Finalmente, após um longo namoro, a fusão da bolsas brasileiras BM&FBovespa (BVMF3) e Cetip (CTIP3) saiu do campo dos boatos para a realidade. Esta nova empresa de infraestrutura financeira deverá ter um padrão mundial e será positiva para o setor financeiro do país.
08/04/2016 19h26 – BM&FBovespa fecha acordo para fusão com a Cetip
Este acordo prevê para cada ação da Cetip o pagamento de 0,8991 ação ordinária da operadora da bolsa paulista mais R$ 30,75. O papel da BM&FBovespa (BVMF3) fechou nesta sexta-feira cotado acima de R$ 15.
A nova companhia que nasce trará um aumento de receitas no momento em que une o mundo das ações e das negociações em balcão – operações mais complexas e personalizadas utilizadas muito por bancos e uma espécie de cartório onde as operações são liquidadas -, reduzirá o risco de competição entre as duas empresas e os custos, além dos benefícios fiscais que serão criados. O valor em sinergias decorrentes do negócio é estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 2,9 bilhões.
Além do mais os benefícios da fusão têm mais natureza estratégica, como a eliminação de uma possível concorrência, enquanto promoverá crescimento em novos segmentos para a bolsa BM&FBovespa.
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Até mais.
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FUSÃO
13h35
A partir de amanhã a Cetip não existe mais na Bolsa; veja o que muda para o acionsta
http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/6285852/partir-amanha-cetip-nao-existe-mais-bolsa-veja-que-muda
30 mar, 2017 15h00
B3, ex-BM&FBovespa/Cetip, nasce como 5ª maior bolsa do mundo
Segundo Edemir Pinto, a empresa nasce com um valor de mercado de cerca de US$13 bilhões, ficando atrás apenas de CME; Intercontinental Exchange, dona da Nyse; bolsa de Hong Kong; e Deustche Boerse
SÃO PAULO (Reuters) – A B3, novo nome da empresa resultante da fusão entre BM&FBovespa e Cetip, nasceu como quinta maior operadora de bolsas do mundo em valor de mercado, disse nesta quinta-feira o presidente da companhia, Edemir Pinto.
Ao anunciar o novo nome do conglomerado, Edemir disse que a empresa tem um valor de mercado de cerca de 13 bilhões de dólares, ficando atrás apenas de CME (40,3 bilhões); Intercontinental Exchange, dona da Nyse, (35,3 bilhões); bolsa de Hong Kong (cerca de 33,6 bilhões de dólares), e Deustche Boerse, (cerca de 15,1 bilhões de dólares).
Em reunião com jornalistas para anunciar detalhes da fusão sacramentada na semana passada, após autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), executivos do grupo disseram que empresas interessadas em operar o mercado de bolsa no Brasil já manifestaram interesse em usar a estrutura de pós-mercado da B3.
“Já recebemos algumas consultas”, disse o diretor de operações, clearing e depositária da B3, Cícero Vieira.
Segundo o executivo, a B3 abrirá até o fim de abril uma audiência pública para definir diretrizes de acesso de eventuais competidores à estrutura ao sistema de contraparte central (CCP, na sigla em inglês) e central depositária. A audiência deve durar 30 dias úteis.
Executivos do grupo disseram que a divisão da Supervisão de Mercados (BSM), ligada à B3, deve ter futuramente a presença de representantes de empresas rivais, caso venham a efetivamente atuar no mercado.
Já Gilson Filkensztain, apontado para ser o presidente-executivo da B3 a partir de 1 de maio, afirmou que a companhia deve se concentrar na integração das operações nos próximos 12 meses. “Depois, nosso objetivo passará a ser encontrar novas fontes de receitas”, disse.
Nas próximas semanas, a companhia deve anunciar quais das marcas do grupo (Bovespa, BM&F e Cetip) serão mantidas e sob qual novo ticker suas ações serão negociadas no mercado. Já foi decidido que, pelo menos por enquanto, a sede do grupo será no centro da capital paulista, disse o atual presidente, Edemir Pinto.
Pedro Parente, presidente do conselho de administração da BM&FBovespa, deve ser indicado para o mesmo posto à frente da B3, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. O nome de Parente faz parte da chapa divulgada na véspera para composição do conselho da B3, mas sem indicação dos postos de presidente e vice. O executivo assumiu no ano passado a presidência da Petrobras.
http://www.infomoney.com.br/bmfbovespa/noticia/6291565/fbovespa-cetip-nasce-como-maior-bolsa-mundo
10h54 : BM&FBovespa divulga lucro de R$ 339,3 milhões no 1T16
A BM&FBovespa apresentou lucro líquido de R$ 339,3 milhões no 1T16, superando o ano anterior em 21,4%. O bom resultado pode ser explicado principalmente pela melhoria do resultado financeiro líquido positivo (+160,7%). Este fato, por sua vez, foi devido à substancial elevação do caixa da companhia, após a venda de sua participação no CME Group. A receita líquida foi de R$ 563,5 milhões, crescendo 8,3% ante o 1T15 e o lucro da atividade aumentou 4,55, com perda de 2,3 p.p. de margem.
Cetip (CTIP3, R$ 41,29, -0,15%) e BM&FBovespa (BVMF3, R$ 16,77, -1,99%)
Os conselhos de administração da BM&FBovespa e da Cetip aprovaram na sexta-feira, dia 15, em reuniões extraordinárias, a fusão entre as companhias, por meio da incorporação de ações da Cetip pela Companhia São José Holding, seguida da incorporação São José pela BM&FBovespa. Além disso, os colegiados das empresas deram aval à convocação de assembleia geral extraordinária (AGE) para que os acionistas de ambas as companhias deliberem sobre o assunto.
O encontro foi agendado para o dia 20 de maio, a partir das 15 horas, na sede da BM&FBovespa, no centro de São Paulo.
Na assembleia, os acionistas discutirão o investimento de R$ 9.257.820.000,00 da BM&FBovespa na subscrição e incorporação das ações da Cetip na São José Holding; o protocolo e justificação da fusão; a ratificação da nomeação da consultoria Apsis como responsável pela elaboração do laudo de avaliação a valor contábil do patrimônio líquido da São José. Além disso, eles vão avaliar o documento formulado pela consultoria e aprovar todos os processos para a efetivação da conclusão do negócio e reorganização societária.
http://m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/4884650/petrobras-afunda-ignora-recuperacao-petroleo-suzano-dispara