Este ano de 2015 deverá ser lembrado como o ano do AJUSTE FISCAL (avanço fiscal sobre a receita de empresas e pessoas) e de retração da nossa economia.
Além de redução do benefício fiscal aos exportadores – redução de 66% da restituição tributária do REINTEGRA – Decreto 8.415/2015, o governo federal já subiu tributos ou insistirá em elevá-los (medidas já anunciadas), desde o começo de 2015:
Confira os Aumentos de Tributos em 2015 no link a seguir:
http://www.noticiasfiscais.com.br/2015/04/08/confira-os-aumentos-de-tributos-em-2015
Veja também:
PL 4330: melhora ou afunda o Brasil?
http://defendaseudinheiro.com.br/pl-4330-melhora-ou-afunda-o-brasil
Até o próximo post.
4 Comments
Ajuste fiscal somente com aumento de impostos!
2016 promete…mais crise financeira, econômica e política!
Viva o PT do Brasil!!
http://direitacentroesquerda.blogspot.com.br/2016/01/o-ajuste-fiscal-sem-ajuste-so-aumento.html
15h49 : Mais sobre o pacote fiscal
Passado o impacto inicial do anúncio do pacote fiscal é de bom grado comentarmos sua repercussão. Para Raul Velloso, especialista em Finanças Públicas, por exemplo, os cortes de despesas, previstas em R$ 26 bilhões, mais pareceram “cortes ao vento”. Segundo ele, ?faltou um sinal mais forte pelo lado do corte de gastos?. Concordamos. As medidas adotadas foram muito mais para propiciar uma reversão do saldo fiscal negativo enviado no Orçamento de 2016, de um déficit de 0,5% do PIB para um superávit.
Foram medidas meio que improvisadas, na pressa de apresentar algo depois do rebaixamento pela S&P. Há sérias dúvidas, no entanto, sobre como este pacote deve sair depois dos duros embates a serem travados no Congresso. Acreditamos que muitas medidas devem ser descaracterizadas ou não aprovadas. Analistas da consultoria Roubini acham que dos R$ 26 bilhões orçados para serem economizados, apenas 40% devem ser aprovados no Congresso.
Maior Dificuldade: aprovação da CPMF. A reação inicial negativa à recriação deste tributo retrata bem a dificuldade política que o governo terá para sua aprovação. Achamos que ele até pode passar pelo Congresso, mas virá com muitas alterações. Na hipótese de não passar, teríamos a opção da CIDE, opções da CIDE, assim como do IPI e do IOF mais elevados, todos não necessitando de votação no Congresso.
Para que serviria a CPMF? Deve trazer um ganho em 2016 de R$ 32 bilhões para o caixa do governo, em boa parte direcionado para cobrir o rombo da Previdência. Neste ano, o regime previdenciário deve apresentar um saldo negativo de R$ 89 bilhões e no ano que vem de R$ 120 bilhões. Achamos, no entanto, que o regime previdenciário atual exige reformas estruturais, como no caso da desvinculação do salário mínimo aos benefícios, da elevação da idade mínima para as aposentadorias (acima de 65 anos) e do retorno do Fator Previdenciário. Não acreditamos que medidas paliativas, de curto alcance, como este tributo temporário, tenham capacidade de reduzir os estragos da Previdência. Achamos um erro querer concertar desajustes estruturais com medidas temporárias.
Medidas paliativas. Enfim, consideramos este pacote um amontoado de medidas paliativas. No caso das despesas, temos o caso do adiamento dos reajustes dos servidores e a suspensão dos concursos. Em algum momento, ambos terão que ser providenciados, gerando mais impacto num dado período. Podemos comentar também sobre algumas medidas incoerentes, como a eliminação do ?abono permanência? para os servidores, o que deve gerar no curto prazo uma onda de aposentadorias e no médio prazo mais concursos e impactos sobre a Previdência. Ou seja, analisando o pacote, concluímos que ele não passa de um remendo para responder a um rebaixamento, talvez, no curto prazo, evitando outros.
11h23 : Ajuste Fiscal
Continuamos com as atenções voltadas para o ajuste fiscal, possível diante das atuais circunstâncias. Por estes dias voltou a circular a ideia de elevar o IR, tanto para Pessoa Física, como para Jurídica. Comenta-se, inclusive, sobre a hipótese da criação de uma alíquota de 35% para PF, maior que a mais alta atual, de 27,5%. Comenta-se também sobre a elevação da CIDE e o retorno da CPMF. Não achamos positivo, no entanto, o governo se pautar na criação de novas fontes de receita e nada falar sobre o esforço de cortar gastos. E os 39 ministérios e os 22 mil cargos de confiança? Levy já disse que condiciona sua permanência ao governo a perseguição da meta de superávit primário de 0,7% do PIB para 2016. Até aceita novas fontes de receita, desde que temporárias. Para ele, seria uma “ponte fiscal” para que o governo consiga colocar na agenda, reformas estruturais mais profundas, como a da Previdência.
Entenda o ajuste fiscal na sua bolsa de valores:
16h47- Ricardo Bomfim
Quase R$ 2 bilhões foram as perdas na Bolsa de 2 setores com corte do orçamento
Beneficiadas por programas governamentais, estas ações estão sofrendo bastante com a austeridade do governo federal
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http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/4065092/quase-bilhoes-foram-perdas-bolsa-setores-com-corte-orcamento