Invited Poster’s Articles at Defenda Seu Dinheiro, Page 16
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    Convidados

    Marketing com Guest Post

    17 de outubro de 2014

    Guest Post ainda continua sendo uma forma válida de se conseguir fazer marketing na internet, contudo é preciso tomar alguns cuidados para que em vez de se estar praticando Guest Post não se estar praticando Guest Spam. Antes de tudo, para quem não sabe, Guest Post significa Postagem Convidada, ou seja, o Guest Post caracteriza-se quando você publica um artigo de autoria de outra pessoa que foi convidada para escrever para seu blog.

    O Guest Post para SEO é uma faca de dois gumes, pois tanto pode prejudicar como pode colaborar para a otimização de seu site. O que diferencia uma boa prática de Guest Post das ruins são alguns pontos que citarei no decorrer deste artigo.

    Como Criar Guest posts com prudência

    Quando você vai criar um Guest Post você deve levar em consideração os seguintes pontos:

    Nichos dos Sites

    Jamais escreva para sites com nichos distintos do seu. Se o objetivo é conseguir um backlink, para que ele tenha algum poder, o site onde o post é publicado precisa ser do mesmo nicho ou ao menos de nichos relacionados. Por exemplo, se o seu site é sobre ganhar dinheiro na internet, você pode publicar guest posts em sites que falam sobre economia, otimização de sites (SEO), investimentos, a arte de blogar, etc, mas jamais em sites que falam sobre emagrecimento, saúde, maquiagem, etc.

    Quantidade de Links Externos

    Um artigo contendo inúmeros links externos pode ser considerado uma prática de spam. Então, sempre que for criar guest posts coloque no máximo 2 links externos. Além disso, colocar muitos links externos pode fazer o dono do site recusar a publicação do seu artigo, por entender que você está apenas fazendo campanha de si próprio ou de seu site.

    Tamanho do Artigo

    Um bom guest post deve possuir em média 600 palavras. Um texto muito curto pode prejudicar o SEO do guest post e além disso pode parecer muito amador para o dono do site publicá-lo. Então sempre aconselho a escrever artigos com no mínimo 500 palavras. Neste ponto também é importante não utilizar-se de muitos rodeios, procure preencher as 500 palavras do post sendo o mais objetivo e direto ao ponto possível.

    Erros de Gramática

    Ninguém é tão perfeito a ponto de não cometer nenhum erro de gramática ou de concordância nos textos em que escreve. Mas é sempre aconselhável ler e reler o que foi escrito, e caso encontre algum erro, corrija-o imediatamente. Um grande erro das pessoas que escrevem para outros blogs é não ler o que foi escrito. Um texto repleto de erros hediondos só vai fazer o seu guest post ser negado e rejeitado pelo dono do site. É preciso entender que todo mantenedor de sites possui uma certa responsabilidade para com seus leitores, e publicar textos visivelmente amadores só prejudicará a reputação dele e do seu site. Então, se você quer que seu artigo como convidado seja realmente publicado, evite ao máximo cometer erros hediondos de gramática e concordância.

    Originalidade

    Se você pretende criar um único artigo e replicá-lo em diversos sites, pode perder suas esperanças. Sites de real respeito jamais publicarão artigos repetitivos, pois isto é prejudicial para SEO. Se você quer ter textos seus publicados em vários sites, para cada site escreva um novo artigo, original, e relativo ao nicho do site. O Google e demais buscadores e indexadores identificam facilmente textos repetitivos, e dentre eles, apenas um ganhará o crétido e os benefícios da originalidade. Então, de que adianta ter vários textos inócuos que não irão agregar nenhum valor (pois eles não possuem valor para o Google) para o seu site e nem para o site em que foi ele publicado?

