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    O ar-condicionado é responsável por 30% da conta de luz; saiba como reduzir esse gasto

    26 de julho de 2023

    Aparelhos com funcionamento econômico e hábitos cotidianos são os maiores motivadores de economia

    Aparelhos com funcionamento econômico e hábitos cotidianos são os maiores motivadores de economia

    Ar-condicionados entre os níveis A e E, pelo sistema de classificação do selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), representam 30% a mais na conta de energia, de acordo com Alberto Hernandez Neto, professor do departamento de engenharia mecânica da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

    Com base no uso de aparelhos de 9.000 BTUs por oito horas diárias, segundo a Light, empresa de distribuição de energia no Rio de Janeiro, o ar-condicionado pode representar 50,69% do consumo total de uma residência, como mostra O Globo.

    Já a Enel estima que um equipamento Split de 15.000 BTUs, usado oito horas por dia, é capaz de gerar um gasto de R$ 211,93 por mês.

    Os números assustam, mas não precisam ser motivos de desespero. Com algumas atitudes básicas, é possível reduzir o valor da conta de luz sem abrir mão de um ambiente refrigerado e ainda contribuir para um menor impacto ambiental.

    Modelos econômicos

    O primeiro passo na hora de escolher um ar-condicionado é optar por aqueles que têm o Selo Procel A, que indica o menor consumo energético. Junto a isso, vale também selecionar modelos com tecnologias focadas em economia, como o Inverter.

    O compressor de aparelhos do tipo funciona de forma ininterrupta, mas com uma potência bastante controlada. Além de evitar picos de energia, o sistema consegue chegar à temperatura desejada mais rapidamente, o que também ajuda a economizar.

    Uso inteligente

    A forma como qualquer aparelho é utilizado tem influência direta em seu consumo de energia ou bateria e, consequentemente, na vida útil.

    Para gastar o menos possível com o ar-condicionado, é importante usá-lo de maneira inteligente. Os próprios aparelhos tem recursos muito úteis, como:

    • Timer: programação de funcionamento automático do ar-condicionado; basta configurar a hora de ligar e/ou desligar com o controle remoto ou pelo aplicativo no celular (caso o equipamento tenha essa opção)

    • Eco: quando ativada na hora de dormir, a função se adequa à variação da temperatura do corpo durante o sono, mudando várias vezes ao longo da noite se necessário

    • Sleep: o aparelho aumenta 1ºC após a primeira hora quando o recurso é ativado e mais 1ºC na segunda, permitindo menos esforço e menos consumo elétrico, mas mantendo uma temperatura agradável durante o sono

    Outras atitudes básicas também ajudam a enxugar o valor da conta de luz em relação ao uso do ar-condicionado:

    • Feche todas as saídas de ar quando o aparelho estiver ligado

    • Deixe a grade de ventilação livre

    • Certifique-se de que a potência do ar-condicionado (BTUs) é adequada ao tamanho do ambiente, frequência de uso, condições climáticas do local e usuários regulares

    Hábitos de uso

    Os hábitos de uso também são determinantes para o consumo de energia, valor da conta de luz e vida útil do aparelho.

    Além de usar as funções oferecidas pelos fabricantes e seguir as dicas acima, é importante utilizar o ar-condicionado apenas quando for necessário e de maneira a trazer conforto – afinal, passar frio dentro de casa também não é nada agradável.

    Veja como economizar energia com ar-condicionado no dia a dia:

    • Ligue o ar-condicionado apenas quando houver necessidade;

    • Desligue o aparelho quando achar que o ambiente já foi climatizado o bastante ou quando sair de casa ou do cômodo;

    • Tente deixar o equipamento entre 21ºC e 23ºC – ideais para o corpo humano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS);

    • Se o calor não estiver tão grande, refresque o ambiente com a ajuda de um ventilador ou abra todas as janelas e portas para permitir a circulação do ar.

    Manutenção preventiva

    Os gastos da manutenção preventiva são inferiores ao valor do conserto de um ar-condicionado.

    De acordo com a plataforma de contratação de serviço CronoShare, o custo médio máximo para consertar o aparelho é de R$ 800, mas pode chegar a R$ 1.200, dependendo do problema. Já o Habitissimo, outro site de contratação, calcula que a manutenção preventiva custa, em média, R$ 250 para aparelho janela ou portátil e R$ 330 para Split ou central.

    É essencial prevenir qualquer tipo de avaria para não precisar mexer mais no bolso do que o necessário. O mesmo vale para a limpeza, que deve ser feita anualmente – um ar-condicionado sujo precisa se esforçar mais para trabalhar e filtros que já passaram da hora de trocar apresentam ar de má qualidade, o que pode dar origem ou piorar doenças respiratórias.

    A manutenção dos aparelhos deve ser feita com profissionais experientes e qualificados uma vez por ano para equipamentos pouco usados ou de seis em seis meses para equipamentos muito usados.

    Ar-condicionado não é vilão da conta de luz

    Roberto Peixoto, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia, afirma que um ar-condicionado funciona de forma semelhante a um chuveiro elétrico – com a diferença de que fica ligado por um tempo muito menor.

    É natural que um aparelho mais potente consuma energia elétrica consideravelmente, mas tampouco isso é motivo para perder o sono. No final, a conta de luz reflete muito mais o comportamento do usuário do que sobre o aparelho em si.

    Escolhendo o modelo certo, aproveitando as funções de economia e adotando hábitos inteligentes, é possível ter um ar-condicionado em casa sem tomar aquele susto no final do mês.

    Convidados

    Como validar se uma exchange de criptomoedas é segura para seus investimentos?

    26 de junho de 2023

    Como validar se uma exchange de criptomoedas é segura para seus investimentos?

    Investir em criptomoedas requer cuidado e atenção, especialmente quando se trata de escolher uma exchange segura para realizar suas transações. Em fevereiro de 2023, a Receita Federal informou que a movimentação em criptomoedas foi de R$15,08 bilhões. Devido ao crescimento no mercado de criptomoedas, surgem cada vez mais opções de exchanges, mas nem todas oferecem níveis satisfatórios de segurança e confiabilidade.

