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    Tecnologias que facilitam a organização financeira

    5 de julho de 2021

    Tecnologias que facilitam a organização financeira
    A tecnologia pode ser uma grande aliada da sua organização financeira. Confira algumas ferramentas que visam facilitar a gestão do seu orçamento.

    Organizar as finanças é um passo importante para quem deseja alcançar grandes realizações. Para muitos consumidores, no entanto, trata-se de uma tarefa complicada, que demanda tempo e paciência, cada vez mais raros. E é aí que a tecnologia pode ajudar. 

    Neste artigo apresentaremos diferentes ferramentas tecnológicas capazes de tornar a gestão financeira muito mais simples e rápida. Confira a seguir.

    Por que usar a tecnologia na organização financeira?

    O principal motivo é que as nossas vidas estão se tornando cada vez mais complexas, com novos produtos e serviços surgindo a todo momento. Quem antes pagava três ou quatro contas regulares, como água, luz e fatura de cartão, agora se vê diante de uma variedade maior de boletos e faturas todo mês.

    É muito comum, por exemplo, que os consumidores atuais possuam mais de uma conta bancária e mais de um cartão de crédito. Se por um lado isso significa acesso a mais bens e serviços, por outro, significa mais trabalho para quem deseja organizar a vida financeira.

    E nessa tarefa a tecnologia pode ser de grande ajuda. Falaremos a seguir de ferramentas tecnológicas recentes, ou nem tão recentes assim, que podem facilitar a gestão do seu dinheiro, a sua forma de consumir e a compreensão de como funciona o seu orçamento. 

    Lembrando que a organização financeira é de suma importância para quem deseja sair das dívidas e poupar dinheiro, de modo a adquirir um patrimônio muito desejado ou fazer investimentos.

    Ferramentas que podem te ajudar

    Contas e carteiras digital

    As contas digitais representam muito menos burocracia e muito mais conforto para os consumidores. Através de um smartphone ou outro dispositivo eletrônico com acesso à internet, o consumidor pode, com alguns cliques, realizar operações que antes só podiam ser feitas numa agência bancária. É possível conferir saldo e extrato, fazer transferências, pagar boletos, fazer investimentos, contratar crédito, etc.

    As carteiras digitais funcionam de forma semelhante, mas servem principalmente para fazer compras e pagamentos de forma rápida e segura. Também conhecidas como e-wallets, elas já fazem bastante sucesso entre os brasileiros.

    Essas carteiras são usadas para pagar os mais diversos produtos e serviços, como compras online, serviços de aplicativo, contas de água, luz e telefone, etc. Elas são integradas às contas bancárias ou aos cartões dos consumidores, que podem usá-las para fazer pagamentos apenas com o smartphone.

    Contas e carteiras digitais são ferramentas seguras, que usam tecnologias avançadas de segurança, como criptografia, biometria e comando de voz. Os seus usuários devem apenas tomar os cuidados normais para qualquer serviço eletrônico. Os principais são:

    • Escolher senhas únicas e difíceis de serem descobertas
    • Não compartilhar as informações da conta
    • Não deixar a conta aberta em qualquer lugar
    • E ter um bom antivírus.

    Planilhas e aplicativos financeiros

    Manter um documento com todas as suas informações orçamentárias é importante para entender o funcionamento das finanças pessoais e, assim, eleger prioridades de gasto, poupar dinheiro e não se perder em dívidas.

    Antigamente, isso era feito de forma manual, num caderno ou agenda, o que acabava deixando o planejamento confuso. Felizmente, hoje já existem diversas tecnologias que podem ser usadas para organizar o orçamento. 

    A mais básica são as planilhas eletrônicas, como o Excel, que já ajuda muito a classificar diferentes tipos de gastos e despesas, e também a fazer as contas.

    Além disso, também existem aplicativos mais específicos. Esses apps de organização financeira disponibilizam ferramentas muito interessantes, como avisos de gastos excessivos, atualização automática das despesas, uso de hashtags, etc. Como são usados no smartphone, os consumidores já não podem dizer que falta tempo para organizar as finanças.

    Plataformas online de comparação

    O crédito é uma parte importante da nossa vida financeira. Independente do tamanho da sua renda, serviços como empréstimos, financiamentos e capital de giro são úteis para adquirir bens de grande valor e aumentar o seu patrimônio.

    Antigamente, era mais complicado ter acesso a esses serviços de crédito, devido à burocracia das instituições de crédito convencionais. Felizmente, já existem diversas fintechs (empresas inovadoras do setor financeiro) que disponibilizam ferramentas avançadas de simulação, comparação e análise de crédito.

    A simulação online de empréstimo ajuda o consumidor a entender as condições do crédito, como valor das parcelas e Custo Efetivo Total (CET). As plataformas de comparação possibilitam ao consumidor comparar diferentes opções de crédito e encontrar a mais adequada para cada situação financeira.

