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    Como declarar as operações na Bolsa de Valores no Imposto de Renda?

    26 de março de 2019

    Como declarar as operações na Bolsa de Valores no Imposto de Renda?

    Na hora de realizar a declaração do Imposto de Renda, muitos contribuintes encontram dificuldades no momento em que é preciso informar os rendimentos obtidos na Bolsa de Valores.

    Essas dificuldades aparecem, sobretudo, pela tributação de cada operação ser diferente e por ser necessário seguir um caminho diferente para declarar o Imposto de Renda sobre ações ou sobre os outros ativos comercializados na Bolsa.

    É importante destacar que o pagamento do tributo referente ao Imposto de Renda das transações de Bolsa deve ser realizado mensalmente. O investidor deve pagar a porcentagem referente à tributação da transação no mês subsequente ao que ela foi realizada.

    Portanto, a declaração anual do Imposto de Renda serve apenas para informar ao governo que o contribuinte já pagou parte dos tributos e fornecer as informações para que seja feita a conferência de renda de cada pessoa.

    Dito isso, com o objetivo de evitar que os investidores tenham dores de cabeça para acertar suas contas com a Receita Federal, preparamos um passo a passo para declarar esses rendimentos e esses bens.

    Declarar ações em carteira

    A Receita Federal entende que os contribuintes devem declarar os rendimentos e também a posse de ações. Os investidores devem declarar a posse dessas ações, ou seja, se elas estão em sua carteira, na aba “Bens e Direitos” no aplicativo oficial da Receita.

    Ao encontrar essa seção, será preciso preencher os campos e inserir os seguintes dados:

    • Em “Código”, é preciso selecionar o item 31, “Ações (Inclusive as provenientes de linha telefônica)”.
    • Em “Localização”, manter o padrão “105 – Brasil”.
    • Em “CNPJ”, informar o CNPJ da empresa que você comprou a ação.
    • Em “Discriminação”, descrever a posição, citando a quantidade de ações e o preço médio.

    Após o preenchimento desses campos, o contribuinte deve informar qual a situação em reais ao longo do ano. Para encontrar essa informação, o investidor deve levar em consideração o preço médio da posição, e não a cotação atual da ação.

    Declarar operações de curto prazo

    Antes de saber como declarar o Imposto de Renda 2019 de ações, o contribuinte deve saber que, caso o valor de venda de ações em um mês não supere R$20.000,00, os lucros recebem a  isenção de Imposto de Renda.

    Esse conhecimento é importante porque altera a forma que deve ser apresentado na declaração anual do Imposto de Renda.

    Rendimentos não tributáveis

    Se os rendimentos ficarem abaixo desse valor, o contribuinte deve procurar a seção “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e selecionar a opção “Ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em Bolsas de Valores nas alienações realizadas até R$20.000,00 em cada mês, para o conjunto de ações”.

    Depois de realizar a soma do lucros, o investidor deve inserir no campo “Valor” e salvar as informações.

    Rendimentos tributáveis

    Quando o valor ultrapassa R$20.000,00, é preciso fazer outro processo. Afinal, esse rendimento agora será tributado pela Receita Federal.

    Para ter sucesso neste processo, é preciso procurar a seção “Operações Comuns / Day-Trade” em “Renda Variável”. Ao entrar nessa seção, o contribuinte consegue declarar os resultados de cada mês.

    Neste momento, é importante sinalizar se os rendimentos vierem de Day-Trade ou de outras transações, chamadas aqui de “Operações comuns”.

    O investidor deve informar como foi o desempenho de seus investimentos ao longo do ano. Aqui vale lembrar que é preciso informar inclusive quando obteve um resultado ruim, de prejuízo.

    O campo “Consolidação do mês” deve ser preenchido com os dados referentes ao Imposto de Renda retido na fonte. O contribuinte encontra essa informação nas notas de corretagem ou no informe de rendimentos enviado pela corretora de valores. Neste documento, estão apresentados os impostos que foram pagos ao longo do ano, com as apurações mensais através das DARFs.

    Tributação das operações na Bolsa de Valores

    A alíquota do tributo do Imposto de Renda é diferente para cada tipo de transação. Como foi dito, a Receita Federal separa as operações em “operações comuns”  e “Day-Trade” e impõe tributação diferente para cada uma delas.

