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    A China parou de crescer?

    6 de junho de 2016

    A segunda maior economia do mundo vem mostrando sinais de estagnação em seu crescimento. O ano de 2015 o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China ficou em 6,9%, o pior resultado desde os anos 1990. Esses dados são alarmantes para os investidores brasileiros, uma vez que o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil.

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    Após a crise de 2008, diversos países emergentes – incluindo o Brasil – se alinharam à China em busca de atender à grande demanda por produtos como o minério de ferro, exportado principalmente pela Vale (VALE5), além de insumos agropecuários e petróleo. Um crescimento menor significa, necessariamente, uma demanda menor por essas commodities.

    Moeda desvalorizada

    Outro fator preocupante é a desvalorização da moeda chinesa, o Yuan. Na última semana de maio a presidente do Federal Reserve (FED, o Banco Central Norte-americano), anunciou um aumento nas taxas de juros durante uma palestra na universidade de Harvard.  Atualmente o dólar vale 6,5784 da moeda chinesa, a cotação mais baixa desde fevereiro de 2011.

    No mesmo período o Yuan teve queda de cerca de 0,8% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Mas, enquanto esses dados preocupam os investidores, na primeira semana de junho um bom sinal deu mais fôlego para as prospecções relativas à economia chinesa.

    PMI estável surpreende analistas

    O PMI (Purchasing Managers Index, Índice dos Gerentes de Compras em tradução livre), considera cinco grandes indicadores para representar a movimentação industrial de um país ou região. São levados em conta produção, entregas de suprimento, níveis de inventário, novos pedidos e desenvolvimento do emprego.

    No primeiro dia de junho desse ano a China anunciou seu PMI oficial em 50,1 pontos, surpreendendo a expectativa de analistas que previam um índice de 49,9. Apesar de parecer pouca, essa diferença separa a contração econômica da expansão, sinalizando um impulso positivo da segunda maior economia do mundo.

    A importância de manter-se atualizado

    Em um contexto extremamente volátil, onde os cenários podem mudar em questão de dias – e às vezes até em horas, manter-se atualizado é muito importante para não ser surpreendido por algum acontecimento e acabar perdendo dinheiro (ou ganhando menos do que o esperado). Muitas vezes um acontecimento na China pode afetar alguns investimentos aqui no Brasil.

    Justamente por isso, essas informações são fundamentais para as pessoas que desejam entender como investir dinheiro em um momento de tantas incertezas. Fique atento aos principais noticiários e lembre-se que não são as notícias que influenciam a volatilidade dos ativos, mas sim a reação dos investidores aos fatos noticiados.

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    3 coisas que você pode fazer em seu Home Broker e não sabia

    13 de maio de 2016

    O Home Broker  é uma interface entre o investidor e o mercado financeiro. Quem já opera sabe que através dele é possível comprar e vender ações, controlar sua carteira de investimentos e conferir o extrato da conta. Mas, o que pouca gente sabe é que é possível ir além dessas atividades básicas.

    Existe uma série de coisas que você pode fazer no seu Home Broker que vão muito além dessas atividades primárias. Pensando nisso, preparamos um artigo completo para elevar sua maneira de investir a um novo patamar! Continue lendo e lembre-se de deixar um comentário em caso de dúvida!

    1) Stop Loss

    As ordens de Stop Loss funcionam como um paraquedas que é ativado automaticamente para  minimizar as suas perdas quando o valor de uma ação despenca. O objetivo principal dessa ferramenta é evitar surpresas desagradáveis. A partir do momento que você entende que o mercado de ações possui riscos e que em alguns casos uma ação que você comprou, ao invés de subir como você imaginava, acaba se desvalorizando, nesta hora você não precisa se preocupar em ter seu patrimônio liquidado.

    Ao utilizar o Stop Loss você se programa para expor apenas o capital planejado em sua estratégia de acordo com o seu manejo de risco. Mantendo assim o controle da situação.

    Fica mais fácil entender esse conceito com um exemplo:

    Vamos supor que você possui ações da Empresa Águia em sua carteira e cada papel está avaliado em R$7,50. Você lança uma oferta de venda nesse preço e determina um Stop Loss em R$7,35.

    Isso significa que, caso as ações da Empresa Águia caiam abaixo do preço que você queria vender, o “paraquedas” se abrirá e elas serão automaticamente vendidas quando o preço chegar a R$7,35. Esse mecanismo de defesa evita perdas grandes e é ideal para quem possui uma carteira muito diversificada e complexa.

    2) Cálculos automáticos

    Existem algumas modalidades de investimento na Bolsa de Valores que são negociados em pontos ou que baseiam seus valores em cotações de moedas estrangeiras, como o dólar. Um bom exemplo é o S&P 500, índice que reúne as principais empresas americanas na BM&F Bovespa.

    Na hora de negociar esse ativo, o investidor deve observar o valor de cada ponto, calcular quanto ele vale em dólares, conferir a cotação atual do dólar, fazer a conversão, ver de quantos pontos é formado um contrato, checar se a margem que possui é suficiente para entrar na operação e, ai sim, lançar a ordem.

    Quanto tempo você perde para fazer tudo isso? Justamente pensando em oferecer agilidade para os investidores, os melhores Home Brokers do mercado passaram a oferecer os resultados desses cálculos de maneira automática.

    Isso significa que você já sabe quanto vale cada contrato, qual é a margem necessária para operar e também qual a perspectiva de lucro dessa movimentação. Além da rapidez, o investidor ganha mais agilidade para operar seus contratos, principalmente no Day Trade. Se o Home Broker que você utiliza ainda não oferece isso, converse com seu assessor!

    3) Operação de venda (operar vendido)

    Operar vendido segue o mesmo raciocínio da compra normal de ações. A diferença é que você não tem a ação em questão na sua carteira. Em termos gerais, você vende uma ação a um determinado preço na expectativa de que ela caia. Quando cair, você compra ela mais barato e embolsa o lucro.