    Qualidade do Conteúdo

    Um dos fatores mais importantes quando se escreve algo é a qualidade do conteúdo. Ou seja, o conteúdo é realmente útil, informativo, curioso, ou apenas “mais do mesmo”? Sempre que for escrever um guest post para um site, faça uma breve pesquisa dos artigos já publicados nele e procure escrever sobre algo que realmente venha a agregar valor ao site. Escreva algo que seja relevante para os leitores do blog ou site que irá publicar o seu artigo. Nada é pior do que conteúdos irrelevantes ou que não trazem nenhuma informação nova para os leitores. Há um ditado que diz que o conteúdo é rei, e para guest posts isto continua sendo uma verdade.

    Legibilidade do texto

    Procure dividir o texto em trechos, use títulos e subtítulos e destaque seções colocando-as em negrito. Isto facilita a leitura e o entendimento para o leitor. Neste quesito outro ponto importante é evitar o uso demasiado de termos técnicos. Por outro lado, utilizar gírias a torto e a direito no texto também não é uma boa ideia. O ideal mesmo é escrever conforme o nível do site para o qual você escreve. Se você está escrevendo para um blog pessoal não haverá problema em utilizar-se de gírias e linguajar mais despojado, já se estiver escrevendo para um site de uma empresa (blog ou não) o mais certo é escrever sem muito coloquialismo.

    Conclusão

    Levando em consideração as dicas citadas neste artigo você conseguirá escrever guest posts de forma mais prudente, que agradará tanto os motores de busca e indexação como também os donos de sites e blogs. Uma das principais razões para donos de sites recusarem guest posts submetidos a eles é que o texto trata-se na verdade de uma propaganda de um produto ou serviço. Se você quer apenas divulgar um produto ou serviço o mais indicado é um artigo patrocinado e não um guest post.

    Por fim, a última dica é não abusar de guest posts. O surgimento repentino de vários links de volta para seu blog ou site pode fazer a bandeirinha de “Spam Identificado” do algoritmo de qualificação e indexação de sites ser erguida e com isto o seu site pode ser penalizado pelo Google.

    Convidados

    Guest Post: Você não está mais sozinho!

    2 de outubro de 2014

    Você sabe realmente o que separa Day Traders com resultados consistentes de Day Traders com resultados medianos e ou negativos?

    Na verdade são várias razões, mas pensando bem posso classificar tais razões em 2 principais grupos, que são: falta de conhecimento adequado e falta de atitude adequada.

    Eu me chamo André Antunes sou operador autônomo há 6 anos e gostaria de te contar uma história…

    Nem sempre eu fui de mercado, na verdade eu comecei minha carreira no exército, migrei para área de TI passando pela Siemens e TAM e depois me tornei gerente de TI de uma conhecida corretora de valores.

    Lá foi meu primeiro contato com o mercado financeiro… Confesso que fiquei impressionado, não só com o mercado, mas com as possibilidades e com esse mundo novo. Diferentemente das demais corretoras, essa era específica… Os clientes operavam dentro do ambiente físico, era um público exigente, pessoas que disputavam centavos e que cobravam pela melhor execução dos sistemas operacionais.

    Na minha primeira semana de trabalho eu me apaixonei por esse mundo, só que fiquei na TI por mais 2 anos e só depois disso acabei me tornando mais um desses traders!

    E sabe por que estou te contando isso?

    Porque eu me lembro do meu primeiro dia como Day Trader e me lembro de “quase” ter caído na maior armadilha e que a maior parte dos traders de varejo cai. Eu quase percorri o caminho convencional.

    E você deve estar se perguntando: “qual o caminho convencional?”

    Eu prefiro falar sobre isso mais para frente porque requer bastante argumentação… nesse momento eu gostaria de te falar sobre a sorte que tive…

    Eu tive sorte de aprender somente o que importava sobre mercado… Não precisei ficar pulando de estratégia em estratégia até descobrir o que realmente era o mercado e quais variáveis eu tinha que olhar para conseguir enxergar boas oportunidades…

    Eu tive sorte porque “nasci” do lado de pessoas que já operavam há anos.

    Agora, não basta apenas saber o que olhar para ter sucesso no trading. Você também tem que ter ímpeto, tem que teratitude e tem que aceitar o risco do que está fazendo. Isso não se aprende com ninguém…

    Você pode sentar do lado do melhor trader do mundo e ele pode se predispor a te ajudar em tudo, mas se o ímpeto não correr dentro das suas próprias veias, de nada vai adiantar.

