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    Taxa de administração afeta a rentabilidade de seus investimentos

    23 de janeiro de 2019

    É preciso ficar atento a algumas informações dos fundos DI, que podem enxugar seus ganhos ao longo do tempo

    Quem investe em fundos de investimentos sabe que é uma ótima opção para diversificar o portfólio, principalmente se puder contar com a ajuda de um gestor, porém é preciso ficar atento a algumas informações, como as taxas de administração, que podem ter grande influência na rentabilidade.

    O peso das taxas é especialmente relevante no caso dos fundos DI, que investem em títulos públicos e privados acompanhando o retorno do CDI – que, hoje, está em 6,40% ao ano (os fundos de ações e multimercado têm estratégias e rendimentos bastante variados).

    Apesar de haver pouca margem de manobra na gestão dos fundos DI, as taxas de administração variam muito: há fundos que cobram 0,15% ao ano e outros que chegam a cobrar mais de 4% a.a.!

    Mauro Morelli, da Davos Wealth Management, explica que, com o CDI atual, cada 0,50 ponto percentual de diferença na taxa de administração corresponde a 8 p.p. de rendimento em relação ao CDI. Ou seja, um fundo com taxa de 0,50% a.a. rende aproximadamente 92%, enquanto um com taxa de 1% rende 84% do CDI.

    Observa-se que no mercado atual a poupança rende equivalente a 82% do CDI bruto, ou seja, aplicações em fundos DI com taxa de administração superiores a 1% a.a. são investimentos com rentabilidade pior que a da poupança.

    R$ 3,8 mil a menos

    Ricardo Pompermaier, também da Davos, mostra que o ganho cai consideravelmente com o aumento da taxa de administração. Se o investidor aplicar R$ 100 mil em um fundo DI com uma das taxas mais baixas do mercado (0,15% a.a.), como é o caso do SulAmérica Exclusive FI Referenciado DI, o rendimento líquido de taxas e bruto de imposto de renda ao final de um ano será de R$ 6.240,64.

    O mesmo valor investido em um fundo com taxa de 2% ao ano, como o BB Referenciado DI 500, por exemplo, oferece um rendimento de R$ 4.313,73 – quase R$ 2 mil a menos.

    O Bradesco FIC RF Referenciado DI Hiperfundo também está entre os mais caros, com taxa de administração de 3,9% ao ano. Considerando uma aplicação inicial de R$ 100 mil, o rendimento do fundo é de apenas R$ 2.406,16 ao final de um ano. Ou seja, o investidor recebe R$ 3.834,48 menos do que receberia se aplicasse num fundo com taxa de 0,15% ao ano.

    Acesso limitado

    Em geral, os fundos que cobram taxas de administração mais altas são oferecidos pelos bancos, e os mais baratos estão em plataformas independentes de investimento, porém ressalta-se que os bancos têm fundos com taxas menores, normalmente oferecidos a clientes de alta renda. É o caso do Bradesco Supremo DI, que cobra uma taxa de administração de 0,50% a.a. e tem um valor mínimo de aplicação de R$ 300 mil.

    O Santander Sovereign Renda Fixa Referenciado DI na plataforma da XP Investimentos tem aplicação inicial mínima no valor de R$ 1 mil e a taxa de administração de 0,25% a.a., mas o fundo está fechado para captação.

    Já nas plataformas há fundos com taxas de 0,5%, ou mais baixas, para investidores com apenas R$ 1 mil para aplicar.

    Os bancos citados não responderam sobre os motivos das altas taxas de administração.
    Fuja das altas taxas de administração nos fundos DI!!!

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

    Geral

    Investimentos além da poupança para aplicar por mês

    8 de fevereiro de 2017

    Por que o Sofisa Direto é o melhor CDB?

    super homem do cofrinho

    Para os investimentos pessoais como títulos públicos (tesouro direto), CDBs e fundos é preciso procurar e negociar boas taxas de retorno, pois desta forma, com certeza, renderão mais do que a poupança.

    Pode ser a viagem das próximas férias ou o smartphone que estraga a qualquer hora. Não importa o motivo, você sempre vai precisar ter um dinheiro guardado para realizar sonhos ou arcar com emergências. Qualquer um pode se tornar um investidor, mesmo que não tenha muito dinheiro sobrando.

    Especialistas em planejamento financeiro recomendam que você separe um valor mensal para investir todos os meses. No início, criar o hábito de poupar é mais importante do que conseguir aplicar fortunas.

    Não tenha medo de sair da poupança, que atualmente paga apenas cerca de 8% ao ano. Outros investimentos de renda fixa, que já têm sua forma de remuneração definida no momento da aplicação, são igualmente seguros e podem render muito mais.