    Essa operação também é conhecida como “venda descoberta” ou “Short Selling”. No vídeo abaixo é possível entender com exemplos esse conceito mas, caso ainda tenha alguma dúvida deixe um comentário que responderemos o quanto antes!

    O aluguel das ações não terá nenhum custo a mais se for feito em operação de Day Trade (quando se vende e compra ações no mesmo dia). Para operações que durem mais de 1 dia é necessário pagar uma pequena taxa de aluguel pela operação.

    Essa é uma excelente oportunidade para os investidores lucrarem com um cenário de queda na Bolsa de Valores. A ferramenta se popularizou no país justamente na grande crise de 2008, quando muitos investidores buscavam maneiras de lucrar em um cenário de queda brusca da Bolsa.

    Autoria
    Rafael Bretas, 28 anos, graduado em Jornalismo, MBA em Marketing Digital e autor de artigos em diversas editorias. Integrante da equipe de marketing do Toro Radar é responsável pela comunicação e relacionamento da empresa com parceiros em todo o país.

    3 coisas que você pode fazer em seu Home Broker e não sabia

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    Franquia: você tem certeza que vai investir?

    27 de abril de 2016

    Certamente muitas pessoas já tiveram esta dúvida. O que será melhor: apostar em um negócio próprio, franquia ou em uma nova marca? Investir no mercado financeiro? Comprar imóveis?

    São muitos os questionamentos que permeiam as ideias de quem tem o objetivo de multiplicar o seu capital, ou pelo menos corrigir o mesmo, para que o poder de compra não se deteriore com o tempo.

    Minha intenção ao escrever este artigo é dar um depoimento com a visão de quem hoje trabalha no mercado financeiro, mas no passado se aventurou com um negócio próprio, sendo mais específico, com uma franquia de uma marca em franca expansão e mais de 600 lojas no país. Porém, nem tudo são flores como pode parecer!

    A verdade sobre a franquia

    Não tenho a intenção de desanimar você, leitor que está apostando nesta ideia ou que até mesmo já é um franqueado, mas apenas esclarecer alguns pontos que envolvem este tipo de negócio para que você não seja pego de surpresa.

    A franquia é um modelo bastante explorado por empresas detentoras de uma certa marca quando querem expandir o seu negócio utilizando o capital de terceiros. Geralmente a ideia desperta interesse no investidor por se tratar de marcas já consolidadas e pelo fato de ser um negócio aparentemente com risco menor do que o de explorar uma nova marca e lançá-la no mercado. No entanto é importante estar ciente de alguns pontos quando se trata de uma franquia:

    1 –  A primeira coisa que o franqueador fará antes de fechar negócio com você será requerer a assinatura de um contrato. Geralmente um contrato padrão no qual você não poderá alterar as cláusulas e caso aconteça algum tipo de disputa judicial provavelmente sairá em desvantagem.

    2 – Tudo na franquia é padronizado! As empresas são muito exigentes e você não terá autonomia para mudar as regras ou os produtos. Caso alguma norma seja infringida você poderá ser penalizado ou até multado. Geralmente um consultor contratado pelo franqueador fará visitas periódicas à loja para verificar se tudo está dentro do padrão exigido.

    3 – Faça uma análise detalhada do ponto no qual deseja instalar sua franquia. Provavelmente será mais fácil para você que já reside ou conhece bem o local, analisar se é realmente um bom ponto ou não.

    4 – Converse com outros franqueados da região para saber se estão satisfeitos e como é o relacionamento deles com a empresa detentora da marca.

    5 – Reflita se você se identifica com o produto e acredita nele, pois caso contrário será muito difícil passar uma boa imagem para os seus clientes.

    6 – Por último, mas não menos importante, saiba que você precisará de tempo para se dedicar ao seu negócio, pois “o olho do dono é que engorda o gado”, e isso não é apenas uma crendice popular!

    Caso esteja convencido de que a franquia é o melhor negócio para você, então pode parar por aqui. Caso contrário, vale a pena prosseguir com a leitura.

    Quais as outras opções para se investir?

    Se você ainda não está pronto para se aventurar em um negócio próprio, não se preocupe, existem outras alternativas para garantir o seu futuro financeiro.

    Vivemos em um país que possui uma das maiores taxas de juros do planeta, e é possível usar isso em benefício próprio. Atualmente, o mercado tem oferecido uma ampla diversidade de produtos para aplicações financeiras com excelente rentabilidade e acessíveis para pequenos, médios e grandes investidores.

    É preciso ficar atento apenas para que a inflação, que também está muito alta, não faça com que seu dinheiro perca valor no tempo e a rentabilidade real da sua aplicação seja negativa ou quase zero, o que tem acontecido com a poupança.

    Então, para ter sucesso com seus investimentos, procure uma equipe de análise com profissionais especializados e tente diversificá-los de forma a proteger o seu capital. Atualmente as corretoras e bancos de investimento possuem opções tanto em renda fixa como para quem quer investir na Bolsa de Valores, o que fará com que você possa diversificar e ao mesmo tempo investir de forma segura a fim de garantir um bom retorno para o futuro.

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    Sobre o Autor

    Bruno Zanon, 30 anos, é Account Manager na Evo Investimentos. Empreendedor, também é autor de artigos sobre o mercado financeiro. Certificado como Agente Autônomo de Investimentos pela Ancord, pós-graduado em Gestão de Negócios e formado em Língua Inglesa pela The English Academy em Dublin, na Irlanda.

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    Você ainda não conhece os Fundos D.I?

    7 de março de 2016

    Os Fundos DI, conhecidos como Fundos de Renda Fixa Referenciado DI fazem a aplicação de 95%  do patrimônio em títulos privados de pouco risco ou Títulos Públicos do Governo, como no Tesouro Direto.