    • Operações normais – operações que duram mais de um dia: 15% de alíquota (Fonte: 0,005% sobre o valor de alienação).
    • Day trade – operações que começam e terminam no mesmo dia: 20% de alíquota (Fonte: 1% sobre os rendimentos).

    Para o contribuinte, saber sobre essa alíquota é importante para que ele consiga entender o desconto que é aplicado sobre os seus rendimentos mensalmente. Dessa forma, ele consegue ter mais informações e evita o envio de dados errados para a Receita Federal.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

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    E-book: Opções, descubra como funciona esse mercado

    10 de janeiro de 2017

    Opções – descubra como funciona esse mercado é um bom e-book para quem pretende investir na bolsa de valores BM&FBOVESPA através do mercado de opções sobre ações.

    Estratégias com Opções

    Conteúdo do livro:

    – O que são opções?
    – Conceitos importantes para quem investe em opções
    – Como investir
    – Custos e impostos
    – Vantagens
    – Riscos
    – Estratégias
    – Dicas finais
    – Como começar

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    Até mais.

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    3 coisas que você pode fazer em seu Home Broker e não sabia

    13 de maio de 2016

    O Home Broker  é uma interface entre o investidor e o mercado financeiro. Quem já opera sabe que através dele é possível comprar e vender ações, controlar sua carteira de investimentos e conferir o extrato da conta. Mas, o que pouca gente sabe é que é possível ir além dessas atividades básicas.

    Existe uma série de coisas que você pode fazer no seu Home Broker que vão muito além dessas atividades primárias. Pensando nisso, preparamos um artigo completo para elevar sua maneira de investir a um novo patamar! Continue lendo e lembre-se de deixar um comentário em caso de dúvida!

    1) Stop Loss

    As ordens de Stop Loss funcionam como um paraquedas que é ativado automaticamente para  minimizar as suas perdas quando o valor de uma ação despenca. O objetivo principal dessa ferramenta é evitar surpresas desagradáveis. A partir do momento que você entende que o mercado de ações possui riscos e que em alguns casos uma ação que você comprou, ao invés de subir como você imaginava, acaba se desvalorizando, nesta hora você não precisa se preocupar em ter seu patrimônio liquidado.

    Ao utilizar o Stop Loss você se programa para expor apenas o capital planejado em sua estratégia de acordo com o seu manejo de risco. Mantendo assim o controle da situação.

    Fica mais fácil entender esse conceito com um exemplo:

    Vamos supor que você possui ações da Empresa Águia em sua carteira e cada papel está avaliado em R$7,50. Você lança uma oferta de venda nesse preço e determina um Stop Loss em R$7,35.

    Isso significa que, caso as ações da Empresa Águia caiam abaixo do preço que você queria vender, o “paraquedas” se abrirá e elas serão automaticamente vendidas quando o preço chegar a R$7,35. Esse mecanismo de defesa evita perdas grandes e é ideal para quem possui uma carteira muito diversificada e complexa.

    2) Cálculos automáticos

    Existem algumas modalidades de investimento na Bolsa de Valores que são negociados em pontos ou que baseiam seus valores em cotações de moedas estrangeiras, como o dólar. Um bom exemplo é o S&P 500, índice que reúne as principais empresas americanas na BM&F Bovespa.

    Na hora de negociar esse ativo, o investidor deve observar o valor de cada ponto, calcular quanto ele vale em dólares, conferir a cotação atual do dólar, fazer a conversão, ver de quantos pontos é formado um contrato, checar se a margem que possui é suficiente para entrar na operação e, ai sim, lançar a ordem.

    Quanto tempo você perde para fazer tudo isso? Justamente pensando em oferecer agilidade para os investidores, os melhores Home Brokers do mercado passaram a oferecer os resultados desses cálculos de maneira automática.

    Isso significa que você já sabe quanto vale cada contrato, qual é a margem necessária para operar e também qual a perspectiva de lucro dessa movimentação. Além da rapidez, o investidor ganha mais agilidade para operar seus contratos, principalmente no Day Trade. Se o Home Broker que você utiliza ainda não oferece isso, converse com seu assessor!