     

    Neste artigo, vamos explorar alguns critérios importantes que podem ajudar a validar a segurança de uma plataforma de venda, compra e troca de criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, Tether, Cardano e outras moedas digitais.

    Como saber se a exchange é regularizada junto aos órgãos reguladores do mercado financeiro?

    Um dos primeiros passos para verificar a segurança de uma exchange é garantir que ela seja regularizada junto aos órgãos reguladores do mercado financeiro. Isso pode incluir agências governamentais ou autoridades financeiras que supervisionam o setor.

    Fontes como a Revista Forbes apontam que as exchanges de criptomoedas mais confiáveis são as que possuem algum tipo de regulamentação, licença emitida por órgãos governamentais ou autoridades financeiras. Isso demonstra que a maioria das plataformas está buscando conformidade com as normas e regulamentos estabelecidos para proteger os investidores. E, no Brasil, o CAE já aprovou a regulamentação das criptomoedas.

    Além disso, em diversos países, como Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Alemanha, foram implementadas regulamentações específicas para exchanges de criptomoedas. O objetivo principal é trazer mais segurança e transparência ao mercado.

    Por isso, ao pensar em uma empresa específica, é recomendado verificar se ela possui licenças ou normas emitidas por órgãos reguladores conhecidos e respeitados no setor financeiro. Isso pode incluir agências como a Comissão de Valores Mobiliários (SEC), a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) e a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA).

    É possível verificar a reputação da exchange em sites como o Reclame Aqui?

    Outro aspecto importante a ser considerado é a reputação da exchange. Sites de reclamações como o Reclame Aqui podem oferecer visões valiosas sobre a experiência de outros usuários com a plataforma.

    Verifique se há reclamações recorrentes, problemas de saques ou depósitos não processados, e como a plataforma lida com as questões levantadas pelos usuários. Porém, vale considerar que um ou dois comentários negativos não indicam necessariamente se uma plataforma é ruim, mas um histórico consistente de feedback negativo deve ser considerado.

    Embora o Reclame Aqui possa fornecer insights sobre a experiência de outros usuários, é fundamental complementar essas informações com outras fontes confiáveis. Bem como realizar uma análise abrangente ao avaliar a segurança de uma exchange de criptomoedas.

    Critérios para avaliar a segurança de uma exchange de criptomoedas

    Existem vários critérios importantes a serem avaliados ao considerar a segurança de uma exchange de criptomoedas. Alguns deles incluem:

    • Medidas de segurança: verifique se a exchange possui recursos de segurança robustos, como autenticação de dois fatores (2FA), criptografia SSL para proteção dos dados e armazenamento em cold wallets, que são carteiras offline mais seguras.
    • Transparência: a plataforma fornece informações claras sobre suas políticas de segurança, taxas e processos de retirada? A transparência é um indicador importante de confiabilidade.
    • Histórico de segurança: pesquise se a exchange já sofreu ataques de hackers no passado e como ela lidou com essas situações. Isso pode ser um indicativo da abordagem de segurança adotada pela plataforma.
    • Equipe experiente: verifique se a equipe por trás da empresa possui experiência comprovada no setor de criptomoedas. Uma equipe qualificada e experiente é mais capaz de implementar medidas de segurança eficazes.

    O que fazer em caso de suspeita de fraude ou golpe em uma exchange de criptomoedas?

    Se você suspeitar de qualquer atividade suspeita ou fraude em uma exchange de ativos digitais é importante agir rapidamente.

    • Entre em contato com a equipe de suporte da empresa e informe imediatamente suas preocupações à equipe. Eles devem ser capazes de fornecer orientações e investigar qualquer atividade suspeita em sua conta.
    • Denuncie à autoridade competente, isso pode incluir agências reguladoras financeiras ou órgãos de aplicação da lei especializados em crimes relacionados a criptomoedas.
    • Alerta a outros usuários em comunidades e fóruns on-line, pois isso pode ajudar a proteger outros usuários de possíveis golpes.

    Principais indicadores de segurança que uma exchange de criptomoedas deve ter

    Há alguns indicadores importantes que podem ajudar a avaliar a segurança de uma exchange de criptomoedas. Alguns deles incluem:

    • Auditorias de segurança: uma exchange confiável deve conduzir auditorias de segurança regulares realizadas por empresas de proteção externas e independentes. Essas auditorias ajudam a identificar possíveis vulnerabilidades e garantir a proteção dos fundos dos usuários.
    • Seguro de fundos: verifique se a empresa possui um seguro de fundos para proteger os ativos dos usuários em caso de falhas de segurança ou outros incidentes. Isso oferece uma camada adicional de proteção para os investidores.
    • Histórico de ataques: Pesquise se ela já foi alvo de ataques de hackers ou perdeu fundos dos usuários no passado. Embora nenhum sistema seja totalmente imune a ataques, um histórico limpo é um sinal positivo.

    É possível verificar se uma exchange de criptomoedas já sofreu ataques de hackers ou perdeu fundos dos usuários?

    Verificar o histórico de uma exchange de criptomoedas em relação a ataques de hackers e perdas de fundos dos usuários é uma preocupação legítima ao avaliar sua segurança. Existem fontes confiáveis que fornecem dados sobre incidentes desse tipo.

    De acordo com um relatório divulgado pela empresa de análise de dados cibernéticos, CipherTrace, estima-se que mais de US$ 1,4 bilhão em criptomoedas foram roubados de exchanges em 2020. No entanto, é importante destacar que nem todas as empresas foram alvo de ataques bem-sucedidos. A grande maioria delas implementa medidas de segurança avançadas para proteger os fundos dos usuários.

    Para verificar se uma plataforma de venda, troca e compra de ativos digitais já sofreu ataques de hackers ou perdeu fundos dos usuários, é recomendado pesquisar informações em fontes confiáveis, como notícias especializadas em criptomoedas e relatórios de segurança. Além disso, algumas empresas de segurança cibernética e análise de blockchain fornecem dados sobre incidentes de hacking e roubos que afetaram exchanges.