    Mesmo com queda da taxa básica de juros da economia, a Selic, que baliza o rendimento dos investimentos de renda fixa, o retorno da poupança ainda está longe de bater o de  títulos públicos, CDBs e fundos simples.

    Mas para garantir que a rentabilidade desses investimentos alternativos fique acima da poupança, é preciso conhecê-los um pouco mais a fundo e tomar alguns cuidados.

    Veja a seguir como funciona cada investimento de renda fixa e como atingir bons retornos em cada um deles:

    Tesouro Selic

    A opção preferida dos consultores financeiros para você fugir da poupança é o Tesouro Direto, plataforma online do governo federal para compra e venda de títulos públicos. O investidor empresta seu dinheiro ao governo, que o remunera por isso. É possível investir a partir de 30 reais.

    Na plataforma de negociação online, há uma lista de diferentes títulos públicos disponíveis, cada um com a sua forma de remuneração. O Tesouro Selic é um deles, e é o mais indicado para quem deseja ter a possibilidade de resgatar o dinheiro aplicado a qualquer momento, em uma emergência.

    O Tesouro Selic também é a aplicação de renda fixa mais rentável do mercado para investimentos baixos, com liquidez diária, ou seja, com a possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento. Isso porque ele paga sempre 100% da variação da taxa Selic, não importa quanto o investidor aplique.

    Diferente de outros títulos públicos, o Tesouro Selic também não apresenta risco de prejuízo se o investidor vender o produto antes do prazo de vencimento, já que ele paga a variação da taxa Selic, sempre positiva.

    Ao aplicar no Tesouro Direto, você precisa ficar atento com as taxas cobradas pelas instituições financeiras autorizadas a negociar os títulos públicos, chamadas de agentes de custódia. Algumas delas isentam o investidor do pagamento, mas outras chegam a cobrar até 2% ao ano, o que compromete os ganhos. Veja as taxas cobradas por cada um dos agentes.

    Além da taxa, você também deve considerar que a aplicação em títulos públicos sofre tributação de Imposto de Renda ao resgatar o dinheiro, que varia entre 22,5%, com resgate em menos de um ano, e 15%, com resgate acima de dois anos.

    CDB

    Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são títulos emitidos pelos bancos para captar dinheiro das pessoas e emprestar a outras por juros altos. Em troca, eles oferecem uma taxa de retorno, indexada à taxa DI (CDI). Isso significa que eles pagam ao investidor certo percentual dessa taxa, muito próxima à Selic.

    É possível encontrar CDBs no mercado que pagam 100% ou mais da taxa DI, especialmente fora dos grandes bancos. Mas para aplicações baixas, os CDBs normalmente exigem que os investidores abram mão da liquidez diária por um período, para oferecer bons retornos.

    “Para CDB valer a pena, você tem que estar disposto a ficar preso ali por um tempo”, explica a professora da graduação de economia do Insper, Juliana Inhasz. Ela só recomenda investir em CDBs que paguem, no mínimo, 85% do CDI.

    É importante destacar que a segurança dos CDBs é a mesma da poupança, já que ambos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que garante até 250 mil reais por instituição e por CPF.

    Fundo simples

    Os fundos simples, chamados antigamente de fundos DI, costumam ser indicados a quem tem pouco dinheiro para investir e gostaria de deixar toda a responsabilidade nas mãos do gestor da aplicação.

    Vale investir em um fundo simples para você manter uma reserva de emergência, um dinheiro para usar quando precisar, se estiver disposto a pagar pela comodidade de um gestor fazer tudo para você. O gestor aplica seu dinheiro majoritariamente em investimentos de renda fixa, que acompanham as variações da taxa DI.

    Mas é preciso prestar atenção às taxas de administração, que podem ser bem altas, principalmente se você investe pouco dinheiro. Com isso, no fim das contas, os fundos simples podem ter rentabilidade menor do que o Tesouro Selic, que os CDBs e até que a poupança, se a taxa de administração for muito alta.

    Mas o que é uma taxa de administração considerada justa? O professor de economia do Ibmec-RJ Daniel Sousa, coordenador dos cursos de extensão, recomenda investir em fundos que cobrem, no máximo, taxa de 1,5%.

    Até o próximo post.

    Convidados

    Você ainda não conhece os Fundos D.I?

    7 de março de 2016

    Os Fundos DI, conhecidos como Fundos de Renda Fixa Referenciado DI fazem a aplicação de 95%  do patrimônio em títulos privados de pouco risco ou Títulos Públicos do Governo, como no Tesouro Direto.

