Operar gráficos e notícias vale a pena?
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Operar gráficos e notícias vale a pena?

22 de fevereiro de 2013

Não seria um imenso gasto de energia e aumento de ansiedade para o trader (operador do mercado) usar gráficos e notícias ao mesmo tempo?
Se pelo teoria Dow os gráficos descontam tudo, o movimento dos ativos, para cima ou para baixo, estarão com evidências nos gráficos, mas claro, a pessoa deve ser hábil o suficiente para ler este sinais.
Seja a informação das notícias privilegiada(insider information), antecipada apenas por alguns favorecidos, ou de conhecimento pelo, da grande mídia, os sinais estarão lá.

Para os especulador, principalmente de prazos mais curtos, o melhor é focar em uma ou outra estratégia, montar seu controle de risco e monitorar a operação. Tudo o mais que não seja o foco da execução da estratégia e controle de risco deve ser ignorado, pois não lhe passará de mero ruído.
E neste imenso turbilhão de informações que temos hoje em dia com o advento da internet e telecomunicações no geral, saber o filtrar o que lhe é útil e descartar o inútil é essencial.

Operar gráficos, notícias e gráficos com notícias juntos, os melhores resultados tendem a ser obtidos operando-os separadamente, claro, com foco em de especulação e prazos curtos.
Operar gráficos e notícias juntos a maior probabilidade é de se atrapalhar. Um método fica como ruído do outro, e perde-se o foco.

Leia também:

Até o próximo post.

6 Comments

  • Reply Vilmar 23 de setembro de 2013 at 11:51

    Estratégias Para Operar Swing Trade
    Publicado em 17 de setembro de 2013 por Diego Wawrzeniak
    http://goo.gl/YxHst8

  • Reply Vilmar 12 de agosto de 2013 at 09:28

    Como Interpretar o Gráfico de Candlestick
    Publicado em 5 de agosto de 2013 por Diego Wawrzeniak
    http://blog.bussoladoinvestidor.com.br/grafico-de-candlestick

  • Reply Vilmar 24 de abril de 2013 at 12:20

    Teoria de Dow na Análise Técnica
    Publicado em 23 de abril de 2013 por Diego Wawrzeniak | Leave a reply
    Pode ser uma surpresa saber que a grande parte da análise técnica utilizada hoje foi criada há mais de 100 anos pela Teoria de Dow.

    Esta teoria desenvolvida por Charles Dow, então colunista do Wall Street Journal e criador do índice Dow Jones, até hoje influencia o modo como investidores do mundo inteiro vêem o mercado financeiro e o comportamento dos preços.

    Entenda o que você deve saber sobre esta teoria e como aproveita-la em seus investimentos:

    Os 6 fundamentos da teoria de Dow
    Entender seu conceito é simples e ao mesmo tempo fundamental para qualquer investidor que deseje utilizar a análise técnica em seus investimentos. Existem 6 princípios básicos em que a teoria de Dow está fundamentada, e vou explicar cada um deles aqui:

    1. Os índices já descontam tudo
    Para Charles Dow, os índices como o Dow Jones e o Ibovespa, já refletem todo o consenso do mercado sobre o passado, o presente e o futuro. Uma vez que o mercado é rápido e eficiente, qualquer notícia já será rapidamente incorporada instantaneamente nos movimentos dos preços, enquanto os índices conseguem agregar todos estes movimentos.

    Embora o mercado não possa prever catástrofes naturais e outros acontecimentos, ele se ajusta rapidamente descontando estas ocorrências e assimilando os efeitos sobre os preços.

    Deste modo, não faz sentido realizar análises paralelas ao mercado, uma vez que a estimativa do mercado será sempre a melhor e mais eficiente. Este princípio é muito parecido a um dos 3 princípios que abordamos ao explicar o que é a análise técnica e no que ela está fundamentada.

