Mark Karpelès, tido como um barão do bitcoin, é julgado no Japão acusado de falsificação de dados e desvios.
O francês foi ex-diretor da MTGox, foi preso em 2015 após a falência da plataforma sob suspeitas de fraude.
Nos últimos anos, o bitcoin ganhou força, reconhecimento e se tornou mais seguro. Mas uma das histórias mais conhecidas neste mercado remete ao francês Mark Karpelès, ex-diretor da MTGox e que ficou conhecido em seus anos de glória como o “barão do bitcoin”. O problema é que entre 2014 e 2015, o seu mundo de luxo ruiu.
Nesta terça-feira (11) ele foi julgado em Tóquio sob acusações de falsificação de dados e desvio de fundos. Em sua fala inicial, ele se declarou “inocente”. “Juro diante de Deus que sou inocente”, afirmou o francês.
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Por muito tempo, quando o bitcoin ainda não tinha todo o reconhecimento que tem hoje, Karpelès foi considerado o grande nome das operações com a moeda eletrônica. Ele foi detido no Japão em agosto de 2015 por suspeitas de falsificação de dados da plataforma de bitcoin.
O francês é acusado de ter embolsado 340 milhões de yuanes (cerca de 2,6 milhões de euros atualmente) de depósitos de clientes da MtGox. E teria investido o dinheiro na aquisição de licenças de software. Em 2014, o site da MtGox saiu do ar e diversos documentos foram vazados.
Ele atribuiu a um grande ciberataque a derrubada do site, que provocou a ruína de milhares de investidores e minou a confiança na moeda eletrônica na época. A plataforma foi encerrada logo após o ocorrido, e em seguida declarou formalmente a falência. No total foram perdidos 850.000 bitcoins avaliados em 48 bilhões de ienes (US$ 390 milhões).
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Até o próximo post.