    Não sei se você conhece o André Hanna? Bom, a história dele é um pouco diferente da minha, porque ele teve que “desaprender” para “reaprender”. Ele já tinha conhecimento de mercado pelo senso comum e só começou a ter resultados quando focou somente no que importava!

    Tá bom e porque tudo isso?

    Eu disse tudo isso porque da mesma forma que eu tive “sorte” de aprender somente o que importava para Day Trading eu acredito que você também pode ter essa “sorte”. Ninguém pegou na minha mão e ninguém clicou para mim, mas eu tive pequenos insights e ímpeto de me desenvolver sobre esses insights com minhas próprias mãos.

    Nós (eu e o Hanna) preparamos um material gratuito para que você também tenha acesso a esses insights. Chamamos esse material de Curso Gratuito de Introdução ao Day Trade. Nós não vamos pegar na sua mão e nem clicar para você, mas vamos dar a coisa mais valiosa que alguém com força de vontade precisa: … o caminho adequado!

    Você não está mais sozinho… estaremos ao seu lado nessa jornada…

    Até próximo post.

    Convidados

    Guest Post: Cupons de descontos e cash back

    12 de agosto de 2014

    Cupons de descontos e “cash back”: nova realidade do e-commerce brasileiro
    por Israel Salmen*

    Uma pessoa se dirige ao caixa de uma loja ou de um supermercado com recortes de jornal e os entrega ao vendedor. Cena comum nos Estados Unidos, esses são os famosos “cupons de descontos” encontrados em veículos de comunicação, como jornais e revistas, que oferecem descontos no ato da compra.

    Os cupons de descontos vêm se fortalecendo no Brasil, por meio do comércio on-line, aliás, nicho importante para o varejo. A expectativa é que, em 2014, o segmento alcance até 50 milhões de usuários ativos (e-bit). Outra novidade para aumentar as vendas é a devolução de parte do dinheiro gasto – ou “cash back” –, que também tem atraído a atenção dos consumidores.

    Nesses modelos, lojistas e consumidores ganham. O dinheiro de volta é uma estratégia para fidelizar o cliente porque ele saberá exatamente o quanto irá receber e economizar, sem que seja necessário acumular ou trocar pontos.

    Já os varejistas investem nessas ferramentas por alguns motivos, um deles é poder participar de uma “grande vitrine virtual” e, com isso, elevar o tráfego de acessos de sua loja online. A possibilidade para as empresas manterem o grande volume de vendas é determinar o valor mínimo para ativar o desconto.

    Evidentemente que, ao utilizar os cupons e notar a economia, os usuários tendem a retornar a esses sites para efetuar novas compras. É fácil encontrar depoimentos de clientes afirmando que não comprariam se não existissem esses códigos promocionais. A satisfação gerada pela economia e a segurança em utilizar o desconto, de certa forma, reforça a fidelização dos consumidores em suas lojas preferidas.

    Por isso, os empresários têm que ver a Internet como grande aliado das vendas. Os hábitos dos consumidores podem ser acompanhados e, com isso em mãos, é possível traçar estratégias para atingir o maior número de pessoas e oferecer boas oportunidades, como economia e melhores produtos. O e-commerce brasileiro não é uma “bolha”, mas sim uma realidade importante, notando-se o aumento no consumo e a satisfação dos clientes, principalmente quando eles economizam.

    * Israel Salmen, economista formado pela UFMG e fundador do Meliuz.com.br, plataforma de cupons de descontos e dinheiro de volta.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Guest Post: Softwares Financeiros

    9 de agosto de 2014

    Encontramos no mercado atual muitas empresas que ainda utilizam planilhas do Excel para realizar todo controle financeiro, mas, o que poucas sabem, é que existem ótimos softwares e com preço bastante acessível para empresas de pequeno a grande porte. Além de facilitarem o trabalho, são bem mais completos e seguros.