    O empréstimo online, quando é oferecido por empresas confiáveis, é muito mais rápido e fácil de ser contratado que os empréstimos convencionais, além de ser um serviço seguro.

    Importância do planejamento financeiro

    O planejamento financeiro não é importante apenas para empresas ou pessoas ricas. Ele é uma ferramenta que todo consumidor pode usar para ter controle sobre seu dinheiro e para realizar sonhos, em vez de sofrer com pesadelos. 

    Embora pareça complicado, planejar as finanças pessoais traz grandes resultados, como se livrar e negociar dívidas altas que colocam o consumidor na situação de negativado. 

    Além disso, é possível começar uma poupança, mesmo reservando uma quantia pequena do orçamento mensal. Por fim, um grande benefício do planejamento financeiro é ter uma base sólida para começar a investir, seja na aquisição de um imóvel, em títulos de renda fixa ou até no mercado de ações.

    Educação financeira constante

    Conteúdos como esse que você acabou de ler são importantes para expandir o conhecimento sobre temas financeiros. A boa notícia é que no blog do Juros Baixos, você pode encontrar muitos outros conteúdos semelhantes, tratando de questões como crédito, planejamento financeiro, economia, novidades financeiras, bancos, fintechs, etc.

    Além disso, também postamos vídeos regularmente no nosso canal do YouTube. Eles são uma forma didática e divertida de colocar a educação financeira em dia.

    Geral

    Bitcoin não é uma moeda: Comprei um molho de tomate com bitcoin, e paguei R$ 26 de taxas

    21 de dezembro de 2017

    Livro – Crash!: Uma Breve História da Economia – Da Grécia Antiga ao Século XXI

    Hélder Rosalino, Administrador do banco central de Portugal, o Banco de Portugal (BdP), falou recentemente à publicação portuguesa ECO sobre bitcoin, criptomoedas, blockchain e Fintech em geral. Para Rosalino, é importante que as pessoas saibam que “uma criptomoeda não é uma moeda” para o banco central de Portugal.

    Para ele, uma moeda precisa tanto valor de reserva quanto a capacidade de ser usada como crédito. Por Rosalino, quando um banco central emite moeda, está criando um passivo no balanço que precisa ser pago. Ele afirmou:

    – Uma moeda, para ser classificada como tal, precisa de ter duas características fundamentais: A primeira é ter associada a si a ideia de reserva de valor, depois, sobre aquela moeda tem de haver um direito de crédito”, enfatiza Hélder Rosalino. Ou seja, “Quando um banco central cria uma moeda, cria um passivo no seu balanço que tem de ser pago. Se, um dia, todos fossem entregar essa moeda nos seus bancos e, depois, no banco central, ela teria de ser paga, e o passivo seria eliminado”.

    Leia mais a seguir:

    Bitcoin Não é uma Moeda, Diz Administrador do BC Português

    Outro caso bem curioso foi que a EXAME saiu às compras com bitcoins no bolso e descobriu que há mais entre uma transação e outra do que aproximar dois celulares. O Bitcoin foi projetado para facilitar as trocas entre duas pessoas, desta forma pagar algo com bitcoin não deveria ser mais difícil do que usar um cartão de crédito.

    As pessoas tendem a definir o bitcoin como uma moeda virtual, mas esse conceito é, de certa forma, disputado.

    Projetado para ser uma forma de dinheiro que facilitaria as trocas entre duas pessoas, pagar algo com bitcoin não deveria ser mais difícil do que usar um cartão de crédito.

    Com cem reais no bolso (mais ou menos), ou melhor dizendo na carteira, fui às ruas para tentar gastar 0,001592 bitcoins — que valiam exatos 93,43 reais na tarde de sexta-feira, 15 de dezembro — e tentar descobrir se é realmente fácil ( e barato) pagar com bitcoin.

    Para antecipar as conclusões: fácil até é; barato, de jeito nenhum. E essas questões são decisivas para entender o bitcoin, suas potencialidades, e seu futuro.

    Na teoria econômica são três as funções da moeda: unidade de contagem, reserva de valor e meio de pagamento.

    Sabemos que o bitcoin tem uma função como reserva de valor, afinal as pessoas investem nele, usam para fazer transferências internacionais, ou para carregar valores entre países.

    Mas o bitcoin não funciona como unidade de contagem, muito por causa da extrema volatilidade da moeda.

    Mas, afinal de contas, o bitcoin, que funciona para comprar uma série de coisas, de drogas no submundo da internet até apartamentos na empreiteira Tecnisa ou shows da dupla sertaneja João Bosco e Vinícius, é um bom meio de pagamento?

    Leia mais a seguir:

    Comprei um molho de tomate com bitcoin, e paguei R$ 26 de taxas

    Até mais.