    Estes títulos são pós-fixados e seguem a variação da Taxa Selic. Os 5% restantes da sua aplicação tendem a ser investidos em títulos que fazem uso das regras dos Fundos de Curto Prazo, mas é importante fazer a ressalva de que essa não é uma das aplicações mais indicadas diante do cenário econômico que temos vivido.

    FUNDOS-DI

    Vantagens  e Desvantagens dos Fundos DI

    Para investidores que têm a segurança de seus investimentos como algo primordial, enxergará os Fundos DI como uma boa e segura opção já que quase toda aplicação realizada é em Títulos do Governo. O desempenho é atrelado ao CDI, o que é também uma grande vantagem para quem deseja ter um baixo risco ao investir.

    Este investimento tem um retorno maior que a poupança e o CDB se forem comparados. E, ao contrário do CDB, os Fundos DI possuem liquidez diária, o que permite que você resgate o capital sem que a taxa de retorno seja afetada.

    Para quem espera que a rentabilidade do Fundo chegue aos 100% do CDI é melhor não contar apenas com essa possibilidade, já que os resultados podem ter a influência das taxas de administração. Desta forma, o investidor que busca uma alta rentabilidade pode não tê-la como almeja. Outro ponto importante a ser abordado é quanto à proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Os Fundos DI não possuem essa proteção, como outros investimentos (CDB, LCI, LCA e Letra de Câmbio). Mas, é um investimento que proporciona independência jurídica do seu patrimônio em relação ao patrimônio da instituição. E se o banco responsável pelo seu investimento falir, o Fundo ainda assim estará protegido.

    Fundos DI versus Poupança

    A Taxa Selic está na casa dos 14,26% ao ano e sabe-se que a relação entre essa taxa e o rendimento da poupança é inversamente proporcional, já que quanto maior a taxa Selic menor o rendimento da poupança. Sendo assim, os Fundos DI são mais atrativos, mesmo com a cobrança das taxas administrativas e a cobrança do IR.

    Atualmente a rentabilidade da Poupança é de 6,17% ao ano (ou 0,5% ao mês) acrescidos da taxa referencial. Se você quiser saber um pouco mais sobre o rendimento da poupança, a influência da Taxa Selic  no rendimento e a comparação com outros investimentos recomendo a leitura deste artigo.

    Fundos DI versus Tesouro Direto
    Os Títulos do Tesouro Selic compõem as carteiras dos Fundos DI e como são replicados, eles replicam as variações do CDI, que por sua vez se aproxima bastante da taxa Selic.

    Uma grande vantagem do Tesouro é o fato de poder ser utilizado como Margem de Garantia para que, através da renda fixa, o investidor possa operar em Day-trade de ações na Bolsa de Valores, já os Fundos DI não possuem tal flexibilidade.

    O Tesouro Direto possui algumas taxas, entre elas podemos citar a taxa de administração da corretora, a Taxa de custódia anual (0,30%) e a Taxa de Negociação por operação (0,10%).

    A partir dessas informações você pode decidir-se entre as seguintes opções:

    • Títulos do Tesouro Direto em que as taxas possam ser menores que as dos fundos, se você souber como operar sozinho.
    • Ou Fundos DI com taxas de administração menores que 1% ao ano, já que operacionalmente são mais fáceis para se investir.

    Independente da escolha que você faça, o mais importante é sempre buscar alternativas que permitam que seu dinheiro trabalhe para você. O que você não deve fazer é deixar seu dinheiro parado ou sendo depreciado pela poupança, depois de ver as inúmeras e melhores possibilidades.

    Autoria: Renata de Faria Cota

    Geral

    Melhores aplicações para lucrar sem se preocupar com crise

    28 de outubro de 2015

    Em matéria que foi publicada hoje no Infomoney, algumas aplicações conservadoras são recomendadas para o cenário atual. Os investidores de perfil conservador que buscam liquidez e não querem perder o sono com a crise financeira. Uma boa alternativa são os fundos DI, CDB ou alguns fundos multimercados mais conservadores que rendem 102% ou 103% do CDI.

    Outra boa opção para este tipo de investidor são os títulos públicos atrelados à Selic (taxa básica de juros). É uma opção melhor que a poupança, mesmo quando se desconta a cobrança do imposto de renda.
    Veja as melhores aplicações para lucrar muito sem preocupar com crise
    infomoney.com.br/onde-investir/fundos-de-investimento/noticia/4370432/veja-melhores-aplicacoes-para-lucrar-muito-sem-preocupar-com-crise

    Leia também:

    Alocação de ativos na crise financeira
    http://defendaseudinheiro.com.br/alocacao-de-ativos-na-crise-financeira

    Até o próximo post.