Como e por que diversificar os investimentos?
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Como e por que diversificar os investimentos?

29 de janeiro de 2013

O principal motivo para se diversificar os investimentos é diluir os riscos que se tem em suas diversas aplicações financeiras, quanto maior o seu montante de dinheiro aplicado, maior dever ser esta diversificação.

A maioria dos riscos é possível mitigar com a diversificação, porém o risco sistêmico, aquele que afeta tudo e todos, e maioria das vezes, inesperado, este é o mais difícil de se proteger.

O risco sistêmico advém das interligações e interdependência entre os agentes de um sistema ou mercado, onde a insolvência ou falência de uma única entidade ou grupo de entidades pode provocar falências em cadeia, o que implicaria em levar o sistema inteiro ou o mercado como um todo à falência.

O risco do capital próprio investido na empresa reflete o risco sistêmico ou de mercado, que pode ser dividido em risco do negócio (associado à gestão de exploração da empresa) e risco financeiro (ligado à estrutura financeira).

Outros tipos de risco, apenas de forma resumida, para se alertar do que deve se proteger na hora de diversificar os investimento:

– Risco não sistêmico ou específico: é aquele que envolve uma empresa específica e, às vezes, os seus concorrentes mais correlatos. Este é um tipo de risco que pode ser reduzido através da diversificação de investimentos. Uma empresa que siga uma estratégia de diversificação vai expurgando aos poucos o risco específico dos seus negócios, ficando, em última análise, sujeita apenas ao risco de mercado;

– Risco de crédito: se refere à possível incapacidade de uma instituição financeira responsável pela emissão de títulos de valores mobiliários honrar os compromissos assumidos com investidores. O default (calote) pode ser causado por problemas financeiros oriundos de má gestão, obrigações contratuais que não foram cumpridas pela contraparte, dificuldades com planos econômicos, entre outros.

– Risco de negócio: define-se como a incerteza inerente às estimativas do resultado operacional, isto é, o resultado antes de impostos e encargos financeiros (EBTDA). O risco de negócio varia de uma empresa para outra, além de variar ao longo do tempo. Ele depende de fatores como: instabilidade da procura, volatilidade do preço, etc…

Para diversificar os investimentos será necessário aportar um percentual em cada tipo de aplicação, seja renda fixa, renda variável, imóveis, etc.. E se tiver muito capital, a diversificação será maior, para assim mitigar ainda mais os seus riscos. Tendo pouco capital, a diversificação excessiva não será tão eficiente, pois parte do pouco capital investido perderá rentabilidade no pagamento de taxas, o que para o pequeno investidor não compensa.

O site a seguir, para quem interessar em ver um exemplo prático de diversificação com percentuais, tipos de aplicação e tudo mais, basta acessar Como Diversificar Investimentos Corretamente.

No mais é isto, espero que gostem e aproveitem as informações aqui prestadas de alguma forma.

Até o próximo post.

1 Comment

  • Reply Vilmar 18 de março de 2014 at 14:38

    Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura…. isto só serve de marketing para vendedores de fundos $$ eeheheheheheeh, premissa de qualquer investimento, não caia nesta conversa fiada!

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