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    Os 10 destinos mais procurados e baratos para o Carnaval

    17 de fevereiro de 2017

    O website PassagensAereas.com.br selecionou as cidades brasileiras mais populares e baratas no Carnaval 2017.

    Quanto lhe custa o seu carnaval?

    Os 10 destinos mais procurados para o Carnaval; confira preços das passagens

    Em 2017 o destino brasileiro mais procurado para o Carnaval é o Rio de Janeiro, conforme apurado pelo portal PassagensAereas.com.br, o qual selecionou as 10 cidades mais buscadas no site para o feriado.
    Em segundo lugar aparece São Paulo, seguido por Brasília e Belo Horizonte. De acordo com Patrick Nogueira, CEO do site de pesquisas de passagens aéreas, a busca por cidades com os “bloquinhos”, o Carnaval de rua, é a principal tendência deste ano. “Cidades como Brasília, Belo Horizonte e São Paulo, que concentram grandes festas de rua gratuitas, têm atraído mais turistas. Isso ocorre porque o viajante tem procurado maior economia e opções mais variadas de lazer”.

    A lista pouco se alterou do Carnaval de 2016 para o deste ano. O top 3 continua sendo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, em 1°, 2° e 3 °, respectivamente. Belo Horizonte subiu uma posição e Recife subiu duas. Em relação aos preços, a média geral das passagens desses destinos é de R$ 698.

    Para aqueles que ainda não compraram as passagens, Nogueira afirma que ainda dá tempo de encontrar preço bons. “A maioria das promoções de passagens aéreas aparecem a partir de 30 dias antes do embarque, indo até poucas horas que antecedem o voo. Por isso, é preciso selecionar os destinos desejados e buscar pelos descontos”, diz o CEO.

    Veja abaixo quais as cidades mais procuradas para o Carnaval 2017:

    Destinos Média de preços das passagens
    1. Rio de Janeiro R$ 817
    2. São Paulo R$ 538
    3. Brasília R$ 456
    4. Belo Horizonte R$ 603
    5. Curitiba R$ 485
    6.Salvador R$ 1,584
    7. Porto Alegre R$ 821
    8. Recife R$ 1,448
    9. Goiânia R$ 566
    10. Cuiabá R$ 573

    Até o próximo post, feliz carnaval, bom feriado e bom descanso.

    Convidados, Geral

    Bolha imobiliária BH: vendas de imóveis novos caem mais de 70% em Fevereiro

    10 de abril de 2014

    Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

    Bolha imobiliária BH: vendas de imóveis novos caem mais de 70% em Fevereiro/14:

    Segundo pesquisa do IPEAD/UFMG, a venda de imóveis novos (apartamentos) em BH teve queda superior a 70% em Fevereiro/2014 na comparação com mesmo mês dos 2 anos anteriores (2.013 e 2.012). Lembrando que em Fevereiro/2014 tivemos mais dias úteis do que em Fevereiro/2013, pois o Carnaval em 2.014 foi em Março, em outras palavras, o resultado foi ainda pior!

    Segue mais abaixo o link da pesquisa e logo depois, coloco a imagem da tabela 9 que consta na mesma e que contém a informação sobre evolução de vendas na cidade, onde faço um destaque circulando em vermelho e apresentando os percentuais que demonstram a elevada queda nas vendas que ocorreu em BH.

    Curiosamente, embora a queda em BH seja ainda pior do que os 50% de redução nas vendas de imóveis novos em São Paulo neste mesmo mês (ver post anterior a este respeito), esta informação não foi divulgada nos meios de comunicação…

    http://www.ipead.face.ufmg.br/site/siteipead/documentos/imobiliario/comercializacao/2014/02_2014_construcao.pdf

    Vendas BH Fev14

    É interessante analisarmos a evolução da bolha imobiliária em BH, não olhando apenas para quedas em vendas, que já ocorreram de forma relevante em períodos anteriores também. Devemos observar ainda, o que ocasionou estas quedas, que normalmente, está associado a super-oferta e forte presença de investidores e especuladores. Como um exemplo desta situação em BH, vamos ver a notícia abaixo, para a qual destaco um trecho em Italico:

    http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/atraso-no-pagamento-de-condominio-chega-a-10-em-belo-horizonte-1.219820

    Trecho da reportagem acima:

    “Muitos investidores que compraram imóveis na planta, com o esfriamento do mercado, não estão conseguindo realizar o lucro e, consequentemente, repassar adiante para a taxa de condomínio. Outra saída é financiar o restante do imóvel. Mas o acesso ao crédito também está mais difícil. Assim, não recebem as chaves e não pagam condomínio. A construtora, por sua vez, entende que o erro é do investidor. E aí cria-se o impasse”, explica Mota.

    Segundo ele, em alguns prédios recém-entregues o nível de inadimplentes chega a 50%. “Geralmente, essa situação leva entre seis meses e um ano para ser ajustada”, afirma. E engana-se quem pensa que o problema é restrito a edifícios voltados para a baixa renda. “Isso ocorre com mais frequência em empreendimentos maiores, com muitos apartamentos, independentemente da classe social”, ressalta.

    Observamos pelas informações acima, que a queda nas vendas não afeta apenas as construtoras, mas também aqueles que investiram em imóveis em BH para revender. Aliás, é assustadora a informação de que no caso de prédios recém-entregues, o nível de inadimplência chega a 50% em função de investidores que planejavam vender imóvel antes da entrega e não conseguiram, sendo que também não conseguem adquirir o financiamento imobiliário! Esta é uma das muitas comprovações do subprime brasileiro, que se vale tanto das vendas falsas na planta para quem não tem condições de adquirir financiamento na entrega do imóvel, quanto da venda em larga escala para investidores, sendo que pelas informações acima, podemos comprovar estas duas situações no caso de BH!

    Por fim, deixo ainda um link que fala sobre “promoções” que estão ocorrendo em BH e que são chamadas de “liquidações”. Como consequência das quedas sensíveis nas vendas, ocasionadas por super-oferta, que por sua vez, foi gerada em função de vendas falsas na planta e mega especulação, já podemos perceber os efeitos práticos com as reduções de preços que ocorrem disfarçadas de “descontos”. Agora imaginem a situação dos investidores em imóveis, inclusive aqueles mencionados na notícia logo acima, que além de observarem quedas de vendas, tem as construtoras concorrendo com eles e oferecendo descontos elevados, o que inviabiliza a revenda que eles planejavam… Exatamente esta mesma situação já ocorreu de forma intensa em Brasília, levando a reduções de preços de 35,5% nos lançamentos e 30% para imóveis entregues, além de já ter ocorrido em São José dos Campos, Curitiba e diversas outras cidades. Em outras palavras, o script da bolha imobiliária em BH é o mesmo do restante do país. Para evidências do que consta aqui sobre Brasília, SJC, Curitiba e muitas outras cidades, acesse trabalho anterior sobre Mitos e Verdades da Bolha Imobiliária – parte I (link abaixo da notícia sobre liquidação de preços de imóveis em BH).

    Link sobre liquidação de preços de imóveis em BH:

    http://observadordomercado.blogspot.com.br/2014/03/estouro-da-bolha-provoca-fenomeno.html

    Link com evidências de outras cidades quanto a super-oferta, quedas de preços e outras situações relacionadas a nossa bolha imobiliária:

    http://www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i

    Até o próximo post!