Razões para não reeleger Dilma
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Razões para não reeleger Dilma

13 de setembro de 2014

Ontem (12/09/14 – 13h01) saiu uma ótima no Portal de Mercado Financeiro, Infomoney, onde é demonstrado que segundo a Forbes, revista norte-americana, existem 5 razões para o Brasil não reeleger Dilma Rousseff. Apesar da Revista destacar a melhora em alguns pontos, como redução da pobreza, eles afirmam também que esta evolução não ocorreu por causa da atual presidente do nosso país.

Apesar de reconhecer alguns avanços do governo Dilma Rousseff, a Forbes não poupou a candidata à reeleição de duras críticas, ressaltando até que os avanços conquistados não são mérito dela.
O colunista desta publicação elencou 5 pontos para que, em outubro, os brasileiros não reelejam a atual presidente:

1 – O Brasil não cresceu como poderia e deveria durante o governo Dilma

2 – Maior empresa estatal do País, a Petrobras está sendo seriamente prejudicada por Dilma

3 – A abordagem de Dilma para manter a inflação alta, a fim de manter empregos, é questionável

4 – Dívida Pública do Brasil continua crescendo, e as economias nacionais ainda estão baixas

5 – Dilma não promoveu as reformas necessárias para tornar a vida das pessoas, especialmente os pobres, melhor

Para ler a matéria completa, com todos os detalhes de cada item, clique no link a seguir:
http://www.infomoney.com.br/mercados/eleicoes/noticia/3574784/razoes-para-brasil-nao-reeleger-dilma-rousseff-segundo-forbes
dilma ross

Boa matéria! Leia, não deixe de comparecer nas urnas nestas eleições, nem nas próximas e vote consciente. O Brasil precisa de você e nós precisamos do Brasil.

10 Comments

  • Reply Vilmar 27 de agosto de 2015 at 16:07

    GRANDES FRASES DA “PRESIDENTA”

    18º lugar.
    “Eu sempre escuto os prefeitos. Por que é que eu escuto os prefeitos? Porque é lá que está a população do país, ninguém mora na União, ninguém mora… “Onde você mora?” “Ah, eu moro no Federal”.

    17º lugar.
    “A única área que eu acho, que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola.”

    16º lugar.
    ” A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio. ”

    15º lugar.
    “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia.”

    14º lugar.
    “Vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: ou você faz metrô, porque o metrô… porque o metrô, segregar é o seguinte, não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT, que é um veículo leve sobre trilho. Ele vai por cima, ele para de estação em estação, não tem travessia e não tem sinal de trânsito, essa é a ideia do sistema de trilho.”

    13º lugar.
    “Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente.”

    12º lugar.
    “Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.”
    11º lugar.
    “Eu quero adentrar pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses 10 últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo.”

    10º lugar.
    “Eu também vou falar… Eu vou falar pouco. Vou explicar por quê: todo mundo, antes de mim, disse que ia falar pouco, não é? E aí, tinha uma senhora ali, na frente, que falou o que todos nós estamos sentindo. Ela disse assim: “Eu estou com fome”. E eu vou levar em consideração ela, que falou uma coisa que todo mundo está pensando, mas não está falando.”

    9º lugar.
    “A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”

    8º lugar.
    “Em Portugal, o desemprego beira 20%. Ou seja, 1 em cada 4 portugueses estão desempregados.”

    7º lugar.
    “Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.”

    6º lugar.
    “Em Vidas Secas está retratado todo problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.”

    5º lugar.
    “O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”

    4º lugar.
    “Eu quero, então, voltar aonde eu comecei. Eu vou falar agora que aqui tem 37 municípios. Eu vou ler os nomes dos municípios, porque eu acho importante que cada um de vocês possam (sic) se identificar aqui dentro e, por isso… Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.”

    3º lugar.
    “Eu ontem disse pro presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta pra dentro do dentifrício. Então que a gente tinha de levar isso em conta. E ele me disse, me respondeu que ele faria todo esforço político para que essa pasta de dente pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte pra dentro do dentifrício.”