    Planilhas do Excel precisam ser criadas do zero, suas linhas, fórmulas, é preciso separar contas a pagar de contas a receber, previsão de receitas, fluxo de caixa, e todas as outras funções, enquanto através dos softwares podemos ter todas as funções ligadas uma à outra, são muito mais simples de controlar e manusear, além de facilitarem o trabalho, o que é muito importante para uma empresa.

    Imagem de calculadora

    A maioria dos softwares são pagos, porém, encontramos também alguns que são gratuitos ou possuem versão trial por 30 dias para que o usuário possa aprovar ou não seu uso. Vale a pena pensar em investir, com eles é possível além de uma organização melhor, trazer ótimos resultados.

    Conforme as necessidades da empresa,  os softwares podem ser mais sofisticados e com funções mais avançadas. O que podemos concluir é que cada vez mais as empresas necessitam de um bom planejamento, e através dos softwares, você consegue obter informações que muitas vezes não são possíveis em planilhas do Excel, como despesas de cartão de crédito que podem ser controladas de perto, gerando relatórios mês a mês com as alterações mais relevantes que ocorreram, facilitando as análises para os próximos meses.

    Post por Cenize

    Até o próximo post.

    Convidados, Geral

    Estudo defende que Brasil não vive bolha imobiliária

    14 de abril de 2014

    Para os pessimistas e negativos de plantão: Será que Professor da PUC está errado?. Leiam:

    A valorização dos imóveis nas principais regiões metropolitanas do Brasil, nos últimos anos, acendeu o alerta do mercado quanto a especulações nos preços. No entanto, um estudo do Núcleo de Real Estate da Poli-USP mostra que a alta também foi puxada pela forte escalada nos custos dos empreendimentos. Descontada a inflação do setor, a aceleração de preços teve um pico em 2011, para então fechar 2013 no mesmo ritmo de valorização de 2005.

    Elaborado pelo professor João da Rocha Lima Jr., a pesquisa aponta que o mercado imobiliário viveu duas fases de alta. A primeira, que durou do segundo semestre de 2007 até o primeiro de 2011, tinha um caráter mais especulativo, porque os preços subiam acima da evolução dos custos. Desde então, o movimento desacelerou, mais condizente com o encarecimento dos custos, sobretudo dos terrenos.

    O estudo usou os dados do Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), do Banco Central, que mede o valor de avaliação dos imóveis dados como garantia de empréstimos em 11 regiões metropolitanas.

    Segundo ele, esse raciocínio desmentiria a tese de que o país vive uma bolha imobiliária. “É mais uma onda do que uma grande bolha especulativa. Teve um pouco de especulação? Teve. Mas isso não configura uma bolha perversa como a americana”, diz.

    Para ele, Carnaval em março, Copa do Mundo em junho e julho e até mesmo as eleições tornam 2014 um ano atípico. Diante desse cenário, a expectativa é de estabilidade nas vendas. “Mesmo assim, não há nada que nos diga que o mercado, do ponto de vista da demanda, piorou em relação ao ano passado. Da mesma forma que a taxa de juros subiu, o desemprego caiu. Para o nosso setor, o crescimento real da renda continua, o que nos permite manter a projeção de estabilidade”,
    diz o especialista no setor imobiliário.

    Minha casa


    Dentro desse contexto de movimentação do mercado, o setor de construção civil sinalizou, esta semana, que há defasagem entre as exigências da nova norma de desempenho para uma qualidade mínima nos imóveis e o que o governo paga por moradia, principalmente em relação às unidades habitacionais da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, destinadas às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. Especialistas afirmam que, para atender ao padrão mínimo exigido pela norma, as construtoras gastarão mais, porque não poderão economizar em dois itens, geralmente relegados em projetos de habitação popular: o projeto arquitetônico e a qualidade dos materiais.

    O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão, diz que o reajuste é necessário para dar condições às empresas de investir em tecnologia e contratar projetos mais detalhados.