    Estes títulos são pós-fixados e seguem a variação da Taxa Selic. Os 5% restantes da sua aplicação tendem a ser investidos em títulos que fazem uso das regras dos Fundos de Curto Prazo, mas é importante fazer a ressalva de que essa não é uma das aplicações mais indicadas diante do cenário econômico que temos vivido.

    FUNDOS-DI

    Vantagens  e Desvantagens dos Fundos DI

    Para investidores que têm a segurança de seus investimentos como algo primordial, enxergará os Fundos DI como uma boa e segura opção já que quase toda aplicação realizada é em Títulos do Governo. O desempenho é atrelado ao CDI, o que é também uma grande vantagem para quem deseja ter um baixo risco ao investir.

    Este investimento tem um retorno maior que a poupança e o CDB se forem comparados. E, ao contrário do CDB, os Fundos DI possuem liquidez diária, o que permite que você resgate o capital sem que a taxa de retorno seja afetada.

    Para quem espera que a rentabilidade do Fundo chegue aos 100% do CDI é melhor não contar apenas com essa possibilidade, já que os resultados podem ter a influência das taxas de administração. Desta forma, o investidor que busca uma alta rentabilidade pode não tê-la como almeja. Outro ponto importante a ser abordado é quanto à proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Os Fundos DI não possuem essa proteção, como outros investimentos (CDB, LCI, LCA e Letra de Câmbio). Mas, é um investimento que proporciona independência jurídica do seu patrimônio em relação ao patrimônio da instituição. E se o banco responsável pelo seu investimento falir, o Fundo ainda assim estará protegido.

    Fundos DI versus Poupança

    A Taxa Selic está na casa dos 14,26% ao ano e sabe-se que a relação entre essa taxa e o rendimento da poupança é inversamente proporcional, já que quanto maior a taxa Selic menor o rendimento da poupança. Sendo assim, os Fundos DI são mais atrativos, mesmo com a cobrança das taxas administrativas e a cobrança do IR.

    Atualmente a rentabilidade da Poupança é de 6,17% ao ano (ou 0,5% ao mês) acrescidos da taxa referencial. Se você quiser saber um pouco mais sobre o rendimento da poupança, a influência da Taxa Selic  no rendimento e a comparação com outros investimentos recomendo a leitura deste artigo.

    Fundos DI versus Tesouro Direto
    Os Títulos do Tesouro Selic compõem as carteiras dos Fundos DI e como são replicados, eles replicam as variações do CDI, que por sua vez se aproxima bastante da taxa Selic.

    Uma grande vantagem do Tesouro é o fato de poder ser utilizado como Margem de Garantia para que, através da renda fixa, o investidor possa operar em Day-trade de ações na Bolsa de Valores, já os Fundos DI não possuem tal flexibilidade.

    O Tesouro Direto possui algumas taxas, entre elas podemos citar a taxa de administração da corretora, a Taxa de custódia anual (0,30%) e a Taxa de Negociação por operação (0,10%).

    A partir dessas informações você pode decidir-se entre as seguintes opções:

    • Títulos do Tesouro Direto em que as taxas possam ser menores que as dos fundos, se você souber como operar sozinho.
    • Ou Fundos DI com taxas de administração menores que 1% ao ano, já que operacionalmente são mais fáceis para se investir.

    Independente da escolha que você faça, o mais importante é sempre buscar alternativas que permitam que seu dinheiro trabalhe para você. O que você não deve fazer é deixar seu dinheiro parado ou sendo depreciado pela poupança, depois de ver as inúmeras e melhores possibilidades.

    Autoria: Renata de Faria Cota

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    Conheça os 7 erros que te prejudicam na hora de investir

    17 de fevereiro de 2016

    Neste período de crise, a procura por boas possibilidades de investimentos crescem significativamente, pois muitos têm buscado uma forma de ampliar o seu patrimônio. Para essas pessoas, o mercado de ações está passando por um momento espetacular, já que a bolsa de valores está em queda, e o melhor momento para se iniciar na bolsa é exatamente esse, onde as ações são ofertadas por valor menor, aumentando assim seu poder de compra.

    Quando começamos a fazer algo que ainda não fizemos, certamente lidaremos com erros e dificuldades, o que é comum para complementar ao aprendizado e evolução de qualquer pessoa. Abaixo segue alguns erros que você pode cometer e que comprometem o sucesso de seus investimentos.

    7 erros que podem comprometer o seu patrimônio

    01 – Falta de conhecimento

    No mercado de investimento, o conhecimento prévio é essencial para que você tenha maior segurança na hora de aplicar seu dinheiro. Não é necessário um conhecimento acadêmico no assunto para começar a investir, mas informação nunca é demais e só contribui para que seu desempenho melhore com o passar do tempo. Os investidores iniciantes podem até não contar com a experiência, mas podem contar com conhecimento para fazer a diferença na hora de aplicar o capital. Entender um pouco do mercado e aprender como investir na Bolsa são os primeiros passos para uma experiência positiva no mercado financeiro.

    02 – Pensar que a poupança é a melhor opção.

    A poupança já foi a menina dos olhos dos investidores mais conservadores no Brasil, mas esse quadro já não é o mais o mesmo e o que não faltam são matérias nos noticiários sobre os diversos resgastes feitos nos últimos meses. No ano de 2015, R$ 53 bilhões saíram da tradicional modalidade de investimentos. Foi a maior retirada de recursos nos últimos dez anos, segundo o Banco Central.

    Inversamente proporcional à inflação e à taxa Selic, o rendimento não tem superado essas taxas que continuam crescendo e insistir nesse investimento é insistir também em não valorizar seu dinheiro.