    3) Operação de venda (operar vendido)

    Operar vendido segue o mesmo raciocínio da compra normal de ações. A diferença é que você não tem a ação em questão na sua carteira. Em termos gerais, você vende uma ação a um determinado preço na expectativa de que ela caia. Quando cair, você compra ela mais barato e embolsa o lucro.

    Essa operação também é conhecida como “venda descoberta” ou “Short Selling”. No vídeo abaixo é possível entender com exemplos esse conceito mas, caso ainda tenha alguma dúvida deixe um comentário que responderemos o quanto antes!

    O aluguel das ações não terá nenhum custo a mais se for feito em operação de Day Trade (quando se vende e compra ações no mesmo dia). Para operações que durem mais de 1 dia é necessário pagar uma pequena taxa de aluguel pela operação.

    Essa é uma excelente oportunidade para os investidores lucrarem com um cenário de queda na Bolsa de Valores. A ferramenta se popularizou no país justamente na grande crise de 2008, quando muitos investidores buscavam maneiras de lucrar em um cenário de queda brusca da Bolsa.

    Autoria
    Rafael Bretas, 28 anos, graduado em Jornalismo, MBA em Marketing Digital e autor de artigos em diversas editorias. Integrante da equipe de marketing do Toro Radar é responsável pela comunicação e relacionamento da empresa com parceiros em todo o país.

    3 coisas que você pode fazer em seu Home Broker e não sabia

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    Venda a descoberto – Aproveite a queda das ações

    12 de janeiro de 2016

    O investidor pode lucrar caso seus ativos venham a cair, se fizer uso de uma estratégia denominada venda a descoberto. Ao lidarmos com o mercado financeiro sabemos do risco corrido, mas além deste, a economia tem se mostrado ainda mais instável, principalmente diante dos fatos que vimos nesse começo de 2016: queda da Bolsa da China, nova alta do dólar e outros que interferem diretamente e indiretamente na compra e venda de ações.

    Venda a descoberto

    Diante de tamanha inconstância, através da venda a descoberto é possível ganhar mesmo com a queda das ações. Essa estratégia também é denominada short e ela permite que um determinado ativo que não está na carteira do investidor seja vendido para que ele possa comprá-lo novamente por um preço menor e garantir seu lucro a partir de então.

    A baixa tendência de um ativo não deve ser considerada um problema, já que ela também pode ser uma boa oportunidade para os investidores. Quem está iniciando suas operações na Bolsa tende a achar que apenas a Bolsa em alta proporciona possibilidades de ganho, mas a queda também pode possibilitar.

    A economia do país não tem sido das melhores e caso não recuperássemos a constância anterior, os investidores não precisariam sair da Bolsa por isso. Apesar de todo o contexto externo ser influente não é determinante para o insucesso nas operações, quando há uma boa estratégia por trás do investidor.

    Por que você deveria vender uma ação que não tem em sua carteira?

    Através de análise gráfica ou análise fundamentalista, o investidor ao perceber que uma determinada ação irá cair pode direcionar uma estratégia para ganhar a partir dessa situação. Caso o investidor venda a ação que estava em alta, para posteriormente comprá-la com um preço inferior consegue ganhar com essa diferença.

    A venda a descoberto deve ser realizada levando em consideração se será um trade superior a um dia, ou seja, se não for uma operação de day trade, na qual se compra ou vende ações no mesmo dia.

    Como o investidor não possui aquelas ações na carteira, necessita de “alugá-las”, assim  será preciso consultar a disponibilidade de BTC para os ativos de seu interesse. O BTC é o aluguel de ativos.

    Como funciona o BTC?

    Como uma espécie de empréstimo, certos investidores emprestam suas ações para outros, por um determinado tempo e valor. E você pode estar se perguntando: quem são esses investidores que emprestam suas ações?

    Eles são grandes investidores de longo prazo que não querem se desfazer das suas ações durante o período de contrato. Assim, eles alugam parte de suas ações e além de conseguirem mantê-las, conseguem ganhar com isso. Aqueles que pagam pelo aluguel das ações precisam delas apenas por um determinado prazo.

    Para quem quer aproveitar a queda das ações como uma oportunidade de ganho, as operações de venda são uma boa alternativa. Além de que podem ser utilizadas para proteger sua carteira de investimentos a partir de operações de Hedge.