    Ao avaliar a confiabilidade de uma exchange, é essencial considerar seu histórico de segurança, bem como as medidas de proteção adotadas para prevenir ataques. A pesquisa e a análise de dados de incidentes anteriores podem fornecer percepções valiosas sobre a postura de segurança de uma plataforma de moedas digitais.

    Suporte ao cliente da exchange de criptomoedas

    Definitivamente o suporte ao cliente de uma exchange de criptomoedas desempenha um papel fundamental na experiência do usuário e na resolução de problemas.

    Segundo um estudo recente realizado pela empresa de pesquisa de mercado, Customer Thermometer, 88% dos usuários de criptomoedas consideram o suporte ao cliente como um fator importante ao escolher uma exchange. Isso destaca a necessidade de um suporte eficiente e responsivo por parte das empresas para atender às demandas e necessidades dos usuários.

    Além disso, uma análise de revisões e avaliações de usuários em diferentes plataformas de avaliação, como Trustpilot e Reddit, revela a importância da assistência ao cliente na experiência geral dos usuários. Avaliações positivas frequentes mencionam a rapidez e a eficácia do suporte ao cliente em resolver problemas.

    Um suporte ao consumidor responsivo pode desempenhar um papel crucial em situações como transações com problemas, problemas de segurança ou questões relacionadas a saques e depósitos. Um atendimento ágil e eficiente também minimiza os impactos negativos e proporcionam aos usuários uma experiência mais tranquila e confiável.

    Portanto, ao escolher uma exchange de criptomoedas, é recomendado verificar a reputação e o feedback dos usuários sobre a assistência ao cliente oferecido pela plataforma. Um suporte confiável e acessível pode fazer a diferença na resolução de problemas e na satisfação geral do usuário.

    Como comparar as taxas cobradas por diferentes exchanges de criptomoedas e escolher a mais vantajosa?

    Comparar as taxas cobradas por diferentes exchanges de criptomoedas é essencial para garantir que você escolha a opção mais vantajosa para suas necessidades. Verifique as taxas de depósito, retirada e negociação oferecidas pela empresa. Considere ainda a facilidade de uso da plataforma e a variedade de criptomoedas disponíveis para negociação.

    Ao seguir essas diretrizes e realizar pesquisas adequadas, você pode tomar decisões mais informadas e escolher uma exchange de criptomoedas que seja segura e confiável para seus investimentos. Lembre-se de que a segurança é fundamental ao lidar com moedas digitais, e sempre esteja atento às atualizações e práticas de segurança recomendadas pelo mercado.

    Convidados

    Começa amanhã a consulta ao primeiro lote do Imposto de Renda! E você, já prestou contas ao Leão?

    23 de maio de 2023

    Começa amanhã a consulta ao primeiro lote do Imposto de Renda! E você, já prestou contas ao Leão?

    Termina no próximo dia 31 de maio, às 23h59min o prazo para o envio das declarações

     De acordo com a Receita Federal, a partir das 10 horas desta quarta-feira, 24, será possível verificar a disponibilidade do primeiro conjunto de reembolsos do Imposto de Renda de Pessoa Física 2023. A Receita Federal considera este lote como o maior já registrado, com um montante aproximado de R$ 7,5 bilhões a ser distribuído.

    Esse lote beneficiará 4,1 milhões de contribuintes que possuem prioridade na fila de restituição, como idosos com idade acima de 80 anos, pessoas com deficiência, professores e aqueles que escolheram a opção de declaração pré-preenchida ou de receber o reembolso via PIX. Além disso, esse conjunto de reembolsos também abrange restituições pendentes de exercícios fiscais anteriores.

    14 milhões de pessoas ainda não fizeram a sua declaração

    Foi divulgado pela Receita Federal um relatório atualizado referente ao número de contribuintes que já cumpriram sua obrigação de declarar o Imposto de Renda em 2023. De acordo com o órgão, 39,5 milhões de declarações já foram realizadas e 14 milhões ainda estão pendentes.

    Dito isso, vale lembrar que o processo de declaração do IR ainda gera muitas dúvidas na cabeça das pessoas, especialmente na hora de saber quem precisa declarar, o que precisa ser declarado e qual o valor cobrado, principalmente quando estamos falando de ações, ativos de renda fixa e criptomoedas. Este último em si pode requerer um pouco mais de atenção dos contribuintes, haja vista que ainda estão longe da realidade de algumas pessoas que não sabem como funciona o processo de tributação.

    Por isso, é fundamental estar atento aos detalhes e às tributações antes mesmo de começar a investir para evitar surpresas futuras. Com isso, a partir de agora, veja algumas dúvidas comuns sobre esse assunto e as dicas da nossa redação:

    Quem precisa pagar IR sobre criptomoedas?

    Um ponto bem importante sobre a tributação das criptomoedas é que a declaração deve ser realizada para investimentos acima de R$5 mil. Além disso, a categoria que estes ativos entram é a de bens e direitos. Outro detalhe a considerar é que vendas acima de R$35 mil por mês estão sujeitas a retenção de imposto sobre o ganho sobre o capital.

    Em suma, qualquer pessoa que tenha mais do que R$5 mil em criptomoedas no dia 31/12 do ano vigente deve declarar no IR. Se o valor não alcançar os R$5 mil, a declaração é opcional.

    Como é a tributação de criptomoedas?

    Na hora de declarar as suas criptomoedas no IR, é necessário que a declaração seja feita em reais. Lembre-se de que o valor considerado tem que ser o de quando a moeda digital foi adquirida, ou seja, não é o valor de mercado que entra no documento, e sim o que você pagou pela criptomoeda.

    Qual o imposto cobrado para criptomoedas?

    O imposto cobrado para criptomoedas é calculado sobre os lucros quando as negociações totalizarem R$35 mil ou mais mensalmente. No entanto, é preciso considerar todas moedas digitais e operações realizadas em qualquer país.

