Quando se vê o assunto estratégia no mercado financeiro muitas vezes surge o assunto controle de risco. E aí vem a pergunta: como controlar os riscos que corremos nos nossos investimentos?
Basicamente para se controlar o risco tem-se que fazer uma diversificação de ativos, ou seja, manter uma carteira onde existam produtos com características de risco diferente, protegendo o seu capital, ao mesmo tempo que exponha-te a obter maior retorno financeiro ao longo dos anos.
E nesta diversificação de ativos, o montante de capital onde será possível diversificar será diferente para cada pessoa , para os de pequeno capital , desde que não seja para fim de laboratório, testes, backtesting, a melhor opção seria ficar num tipo de aplicação apenas, para evitar que custos com taxas lhes tomem parte da rentabilidade e a diversificação tenhaefeito inócuo.
O investidor poderá dosar este risco tento ativos de maior relação risco x retorno curto num percentual menor da carteira, e ir dosando, passando pelos ativos de relação risco x retorno médio, até chegar nos de relação risco x retorno baixo, estes mais voltados para longo prazo.
Na diversificação da carteira poderá se ter ativos de renda fixa, renda variável, imóveis, ouro, etc., e ainda em cada item destes também é possível diversificar controlando o risco de cada parte da composição da carteira.
Em renda fixa pode-se ter ativos com alta liquidez e baixa rentabilidade, aquele dinheiro para emergências como a poupança, ativos com menor liquidez, porém rentabilidade melhor, e necessidade de prazos maiores de aplicação como certificado de depósito bancário (CDB), tesouro direto, letra de crédito imobiliário (LCI), letra de crédito agrícola (LCA), etc., sem esquecer que alguns deles incidem taxas, impostos e em outros não, logo, deverá levar em conta sempre a rentabilidade líquida de cada um.
Em renda variável pode-se dosar em ativos de baixo risco, empresas lucrativas, boas pagadoras de proventos, lucro previsível conforme visão de mercado, claro, crescimento constante, isto mais para o médio e longo prazo, à empresas mais especulativas, mais expostas a rumores e oscilações de curto prazo, as quais podem te dar uma rentabilidade exorbitante, assim como fazer todo seu capital alocado para tal virar pó (zerar). E aqui, se vocês abusar da exposição ao risco, isto é, como exemplo, fazer alavacangem, para cada R$ 1,00 investido estava exposto a ganhar ou perder R$ 5,00,No caso de prejuízo, você fica devendo 5 vezes mais, se for um caso de perda total, você ainda terá que realizar outros ativos para saldar a dívida.
E nesta diversificação para controlar o risco na renda variável, o investidor poderá dividir os ativos entre ações e fundos de investimento imobiliáirio (FII), por exemplo.
Se o investimento for em imóveis, para controlar o risco, alguém poderia ter imóveis em regiões mais expostas a crescimento, onde ainda vai chegar mais progresso, isto é, tem-se toda uma expectativa e indícios que apontem para isto, a imóveis de regiões mais estáveis, onde o progresso já chegou, e a valorização do imóvel será menor, e neste caso, estaria mais de olho no valor possível para se alugar o imóvel após sua aquisição.
E ao diversificar em imóveis, visando controlar o risco deste tipo de investimento, seria interessante se expor parte em imóveis residencias, outra em comercias e/ou mistos.
E em cada composição de carteira para controle do risco existirão muitas possibilidades de combinação para se obter a relação de risco x retorno desejada. Aqui apenas foram citados alguns exemplos para despertar um maior interesse de estudo para o assunto.
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Até o próximo post.