    2º lugar.
    “Eu estou muito feliz de estar aqui em Bauru. O prefeito me disse que eu sou, entre os presidentes, nos últimos tempos, uma das presidentes, ou presidentes, que esteve aqui em Bauru.”

    E finalmente:
    1º (primeiríssimo) lugar.
    “Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… O dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.”

  • Reply Vilmar 23 de outubro de 2014 at 18:31

    “Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
    Como não sou judeu, não me incomodei.
    No dia seguinte, vieram e levaram
    meu outro vizinho que era comunista.
    Como não sou comunista, não me incomodei.
    No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
    Como não sou católico, não me incomodei.
    No quarto dia, vieram e me levaram;
    já não havia mais ninguém para reclamar.”

    – Martin Niemöller (icone da resistencia nazista)

  • Reply Vilmar 21 de outubro de 2014 at 17:37

    tacalepau na cpi, petrolão kkkkkk

    Agência de risco Moody’s corta nota de crédito da Petrobras
    Rating da estatal passou de Baa1 para Baa2, ainda dentro da categoria ‘grau de investimento’
    POR O GLOBO
    21/10/2014 17:29 / ATUALIZADO 21/10/2014 17:48

    Sede da Petrobras na Av Chile, centro do Rio de Janeiro – Pedro Kirilos / Agência O Globo
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    RIO – A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta terça-feira a nota de crédito em moeda estrangeira da Petrobras, de Baa1 para Baa2. Em comunicado, a agência disse que a decisão se justifica pelo alto grau de endividamento da estatal, situação que só deve se reverter “bem depois de 2016”, ao contrário das previsões originais.

    Apesar do rebaixamento, a empresa ainda se enquadra na categoria “grau de investimento”, porém a dois degraus de perder a chancela, usada como referência por investidores internacionais.

    Na nota, a Moody’s disse que a companhia está pressionada pelos preços do petróleo e o câmbio. A perspectiva continua negativa.

    “Enquanto a Petrobras tem sido relativamente bem-sucedida em executar seu programa ambicioso e entregar metas agressivas de produção, a alavancagem (relação entre dívida e patrimônio) continua a crescer em 2014, causando a impossibilidade de suportar custos relacionados à importação de petróleo, desvalorização da moeda local e um programa agressivo de capex (investimentos de bens de capital”, disse Nymia Almeida, vice-presidente de crédito da Moody’s, em comunicado.

    Pelas contas da agência de risco, a dívida da petroleira chegou a US$ 170 bilhões em junho deste ano, um aumento de US$ 25 bilhões em relação a dezembro do ano passado. A Moody’s atribui o grau de endividamento principalmente à defasagem entre os preços internacionais e os praticados no país. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a empresa deve reajustar preços mesmo com o fim dessa defasagem, causado pela queda do valor do petróleo.

    A queda dos preços internacionais, no entanto, também pode prejudicar a produção da Petrobras, se prolongada no médio prazo, destaca a Moody’s.
    oglobo.globo.com/economia/negocios/agencia-de-risco-moodys-corta-nota-de-credito-da-petrobras-14315054#ixzz3GoWSoAEE

  • Reply Vilmar 16 de outubro de 2014 at 20:15

    Postado em 14/10/2014 por VEJASP

    Primeiro debate do segundo turno entre Dilma e Aécio rende piadas nas redes sociais
    http://vejasp.abril.com.br/blogs/pop/2014/10/14/debate-band-dilma-aecio-segundo-turno-piadas-memes/

  • Reply Vilmar 8 de outubro de 2014 at 20:42

    08 out // 2014
    10 MOTIVOS PARA VOTAR NO AÉCIO

    http://www.kibeloco.com.br/2014/10/08/10-motivos-para-votar-no-aecio/

  • Reply Vilmar 15 de setembro de 2014 at 15:13

    Meus queridos amiguinhos militantes13….vocês saberiam me dizer de onde viriam os votos para anta ganhar no segundo turno???
    A candidata do governo vem oscilando pra cima e pra baixo ao redor dos 35% de ptistas de carteirinha, aqueles sempre votam em vocês. Sendo assim,os 20% que votam tucano tem oscilado em volta disto, jamais votariam nos candidatos da papuda, logo os 30% que votam na Marina + 20% tucanos dão 50%. Mesmo que o treze pegue votos dos nanicos, não passa de 40%.
    Finalmente o Brasil se livrará de quem desgoverna-nos há 12 anos.
    tucano-pensar

  • Reply André Laino 15 de setembro de 2014 at 15:05

    Ué, vcs pararam com o terrorismo!?!?
    Será porque a Dilma tá eleita!?!?