    Por outro lado, se as transações de criptoativos não atingirem o valor de R$35 mil, os lucros são isentos de IR. Porém, ainda assim, eles devem constar na declaração anual sempre que o valor for pelo menos R$5 mil no último dia do ano.

    Além disso, se você negociar criptomoedas através de uma exchange no exterior ou até mesmo por meio de uma transação sem envolver uma corretora, precisa preencher uma declaração à Receita Federal. Neste caso, o valor mensal deve ser maior do que R$30 mil isolado ou em conjunto.

    Da mesma forma como acontece com outros tipos de investimentos de renda variável, o investidor também precisa calcular os próprios ganhos mensais com criptomoedas. Para então emitir o DARF, calcular e pagar o imposto devido todos os meses.

    Em qual categoria as criptomoedas devem ser declaradas?

    A categoria para declaração das criptomoedas é de Bens e Direitos. Elas devem ser declaradas como se fossem um bem, como uma casa, um carro ou uma aplicação financeira, por exemplo.

    Para cada tipo de criptomoeda que você possui, deve ser aberta uma nova ficha de declaração. Você não deve misturar as compras de Ether com Bitcoin ou outras moedas, por exemplo.

    Como declarar criptomoedas no imposto de renda?

    Para realizar a declaração das criptomoedas, você deve abrir a ficha “Bens e Direitos” do sistema da Receita. Em seguida, é só buscar pelo grupo “08 – Criptoativos” e usar os códigos de acordo com a moeda digital que você possui:

    • 01 – Criptoativo Bitcoin (BTC);
    • 02 – Outras criptomoedas, conhecidas como altcoins, por exemplo, Ether (ETH), Ripple (XRP), Bitcoin Cash (BCH) e Litecoin (LTC);
    • 03 – Criptoativos conhecidos como stablecoins, por exemplo Tether (USDT), USD Coin (USDC), Brazilian Digital Token (BRZ), Binance USD (BUSD), DAI, True USD (TUSD), Gemini USD (GUSD), Paxos USD (PAX), Paxos Gold (PAXG) etc;
    • 10 – Criptoativos conhecidos como NFTS (NonFungible Tokens);
    • 99 – Outros criptoativos.

    Assim como os outros investimentos que devem ser declarados, o valor informado é o de aquisição somado aos custos (taxas e outras tarifas, por exemplo). O campo “Discriminação” é usado para informar qual criptomoeda, quantidade, nome e CNPJ da empresa que está guardando suas moedas digitais.

    Além disso, quando houver criptoativos diferentes, eles devem ser informados separadamente. Por exemplo: Ethereum, XRP, Bitcoin, Litecoin, Tether, Chainlink, USD Coin, Polkadot, Polygon, TRON. Caso a custódia seja própria, o modelo da carteira digital onde estão as criptomoedas deve ser informado.

    Quem teve lucros mensais inferiores a R$35 mil tem que informar a movimentação na ficha “Rendimentos isentos e não tributáveis”. Para isso, use o código 05 – Ganho de capital na alienação de bem e informe o lucro total do ano.

    Quem vende moedas digitais também precisa declarar no IR?

    É preciso informar no campo “Discriminação” os detalhes da venda. Você deve repetir o valor declarado no ano anterior na área “Situação em XXXX” e zerar o campo do ano atual “Situação em XXXX”.

    Se parte das moedas foi vendida, basta reduzir o valor proporcional ao total transferido. Se você tem 10 bitcoins declarados por R$300 mil, por exemplo, mas vendeu metade no ano, é necessário informar o saldo de R$150 mil no espaço “Situação em XXXX”.

    Transações acima de R$35 mil mensais estão sujeitas a imposto. Então, se você vender mais do que R$35 mil em criptomoedas dentro do mesmo mês, o eventual lucro dessa operação estará sujeito ao recolhimento de tributo sobre ganho de capital. Vendas mensais abaixo desse montante são isentas de imposto.

    A tributação é progressiva, variando conforme o tamanho do lucro:

    • 15% sobre o ganho líquido mensal de até R$5 milhões
    • 17,5% sobre o ganho acima de R$5 milhões e abaixo de R$10 milhões
    • 20% sobre o ganho acima de R$10 milhões e abaixo de R$30 milhões
    • 22,5% sobre o ganho mensal acima de R$30 milhões

    Não declarei criptomoedas, o que acontece?

    É bastante comum o investidor deixar de fazer a declaração quando não sabe de sua real importância. Porém, se isso acontecer, poderá enfrentar problemas futuros. Além de todas essas facilidades, a Bitso junto com a Declare Cripto disponibilizam uma ficha gratuita para ajudar na declaração do IR.

    Isso porque, na hora de explicar de onde veio o aumento de patrimônio, se o investimento não foi declarado, não há como provar. Então, mesmo que não seja controlada por um órgão público, a declaração das criptomoedas deve ser feita regularmente.

    Convidados

    Bitcoin: cotação da moeda movimenta quase 2 milhões de buscas no Google, mostra pesquisa

    26 de abril de 2023

    Bitcoin: cotação da moeda movimenta quase 2 milhões de buscas no Google, mostra pesquisa

    Entenda o comportamento do usuário que realiza a cotação da moeda diariamente

    O crescimento do mercado de criptomoedas tem chamado bastante a atenção de vários tipos de investidores. Hoje, é possível afirmar que as moedas digitais deixaram de ser apenas uma aposta e passaram a ser uma classe de ativos pertencentes à carteira de muitas pessoas que as consideram como um investimento interessante.

    E de acordo com um levantamento feito pela redação, a cotação do bitcoin provoca uma quantidade expressiva de pesquisas no Google. Segundo informações da plataforma Semrush, uma das mais usadas no mundo para análises de SEO (Search Engine Optimization, que significa otimização de mecanismos de busca) no mundo, todos os meses o termo “bitcoin hoje” é motivo de 1,8 milhões de buscas.

    Como acompanhar a cotação do bitcoin?

