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    Inflação Pessoal

    18 de janeiro de 2017

    Inflação do estilo de vida

    O melhor é criar um índice de inflação pessoal. Complicado? Acredite, é mais fácil do que você imagina. É o que diz um artigo da Exame.

    calculadora de inflação pessoal

    O IPCA foi criado com o objetivo de medir a variação dos preços no comércio para o consumidor. Ele é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980. Este índice se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos. É por este valor cotado mensalmente que o governo define a meta da inflação no Brasil, mas algo que poucos discutem diz respeito ao indivíduo, sua inflação pessoal.

    O que importa é a inflação pessoal

    Nota-se que, para a maior parte dos brasileiros, o custo de vida tem aumentado, mas ninguém sabe ao certo quanto. É muito comum ouvirmos: “trabalho mais do que meus pais trabalhavam, ganho mais, mas mesmo assim não consigo manter o mesmo nível de vida que eles tinham a 30 – 40 anos atrás” ou que “a vida está muito mais cara hoje em dia“.

    Isto acontece não porque estamos ganhando menos, mas sim, porque perdemos o poder de compra de nosso patrimônio sem sentir.

    Como ainda não existe um costume de se realizar um planejamento patrimonial de longo prazo no Brasil, o investidor incorre em alguns erros quando analisa seu capital e o compara com a inflação.

    Inflação do feijão

    A maior parte não faz os cálculos considerando o impacto dos aumentos reais que teve em suas despesas mensais e, com isso, perde o poder de compra sem perceber.

    Se, por exemplo, o seu patrimônio render 1% ao ano (líquido de impostos e taxas) abaixo do que for a variação de sua inflação pessoal, ou seja, quanto variou suas despesas com bens e serviços (alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, viagens, etc.) mantendo um certo padrão de vida, isto pode não despertar grandes preocupações na maioria das pessoas (pelo menos no curto prazo). Já no final dos 40 anos, o impacto é inevitável e relevante.

    Leia mais a seguir:

    O investidor comum não sabe o que é inflação pessoal

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    Inflação do estilo de vida

    11 de novembro de 2014

    Os brasileiros mais velhos conhecem muito bem esta palavrinha “inflação”. Os mais novos, da famosa “Geração Y”, “Geração Z”, não têm uma memória muito viva dos tempos “áureos” de hiperinflação, pois eram ainda pequenos ou nem nascidos quando veio o Plano Real que domou o dragão da inflação. Embora hoje em dia a inflação voltou a pauta com as eleições presidenciais 2014, principalmente no discurso da oposição, mas nada se compara com a época da redemocratização, anos 1980 a meados dos anos 1990.

    Individualmente há pouco que possamos fazer para combater a inflação, no geral, mas podemos combater a nossa própria inflação, aquela atrelada ao nosso estilo de vida, o qual pode ser esbanjador, moderado ou econômico.

    O termo “inflação do estilo de vida” é muito usado fora do Brasil, porém não é muito comum em nosso país. Apenas complementando o que já foi dito logo acima, este estilo nada mais é do que o hábito que muitos de nós temos de aumentar nosso nível de vida em proporção igual ou maior ao nosso aumento de renda. Ao passo que ganhamos mais, os nossos gostos tendem a ser mais exigentes, nossos objetivos ficam mais caros e complexos. Isto acaba resultando em não consegue acumular um patrimônio ou, ainda pior, fica-se no vermelho, perde-se a noção do quanto realmente agora deve gastar com o novo poder de renda.

    Algo curioso no Brasil atual é que os salários sobem, a renda sobe, o endividamento das famílias sobe e a poupança interna diminui.

    Não é fácil combater a inflação do estilo de vida, porém é possível implementar fazer algo para tentar pelo menos minimizá-la, conforme muito bem aponta André Massaro em artigo da Exame. Veja a seguir:

    1- Pague-se primeiro:

    Uma dica que já virou um clássico das finanças pessoais. Estabeleça uma regra para separar um montante fixo mensal (de preferência um percentual da renda) para constituição de uma reserva para emergências ou aposentadoria.

    Usualmente, os especialistas em finanças recomendam algo em torno de 10% da renda por mês. Se puder ser mais que isso, melhor;

    2- Tomar consciência:

    Observar os efeitos da inflação do estilo de vida ajuda muito a “colocar um pouco de medo em nós mesmos”. Toda hora ouvimos alguma história de alguma celebridade, artista ou atleta profissional que veio de uma origem humilde, ganhou muito dinheiro rapidamente e adotou um estilo de vida extravagante e irresponsável, que acabou deixando essa pessoa em situação pior do que quando começou.

    Às vezes, o exemplo negativo pode estar mais próximo, em nossa família ou círculo social. Devemos sempre lembrar histórias assim como exemplos daquilo que NÃO deve ser feito com o dinheiro.

    3- Saiba do que realmente gosta:

    O aumento da renda e do nosso poder financeiro muitas vezes acaba mexendo com nossa cabeça e acabamos adotando hábitos e costumes que nunca ambicionamos, mas vemos aquilo como algo “consistente” com o novo nível de vida e acabamos nos obrigando a fazer aquelas coisas. O sujeito nunca gostou de caviar (aliás, achava algo bem nojento…), mas, de repente, começa a consumir porque é “chique”.

    Não há nada de errado em fazer ou ter aquilo de que gosta, mas pelo menos tenha certeza de que REALMENTE gosta daquilo antes de colocar seu dinheirinho suado naquela tranqueira hi-tech caríssima que você nunca quis realmente e está comprando apenas para impressionar alguém (ou a si mesmo).

    4- Pressão social:

    Um dos maiores (se não o maior) causadores da inflação do estilo de vida é a pressão social – as pessoas com quem a gente anda. Quando elevamos nosso padrão de vida, também temos a tendência de elevar o nível de nosso círculo social. Até aí tudo bem, temos que “andar para frente” e a renovação constante de nosso círculo social faz parte de nosso processo de evolução pessoal. Mas, nesse processo, acabamos nos deparando com gente que tem hábitos de consumo totalmente “destrambelhados” e, se não tomamos cuidado, acabamos nos deixando influenciar e “entramos na onda”. Quando nos damos conta, estamos torrando todo nosso dinheiro em restaurantes e programas caríssimos só para “ficar bem” com o grupo.

    Por essas e outras, é importante que procuremos nos socializar com pessoas que têm valores pessoais e práticas financeiras similares às nossas. Agindo dessa forma, nos livramos da pressão social negativa e também reforçamos em nós mesmos, através de uma pressão social positiva, hábitos financeiros mais saudáveis e responsáveis.
    Fonte: exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2012/07/17/cuidado-com-a-inflacao-do-estilo-de-vida

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    querida esconde o dinheiro do dragão da inflação