Tem algumas ações sendo “bombadas” recentemente pelos “reis do mico” recentemente em comunidades de mercado financeiro, como BPHA3, LUPA3, INEP4, PDGR3 (PDGR11 – subscrição), OGXP3, CTAX3, CTAX4, OIBR3, OIBR4, entre outras…
Não custa nada relembrar como funciona esta “pegadinha” na bolsa de valores, a qual pode levar todo suado dinheiro de uma “sardinha” incauta e deslumbrada com o conto do vigário:
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Até o próximo post.
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24 MAI, 2017 15H29
CVM suspende registro do Hopi Hari em meio a crise
Medida é tomada após um ano de descumprimento da obrigação de prestar informações à Autarquia
SÃO PAULO – Em meio a uma forte crise, o Hopi Hari teve nesta quarta-feira seu registro de funcionamento suspenso pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa medida é tomada devido ao descumprimento, há mais de um ano, da obrigação de prestar informações à Autarquia.
Essa suspensão impede que a companhia negocie ações, debêntures e quaisquer papeis no mercado – balcão organizado, bolsa ou balcão não organizado. As responsabilidades do parque sobre eventuais infrações permanecem, todavia, até o cancelamento desse registro.
No dia 12 deste mês, o Hopi Hari anunciou a suspensão das atividades por tempo indeterminado. Meses antes, entrou com pedido de recuperação judicial para tentar sanar dívidas que chegavam, à época, a R$ 330 milhões.
Contatada, a assessoria de imprensa do Hopi Hari não se posicionou até a publicação desta reportagem.
infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/6554413/cvm-suspende-registro-hopi-hari-meio-crise
#LUPA3 #PETR4 #VALE5 #USIM5 #PRIO3
29 mar, 2017 17h55
Como uma empresa em recuperação judicial registrou lucro líquido de quase meio bilhão de reais no 4° tri?
Para quem só lê a última linha dos balanços, a Lupatech saltou aos olhos hoje: um lucro de R$ 485 milhões no 4° trimestre; mas um detalhe no resultado mostra que ele pode não ter sido tão bom assim; a ação disparou até 40% nesta sessão
SÃO PAULO – Para quem está acostumado a ler apenas a última linha dos balanços, pode ter tido uma grande surpresa nesta quarta-feira (29) com o resultado da Lupatech (LUPA3). A empresa, que está em recuperação judicial, conseguiu reverter um prejuízo líquido de R$ 51,6 milhões no 3° trimestre em lucro líquido de R$ 484,6 milhões no 4° trimestre deste ano – uma cifra que poucas empresas listadas na Bolsa conseguiram obter em um ano de retração econômica.
Na Bolsa, as ações da companhia dispararam até 38,93% no melhor momento do dia, indo para R$ 3,89. Os papéis, no entanto, fecharam em alta de 25,71%, a R$ 3,52, com volume financeiro de R$ 10,7 milhões, contra média diária de R$ 523 mil nos últimos 21 pregões.
Um detalhe, no entanto, pode ter passado batido por quem seguiu toda essa euforia: embora a cifra seja expressiva, a empresa só conseguiu obter esse resultado por conta de um evento extraordinário. Como parte do seu plano de recuperação judicial, a companhia transformou parte de sua dívida em bônus de subscrição, que foi registrado – a valor justo – no balanço como receita financeira, no montante de R$ 292,152 milhões; e mais o registro de R$ 157,062 milhões – a valor presente – da receita de ajuste a valor presente dos fornecedores, empréstimos, multas, debêntures e de bonds.
Ou seja, o lucro refere-se ao resultado financeiro da empresa e não ao operacional, que na verdade deu prejuízo, explica o João Paulo Reis, gestor da Venture Investimentos.
Segundo ele, a empresa, na realidade, piorou em relação a 2015: “A operação da empresa deu prejuízo de R$ 52,8 milhões neste ano, contra resultado positivo de R$ 41,5 milhões um ano antes”, aponta. Ela ainda vendeu um ativo, o que reforçou o seu caixa em R$ 28,599 milhões no período, mas ainda assim encerrou o ano com uma redução de “caixa e equivalentes de caixa” de R$ 29,8 milhões, frente ao saldo positivo de R$ 27,431 milhões um ano antes.
Reis alerta ainda como preocupante a liquidez corrente da empresa abaixo de 1, indicando que a companhia não tem capital disponível suficiente para quitar suas dívidas que vencem em um ano, caso seja preciso. O indicador de “liquidez corrente” é obtido pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante, que, neste caso, é dado pelo cálculo de R$ 162,544 milhões sobre R$ 177,222 milhões.
INFOMONEY
Olhem os micos saindo da bolsa
27 jan, 2017 19h43 – Atualizada em 20h11
É o fim: Bovespa divulga 15 empresas que serão excluídas da Bolsa até 6 de março
A suspensão ocorre pelo descumprimento recorrente de normas da companhia como não entregar informações financeiras ou ter ações negociadas por menos de R$ 1,00
SÃO PAULO – A BM&FBovespa anunciou nesta sexta-feira (27) que 15 companhias terão suas listagens canceladas no dia 6 de março por conta do não cumprimento dos requisitos previstos no regulamento do mercado. Segundo comunicado, todos os valores mobiliários de emissão destas companhias deixarão de ser negociados a partir de 2 de março.
A suspensão ocorre pelo descumprimento recorrente de normas da companhia como não entregar informações financeiras ou ter ações negociadas por menos de R$ 1, as chamadas penny stocks. Dessas companhias, sete já estavam com as negociações suspensas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), entre elas a Agrenco, Companhia Agropecuária do Jahu, Companhia Docas de Imbituba, DHB, Firmeza Agroindustrial, Laep e RJ Capital Partners.
Além delas, serão suspensas a Cobrasma, Companhia Industrial Schlösser, Fiação e Tecelagem São José, IGB Eletrônica (Gradiente), Maori, Tecblu Tecelagem Blumenau, YPF e Construtora Sultepa. Estas oito ações serão negociadas de forma não contínua, ou seja, negócios feitos exclusivamente por meio de leilão, entre 30 de janeiro e 1º de março.
No caso da Sultepa, assim como da RJ Capital Partners, a bolsa determinou a realização de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) até o dia 1º de dezembro de 2017. “A BM&FBovespa esclarece que não se responsabiliza por quaisquer prejuízos eventualmente sofridos por investidores ou quaisquer terceiros em virtude ou em decorrência do cancelamento de listagem”, acrescenta a Bovespa em comunicado.
A “luta” da Bovespa
Um dos principais fatores para o cancelamento da listagem destas empresas é o fato dos papéis serem negociados abaixo de R$ 1,00. A “guerra” da Bolsa contra estas penny stocks teve início em fevereiro de 2014, quando a BM&FBovespa aprovou seu novo regulamento, mas só entrou em vigor em agosto de 2015.
As novas regras passaram a obrigar a manutenção da cotação de ações acima de R$ 1,00, sendo que se os papéis seguirem abaixo do valor por trinta pregões seguidos, os emissores precisarão se enquadrar (i) até a data da primeira assembleia geral ou (ii) em prazo de seis meses ou até a AGO. A medida deve ser capaz de manter a cotação acima de R$ 1,00 por seis meses. O recurso mais utilizado pelas empresas tem sido o de realizar um grupamento.
infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/6075902/fim-bovespa-divulga-empresas-que-serao-excluidas-bolsa-ate-marco