    Pensando em criptomoedas, geralmente as pessoas procuram a última moeda lançada e as que têm expectativas mais interessantes. Enquanto isso, os investidores com mais experiência procuram diversas plataformas, aplicativos e serviços de moedas digitais para maximizar seu potencial de investimento.

    Rastreadores de preço

    Com as diversas formas de negociação, não há um preço único para cada ativo e a diferença pode ser grande ao cotar em plataformas diferentes. Por isso, uma boa maneira de acompanhar a cotação de criptomoedas são os rastreadores de preço de moedas digitais.

    Alguns serviços auxiliam o investidor a encontrar o melhor preço de compra e venda de ativos digitais em diversas corretoras, permitindo uma operação chamada arbitragem. Nesse tipo de estratégia, um mesmo ativo é comprado em um local com uma cotação mais baixa para vender em outro com uma cotação mais alta.

    Além disso, há plataformas que permitem acessar a cotação da maior parte dos ativos digitais em tempo real e o volume das principais corretoras do mundo. Também é possível checar as maiores altas e baixas do mercado, as tendências de moeda no momento e o volume de negociação de cada uma das moedas digitais.

    Diretamente pelas corretoras

    Para quem ainda não está familiarizado com o mundo dos investimentos e das criptomoedas, acompanhar a cotação por rastreadores pode dificultar as negociações. Isso porque, grande parte das transações de compra e venda acontecem dentro da própria exchange. É por isso que uma maneira mais assertiva de descobrir o valor de compra e venda dos ativos digitais é consultar nas corretoras onde há as operações.

    Comportamento do usuário que avalia o preço do bitcoin diariamente

    O que ele deseja saber?

    Normalmente, as pessoas que pesquisam o valor do bitcoin desejam se inteirar das informações que auxiliarão na adesão ou não da criptomoeda. Dados como se o criptoativo está valorizado, o seu valor inicial, sua volatilidade, rendimento, como comprar, desempenho nos últimos anos e como a moeda funciona estão dentre as pesquisas. Mas também há quem queira entender o que significa minerar bitcoin, por exemplo.

    Saber se é seguro investir no ativo e se o momento é oportuno também estão entre as maiores dúvidas de quem já investe, ou de quem ainda não conhece completamente o mercado e tem interesse em investir. Nesse último caso, são os possíveis investidores que querem saber tudo antes de dar início às aplicações.

    O que o usuário precisa saber quando realiza essa pesquisa?

    Ao realizar pesquisas direcionadas a investimentos, as pessoas devem ter em mente que a cotação é variável. Dessa forma, ao pesquisar sobre o bitcoin na web, é importante que o usuário saiba o valor da moeda naquele momento, sua variação de preço nos últimos meses e a situação do mercado, para descobrir se vale a pena investir e entender o melhor momento de agir.

    Situação do mercado

    Esse é um dos principais termômetros de quem deseja investir em bitcoin. Baseado nesse indicativo, o usuário consegue ter um parâmetro maior do desenvolvimento do ativo nos últimos anos, na atualidade e as expectativas para o futuro.

    Assim, com essas informações, é possível tomar decisões mais assertivas de investimento.

    Volatilidade da moeda

    A volatilidade é um ponto crucial das criptomoedas. Por esse motivo, acompanhar a cotação em tempo real é fundamental para não perder dinheiro e estar preparado para movimentos rápidos.

    As negociações podem ser feitas entre compradores e vendedores, mas é bem mais comum que sejam feitas em corretoras de criptoativos. Estas corretoras cobram taxas para cada operação executada e, as maiores delas encontram-se fora do país.

    A diferença para o mercado de ações é que elas podem ser compradas e vendidas de maneiras diferentes a qualquer hora, não tem tempo específico para as operações. Ou seja, enquanto a bolsa de valores tem um horário de funcionamento, as exchanges atuam 24 horas por dia nos sete dias da semana.

    Mercado brasileiro de criptomoedas: quantas pessoas investem em criptomoedas?

    Uma pesquisa de Hedgewithcrypto mostrou que o Brasil pode ser um dos 3 maiores países no mundo em adoção de criptomoedas ao final de 2023. Estes números podem superar inclusive El Salvador, a nação que tornou o bitcoin uma moeda de curso legal em 2021.

    Contando o intervalo entre junho e julho, a soma foi mais de 500 mil investidores no país. Além disso, até agosto de 2022, dados do órgão federal confirmaram mais de 12 mil empresas investindo em criptomoedas no Brasil.

    Os números de CPF que declararam operações com criptomoedas à Receita Federal em dezembro, foi de 912.303. O crescimento foi de 88,6%, em relação ao mesmo período de 2021. Em comparação a novembro, houve recuo de 22%. Em resumo, esses números – que não param de crescer – representam 2% da população brasileira e superou 1 milhão de investidores em 2022.

    As empresas que reportaram operações com criptomoedas no último mês de 2022 foram 63.581, quantidade sete vezes maior que os CNPJ registrados em dezembro de 2021. Em relação a novembro, a alta foi de 32%.

    O futuro do bitcoin

    2022 ficou marcado como um ano desafiador para o mercado das criptomoedas, o que inclui o bitcoin. No entanto, há projeções positivas para o ativo em 2023.

    Dentre as expectativas de valorização, destaca-se a do investidor norte-americano Tim Draper, que acredita no potencial da moeda atingir o valor de US$ 250 mil nesse ano, sendo a maior alta da história desde seu lançamento. Também é esperado que o bitcoin passe por alguns períodos de correção nos próximos meses. Se essas previsões se concretizarem, as oportunidades de compra ficarão mais atrativas para os investidores.

    Porém, o futuro da moeda não depende apenas da recuperação do setor, mas também de mudanças nas políticas monetárias das principais economias mundiais.

    Por isso, é preciso estar preparado para caso essas previsões não se concretizem.

    De toda forma, ainda que isso aconteça, é esperado um cenário mais positivo para o ativo digital em 2023, em comparação ao que foi no ano passado.