    • Reply Vilmar 15 de setembro de 2014 at 15:10

      Dilma, coitada, ela já perdeu, estão tão desesperada que não param de atacar a pobre Marina, futura presidenta do Brasil!

  • Reply Vilmar 13 de setembro de 2014 at 15:03

    Dez mentiras do governo Dilma

    Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário. Se George Orwell estivesse por ai, seria prontamente acusado de terrorismo eleitoral.

    Enquanto insistirem em falar mentiras sobre os “neoliberais”, cumprirei o compromisso de falar verdades sobre o governo.

    Há dois elementos constrangedores envolvendo o governo Dilma: a incompetência e a desonestidade intelectual – essa última conhecida popularmente como hábito da mentira.

    Inventam o que querem para evitarem a mudança de endereço. Abaixo listo as dez mentiras que mais me incomodam, cujas implicações ao seu patrimônio podem ser substanciais.

    Restrinjo-me a questões de economia e finanças. Não imagino que a mitomania limite-se a essa área, mas prefiro manter-me no escopo, por uma questão de pertinência desta newsletter.

    Ao não reconhecer os erros, mantém-se a rota errada da política econômica. Bateremos de frente com uma crise financeira em 2015.

    1. “A crise vem de fora.”

    Esse é o discurso oficial para justificar a recessão técnica em curso no Brasil. O que os dados podem nos dizer sobre isso? Comecemos do mais simples: o crescimento econômico do Governo Dilma será, na média, dois pontos percentuais menor àquele apresentado pela América Latina. Nos governos Lula e FHC, avançamos na mesma velocidade dos vizinhos.

    Indo além, há de se lembrar que a economia mundial cresceu 3,9% em 2011, 3% ao ano entre 2012 e 2013, e deve emplacar mais 3,6% em 2014. Nada mal.

    Comparando com o pessoal mais aqui ao lado especificamente, Chile, Colômbia e Peru, exatamente aqueles que adotaram políticas econômicas ortodoxas e perseguiram uma agenda de reformas na América Latina, cresceram 4,1%, 4,0% e 5,6% ao ano, entre 2008 e 2013.

    Enquanto isso, a evolução média do PIB brasileiro na administração Dilma deve ser de 1,7% ao ano.

    A retórica oficial, desprovida de qualquer embasamento empírico, continua ser de que a crise vem de fora. Aquela marolinha identificada pelo presidente Lula, lá em 2008, seis anos atrás, ainda deixando suas mazelas.

    2. “A política neoliberal vai aumentar o desemprego.”

    Não há como desafiar o óbvio de que o produto agregado (PIB) depende dos fatores de produção, capital e trabalho. Ora, com o PIB desabando por conta da política econômica heterodoxa, cedo ou tarde bateremos no emprego.

    Podemos não conseguir precisar qual a exata função de produção, ou seja, de como o PIB se relaciona com o nível de emprego, mas não há como contestar a existência de relação entre as variáveis.

    O crescimento econômico da era Dilma é o menor desde Floriano Peixoto, governo terminado em 1894, subsequente à crise do encilhamento. Há uma transmissão óbvia desse comportamento para o emprego.

    Os dados do Caged de maio apontaram a menor geração de postos de trabalho desde 1992. Em sequência, junho foi o pior desde 1998. E julho, o pior desde 1999.

    Quem vai gerar desemprego é a nova matriz econômica – não o fez ainda simplesmente porque essa é a última variável a reagir (e a única que ainda não foi destruída).

    3. “A oposição quer acabar com o reajuste do salário mínimo.”

    Essa é uma mentira escabrosa por vários motivos. O primeiro é trivial: os dois candidatos da oposição já se comprometeram, em dezenas de oportunidades, em manter a política de reajuste de salário mínimo.

