Como evitar cair no golpe da moeda virtual
A Promessa da startup era a criação de um app de pagamento e encomendas, porém depois de arrecadar US$ 374.000 (R$ 1,2 bilhão) de investidores, a suposta startup Confido desapareceu com o dinheiro na semana passada. A promessa da empresa era a criação de um app de pagamentos e rastreio de encomendas.
De acordo com o Motherboard, o sumiço da página e redes sociais da empresa se deu imediatamente após a arrecadação do dinheiro através de um ICO (initial coin offer). A promessa aos investidores era que as criptomoedas investidas se valorizariam com o tempo e haveria retorno certo assim que o aplicativo fosse lançado.. Outra vez uma leva de incautos foram enganados devido a ganância desmensura pelo lucro fácil.
Até mesmo o perfil no LinkedIn do suposto fundador da empresa, Joost van Doorn, foi deletado. Antes de desaparecer de vez, o empreendedor publicou uma mensagem dizendo que a empresa passava por um problema legal “causado por um contrato que assinamos”, e não se sabia se haveria como superar essa questão.
Todas as pessoas que investiram na criptomoeda promovida pela empresa ficaram sem notícias a respeito de seus retornos desde então. Ao que tudo indica, portanto, a promessa do aplicativo não passou de um golpe.
Até a próxima fraude coin!!!
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22 NOV, 2017 10H10
Receita Federal prende quadrilha que aplicava golpes em investidores
Segundo a Polícia Federal, o golpe pode ser considerado um dos maiores já investigados
A Receita Federal do Brasil, a Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) deflagraram na segunda- feira (21) a operação Ouro de Ofir, com o objetivo de combater uma organização criminosa que atuava como uma espécie de instituição financeira clandestina, induzindo suas vítimas a investirem dinheiro com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias.
O grupo também vinha captando recursos de investidores que queriam legalizar recursos não declarados ao Fisco. A quadrilha celebrava contratos de doação de montantes expressivos com os “investidores”, requerendo unicamente o pagamento dos “custos operacionais” utilizados para a repatriação de comissão obtida com a negociação de toneladas de ouro ou para a liberação de uma antiga LTN (Letra do Tesouro Nacional).
Com o objetivo de dar credibilidade e aparência de licitude à sua atuação, a organização criminosa usava documentos públicos federais falsificados, como do Banco Central e de outras instituições financeiras públicas e privadas. Foi constatada ainda evolução patrimonial, em tese, fictícia. O patrimônio de um dos investigados saltou de R$ 11 mil para R$ 4 bilhões em apenas um ano.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em residências de investigados e empresas supostamente ligadas à organização criminosa, 4 mandados de prisão temporária e 4 de condução coercitiva. As ações ocorreram simultaneamente em Goiânia, Brasília, Campo Grande e Terenos.
Segundo a Polícia Federal, o golpe pode ser considerado um dos maiores já investigados, uma vez que foram constatadas, como vítimas, pessoas de diversas camadas sociais e localizadas em quase todos os estados.
O nome da operação, Ouro de Ofir, faz referência a uma passagem Bíblica, na qual o ouro da cidade de Ofir era finíssimo, puro e raro, sendo o mais precioso metal da época. Ofir nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo.
infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/7102053/receita-federal-prende-quadrilha-que-aplicava-golpes-investidores