    Convidados

    Se torne o personal trainer de seu pet com essas dicas

    31 de março de 2023

    Exercícios físicos não são bons apenas para a sua saúde, mas também fundamental para a qualidade de vida do seu pet. 

    Se torne o personal trainer de seu pet com essas dicas

    Cuidar da saúde do seu pet é fundamental para garantir que ele tenha uma vida longa e feliz. E você sabia que uma maneira de promover o bem-estar dele, é por meio de exercícios físicos regulares?

    Isso mesmo! Assim como os seres humanos, os animais de estimação também precisam se exercitar regularmente para manter não somente a saúde física, mas mental. 

    Alguns dados comprovam essa importância, como o que indica que apenas no Brasil, de 25% a 40% dos cachorros e gatos do país estão com sobrepeso ou obesos.

    Por isso, neste artigo você irá aprender como ser o personal trainer do seu amigo de 4 patas.

    Conheça as necessidades do seu pet

    Cada espécie e raça de animal de estimação têm diferentes necessidades de exercício. Desse modo, é importante reconhecer as necessidades específicas do seu pet, assim garante que ele receba a quantidade certa de cada atividade física.

    Cães de raças grandes, por exemplo, precisam de mais exercícios do que cães de raças pequenas, enquanto gatos podem se exercitar de maneiras diferentes de cães.

    Como saber se meu amigão de 4 patas está sedentário?

    O normal dos pets, mesmo que uns mais do que outros, é a vontade de brincar, correr, andar, e interagir. Além disso, é mais fácil vê-los acordados do que dormindo, não é mesmo?

    Por outro lado, um pet sedentário preferem ficar deitados, dormem mais do que o normal, são mais gordinhos, não curtem brincar e se movimentar demais e parecem estar sempre sem energia para nada.

    No geral, eles se adequam à rotina do dono, por isso você mesmo deve observar quais são seus hábitos consigo mesmo e com o seu bichano. Vocês passeiam? Brincam? Ou ficam apenas deitadinhos no sofá?

    Segundo a veterinária Fernanda Lunardi Del Claro, esses sinais são o bastante para um possível diagnóstico de sedentarismo.

    Principais consequências em não exercitar seu pet

    A obesidade é um problema também entre nós, seres humanos, e com ela vêm diversas outras más consequências. Em cães e gatos, isso também acontece.

    Doenças e complicações cardiovasculares, no trato respiratório são comuns dessa doença. Mas, além disso, os pets também sofrem com dores nas articulações, diabete e até mesmo doenças infecciosas.

    A estética é o menor dos problemas em casos como esses, pois o maior deles é a perda significativa da qualidade de vida dos animais. O especialista em cardiologia veterinária Éder França da Costa, cita que distúrbios metabólicos, diminuição de força e capacidade aeróbia (de locomoção) também são malefícios da falta de exercício.

    Comece devagar

    Se o seu pet está fora de forma ou é sedentário, comece devagar e aumente gradualmente a intensidade e duração dos exercícios. Isso evitará lesões e o ajudará a se adaptar aos novos hábitos de exercícios.

    Assim como nós, caso não tenhamos o hábito de correr, enfrentar uma maratona logo de cara não daria certo. Além do nosso corpo não aguentar, podemos pegar aversão à própria atividade física.

    Portanto, introduza essa prática de forma mais leve, pode ser uma caminhada curta, brincar com bolinhas no parque ou algo do tipo. Sentiu que ele já está cansado? Respeite e pare, ok?

    Vale até dar um petisco para parabenizá-lo pelo esforço!

    Use brinquedos e jogos para motivar seu pet

    Brinquedos e jogos podem ser uma ótima maneira de motivar seu pet a se exercitar, já que eles naturalmente adoram essas coisas.

    Jogos como jogar bola ou buscar um brinquedo podem ser muito divertidos para cães e gatos e um ótimo começo de vida menos sedentária. Outro ponto positivo dos exercícios com brinquedos, é que são facilmente feitos em qualquer lugar, em casa ou fora dela.

    Considere atividades ao ar livre

    Exercícios ao ar livre também são ótimos jeitos de manter seu pet em forma e saudável. Caminhadas, corridas e atividades na praia, parque, ou qualquer ambiente seguro e espaçoso, são opções divertidas e saudáveis para cães.

    Já os gatos, podem até se exercitar com brinquedos ao ar livre ou passeios, desde que seja em coleiras ou em espaços menores, onde os tutores tenham mais controle sobre eles.

    Cuidados ao ar livre

    Apesar de bom para a saúde, devemos sempre ficar de olhos bem abertos em cima dos bichanos, pois em qualquer descuido pode haver acidentes e escapadas.

    Portanto, se estiverem sem guia, escolha sempre locais onde a rua não esteja tão próxima ou que pelo menos não tenha muita movimentação, principalmente de veículos.

    Principalmente para os gatos, algumas plantas são tóxicas, então cuidado com elas também. Além disso, se perceber um animal mais agressivo (ou se o seu for um deles), cuidado com outros bichanos e pessoas ao redor.

    Mas de modo geral, deixá-lo explorar, cheirar, correr e cavar é bom não somente para o físico deles, mas também para a saúde mental. Eles precisam desses momentos!

    Incentive a atividade física em casa

    Se o tempo ou a falta de praticidade não permitir atividades ao ar livre, é importante incentivar a atividade física em casa.

    Brinquedos interativos, jogos com bolas e arranhadores são algumas opções que podem ajudar a manter seu pet em forma. Não faça com que isso seja uma desculpa, pois é sempre um jeitinho de resolver as coisas.

    Nesses casos, devemos dar uma atenção especial à alimentação, que não deve ser muito calórica, para compensar a falta de gasto de energia.

    Sobre o tempo, todo mundo tem ao menos dez minutinhos do dia, o que já é suficiente para um passeio pelo bairro, por exemplo.

    Conclusão

    Com estas dicas, você poderá ajudar seu pet a ficar em forma e saudável, independentemente de suas necessidades específicas de exercícios.