    03 – Investir em Banco Comercial

    Muitas pessoas quando pensam em investimentos, logo se lembram do seu banco, devido a comodidade, a confiança no gerente, possuírem a conta há muitos anos, entre outras questões. Mas, se você colocar tudo na ponta do lápis perceberá que tal comodidade custa caro: os valores operacionais são altos, isso sem mencionar os valores de corretagem. O funcionário do banco também tende a oferecer apenas produtos da própria instituição, restringindo suas opções de investimentos e rentabilidade. Isso é diferente em uma corretora independente, onde é possível ter acesso a diversos produtos financeiros e assim buscar os investimentos mais rentáveis nas mais variadas instituições com a mesma segurança de um grande banco.

    04- Querer ganhar muito dinheiro de uma hora para outra

    Imediatistas, ansiosos, preguiçosos e indisciplinados estão longe de fazer parte do grupo de investidores de sucesso. A ideia de se ganhar dinheiro sem nenhum esforço é algo distante da realidade, inclusive do investidor do mercado de capitais que opera em um curtíssimo prazo. Afinal, até mesmo para day-traders (que compram e vendem ações no mesmo dia), é necessário um preparo e planejamento para minimizar os riscos, antes de aproveitar os lucros extraordinários que esse tipo de operação pode oferecer.

    O ímpeto para conseguir ganhar muito sem conhecer o mínimo do mercado é um dos maiores erros dos iniciantes.

    05- Deixar seu capital todo em um único tipo de investimento

    Você já ouviu falar daquela expressão: Não coloque todos os ovos em só uma cesta? Pois bem, isso também vale para seus investimentos. Aplicar todo o seu capital em um tipo de investimento não é recomendado, já que em caso de algum tipo de perda você não tem outras fontes que possam compensar um prejuízo inesperado. Por isso é sempre recomendado para o investidor diversifique seus investimentos por segurança.

    06- Não praticar o desapego

    Muitos investidores ficam presos há algum tipo de investimento que, infelizmente, não proporciona o retorno esperado. Essa inércia de permanecer em um investimento pouco rentável ocorre muitas vezes por falta de conhecimento ou por uma má orientação. Claro que a possibilidade de perdas e algum tipo de prejuízo é uma realidade no mercado financeiro, mas é fundamental compreender a hora de mudar a estratégia para recuperar o capital perdido e através de um bom planejamento conquistar experiências mais positivas.

    07- Não buscar auxílio de um especialista

    O mercado de investimento hoje está repleto de novidades, novas estratégias, produtos, operações e tecnologias. E diante dessa diversidade, a dúvida na hora de selecionar o que pode impulsionar melhores resultados na hora de investir lhe deixa mais suscetível ao erro.

    Neste momento, o melhor a se fazer é buscar profissionais altamente qualificados e idôneos, que vão lhe auxiliar, evitando que você caia em armadilhas do mercado. Hoje já existem empresas de análise e consultoria especializadas em acompanhar o investidor e capacitá-lo para uma experiência positiva no mercado financeiro.

    Fuja dos erros, assuma os riscos e invista melhor

    Vivemos um momento desafiador na economia atual em que a instabilidade e crise econômica estão sempre nos noticiários, mas para os olhos mais atentos e preparados é possível enxergar oportunidades espetaculares de investimentos.

    Há 3 fatores que farão a diferença evitar os erros e ter sucesso em seus investimentos:

    Conhecimento, Controle emocional e Bom acompanhamento profissional.

    Dessa forma você poderá proteger seu capital e investir cada vez melhor.

    1+1=3

    Autoria: Érika Reis – Gerente de Relacionamento na Toro Radar é responsável por garantir que a primeira experiência do investidor com o Mercado financeiro seja positiva ao identificar o perfil de cada cliente e auxiliá-lo na escolha do investimento mais adequado e rentável ao seu perfil e objetivo.

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    5 Bons Motivos para você sair da poupança e não perder dinheiro

    3 de fevereiro de 2016

    O assunto a ser tratado agora é sobre o investimento mais antigo e popular que temos em nosso País. É um investimento simples e acessível para qualquer pessoa, então por que não investir? Vou compartilhar com você exatamente 5 bons motivos para que você descubra que há um mundo além da poupança.

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    1. Investimento sem valor mínimo e com liquidez imediata

    Nem tudo o que reluz é ouro e o que parece ser dois excelentes motivos para investir na poupança, na verdade são dois problemas, se olharmos e repensarmos as facilidades desse investimento.

    Poder retirar o capital alocado com grande facilidade e contar com o saque imediato, parece uma boa oportunidade para quem não tem muita disciplina na hora de investir.

    O intuito do investimento é possibilitar que você junte o capital, mas se a cada contratempo ou necessidade você mexer naquele dinheiro aplicado, o investimento perde o sentido. Caso a retirada seja para uma real necessidade é justificada, mas o que acontece na maioria das vezes não é isso. Você quer comprar algo fora do planejamento do orçamento mensal, quer pagar uma dívida que fez desnecessariamente e a poupança está ali como a grande solução dos seus problemas. Mas, a longo prazo será que investir dessa forma não é o verdadeiro problema?

    1. Rendimento x Inflação

    A rentabilidade da poupança depende da taxa básica de juros, a Selic. Quanto maior a taxa, menos atrativos são os rendimentos da poupança. A remuneração máxima anual é de 0,5% ao mês e 6,17%, mais a Taxa Referencial (TR) – taxa de juros atualizada diariamente pelo Banco Central. A Taxa Referencial usada é a do dia do depósito e ela pode variar.

    Quanto maior a taxa Selic, menos atrativa a poupança se torna. E segundo divulgado pelo Boletim Focus, do Banco Central, a inflação pode chegar até 7,26% neste ano e o rendimento da poupança não irá superar este valor. Diante desse cenário é possível perceber que há outras opções bem mais rentáveis na renda fixa.

