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    Como investir no Tesouro Direto?

    24 de maio de 2013

    Esta pode ser uma dúvida dos que ouvem recomendações para investir no Tesouro Direto.
    Afinal de contas, o que vem a ser este mercado?
    O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional para a venda de títulos do Governo Federal pela internet onde pode-se começar uma aplicação com um valor que varia de R$ 150 à R$ 200, na compra de frações de um título.

    Estes títulos do governo federal são considerado investimentos seguro, de menor risco e muito conservador. Mais conservador ainda que a própria poupança, devido ao devedor ser o governo brasileiro, ou seja, o risco do governo não honrar o pagamento de um título é bem baixo.
    A grande atratividade da caderneta de poupança se deve ao fato de não ser necessário pagar Imposto de Renda ,o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante até R$ 70.000,00 no caso de quebra de um banco tenha o seu dinheiro alocado, porém sua rentabilidade é menor.
    No Tesouro Direto será necessário pagar o Imposto de Renda sobre o rendimento da sua aplicação, contudo a alíquota do imposto é reduzida com o aumento do prazo da aplicação, onde usa-se a Tabela Regressiva de Imposto de Renda como qualquer outro título de renda fixa comum no mercado.
    Quanto maior o prazo e o valor investido na sua aplicação, maior será o ganho a favor do Tesouro Direto, mesmo com o pagamento de imposto.

    Decidido por investir no Tesouro Direto será necessário fazê-lo por meio de uma corretora, seja por um banco ou independente. Para definir esta escolha eu recomendo ler o artigo:
    – Como escolher uma corretora de valores?
    A escolha é um ponto muito importante por que os custos cobrados por uma corretora podem tirar muita rentabilidade da sua aplicação. Atenção: procure o melhor custo benefício quando for escolher a corretora.
    Veja aqui neste link do site do tesouro um Ranking das Taxas das Instituições Financeiras.

    Os títulos tem datas de vencimento. Caso o investidor compre um título e carregue até o seu vencimento, ele receberá a taxa de juros contratada na data da compra, sob qualquer circunstância. Este fato dá mais clareza para os investidores, sobretudo aos que compraram títulos prefixados.
    No vencimento do papel é o governo quem honrará o pagamento do título, que nada mais é uma dívida que ele tem com o comprador do papel.
    Existem riscos para investir no Tesouro Direto como o risco de crédito e o de mercado.
    O risco de crédito esta relacionado ao risco do emissor do papel não honrar o pagamento do título, neste caso o emissor é o Tesouro Nacional, logo o risco do não pagamento é bem baixo.
    Já o risco de mercado é aquele risco relacionado à oscilação nas taxas. O preço do título pode variar diariamente de acordo com o aumento ou a redução da procura pelo papel, o que nada mais é que a velha lei da Oferta X Procura (Demanda). Exemplo: alguém que compre um título com taxa prefixada (aquela já determinada no momento da aplicação) e a taxa básica da economia (SELIC) sobe, este papel tende a perder o valor porque embute uma remuneração menor do que a taxa que está sendo praticada naquele momento. No entanto, se a taxa SELIC cai, este papel tende a aumentar de valor porque entregará ao investidor uma taxa maior do que a SELIC naquele momento.
    Perceba que o investidor só está exposto a esse tipo de oscilação caso o mesmo decida vender o título antes data programada para o vencimento.

    Outro link muito interessante do site do tesouro para consultar é este aqui:
    – Preços e taxas dos títulos públicos disponíveis para compra

    A escolha de um título vai depender muito do horizonte da aplicação. Caso seja uma aplicação na qual você não saiba exatamente quando irá precisar resgatar o dinheiro e exista a possibilidade de ter que se desfazer do título antes do vencimento, as LFTs seriam a opção mais adequada devido a serem títulos que acompanham a oscilação diária das taxas de juro. Sendo assim, o risco de mercado é menor, e por isso costumam ter a menor taxa.
    Quem tem recursos visando um horizonte de prazo mais longo, vale a pena procurar por títulos com taxas mais atraentes.

    Para saber se uma aplicação em Fundos de Investimentos ou Previdência Privada será melhor do que aplicar diretamente no Tesouro Direto será necessário levar em consideração o custo da aplicação, assim como a rentabilidade, sem esquecer os riscos. Em um fundo de investimentos você conta com um gestor que faz o trabalho de escolher e comprar e vender os títulos para você. Fato que pode ser de grande valia contanto que o fundo não cobre taxas abusivas que acabem com a atratividade do investimento.

    De forma geral, fundos de investimento para médios e pequenos aplicadores costumam cobrar taxas de administração alta, fato que por si só reduz o retorno da sua aplicação. Nunca se esqueça de comparar sempre o custo, observe que para taxa de administração a partir de 1%, a aplicação direta nos títulos do governo passa a ser mais atraente.
    Já nos planos de previdência privada o investidor tem o benefício fiscal, o qual pode ser de grande interesse para as aplicações de prazo maior. O lado ruim é que estes planos costumam ter taxas de administração, além de taxas de carregamento altas, logo as mesmas retiram toda a atratividade deste investimento.

    Leia também:

     

    Até o próximo post.

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    Como eu faço para investir na bolsa de valores?