    Ademais, quando Dilma se coloca como a protetora do salário mínimo, está simplesmente contrariando as estatísticas. O aumento real do salário mínimo foi de 4,7% ao ano entre 1994 e 2002, de 5,5% ao ano entre 2003 e 2010, e de 3,5% ao ano entre 2011 e 2013.

    Ou seja, o reajuste do mínimo na era Dilma é inferior àquele implementado por Lula e também ao observado no período FHC. Ainda assim, Dilma se coloca como o bastião em favor do salário mínimo.

    4. “A política neoliberal proposta pela oposição vai promover arrocho salarial.”

    Esse ponto, obviamente, guarda relação com o anterior. Destaquei-o mesmo assim porque denota a doença de ilusão monetária ou uma tentativa descarada de enganar a população.

    Arrocho salarial já vem sendo promovido pela atual política econômica, por meio da disparada da inflação. O salário nominal, o quanto o sujeito recebe em reais no final do mês, não interessa per se. O relevante é como e quanto esse numerário pode ser transformado em poder de compra – isso, evidentemente, tem sido maltratado pela leniência no combate à inflação.

    Precisamos dar profundidade mínima ao debate. Se você consegue aumentos sistemáticos de salário acima da produtividade do trabalhador, a contrapartida óbvia no longo prazo é a inflação, que acaba reduzindo o próprio salário real.

    O que os “neoliberais” querem é perseguir aumentos de produtividade maiores e duradouros. Isso permitiria dar incrementos de salário substanciais, sem impactar a inflação.

    Caso contrário, aumentos do salário nominal serão corroídos pela inflação.

    5. “Programa de Marina reduz a pó política industrial.”

    A presidente Dilma realmente não precisa ter essa preocupação, pois ela mesma já fez o serviço. O Plano Brasil Maior, lançado em 2010 com metas para 2014, não conseguiu entregar sequer um de seus vários objetivos.

    Dilma oferece simplesmente o maior processo de desindustrialização da história brasileira, fazendo o presidente da Fiesp afirmar categoricamente que somente louco investe hoje no Brasil.

    Seria pertinente preocupar-se com a própria política industrial antes de amedrontar-se com o programa alheio.

    Quem defende uma política de campeões nacionais, em que se escolhem a priori os vencedores da prática concorrencial desafiando a lógica de mercado, não entende absolutamente nada de empreendedorismo e política industrial.

    O maior elogio que Marina poderia receber à sua política industrial é a desconfiança de Dilma.

    6. “A política monetária foi exitosa.”

    A frase foi proferida por Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em seminário nos EUA sobre política monetária. A inflação brasileira tem sistematicamente namorado o teto da meta, de 6,50% em 12 meses, ignorando o princípio básico de um sistema de metas, em que o centro do intervalo deve ser perseguido. A banda de tolerância de dois pontos existe apenas para abarcar choques exógenos.

    A rigor, a inflação em 12 meses está até acima do teto. O IPCA de agosto aponta variação de 6,51% em 12 meses, estourando o limite superior do intervalo.

    Transformamos o teto no nosso objetivo e represamos cerca de dois pontos de inflação através do controle de preços de combustíveis, energia e câmbio.

    Esse é o tipo de êxito que esperamos da política econômica?

    7. “Precisamos de um pouco mais de inflação para não perder empregos.”

    Para ser justo, a frase, ao menos que seja de meu conhecimento, não foi dita ipsis verbis por nenhum membro do Governo. Entretanto, a julgar pelas decisões e diretrizes de política monetária, parece permanecer o racional da administração petista.

    O velho trade-off entre inflação e crescimento, em pleno século XXI?

    Bom, antes de entrar no debate acadêmico, pondero que poderia até ser verdade se houvesse, de fato, crescimento. Conforme supracitado, não é o caso.

    Ignorando esse fato e fingindo que vivemos crescimento econômico pujante, a questão sobre o trade-off entre inflação e crescimento parece apoiar-se numa discussão tacanha sobre a Curva de Phillips.