    2. O mercado tem 3 tendências
    Dow considerava que uma tendência de alta ocorria quando aumentos sucessivos no preço resultavam em picos e vales cada vez mais elevados que os preços do movimento anterior. O contrário é valido para uma tendência de baixa.

    Esta definição resistiu as provações do tempo e é até hoje a base principal da análise de tendências.

    Entendida esta definição, a teoria de Dow defende que existe 3 tipos de tendência nos movimentos do preço, de acordo com sua magnitude: primária, secundária e terciária. Estes movimentos podem ser comparados aos movimentos do mar:

    Tendência Primária = Maré (maior movimento do mar)
    Tendência Secundária = Ondas (formam-se com a subida ou descida da maré)
    Tendência Terciárias = Marolas (forma-se entre as ondas)
    Assim como a tendência primária, é possível observar que a maré está subindo ou descendo, quando se observa o ponto máximo da areia que o mar vai atingindo em cada onda. Também é possível perceber quando a maré parou de subir e começou a descer. A diferença é que enquanto a maré no mar dura algumas horas, no mercado ela pode durar meses e até anos.

    A tendência secundária pode durar de três semanas a até três meses, funcionam como movimentos de correção e podem retomar entre 1/3 e 2/3 do movimento anterior. A tendência terciária, por sua vez, duraria menos de três semanas e seriam pequenos movimentos entorno de uma tendência secundária.

    Veja na figura os movimento do gráfico do Ibovespa durante 10 meses, entre julho de 2009 e abril de 2010. Marquei a tendência primária, as tendências secundárias e algumas das tendências terciárias:

    3. Tendências primária têm 3 fases
    Para Dow, as tendências principais (as primárias) são compostas por 3 fases:

    Acumulação
    Participação Pública
    Distribuição
    Fase de Acumulação é o melhor momento para comprar um ativo, geralmente aproveitado pelos investidores mais bem preparados. É o momento em que o mercado já assimilou todas as informações ruins que estavam mantendo a tendência de baixa, e começa a dar sinais de reversão para uma tendência de alta.

    Fase de Participação Pública é o ponto onde a maior parte dos investidores seguidores de tendência começam a comprar o ativo. O preço engrena na tendência e ocorrem rápidas altas significativas, enquanto o mercado assimila as novas boas notícias.

    Fase de Distribuição, é quando os jornais começam a escrever sobre o vigoroso aumento dos ganhos do ativo na bolsa de valores, o volume de operações começa a aumentar e a participação pública torna-se ainda maior. É neste momento que o investidores que entraram no ativo na fase de Acumulação começam a se desfazer de suas posições, embolsando o lucro.

    4. Os índices e médias devem confirmar uns ao outros
    Neste princípio Dow refere-se aos índices complementares que existem no mercado americano, assim como os diferentes índices da Bovespa agregam o desempenho de diferentes grupos de empresas. Assim, para uma tendência de alta ou baixa ser confirmada, os índices devem caminhar juntos.

    Isso porque cada um dos índíces refere-se a um setor da economia, que apesar de terem suas diferenças, dependem de fatores semelhantes e entre si para terem um crescimento sustentável.

    Ou seja, caso de o Ibovespa esteja em movimentos de tendências de alta e o ICON (índice de Consumo) esteja em tendência de baixa, não seria possível confirmar se uma empresa do setor de consumo está em tendência de alta e vice versa.

    Vale lembrar que na época de Dow, a economia era basicamente composta por indústrias, enquanto hoje em dia os serviços já são mais predominantes. No entanto, continua fazendo sentido o racional de comparar dois índices cujas as empresas que estão fortemente relacionadas.

    5. O volume deve confirmar a tendência
    A teoria de Dow reconhece o Volume como um fator secundário, porém importante para que novas tendências de preço sejam confirmadas. Em suas próprias palavras:

    “O volume deve expandir ou crescer conforme na mesma direção da tendência principal (primária).”
    Em uma tendência de alta portanto, o volume iria crescendo com o passar do tempo, enquanto que em uma tendência de baixa o volume iria diminuindo. Apesar deste princípio fazer parte de sua teoria, vale lembrar que Dow considerava o preço secundário e baseava sua estratégia totalmente nos preços de fechamento.