    1. Os tempos são outros e a Poupança também!

    Está aí uma cultura de investimento que podemos chamar de hereditária. Isso porque é passada de pai para filho e, por gerações, diversas pessoas seguiram fielmente a tradição de adotar a caderneta de poupança como uma fonte segura e rentável para assegurar um dinheiro extra ao final do ano.

    O que nossos avós faziam podia ser bom para a época deles, da mesma forma com nossos pais e assim por diante. O que era rentável há alguns anos não é mais e você pode e deve fugir dessa tradição e buscar outros investimentos.

    1. Conhecimento nunca é demais

    Tendemos a escolher sempre aquilo que conhecemos e todo o resto parece desinteressante, mas nem sempre é na nossa zona de conforto que encontramos aquilo que realmente queremos e precisamos. O Mito da Caverna de Platão pode ser útil para relacionarmos aqui, já que muitos de nós nos limitamos ao que sabemos e julgamos conhecer, mas na verdade, há um universo de possibilidades à disposição do nosso interesse e vontade de descobrí-lo. Se o seu conhecimento sobre investimentos se resume à poupança e você não quer buscar e conhecer outras opções, está se limitando e tapando os olhos para oportunidades melhores.

    Sendo assim, você insiste em investir na poupança porque não conhece as outras opções de investimento que são tão seguras quanto e de maior rentabilidade. Conhecimento nunca é demais e quando é seu dinheiro que está em jogo vale a pena a pesquisa e o interesse em outras opções.

    1. Não tenha medo, tenha cautela

    O medo te impede de alcançar diversos objetivos, mas diferente do medo a cautela é o que te impede de arriscar sem freios e te faz pensar duas vezes antes de fazer qualquer coisa. Para investir é preciso cautela, afinal, você está lidando com seu dinheiro, que certamente foi conquistado com muita dedicação.

    O medo de sair da poupança te impedirá de realizar outros investimentos, mas a coragem para iniciar um novo investimento somada à cautela de começar com uma boa estratégia, através de boas plataformas e com o auxílio de especialistas é o que te permitirá realizar investimentos inteligentes e bem sucedidos.

    Ao sair da poupança (o que é a decisão mais correta a se fazer), você pode investir na renda fixa. É possível investir em títulos públicos e utilizar o próprio investimento para alcançar ganhos ainda maiores na renda variável. Para saber um pouco mais sobre como aproveitar seu investimento de renda fixa para aplicar também na renda variável, clique aqui. Vale a pena lembrar que a renda variável possui riscos, mas com o acompanhamento de bons profissionais é possível conquistar bons resultados.

    Se o que faltava eram bons motivos para tomar sua decisão de sair da poupança, agora o que falta é você ter atitude e vontade de conhecer um mundo cheio de possibilidades que está bem longe da nem tão boa, mas velha caderneta de poupança.

    Autora: Tatiana Adelino Faria – Equipe Toro Radar

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    Venda a descoberto – Aproveite a queda das ações

    12 de janeiro de 2016

    O investidor pode lucrar caso seus ativos venham a cair, se fizer uso de uma estratégia denominada venda a descoberto. Ao lidarmos com o mercado financeiro sabemos do risco corrido, mas além deste, a economia tem se mostrado ainda mais instável, principalmente diante dos fatos que vimos nesse começo de 2016: queda da Bolsa da China, nova alta do dólar e outros que interferem diretamente e indiretamente na compra e venda de ações.

    Venda a descoberto

    Diante de tamanha inconstância, através da venda a descoberto é possível ganhar mesmo com a queda das ações. Essa estratégia também é denominada short e ela permite que um determinado ativo que não está na carteira do investidor seja vendido para que ele possa comprá-lo novamente por um preço menor e garantir seu lucro a partir de então.

    A baixa tendência de um ativo não deve ser considerada um problema, já que ela também pode ser uma boa oportunidade para os investidores. Quem está iniciando suas operações na Bolsa tende a achar que apenas a Bolsa em alta proporciona possibilidades de ganho, mas a queda também pode possibilitar.

    A economia do país não tem sido das melhores e caso não recuperássemos a constância anterior, os investidores não precisariam sair da Bolsa por isso. Apesar de todo o contexto externo ser influente não é determinante para o insucesso nas operações, quando há uma boa estratégia por trás do investidor.

    Por que você deveria vender uma ação que não tem em sua carteira?

    Através de análise gráfica ou análise fundamentalista, o investidor ao perceber que uma determinada ação irá cair pode direcionar uma estratégia para ganhar a partir dessa situação. Caso o investidor venda a ação que estava em alta, para posteriormente comprá-la com um preço inferior consegue ganhar com essa diferença.

    A venda a descoberto deve ser realizada levando em consideração se será um trade superior a um dia, ou seja, se não for uma operação de day trade, na qual se compra ou vende ações no mesmo dia.

    Como o investidor não possui aquelas ações na carteira, necessita de “alugá-las”, assim  será preciso consultar a disponibilidade de BTC para os ativos de seu interesse. O BTC é o aluguel de ativos.

    Como funciona o BTC?

    Como uma espécie de empréstimo, certos investidores emprestam suas ações para outros, por um determinado tempo e valor. E você pode estar se perguntando: quem são esses investidores que emprestam suas ações?

    Eles são grandes investidores de longo prazo que não querem se desfazer das suas ações durante o período de contrato. Assim, eles alugam parte de suas ações e além de conseguirem mantê-las, conseguem ganhar com isso. Aqueles que pagam pelo aluguel das ações precisam delas apenas por um determinado prazo.

    Para quem quer aproveitar a queda das ações como uma oportunidade de ganho, as operações de venda são uma boa alternativa. Além de que podem ser utilizadas para proteger sua carteira de investimentos a partir de operações de Hedge.