    O debate até faria sentido se estivéssemos nos idos de 1970. Dai em diante, Friedman, Phelps e outros destruíram o argumento de mais inflação, mais emprego.

    A partir da síntese de 1976, naquilo que ficou batizado de crítica de Lucas, com trabalhos posteriores sobretudo de Kydland e Prescott, a fronteira do conhecimento passou a incorporar a ideia de que o trade-off entre inflação e desemprego existe apenas a curtíssimo prazo.

    Ao trabalhar com uma inflação sistematicamente mais alta, rapidamente voltamos a um novo equilíbrio, com nível de preços maior e o mesmo nível de emprego original.

    E, sim, o espaço aqui está aberto para o pessoal da Unicamp rebater o argumento de Lucas (professor Belluzzo incluindo, sem nenhum tipo de enfrentamento aqui; convite educada e genuinamente a um derbi das ideias). Criticam-nos por ouvir apenas a oposição e ignoram que eles declinam nosso convites – só pode haver vozes governistas e/ou heterodoxas em nossos eventos se elas aceitarem participar, certo? Lembre-se: fizemos o convite ao competente Nelson Barbosa, que, infelizmente, não pode comparecer por incompatibilidade de agenda.

    8. “As contas públicas estão absolutamente organizadas. O superávit primário, embora menor do que em 2008, é um dos maiores do mundo. Dizer que há uma desorganização fiscal é um absurdo.”

    A preciosidade foi dita pelo ministro Guido Mantega em entrevista ao jornal Valor. O superávit primário do setor público não é somente menor àquele de 2008. No primeiro semestre, foi o menor da história, em R$ 29,4 bilhões.

    Nos últimos 12 meses, a variável marca 1,4% do PIB, sendo metade derivado de receitas extraordinárias, como Refis e leilão de libra. E se considerarmos o atraso em pagamentos em subsídios, precatórios e repasses aos bancos públicos para benefícios sociais, provavelmente não passamos de 0,5% do PIB.

    O déficit nominal bate 4% do PIB, flertando com aumento de dívida, maiores impostos e/ou mais inflação à frente. Essa é a herança que a “absoluta organização das contas públicas está nos deixando.”

    9. “Nunca foi feito tanto pelo pobre neste país.”

    Intuitivamente, você já poderia desconfiar da afirmação quando pensa na inflação, que é um fenômeno essencialmente ruim para as classes mais baixas. Os abastados têm um estoque de riqueza aplicada em ativos que remuneram acima da inflação. Logo, estão em grande parte protegidos. A inflação é um instrumento clássico de concentração de riqueza.

    Mas há de ser além da simples intuição, evidentemente. Aqui, a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2012, última disponível, é emblemática.

    A constatação principal é de que, depois de 10 anos ininterruptos de melhora, a desigualdade de renda para de evoluir em 2012. O coeficiente de Gini, medida clássica de equidade, para de cair e as curvas de Lorenz de 2011 e 2012 são sobrepostas.

    Em adição, a relação existente entre a renda apropriada pelo 1% mais rico da população e os 50% mais pobres aumenta de 0,66 para 0,69. Ou seja, o resultado é simples: quebramos uma sequência de 10 anos de avanço da distribuição de renda no Brasil.

    A política econômica heterodoxa não cresce o bolo e também não o distribui de forma mais equitativa.

    10. “A oposição faz terrorismo eleitoral.”

    Se você compactua com um dos nove pontos anteriores, você é um terrorista eleitoral, egoísta e interessado apenas em si mesmo. Provavelmente, é financiado por um dos candidatos de oposição.

    Enquanto isso, a situação acusa a candidata oposicionista de homofóbica e de semelhanças com Fernando Collor. Sim, ele mesmo, parte da base de apoio da….situação.

    Seríamos nós, analistas e economistas, os terroristas?

    Essa é a herança que fica para 2015.
    exame.abril.com.br/rede-de-blogs/mercado-em-5-minutos/2014/09/10/dez-mentiras-do-governo-dilma/

  • Reply Vilmar 13 de setembro de 2014 at 12:44

    40 marina
    http://twibbon.com/support/Marina-Silva-presidente-12

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