    20 de fevereiro de 2013

    A primeira coisa que você precisa saber é que será uma modalidade de investimento em renda variável, e claro, o rendimento varia.
    O risco será maior que a renda fixa ou do que o colchão de segurança poupança.
    Você só deverá alocar em bolsa de valores aquilo que valer a pena. Como diz no livro Axioma de Zuriques “Só aposte aquilo que valer a pena”.
    A bolsa não é cassino, mas muitos a tratam desta forma. Para eles é como se a bolsa fosse um game.

    Os especuladores não são os vilões do mercado. Eles estão aí correndo mais riscos que os investidores, matando um leão por dia, tentando acertar o rumo do mercado no curtíssimo, curto e médio prazo. Eles dão liquidez ao mercado, e permitem que um investidor possa montar e desmontar posição a qualquer momento. Não estão certos e nem estão errados, apenas estão tentando sobreviver e maximizar os seus lucros na ciranda financeira. Como contraponto eles se expõe mais ao risco.

    Sabendo isto, você deverá partir para estudar o mercado de bolsa de valores nas modalidades mais básicas e com o passar do tempo, conforme for tendo mais habilidade, partir para modalidades mais complexas, sempre com estratégia para cada uma delas e controle de risco sempre a postos.
    Existem diversos livros sobre o assunto bolsa de valores, assim como sites, vídeos, revistas, jornais, etc., escolha o que tiver mais afinidade e for mais fácil o aprendizado para si próprio.

    Após ter estudado, ter feito muitas simulação, seja em sistema próprio, seja em planilha, até mesmo no papel de pão, simuladores de terceiros, etc., será hora de partir para a prática.

    E para entrar nesta prática você vai precisar abrir conta numa corretora de valores mobiliários ou habilitar o módulo bolsa de valores no banco onde você é correntista, para investir diretamente ou via fundo de investimentos.
    Outra forma de se investir na bolsa de valores será por clube de investimentos, que assim como os fundos de investimentos, você não investirá diretamente nas ações das empresas, mas sim indiretamente ao adquirir cotas.

    Ao investir tanto em ações diretamente, por fundos ou clubes de investimento, sempre deverá ficar atento ao tanto de risco que vai se expor e qual retorno espera. Para isto, você deverá ver qual o seu perfil de risco, se baixo, médio ou alto.

    Muito cuidado com alavancagem, que é investir acima do que se tem, por exemplo, para cada R$ 1,00 estar ganhando R$ 5,00 ou perdendo R$ 5,00. Isto é análogo ao cheque especial, ou seja, você vai usar o dinheiro que você não tem, e no caso de prejuízo, vai ter que cobrir as perdas.
    Alavacangens mal feitas são o caminho mais curto para a falência, ou dizem na gíria do mercado, o caminho para o cemitério do malandro.

    Para quem for investir diretamente em ações, após abrir a conta na corretora, para enviar as ordens de compra e venda de ativos usará um Home Broker (HB , sistema via web) , terminal de negociações (sistema que roda um programa local) ou por telefone (MESA).

    As ações compradas ficaram custodiadas na Central Depositária BM&FBOVESPA (antiga CBLC).
    O dinheiro parado na conta da corretora, em caso de falência, até o limite de R$ 70.000,00 a BSM através do MRP garantirá este valor.
    Leia mais em: http://www.bovespasupervisaomercado.com.br/ProtecaoInvestidor.asp

    O básico é isto, comprar e vender ações, comprar vender as cotas, sempre atento ao prazo que irá investir, o tanto de taxa e impostos que irá pagar nas negociações, no risco que irá correr, definir uma estratégia e contabilizar os resultados.

    Veja também:
    Como Investir na Bolsa

    Até o próximo post.

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    Como escolher uma corretora de valores?

    13 de fevereiro de 2013

    A primeira coisa a se fazer é determinar qual o seu perfil de risco, qual o seu horizonte de investimento, quanto de comodidade você quer, qual o prazo, e dado isto buscar o melhor custo benefício para si.

    Se for escolher comodidade o melhor talvez seja escolher a própria corretora do banco onde é correntista, embora pague um pouco mais, tenha menos opções de serviços, irá se sentir bem por ter tudo centrado em um só local e contar com o apoio do seu gerente em todo este processo.

    Quem for precisar de mais serviços, mais opções de ferramentas, um suporte, assessor, consultoria, cursos de forma mais presente, com certeza a melhor escolha será buscar corretoras independentes, sempre de olho no melhor custo benefício, ou seja, ver o que você precisa de fato para investir ou especular na bolsa valores, em outra modalidade de renda variável ou renda fixa, e claro, não ter preguiça de pesquisar, comparar, testar, usar aqueles famosos dias, às vezes até semanas de “test-drive” e aí chegar na conclusão de qual será a sua melhor escolha.

    Outro ponto para se atentar, principalmente para quem escolhe as menores corretoras, aquelas com precinho mais camarada, serviços mais simples, é ver como está a saúde financeira da empresa onde você for alocar o seu dinheiro para operar no mercado financeiro. Procure dar uma olhada nos balanços e não se esquecer que dinheiro parado na conta da corretora o BM&FBOVESPA MRP vai ressarcir no máximo R$ 70.000,00 em caso de quebra da corretora.
    O dinheiro que está alocado em ativos na bolsa de valores brasileira são garantidos a você pela custódia na CBLC.
    Este mesmo processo também é aconselhado para as médias e grandes corretoras e bancos, com diz o ditado, precaução e canja de galinha não fazem mal para ninguém.

    Como pode se ver, a escolha de uma corretora de valores é algo bem criterioso, e deve ser feito com paciência e foco.

    Veja também:

    Até o próximo post.