    Então, mesmo que a bolsa esteja em baixa você deve se preparar e aproveitar o que ela pode te oferecer de melhor, a partir da venda a descoberto. Se ficou alguma dúvida quando a esta operação, poste nos comentários!

    Renata Cota – Equipe Toro Radar

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    Como sua família investe? Veja como identificar o perfil de cada um

    30 de novembro de 2015

    A família brasileira ganhou um novo perfil nos últimos tempos , ou melhor, rompeu com muitos perfis e padrões e ganhou novos integrantes, os avós são mais participativos e dispostos. A mulher está fora de casa durante todo o dia, mas  a casa não está fora dela, bem como ela contribui em torno de 40% com a renda familiar, segundo pesquisa do IBGE de outubro de 2014.

    O homem não é mais o único provedor da renda familiar e em diversos casos, os casais optam por não ter filhos. Muita coisa mudou, mas as despesas e gastos ficaram e estão cada vez maiores. Planejamento financeiro é importante, assim como educação financeira. Mas é preciso ir além e buscar formas de ampliar o rendimento sem contrair dívidas e de maneira bem estruturada. Com isso o orçamento consegue aquela folga, os sonhos em stand-by podem ser realizados e bens adquiridos.

    Quando todos os membros da família contribuem de alguma forma com a renda e possuem hábitos saudáveis quanto ao próprio capital se torna mais fácil a prosperidade individual e coletiva da família.

    NA CASA DA MÁRCIA É ASSIM. E COMO ANDA SEU PLANEJAMENTO?
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    Cada família tem suas dificuldades, alegrias e seu orçamento. Conheça a família da Márcia e quais as dicas para que eles prosperem com as finanças.

    Márcia (A mãe) – Márcia é decoradora e tem 35 anos de idade. Ela se divide entre seus projetos e a pequena loja de doces que comanda ao lado da irmã, Cristina. A loja é pequena mas auxilia na complementação da renda. As irmãs ainda não pensaram em uma forma de tornar o empreendimento escalável e replicável. Ana sempre se preocupou com o futuro dos dois filhos, Artur (10 anos) e Bárbara (6 anos). Há anos têm guardado dinheiro para os estudos dos filhos e outras despesas relacionadas a eles. E faz tempo que ela espera a tão sonhada viagem para a Europa, que ainda não coube no orçamento depois do nascimento da caçula Bárbara.

    Carlos (O pai) – Carlos tem 38 anos e é bem competitivo. Há dez anos ele trabalha como gerente comercial em uma seguradora. Carlos já abriu pequenos negócios que não deram certo, mas ele nunca desanimou e sempre está atrás de uma novidade, alguma nova oportunidade que pareça lucrativa. Gosta de proporcionar conforto à mulher e aos filhos, bem como sonha em trocar o carro, que não acomoda toda a família como antes dos pequenos nascerem. Carlos tem vontade de investir na Bolsa de Valores mas sem experiência, prefere não arriscar.

    Antônio (O avô) – Antônio, de 69 anos mora com o casal e com as crianças. Ele é aposentado e tem um depósito de material de construção que pretende fechar em breve, depois que começou a comprar e vender ações. O avô de Artur e Bárbara vive discutindo com o filho, depois que decidiu ir além da poupança e ampliar os rendimentos. Durante os anos, ele foi muito econômico e se  precaveu com um bom capital que ganhou com o depósito e o aluguel do antigo apartamento que morava com Ângela, sua falecida esposa.

    PERFIS DE INVESTIMENTO: DESCUBRA QUAL O SEU E DA SUA FAMÍLIA
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    PERFIL CONSERVADOR

    Como Márcia sempre foi mais econômica e conservadora decidiu procurar opções de investimento que lhe dessem maior segurança e, ao mesmo tempo, proporcionassem um bom rendimento para o dinheiro que guardou para os filhos e para a sua tão sonhada viagem. Dessa forma, ela dividiu o seu capital em algumas partes e a partir de cada objetivo optou por um investimento diferente.

    Para a educação dos filhos optou por uma opção de investimento do CDB, que possui maior prazo de carência e lhe ofereceria maior rentabilidade. Neste investimento ela deixaria o seu capital aplicado por 5 anos e no final desse tempo iria retirar o capital com dinheiro suficiente para pagar o ensino dos filhos.

    Para a sua viagem Márcia optou pelo título público (Tesouro direto – LFT) – um investimento que proporciona liquidez diária, ou seja, ela pode resgatar o capital investido a qualquer momento, sem que haja grande prejuízo a sua rentabilidade. Outro benefício do LFT é ter sua rentabilidade atrelada à taxa SELIC. Assim, mesmo com a alta taxa de juros, ela pode ter bons lucros.

    PERFIL MODERADO

    Como Carlos sempre está atrás de uma novidade e de oportunidades de rentabilizar o seu dinheiro, ficou extremamente curioso ao saber por um colega de trabalho que existia um portal na internet que fornecia aos clientes diversas oportunidades de investimento no mercado financeiro. Como teve experiências negativas com antigos negócios, ele optou por diversificar seus investimentos pelas operações de longo prazo com parte do seu capital e a outra parte, aplicou em títulos de renda fixa – LCI (que é isento de imposto de renda) e CDB (que pode ser utilizado como margem de garantia na Bolsa de Valores, onde ele começou a realizar  pequenas operações de curto prazo). Carlos vai aproveitar os pequenos investimentos na Bolsa para trocar o carro da família, já que as possibilidades de ganho são altas e valeria a pena correr o risco do investimento.

    PERFIL AGRESSIVO

    Quem diria, o mais velho seria o investidor mais agressivo. Antônio contrariou as recomendações do filho e resolveu ir além da poupança e investir na Bolsa de Valores. Como ele ganhou maior tempo para outras atividades, desde que aposentou, encontrou no mercado financeiro uma excelente oportunidade de rentabilizar o dinheiro acumulado durante a vida. Ele realiza investimentos tanto em ações, quanto no Mercado Futuro através de day-trade e curto prazo.