    Então, mesmo que a bolsa esteja em baixa você deve se preparar e aproveitar o que ela pode te oferecer de melhor, a partir da venda a descoberto. Se ficou alguma dúvida quando a esta operação, poste nos comentários!

    Renata Cota – Equipe Toro Radar

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    Como sua família investe? Veja como identificar o perfil de cada um

    30 de novembro de 2015

    A família brasileira ganhou um novo perfil nos últimos tempos , ou melhor, rompeu com muitos perfis e padrões e ganhou novos integrantes, os avós são mais participativos e dispostos. A mulher está fora de casa durante todo o dia, mas  a casa não está fora dela, bem como ela contribui em torno de 40% com a renda familiar, segundo pesquisa do IBGE de outubro de 2014.

    O homem não é mais o único provedor da renda familiar e em diversos casos, os casais optam por não ter filhos. Muita coisa mudou, mas as despesas e gastos ficaram e estão cada vez maiores. Planejamento financeiro é importante, assim como educação financeira. Mas é preciso ir além e buscar formas de ampliar o rendimento sem contrair dívidas e de maneira bem estruturada. Com isso o orçamento consegue aquela folga, os sonhos em stand-by podem ser realizados e bens adquiridos.

    Quando todos os membros da família contribuem de alguma forma com a renda e possuem hábitos saudáveis quanto ao próprio capital se torna mais fácil a prosperidade individual e coletiva da família.

    NA CASA DA MÁRCIA É ASSIM. E COMO ANDA SEU PLANEJAMENTO?
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    Cada família tem suas dificuldades, alegrias e seu orçamento. Conheça a família da Márcia e quais as dicas para que eles prosperem com as finanças.

    Márcia (A mãe) – Márcia é decoradora e tem 35 anos de idade. Ela se divide entre seus projetos e a pequena loja de doces que comanda ao lado da irmã, Cristina. A loja é pequena mas auxilia na complementação da renda. As irmãs ainda não pensaram em uma forma de tornar o empreendimento escalável e replicável. Ana sempre se preocupou com o futuro dos dois filhos, Artur (10 anos) e Bárbara (6 anos). Há anos têm guardado dinheiro para os estudos dos filhos e outras despesas relacionadas a eles. E faz tempo que ela espera a tão sonhada viagem para a Europa, que ainda não coube no orçamento depois do nascimento da caçula Bárbara.

    Carlos (O pai) – Carlos tem 38 anos e é bem competitivo. Há dez anos ele trabalha como gerente comercial em uma seguradora. Carlos já abriu pequenos negócios que não deram certo, mas ele nunca desanimou e sempre está atrás de uma novidade, alguma nova oportunidade que pareça lucrativa. Gosta de proporcionar conforto à mulher e aos filhos, bem como sonha em trocar o carro, que não acomoda toda a família como antes dos pequenos nascerem. Carlos tem vontade de investir na Bolsa de Valores mas sem experiência, prefere não arriscar.

    Antônio (O avô) – Antônio, de 69 anos mora com o casal e com as crianças. Ele é aposentado e tem um depósito de material de construção que pretende fechar em breve, depois que começou a comprar e vender ações. O avô de Artur e Bárbara vive discutindo com o filho, depois que decidiu ir além da poupança e ampliar os rendimentos. Durante os anos, ele foi muito econômico e se  precaveu com um bom capital que ganhou com o depósito e o aluguel do antigo apartamento que morava com Ângela, sua falecida esposa.

    PERFIS DE INVESTIMENTO: DESCUBRA QUAL O SEU E DA SUA FAMÍLIA
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    PERFIL CONSERVADOR

    Como Márcia sempre foi mais econômica e conservadora decidiu procurar opções de investimento que lhe dessem maior segurança e, ao mesmo tempo, proporcionassem um bom rendimento para o dinheiro que guardou para os filhos e para a sua tão sonhada viagem. Dessa forma, ela dividiu o seu capital em algumas partes e a partir de cada objetivo optou por um investimento diferente.

    Para a educação dos filhos optou por uma opção de investimento do CDB, que possui maior prazo de carência e lhe ofereceria maior rentabilidade. Neste investimento ela deixaria o seu capital aplicado por 5 anos e no final desse tempo iria retirar o capital com dinheiro suficiente para pagar o ensino dos filhos.