    Hoje em dia existem indicadores que ajudam a determinar os movimentos no volume e nos preços (linha ADL de Acumulação Distribuição por exemplo), apontando se eles estão confirmando um ao outro.

    6. Uma tendência irá ocorrer enquanto não houverem sinais de reversão
    Este princípio pode ser comparado com uma das leis fundamentais da física:

    “Um corpo em movimento continuará em movimento até que outra força contrária seja exercida sobre ele.”
    Existem inúmeros instrumentos de análise técnica desenvolvidos pelos investidores para confirmar se uma tendência está em curso ou não. Aqui entram os indicadores de análise técnica, os padrões gráficos e até os padrões de candlesticks.

    Este princípio é também uma das partes mais complexas dos investidores que seguem a teoria de dow, porém uma vez dominados os recursos necessários para determinar a reversão de uma tendência, é um grande passo para identificar a fase de acumulação de um ativo.

    Críticas sobre a Teoria de Dow
    Apesar de a teoria de Dow já ter feito um bom trabalho prevendo diversas situações de mercados em alta e baixa, ela não escapou de diversas críticas ao longo destes mais de 100 anos. Em geral a Teoria de Dow perde de 20% a 25% de um movimento antes de gerar um sinal de tendência, o que muitos traders consideram ser muito tarde para entrar no movimento.

    Um sinal de compra é dado quando o preço rompe o valor do pico anterior, indicando que um novo pico acima deste será formado. Este ponto é justamente o valor em que muitos sistemas técnicos de seguir tendências apontam a compra e começam a participar do movimento.

    Em resposta à estas críticas, vale lembra que Dow nunca se propôs a prever as tendências do mercado com sua teoria. Ao invés disso, seu objetivo é capturar somente uma grande proporção dos movimentos realmente importantes do mercado, identificando as tendências com as devidas confirmações.

    Independente de qual seja o motivo, entender claramente os fundamentos da teoria de Dow é fundamental para poder utilizar os instrumentos de análise técnica com propriedade.

    fonte: http: // blog. bussoladoinvestidor. com. br/teoria-de-dow/?utm_content=wamusf%40gmail.com&utm_source=VerticalResponse&utm_medium=Email&utm_term=Teoria%20de%20Dow%20e%20a%20An%26aacute%3Blise%20T%26eacute%3Bcnica%20Como%20pode%20uma%20terioa%20criada%20h%26aacute%3B%20mais%20de%20100%20anos%20ser%20utilizada%20por%20investidores%20at%26eacute%3B%20hoje%3F%20Entenda%20os%20princ%26iacute%3Bpios%20da%20teoria%20que%20criou%20as%20bases%20da%20an%26aacute%3Blise%20t%26eacute%3Bcnica%20%2E%2E%2E&utm_campaign=News%20do%20B%C3%BAssola%20-%20Teoria%20de%20Dow%20e%20a%20An%C3%A1lise%20T%C3%A9cnicacontent

  • Reply Vilmar 11 de março de 2013 at 12:28


    http://i49.tinypic.com/j0xi06.jpg
    by bastter.
    =D

  • Reply Fábio 22 de fevereiro de 2013 at 20:27

    Concordo com o Finanças Inteligentes.

    As notícias estão aí, o mercado vive delas e não acho que elas devam ser ignoradas. O que é preciso é ter uma estratégia bem definida de operação. Juntar uma boa análise macroeconômica como filtro e a AT para entradas e saídas acho que seja o caminho.

    Abraço!

  • Reply Finanças Inteligentes 22 de fevereiro de 2013 at 16:46

    Na hora de operar e colocar dinheiro na mesa é pura estratégia. Nada mais além disso. Mas na hora de analisar, acho válido utilizar análise técnica e análise macroeconômica.

    Abcs, bons negócios

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