    Idade não interfere, ou define se será feito um bom ou mau investimento, o que define é o quão paciente, persistente e disciplinado você será. Defina o capital a ser investido, o prazo de investimento, conheça suas limitações e escolha o melhor investimento para o seu perfil. Assim, você e sua família terão sucesso com as finanças.

    Renata Cota – Equipe Toro Radar

    Convidados

    10 passos para evitar perder dinheiro na bolsa de valores

    16 de setembro de 2015

    Defenda seu dinheiro na bolsa de valores com as orientações abaixo.

    O desejo de ficar rico investindo na Bolsa de Valores é tão comum quanto o desejo de ganhar na loteria, isso acontece devido ao potencial de rentabilidade que investir na Bolsa pode proporcionar aos investidores, principalmente comparado aos investimentos de renda fixa.

    Mas como nem tudo na vida são flores, junto a este grande potencial de desempenho, operar na bolsa pode expor o investidor ao risco de perder dinheiro, e é claro que ninguém quer isso.

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    Perder dinheiro é um tema que as pessoas não gostam de tratar, é difícil encontrar conteúdos sérios sobre o assunto e são poucas as empresas que tem interesse de mostrar para os seus clientes os riscos reais de operar na bolsa. Muitas preferem ludibriá-los,  mostrar apenas o lado positivo de investir em renda variável.

    Vejamos agora 10 passos de como evitar perder dinheiro na Bolsa de Valores que podem ser evitados facilmente apenas tomando algumas medidas:

    1 – Conhecimento é a chave do sucesso

    O primeiro passo é o que acredito ser o mais importante, pois a partir dele poderemos compreender as demais dificuldades de investimentos de renda variável.

    As pessoas tendem a investir na bolsa iniciando pela prática e só procuram a teoria quando a coisa já está mais do que complicada. Por isso é importante antes de começar a operar na Bolsa de Valores buscar em primeiro lugar o conhecimento sobre tudo que envolve este investimento, e existem conteúdos feitos por grandes especialistas que estão disponíveis na internet gratuitamente e que pode ajudar o investidor a aprender a investir na bolsa.

    Procurando primeiro aprender e depois começar a investir você saberá o que está fazendo e também estará preparado para qualquer dificuldade.

    2 – Ter cuidado com fontes de notícias não confiáveis

    É preciso ter cuidado ao operar tomando decisões fundamentadas apenas por notícias, pelos motivos listados abaixo:

    • Tenha certeza que a sua fonte é confiável e que a informação que leu ou ouviu está correta, muitas vezes ela pode até ser verdadeira, mas é bom verificar se a informação está completa, a omissão de pontos importantes pode ser um grande risco.
    • Outro motivo importante sobre operar baseado em notícias é que elas podem já estar precificadas na bolsa, ou seja, o mercado já absorveu está informação. Então para se posicionar é preciso ter certeza que estes dados são mesmo novidades para o mercado.
    • É importante ter em mente que sempre haverão pessoas com melhor acesso a determinada informação do que outras. Portanto muitas vezes quando a informação sai em um  jornal ou portal de noticias muita gente já estava sabendo e já se posicionou no mercado. Por isso é bom ter cuidado.

    Alguns sites lançam as chamadas “notícias bomba” sobre empresas e ações, apenas com a finalidade de que seu portal seja acessado muitas vezes e no fim das contas essas notícias nem são relevantes para o mercado ou seu conteúdo pode está atrasado ou mesmo é falso. Procure validar a informação em outras fontes e também veja os comentários postados pelos outros usuários sobre a notícia e sobre o site que encontrou a informação antes de montar uma operação na Bolsa de Valores .

    3 – Nem sempre as empresas que gostamos podem ser bons investimentos

    É comum encontrar no mercado pessoas que escolhem investir em empresas, que tem ações negociadas na bolsa de valores simplesmente por conhecer ou ter alguma afinidade com as empresas.

    Mas nem sempre uma empresa que é de nossa confiança, seja pelo seu atendimento e qualidade do produto, por ter sua propaganda todo dia na TV ou mesmo pela sua sede ficar perto da nossa casa significa que a empresa poderá gerar oportunidades de investimento na Bolsa.

    Para encontrar as melhores oportunidades é preciso ter auxílio de profissionais capacitados, ou seja, analistas e consultores que possuem experiência e as ferramentas corretas para encontrar boas opções de investimentos no mercado.

    4 – Falta de tempo para investir

    É importante ter tempo disponível para operar na bolsa, pois o mercado pode sofrer várias alterações ao longo do tempo e é bom ficar por dentro para não perder oportunidades.

    Claro que isso pode variar de acordo com perfil de cada investidor, tem pessoas que possuem tempo disponível e operam ações na modalidade de day-trade, que são as operações que começam e terminam no mesmo dia, há investidores que preferem operar em períodos de curto, médio e longo prazo.

    Mas mesmo comprando e vendendo ações em períodos mais longos, é importante ter um mínimo de tempo disponível para acompanhar o que está ocorrendo no mercado e como estão evoluindo as operações de sua carteira.

    5 – Amor à ação

    Investir na bolsa de valores é mesmo emocionante, mas a tomada de decisão precisa ser sempre com frieza e sensatez e não agindo de maneira emocional.

    Algumas pessoas perdem muito dinheiro por achar que algumas empresas, mesmo em tendência forte de baixa, não irão se desvalorizar por muito tempo e que em algum momento os preços de suas ações voltarão a subir novamente. Desta forma vão mantendo a operação e só encerram quando o prejuízo está irreparável.