    Para a sua viagem Márcia optou pelo título público (Tesouro direto – LFT) – um investimento que proporciona liquidez diária, ou seja, ela pode resgatar o capital investido a qualquer momento, sem que haja grande prejuízo a sua rentabilidade. Outro benefício do LFT é ter sua rentabilidade atrelada à taxa SELIC. Assim, mesmo com a alta taxa de juros, ela pode ter bons lucros.

    PERFIL MODERADO

    Como Carlos sempre está atrás de uma novidade e de oportunidades de rentabilizar o seu dinheiro, ficou extremamente curioso ao saber por um colega de trabalho que existia um portal na internet que fornecia aos clientes diversas oportunidades de investimento no mercado financeiro. Como teve experiências negativas com antigos negócios, ele optou por diversificar seus investimentos pelas operações de longo prazo com parte do seu capital e a outra parte, aplicou em títulos de renda fixa – LCI (que é isento de imposto de renda) e CDB (que pode ser utilizado como margem de garantia na Bolsa de Valores, onde ele começou a realizar  pequenas operações de curto prazo). Carlos vai aproveitar os pequenos investimentos na Bolsa para trocar o carro da família, já que as possibilidades de ganho são altas e valeria a pena correr o risco do investimento.

    PERFIL AGRESSIVO

    Quem diria, o mais velho seria o investidor mais agressivo. Antônio contrariou as recomendações do filho e resolveu ir além da poupança e investir na Bolsa de Valores. Como ele ganhou maior tempo para outras atividades, desde que aposentou, encontrou no mercado financeiro uma excelente oportunidade de rentabilizar o dinheiro acumulado durante a vida. Ele realiza investimentos tanto em ações, quanto no Mercado Futuro através de day-trade e curto prazo.

    Idade não interfere, ou define se será feito um bom ou mau investimento, o que define é o quão paciente, persistente e disciplinado você será. Defina o capital a ser investido, o prazo de investimento, conheça suas limitações e escolha o melhor investimento para o seu perfil. Assim, você e sua família terão sucesso com as finanças.

    Renata Cota – Equipe Toro Radar

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    Melhores investimentos, melhores rendimentos

    4 de novembro de 2015

    O cenário econômico em que o Brasil se encontra tende a gerar insegurança e resistência por parte dos brasileiros às possibilidades e oportunidades positivas da nossa economia. O rebaixamento do Brasil pela Fitch, a alta taxa de juros e inflação, bem como a instabilidade política do país realmente interfere na saúde da economia brasileira mas ainda assim o cenário pode ser muito mais positivo e atrativo para investimentos do que possamos imaginar.

    Entre as diversas possibilidades de usar o cenário econômico a seu favor, temos a aplicação em títulos do tesouro nacional, híbridos como a (NTN-B) onde o investidor recebe uma taxa de juros pré fixada juntamente com a inflação no período (permitindo com que você mantenha o seu poder de compra e ainda rentabilize o seu capital) e os títulos pós fixados (LFT) que têm seus rendimentos atrelados a taxa básica de juros.

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    A bolsa de valores está barata e conta com mais de cem empresas com valor menor do que seu valor patrimonial líquido. E ao contrário do que muitos dizem ou pensam esse é o momento certo de ganhar muito dinheiro com a Bolsa de Valores, isso, claro, se colocarmos como norteadores para o sucesso: ter disciplina, persistência e estratégia. Aprender a investir na Bolsa de Valores é a oportunidade de ampliar os rendimentos mesmo com a incerteza atrelada a economia do país.

    TAXA SELIC e as oportunidades de lucro

    Entre as possibilidades de ganho com a crise, a Taxa Selic – taxa é utilizada pelos bancos e por instituições financeiras como referência para concessão de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras – está com uma crescente de juros que pode significar uma grande oportunidade de investimento. Torna-se interessante para quem quer investir, escolher uma aplicação que acompanhe a taxa Selic.

    No mercado há diversos produtos de investimento que estão relacionados a Taxa Selic: LCI pós fixado, LCA pós fixado e os títulos do Tesouro Nacional (Tesouro SELIC-LFT) e CDB. Os dois últimos possuem características únicas e que podem tornar os rendimentos mais atrativos e rentáveis. Essas aplicações também podem ser utilizadas como Margem de Garantia para operações como Day trade e Mercado futuro.