    Lembre-se sempre de começar devagar e aumentar gradualmente a intensidade dos exercícios e, acima de tudo, divirta-se com seu animal de estimação enquanto se exercitam juntos.

    E, se lendo este artigo você percebeu que o seu cão ou gatinho é sedentário e até pode estar obeso, procure um Hospital Veterinário 24h, pois ele precisa de uma intervenção.

    Com mais qualidade de vida, ele estará juntinho de você por mais vários anos!

    Convidados

    Como saber o valor de uma empresa antes de investir em suas ações?

    23 de fevereiro de 2023

    Como saber o valor de uma empresa antes de investir em suas ações?

    Apple é a companhia mais valiosa do mundo, segundo a Forbes. Cálculo
    também pode ser feito para pequenos negócios.

    Estimada em US$ 2,6 trilhões, a Apple foi apontada como a companhia mais valiosa do mundo, segundo o ranking divulgado pela Forbes em 2022. Detentora de marcas como Iphone, Ipod e Macintosh, a companhia estadunidense de tecnologia ganhou notoriedade do público e dos investidores, o que contribuiu para conquistar o alto valor de mercado.

     

    Em seguida, no ranking da Forbes, está a empresa árabe do setor petroquímico, Saudi Aramco, avaliada em US$ 2,2 trilhões. A elevação dos preços do petróleo ao longo do ano passado é um dos fatores que contribuiu para a boa colocação da companhia.

     

    No terceiro e no quarto lugares estão a Microsoft e a Alphabet, da área de tecnologia, com valores de US$ 2 trilhões e US$ 1,5 trilhão, respectivamente. Na quinta posição, aparece a Amazon, a mais estimada do setor de e-commerce, com valor de US$ 1,4 trilhão.

     

    Na lista das 20 companhias com maior valor de mercado no mundo estão, também, Tesla, Berkshire Hathaway, Meta, Taiwan Semicondutores, Grupo United Health, NVIDIA, Johnson & Johnson, Visa, Walmart, Tencent, Procter & Gamble, JPMorgan Chase, Samsung, Nestlé e Exxon Mobil.

     

    Brasileiras no ranking

    Na lista da Forbes também há empresas brasileiras. A mais valiosa é a Petrobras (PETR4), com valor de mercado de U$ 89 bilhões, o que a colocou na 65ª posição do ranking.

    Na sequência estão a Vale (VALE3), avaliada em US$ 82 bilhões; a BTG Pactual (BPAC11), em US$ 56 bilhões; o Itaú Unibanco, em US$ 52 bilhões; e o Bradesco (BBDC4), em US$ 43 bilhões.

     

    Completando a lista das 20 companhias nacionais estão: WEG (WEGE3), Banco do Brasil (BBAS3), Itaúsa (ITS3), B3 (B3SA3), JBS (JBSS3), Suzano Papel e Celulose (SUZB3), XP Investimentos, Eletrobras (ELET6), Gerdau (GGBR4), CPFL Energia (CPFE3), Braskem (BRKM5), Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), Ultrapar Participações (UGPA3), Usiminas (USIM3) e Marfrig (MRFG3).

     

    Definição do valor de mercado

    O chamado valuation é a metodologia de cálculo para a determinação do valor de uma companhia. Ela considera diferentes indicadores financeiros, que podem ser quantitativos e qualitativos. Por isso, sempre haverá um pouco de subjetividade na hora de definir os parâmetros que serão usados.

     

    Não apenas as grandes empresas listadas na bolsa de valores podem usar a metodologia. Na verdade, o valuation também é importante para pequenos negócios com potencial de crescimento e atração de investimentos, como as startups.

     

    A Endeavor, organização responsável por fomentar o empreendedorismo no Brasil, explica que através do cálculo é possível conhecer melhor o próprio negócio e, assim, explorar os aspectos que o valorizam e trabalhar para reduzir as deficiências. Além disso, o valuation também facilita a definição de estratégias e a negociação justa com investidores.

     

    De acordo com a Endeavor, não há exatidão no valor de mercado, e a realização do valuation depende do conhecimento sobre finanças e o setor de atuação da companhia. Também é necessário entender aspectos técnicos e ter informações sobre as perspectivas estratégicas da gestão. Outro ponto relevante é considerar os riscos e as oportunidades dentro de um prazo determinado.

     

    Ainda segundo a Endeavor, o valuation pode ser realizado com base na renda, considerando o fluxo de caixa descontado; no mercado, com avaliação das cotações; e nos ativos, a partir dos valores de liquidação e contábil. Em cada um dos casos são considerados indicadores financeiros específicos, sejam qualitativos ou quantitativos.

     

    Como saber o valor de uma empresa

    O ranking feito pela Forbes é uma das publicações mais reconhecidas pelo mercado financeiro. O levantamento reúne as duas mil empresas mais valiosas do mundo. Para a avaliação são considerados aspectos como receitas, lucros e a análise das operações de compra e venda de ações.

     

    As empresas de capital aberto têm a obrigatoriedade de manter a transparência sobre desempenho e indicadores financeiros, dados que permitem realizar o valuation. As informações podem ser consultadas nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da própria Bolsa de Valores (B3).

    Convidados

    Benefícios para colaboradores: De bitcoin a Gympass

    7 de dezembro de 2022

    Benefícios para colaboradores: De bitcoin a Gympass

    Empresas que oferecem bons benefícios para seus colaboradores se destacam e têm mais facilidade para criar uma equipe comprometida e eficiente.

    Foto: David McBee/Pexels

    Os benefícios corporativos têm influência direta na escolha do trabalhador por determinada vaga.  Alguns dados mostram que nos últimos tempos os chamados benefícios flexíveis estão em franco crescimento.

    Descubra que tipo de vantagem é essa e veja também outros benefícios inusitados em que as empresas estão apostando para atrair novos talentos.

    O que são benefícios corporativos?

    Os benefícios corporativos são vantagens extras oferecidas pelo empregador ao colaborador, como opções que ajudam a melhorar sua qualidade de vida.