    Outra situação é quando existe apego não apenas uma ação, mas a um determinado grupo de ações. Neste caso os investidores acabam perdendo oportunidade de investir em outras ações e contratos futuros, deixando de diversificar sua carteira e potencializar os ganhos de seus investimentos. Se por azar este grupo de ações escolhidas estão em queda no mesmo período, estes investidores perdem dinheiro sem ter condições de se recuperar, já que limitaram sua carteira.

    É preciso investir com a visão de que as ações não são objetos de apego e sim ativos negociáveis que se não forem bem conduzidos podem levar a perda de capital.

    6 – Colocar todos os ovos em apenas um cesto

    Outra forma de perder dinheiro na bolsa de valores é direcionando todo o capital disponível em apenas uma oportunidade. Assim se esta operação vier a resultar em prejuízo o capital investido será prejudicado de uma vez só.

    Por isso é importante diversificar a carteira e separar o capital disponível em fatias,   direcionando o mesmo volume de dinheiro para cada operação que deseja entrar. É recomendado direcionar o mesmo volume para que uma operação não tenha peso maior que as outras.

    Diversificar a carteira utilizando além de ações e investindo em outros ativos da bolsa, como por exemplo operar no Mercado Futuro também é uma boa maneira de diminuir o risco e aumentar o grau de retorno.

    Assim compensando as operações que estão dando prejuízo com as que estão resultando em lucro.

    7 – Não seja ganancioso

    A vontade de ganhar mais do que foi projetado, muitas vezes pode ser um problema.

    Acabamos perdendo dinheiro quando um trade atinge o objeto traçado e ao invés de encerrar a operação esperamos que o preço da ação suba ainda mais.

    Fazendo isso corremos o risco da ação se desvalorizar, podendo voltar até o preço de entrada ou mesmo ficar abaixo dele gerando perdas. Assim uma operação que estava prestes a ser encerrada com lucro acaba dando prejuízo.

    Para evitar que isso aconteça, seja disciplinado e siga sua estratégia a risca, respeitando os objetivos traçados para os trades.

    Lembre-se que é melhor ficar chateado por não ter ganhado mais dinheiro do que ficar triste e com dor na consciência ao perder grana.

    8 – Não delimitar as perdas

    Mesmo entendendo que é possível perder dinheiro investido na bolsa de valores, alguns investidores, muitas vezes, entram nas operações sem definir o quanto estão dispostos a perder caso as operações encerrem com prejuízo.

    É muito comum que os investidores em uma situação na qual suas ações estão se desvalorizando busquem aguardar o preço da ação subir até o objetivo traçado a qualquer custo ou mesmo sair da operação somente se ela voltar no preço de entrada, o chamado “sair no zero-a-zero”. E assim vão vendo o preço de suas ações caindo ainda mais e o seu capital sendo consumido pelas perdas. Ao invés disso, o investidor precisa está pronto para este momento de adversidade, delimitando as perdas antes de entrar em uma operação.

    É possível fazer isso  utilizado a ferramenta Stop Loss, com ele é possível traçar o patamar máximo de prejuízo aceitável. E caso a operação venha a dar prejuízo e consequentemente atingindo o stop loss, apenas uma pequena parte planejada do capital será afetado, preservando o montante principal.

    Desta maneira o investidor continua no jogo e pode recuperar o capital perdido em outras operações.

    9 – Fique atento aos custos operacionais

    Ao operar no mercado de ações existem custos operacionais que são diferentes das perdas com os trade que resultam em prejuízo, alguns destes custos são:  taxa de custodia das ações, corretagem, aluguel de BTC, emolumentos, entre outros.

    Muitas vezes o investidor não se atenta a estes valores, e acaba desconsiderando de seus cálculos, correndo risco de mesmo com operações finalizadas com lucro ainda possa perder dinheiro no fim das contas, diluindo seu lucro com os seus custos das operações.

    Então é muito importante além de considerar os custos operacionais, também avaliar se a corretora que utiliza tem custos adequados e oferece a melhor relação custo x benefício.

    10 – Cuidado com ações que valem centavos

    Existem empresas no mercado que não estão bem economicamente e isso influencia suas ações na Bolsa de Valores, algumas delas tem o preço da ação valendo centavos e mesmo assim acabam atraindo investidores.

    Isso acontece porque nestes investimentos com baixo preço é possível comprar grandes quantidades de ações, e assim a possibilidade de gerar maior rentabilidade.

    Mas na pratica não é tão legal como parece, investir nestas ações é bastante arriscado devido aos fatores a seguir:

    • Baixa liquidez – Ações que valem centavos não são operadas pelos grandes investidores e por isso elas têm grau de liquidez muito baixo. Então é possível que o investidor entre na operação e não consiga mais encerrar, ou até pode ser que consiga, mas vendendo as ações em um valor abaixo da cotação do mercado, devido à falta ofertas de compra disponíveis.
    • Pequenas quedas podem equivaler a grandes perdas –  Vamos entender este ponto através de um exemplo. Imagine que uma ação vale R$ 0,10 e temos disponível para investir 5.000 reais, portanto, podemos comprar 50 mil destas ações, e é isso o que faremos hipoteticamente neste exemplo, mas infelizmente, logo após a nossa compra o preço das ações caiu para R$0,09, está queda não parece tão relevante não é? Porém ao fazer as contas de quanto isso nos custou, essa pequena variação equivale a 10% do nosso capital e encerrando a operação a 9 centavos teremos prejuízo de  R$500,00, isso sem considerar os custos operacionais.

    Por fatores como este é bom ficar de fora da ações que estão valendo centavos no mercado.

    Espero que as orientações contribuam para que você possa conduzir melhor os seus investimentos na Bolsa de Valores, e assim conquistar os seus objetivos.

    Ficou com alguma dúvida? Escreva nos comentários abaixo.

    Equipe Toro Radar

    www.tororadar.com.br