    O tesouro SELIC é um título de rentabilidade atrelada a taxa de juros. Duas características tornam o investimento ainda mais interessante: ele permite que você tenha liquidez diária, desta forma sua rentabilidade não é prejudicada caso queira retirar o seu capital da aplicação e como sua tributação é conhecida evita possíveis surpresas ou mudanças. O CDB pós-fixado tem características similares ao Tesouro SELIC, como a liquidez diária e o conhecimento antecipado da tributação.

    Tesouro Nacional e CDB versus LCI e LCA

    As letras de crédito imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) também estão atreladas à Taxa SELIC mas são menos interessantes que o Tesouro SELIC e o CDB. Isso ocorre porque ambas as aplicações não possuem liquidez diária e há rumores de que em breve podem ser tributadas, o que iria interferir diretamente na rentabilidade da aplicação. Tanto a LCI quanto a LCA não podem ser usadas como margem de garantia para investir na Bolsa de valores, diferente do CDB e do Tesouro. A grande vantagem das Letras de Crédito está na não incidência do imposto de renda.

    E quais os melhores investimentos para 2016?

    Renda fixa e Renda Variável

    A rentabilidade está vinculada a um índice de mercado que pode ser SELIC ou CDB. Para aqueles que possuem receio de investir em operações de risco é um dos investimentos mais seguros. No próximo ano a renda fixa pós-fixada será uma boa alternativa para quem busca maiores recursos de liquidez e alocação de médio e longo prazo. Para os investimentos de 2016. .LCI, LCA, Tesouro Pós Fixado, Letras de câmbio, Tesouro IPCA e Debêntures Incentivadas são boas opções encontradas ainda em investimentos de renda fixa. Quanto à renda variável, investimentos de longo prazo, day-trade, e outras operações podem ser garantia de sucesso de investimento. para o próximo ano, bem como uma forma inteligente de driblar a crise, como já havia sido abordado no post do dia 28 de outubro. Conhecer as operações, entender qual é o seu perfil de investidor, criar uma boa estratégia e planejamento são essenciais para a saúde financeira do seu bolso.

    Equipe Toro Radar
    www.tororadar.com.br

    Convidados

    Minicontratos Futuros: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças

    15 de outubro de 2015

    Por Marcos Souza (criador do site O Mapa da Mina do Mercado Financeiro)

    Está na moda hoje em dia, entre os day traders brasileiros, as operações com minicontratos futuros, especialmente os popularmente chamados de mini-índice e mini-dolar.  Pensando na atividade de trader enquanto negócio como qualquer outro, vou apresentar, nessas breves e objetivas linhas, uma análise baseada em um instrumento clássico da Administração: a Análise SWOT.  Esta análise consiste em se identificar forças, fraquezas, oportunidades e desafios do negócio em estudo, e, no caso dos minicontratos futuros, quero focar nas operações especulativas de day trade com este instrumento financeiro, uma vez que há diversas outras modalidades de operação com minicontratos, cada uma com suas próprias características e objetivos.

    Forças

    Alavancagem. Uma das grandes forças ou vantagens das operações com minicontratos é a possibilidade de se movimentar uma grande soma de dinheiro em operações de day trade dispondo de apenas um pequeno percentual dessa quantia depositado como garantia em sua conta da corretora.

    – Maior obediência do comportamento do ativo à análise técnica clássica.

    Fraquezas

    Alavancagem. Não, eu não errei na digitação. A mesma alavancagem que se apresenta como força, pode ser também a maior fraqueza desse tipo de operação. Pequenas oscilações contrárias a sua posição podem causar prejuízos enormes, com risco de perda total.

    Oscilações bruscas, ocasionando as chamadas “violinadas”.

    Oportunidades

    Baixo custo de oportunidade. Cada vez mais corretoras estão diminuindo os custos e as margens operacionais de garantia para que se opere com minicontratos no intradiário. Dessa forma, é possível ganhar dinheiro sem expor muito dinheiro ao risco. A maioria das corretoras aceitam também ações e outros ativos como garantia para as operações, de modo que é possível começar a operar até mesmo sem ter dinheiro disponível, caso você tenha algum ativo que possa entrar como garantia de margem.

    Bilateralidade. Possibilidade de ganhar tanto na alta como na baixa.