    O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Haroldo Pinheiro, diz que os profissionais devem ficar mais atentos com a responsabilidade ao produzir projetos do programa. “As construtoras não poderão mais entregar apenas desenhos técnicos”.

    Até mais!
    Convidados, Geral

    Não tem bolha, tem “super oferta” de imóveis comerciais.

    14 de abril de 2014

    Bom dia,

     

    Como eu disse desde que comento neste blog. O País está passando um período de ajustes. E vai seguir firme!

     

    O inventário (área construída) de imóveis logísticos no país passou de 6,346 milhões de metros quadrados em 2012 para 8,065 milhões no final do ano passado

    O aumento da vacância (relação entre o volume de imóveis disponíveis e o volume total existente) não configura uma bolha imobiliária no setor comercial, na opinião do presidente da consultoria imobiliária Colliers no Brasil, Ricardo Betancourt. “O que existe é uma ‘superoferta’”, afirmou o executivo, em entrevista ao InfoMoney.

    Segundo dados da consultoria, o inventário (área construída) de imóveis logísticos no país passou de 6,346 milhões de metros quadrados em 2012 para 8,065 milhões no final do ano passado. Ao mesmo tempo, a taxa de disponibilidade avançou de 13,3% para 17,67% no mesmo período.

    “Na equação da oferta e da demanda, o problema não está na demanda. Está na oferta. No ano passado, a absorção dos condomínios de logística ficou na casa de 1,1 milhão de metros quadrados. É um volume expressivo. O mercado vem tomando espaço. O problema é que a oferta está maior”, disse.

    No mercado de escritórios de alto padrão o cenário é parecido  São Paulo fechou 2013 com uma taxa de disponibilidade quase 10% maior do que a apresentada em 2012. Mas para o executivo, o problema maior está nas regiões periféricas, como Alphaville. Lá, o preço do aluguel já foi ajustado e ainda assim a taxa de vacância permanece elevada.

    Já em regiões centrais e estratégicas para as empresas, como as avenidas Brigadeiro Faria Lima, Paulista e Juscelino Kubitschek, a vacância pode diminuir à medida que os locadores aceitem fechar contratos por um preço um pouco menor. “Tem vacância nessas regiões, mas porque não houve ajuste de preço. Se houvesse uma diminuição do preço, haveria tomador”, ressaltou. “De uma forma geral, o mercado vai se acomodando”, continuou.

    Bolha eh diferente.

    O presidente da Colliers afirmou que uma bolha imobiliária se dá em um cenário diferente do que estamos vivendo no mercado de imóveis comerciais. “Bolha acontece quando você tem excesso de possibilidade de financiamento. Quando se compra para especular, se financia 100% do imóvel e vende daqui a 2 meses, por exemplo. Isso gera uma bolha de especulação muito rápida. Mas não é o que acontece agora. Temos que entender que estamos em uma muito rápida. Mas não é o que acontece agora. Temos que entender que estamos em uma época ‘superofertada’. O mercado tem que ofertar menos”.

    Para ele, este movimento reflete um ciclo imobiliário, natural na economia do país. “O ciclo no mercado de escritórios, historicamente, acontece a cada 10 anos aqui no Brasil. Nós tivemos uma baixa no começo dos anos 90; também houve baixa em 2002 e 2003 e agora estamos vivendo outro momento de queda. É natural, o mercado tem que se ajustar”, afirmou.

    Ao mesmo tempo, o executivo acredita que isso pode gerar oportunidades para os investidores. “Quem for ‘frio’ e estudar o mercado vai comprar bem”, acredita. Segundo ele, os brasileiros ainda tem uma relação de ‘apego’ com os imóveis, mas isso tem mudado nos últimos anos. “O investidor estrangeiro ensinou ao mercado que tem hora de entrar e hora de sair. Nós, pela cultura latina, somos muito apegados, não gostamos de vender. Mas todos que saíram na alta recente se deram bem”, concluiu.

     

    Até mais!

    Convidados, Geral

    Estrangeiro vê retorno compensar risco Brasil.

    8 de abril de 2014

    E parte do capital que está entrando no País, vai para o mercado imobiliário!