    Desafios

    Disciplina. Na minha experiência como trader e como estudioso de métodos, setups e treinamentos, tendo já acompanhado mais de 500 alunos desde o início de suas operações com minicontratos, posso afirmar que o maior desafio para o trader que utiliza esta modalidade é a disciplina. Controlar o medo e a ganância, seguindo um método razoavelmente lucrativo, é o ingrediente essencial para o sucesso nessa jornada. No meu dia-a-dia de acompanhamento dos alunos do meu treinamento completo para esse tipo de operação, sempre chamo a atenção para a importância de não se prender a resultados imediatos ou mesmo sazonais. Manter um controle da média de ganhos mensais é fundamental para se avaliar se um método que você esteja utilizando é bom ou não para você.

    Esta análise está longe de ser exaustiva, mas tendo em mente esses aspectos aqui apresentados,  você poderá evitar as ciladas e aproveitar as oportunidades que esta promissora forma de operação na bolsa nos apresenta todos os dias.

    Marcos Souza é sociólogo, blogueiro e criador do método SETUP MACD 15.

    Geral

    Vale a pena operar com Trade Systems?

    24 de março de 2015

    Para quem não sabe, Trade Systems são regras de operação programadas com softwares que dizem o que fazer em cada momento do trade (operação) do começo ao fim. São automatizações do processo de decisão de compra/venda de ações, opções entre outros derivativos e produtos do mercado financeiro relacionados a investimentos. As regras não precisam ser complexas e a maioria dos sistemas que geram bons resultados não vão além de alguns poucos indicadores que certamente quem acompanha o mercado já deve ter ouvido falar, levando em conta que já tenha estudado um pouco de análise técnica.

    O Trade System serve também para tirar o lado emocional do operador na hora de operar. Basta apertar o “play” e deixar o fluxo da operação seguir. Um grande entrave para operar desta forma pode ser o montante de dinheiro pequeno e o tanto de ordens que será preciso enviar para o sistema operar. Logo seria necessário ter um bom acordo com uma corretora de valores para pagar um valor fechado para um determinado número de ordens mensal. Claro, é preciso ter lucro depois de algum tempo para ter valido a pena todo este investimento tecnológico.

    Estes sistemas são regras de operação e por esse motivo o seu desenvolvimento é indicado apenas para as pessoas que já operem há algum tempo através de corretoras e/ou bancos, as quais conheçam o básico das regras do mercado financeiro. O operador semi-iniciante em geral não possui um método de operação bem definido. Ele testa um pouco de tudo a cada nova operação, troca de médias móveis e osciladores a todo momento e não sabe quanto arriscar do seu capital a cada nova compra. A solução de todos esses problemas é simples, basta esse operador montar o seu primeiro Trade System! Não esquecendo que também é necessário ter uma boa intimidade com informática aliado à lógica de programação.

    Para saber se vai valer a pena ou não operar com sistemas automatizados na bolsa de valores, seja necessário algum tempo validando todas possibilidades que pretende almejar. Então você saberá se é vantajoso para seu perfil de operador.

    Leia também:

    Introdução aos Trade Systems e Back Tests
    http://www.senhormercado.com.br/como-criar-e-avaliar-trade-systems/

    Dicas para Day Trading e Swing Trading
    http://www.investmax.com.br/iM/content.asp?contentid=772
    robotrader

    Introdução ao Automated Trading (ou Algotrading)
    escrito por Diego Wawrzeniak em 14/05/2015

    http://blog.bussoladoinvestidor.com.br/introducao-ao-automated-trading-ou-algotrading/

    Até o próximo post.

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    Guest Post: Você não está mais sozinho!

    2 de outubro de 2014

    Você sabe realmente o que separa Day Traders com resultados consistentes de Day Traders com resultados medianos e ou negativos?

    Na verdade são várias razões, mas pensando bem posso classificar tais razões em 2 principais grupos, que são: falta de conhecimento adequado e falta de atitude adequada.

    Eu me chamo André Antunes sou operador autônomo há 6 anos e gostaria de te contar uma história…

    Nem sempre eu fui de mercado, na verdade eu comecei minha carreira no exército, migrei para área de TI passando pela Siemens e TAM e depois me tornei gerente de TI de uma conhecida corretora de valores.

    Lá foi meu primeiro contato com o mercado financeiro… Confesso que fiquei impressionado, não só com o mercado, mas com as possibilidades e com esse mundo novo. Diferentemente das demais corretoras, essa era específica… Os clientes operavam dentro do ambiente físico, era um público exigente, pessoas que disputavam centavos e que cobravam pela melhor execução dos sistemas operacionais.

    Na minha primeira semana de trabalho eu me apaixonei por esse mundo, só que fiquei na TI por mais 2 anos e só depois disso acabei me tornando mais um desses traders!

    E sabe por que estou te contando isso?

    Porque eu me lembro do meu primeiro dia como Day Trader e me lembro de “quase” ter caído na maior armadilha e que a maior parte dos traders de varejo cai. Eu quase percorri o caminho convencional.

    E você deve estar se perguntando: “qual o caminho convencional?”

    Eu prefiro falar sobre isso mais para frente porque requer bastante argumentação… nesse momento eu gostaria de te falar sobre a sorte que tive…

    Eu tive sorte de aprender somente o que importava sobre mercado… Não precisei ficar pulando de estratégia em estratégia até descobrir o que realmente era o mercado e quais variáveis eu tinha que olhar para conseguir enxergar boas oportunidades…

    Eu tive sorte porque “nasci” do lado de pessoas que já operavam há anos.

    Agora, não basta apenas saber o que olhar para ter sucesso no trading. Você também tem que ter ímpeto, tem que teratitude e tem que aceitar o risco do que está fazendo. Isso não se aprende com ninguém…

    Você pode sentar do lado do melhor trader do mundo e ele pode se predispor a te ajudar em tudo, mas se o ímpeto não correr dentro das suas próprias veias, de nada vai adiantar.

    Não sei se você conhece o André Hanna? Bom, a história dele é um pouco diferente da minha, porque ele teve que “desaprender” para “reaprender”. Ele já tinha conhecimento de mercado pelo senso comum e só começou a ter resultados quando focou somente no que importava!

    Tá bom e porque tudo isso?

    Eu disse tudo isso porque da mesma forma que eu tive “sorte” de aprender somente o que importava para Day Trading eu acredito que você também pode ter essa “sorte”. Ninguém pegou na minha mão e ninguém clicou para mim, mas eu tive pequenos insights e ímpeto de me desenvolver sobre esses insights com minhas próprias mãos.

    Nós (eu e o Hanna) preparamos um material gratuito para que você também tenha acesso a esses insights. Chamamos esse material de Curso Gratuito de Introdução ao Day Trade. Nós não vamos pegar na sua mão e nem clicar para você, mas vamos dar a coisa mais valiosa que alguém com força de vontade precisa: … o caminho adequado!

    Você não está mais sozinho… estaremos ao seu lado nessa jornada…

    Até próximo post.

    Filmes

    Vídeo: Cemitério dos Malandros – Recuperar Prejuízo

    27 de outubro de 2013

    Existem vários “filmes” (vídeos) sobre o cemitério dos malandros* em operações daytrade, opções a seco, mercado a termo, mercado futuro, micos e operações fortemente alavancadas na bolsa de valores, onde arrisca-se muito para tentar ganhar-se muito.

    No geral, a grande maioria que corre um risco desmensurado, ou seja, sem o devido controle de risco e estratégia vai parar no cemitério do malandro. Principalmente ao se tentar recuperar prejuízo, onde a cada perda forte, dobram-se as apostas na expectativa de recuperar-se o mais rápido possível. Enfim, quem sofre muito disto são os que tratam a bolsa de valores como um jogo, como um cassino, um lugar para se tentar a sorte e ficar rico da noite para o dia de forma simples e fácil. Este comportamento não se aplica somente à bolsa de valores, mas também a outras modalidades investimentos no mercado financeiro.

    Segue um vídeo interessante do irmão do Bastter, o Predador, que costuma falar muito sobre esse assunto:

    .*Cemitério do malandro é o local fictício para onde vão aqueles que correm riscos no mercado financeiro de forma errônea. Ao perderem muito dinheiro, começam a correr ainda mais riscos para recuperar o prejuízo, onde muitos acabam quebrando

    caveira no cemitério dos malandros das opções a seco

    Veja também:

    Controle emocional no mercado financeiro

    Até o próximo post.