    Estrangeiro vê retorno compensar risco no Brasil
    26 de março de 2014 | 14h28
    Fernando Dantas

    A reação tranquila dos mercados ao rebaixamento do rating pela Standard&Poor’s, na visão de diversos analistas, deveu-se a uma combinação de fatores: a mudança da perspectiva do rating para estável, a percepção atual de que o processo de normalização monetária nos Estados Unidos será bem gradual e a visão de investidores estrangeiros de que o retorno dos títulos de renda fixa brasileiro tornou-se atraente, quando comparado aos riscos. Esta última percepção está ligada à aposta de que a política econômica no Brasil parou de piorar, e pode até melhorar um pouco.

    “Os estrangeiros têm uma postura mais pragmática, e depois de assistirem a toda a reprecificação dos ativos brasileiros desde o ano passado, consideram que a relação risco/retornou ficou atrativa, isto é, que os riscos subiram mas os retornos subiram ainda mais”, diz Luiz Fernando Figueiredo, sócio fundador da Mauá Sekular Investimentos e ex-diretor do Banco Central (BC).

    Figueiredo nota que há um fluxo líquido expressivo de recursos externos entrando no Brasil, de cerca de US$ 3 bilhões na última semana, segundo seus números.

    “Isto não tem sido por causa da renda variável ou da conta corrente, o que há é um aumento de fluxo para títulos prefixados ou indexados à inflação”, acrescenta o economista.

    No caso da bolsa, ele nota que a situação é mais complicada, por causa do ritmo baixo da economia, os problemas da Petrobrás com o controle do preço dos combustíveis, o problema da Vale com a queda do preço do minério de ferro e, pairando sobre tudo isso, a ameaça de danos mais sérios no setor elétrico e até mesmo de racionamento.

    Ainda assim, Figueiredo nota que as empresas aumentaram seus programas de recompra de ações, sinalizando que veem suas ações como baratas. Nos Estados Unidos pós-crise, diz o diretor da Mauá Sekular, programas de recompra das empresas ajudaram o bom desempenho do S&P 500.

    Um ponto frisado por diversos analistas é o fato de que, depois do rebaixamento, a S&P tenha mudado a perspectiva do rating soberano brasileiro de negativa para estável. Este era o cenário considerado mais provável, no momento do rebaixamento, mas, ainda assim, a sua confirmação gerou algum alívio. Não era 100% descartada a hipótese de que a perspectiva negativa pudesse ser mantida mesmo no novo nível mais baixo de rating. Isto acenaria com a possibilidade de uma perda do grau de investimento em prazo relativamente curto, e certamente teria consequências muito mais drásticas para os mercados.

    Agora, de certa forma, a S&P deu tempo ao governo brasileiro para empreender mudanças de política econômica compatíveis com o calendário eleitoral. Assim, o simples cumprimento do que foi anunciado para este ano em termos fiscais – o superávit primário de 1,9% do PIB para o setor público consolidado – seria compatível com a estabilidade do rating BBB- ao longo de 2014. Mas o próximo passo, para estancar a queda da classificação e possivelmente preparar o terreno para o retorno ao movimento de melhora, teria necessariamente de incluir um ajuste mais duro da política econômica em 2015. Isto é algo que pode em teoria acontecer tanto com a vitória da presidente Dilma Rousseff quanto com a de algum dos candidatos de oposição.

    Um gestor de recursos que já esteve no governo observa que também ajuda o Brasil neste momento o fato de que, em que pesem os muito problemas do País, outras importantes economias emergentes, como Rússia e Turquia, parecem bem piores, e melhoram o perfil brasileiro comparativamente.

    Segundo Samuel Pessôa, sócio e economista-chefe da gestora Reliance, em São Paulo, “é possível que, com os últimos passos da política econômica no Brasil, o investidor externo esteja descartando cenários de deterioração muito drástica – apenas isto já poderia tornar atraente o investimento em renda fixa no Brasil”.

    Fernando Dantas é jornalista da Broadcast

    Até a próxima!