    Um exemplo bem conhecido é o plano de saúde, disponibilizado por muitas empresas. Por meio dele, o colaborador consegue ter acesso a consultas, exames e tratamentos por um valor bem inferior ao que é praticado no mercado.

    Esses benefícios funcionam como uma forma de compensação não monetária e ajudam o funcionário a se motivar. Pois ele terá à sua disposição serviços  que vão além daquilo que é obrigatório por lei: salário, férias, décimo terceiro e vale-transporte.

    Por que os benefícios para colaboradores são essenciais?

    As relações empregatícias estão evoluindo. As empresas reconhecem cada vez mais a importância de valorizar seus funcionários para mantê-los mais motivados e produtivos.

    Já os colaboradores buscam por oportunidades que ofereçam mais do que um bom salário. Por isso, os benefícios para colaboradores são essenciais na hora de atrair e manter os talentos.

    Em uma pesquisa feita pela AICPA, 80% dos trabalhadores consultados disseram que preferem um trabalho com mais benefícios ao invés de um cargo idêntico com um salário 30% maior, mas sem benefícios.

    Assim, fica claro que os profissionais podem desistir de uma vaga simplesmente porque não há os benefícios corporativos esperados.

    Principais vantagens para as empresas

    Os benefícios corporativos não são ofertados apenas para ajudar os funcionários. Na verdade, as empresas que apostam nesse tipo de prática podem usufruir de diversas vantagens:

    • Ajuda a atrair funcionários: ao visualizar muitos benefícios em uma vaga, o trabalhador fica mais propenso a aceitá-la;
    • Aumenta a produtividade: funcionários motivados produzem mais. Pois, além de trabalhar com afinco, há menos faltas e atrasos;
    • Menos rotatividade: ter que renovar a equipe constantemente é uma dor de cabeça para os gestores. Mas, os benefícios certos podem fazer com que os colaboradores permaneçam por mais tempo na empresa;
    • Melhora a imagem da empresa: quando os funcionários estão satisfeitos, eles vão se referir ao trabalho de forma positiva;
    • Reduz custos: corporações que investem em benefícios podem usufruir de deduções fiscais.

    Vantagens para os funcionários

    As vantagens para os colaboradores irão variar de acordo com o benefício oferecido. Mas, de forma geral, podemos destacar:

    • Economia em serviços pelos quais o profissional teria que pagar o valor integral;
    • Extensão de benefícios para membros da família, como cônjuge e filhos;
    • Acesso a serviços importantes e variados dos quais muitas pessoas não iriam usufruir de outra forma;
    • Sentimento de valorização e melhor adaptação à empresa.

    Diversas empresas estão inovando nos benefícios oferecidos

    Para não perderem para a concorrência, muitas empresas estão inovando em seus benefícios corporativos. Além daquelas vantagens tradicionais, como vale-refeição, seguro de vida e assistência odontológica, houve um aumento significativo dos chamados benefícios flexíveis.

    Esse tipo de serviço reúne diversos benefícios em um só cartão associado às maiores bandeiras do mercado. Assim, não há mais o antigo empecilho de algum tipo de vale ser aceito somente em determinados estabelecimentos.

    Agora, o benefício funciona de forma mais parecida a um cartão de crédito comum. Porém, as vantagens oferecidas são setorizadas, com cada serviço tendo um saldo correspondente.

    Assim, o trabalhador pode usar em um só cartão o vale combustível, que é aceito em postos de gasolina, e o vale cultura, aceito em museus e cinemas, além de outras vantagens que vão variar de acordo com a empresa.

    Segundo um levantamento da  Leme Consultoria, em parceria com a startup Swile, os benefícios flexíveis já são realidade em 44,2% das empresas em 2022. No ano anterior, esse número era de apenas 26,2%.

    Dentre as 14 modalidades apontadas, esse tipo de benefício aparece na 6ª posição. No ano passado, ele ocupava a 11ª colocação.

    Outro dado importante da pesquisa é que 23,8% das empresas que ainda não oferecem os benefícios flexíveis, pretendem fazer a migração no próximo ano, o que apontaria um total de 68% do mercado de trabalho.

      Projeção de adesão aos benefícios flexíveis

      Projeção de adesão aos benefícios flexíveis

     

    Quais são os benefícios mais inusitados para colaboradores?

    Os benefícios corporativos são muito variados e há alguns que são pouco conhecidos pelos trabalhadores. Outros podem até ser considerados inusitados. Veja alguns exemplos:

    • Vestimenta flexível: o código de vestimenta, principalmente em escritórios, pode ser motivo de desconforto e reclamações. Por isso, algumas empresas flexibilizam o seu dress code ou estabelecem dias em que o funcionário pode se vestir de forma menos rígida;
    • Vale home office: com o aumento do trabalho remoto durante a pandemia, algumas corporações passaram a oferecer uma ajuda de custo para que o funcionário se adapte a esse novo modelo;
    • Vale bitcoin: as criptomoedas estão em alta, o que levou algumas corporações a darem benefícios aos colaboradores de uma nova forma. Bitcoin, Ethereum, Cardano e outras moedas são dadas como um incentivo ao investimento do trabalhador. Nessa mesma linha, algumas empresas do setor privado adotaram o auxílio Bitcoin, que promete pagar até R$ 120,00 em criptos para quem cumprir requisitos determinados pelas companhias;
    • Gympass: esse benefício inclui serviços voltados para os colaboradores que querem se exercitar e melhorar sua qualidade de vida. Assim, eles têm acesso a academias ou outras atividades similares.

    É indiscutível que os benefícios corporativos estão evoluindo, o que gera mais vantagens para o colaborador e também para a empresa.

    A prestação desses serviços está se tornando menos burocrática e ganha mais opções a cada dia. Podemos citar como exemplo a criação dos benefícios flexíveis, que não restringem o uso do cartão a alguns estabelecimentos.

    Em uma época em que empresas e  colaboradores estão mais exigentes, é preciso criar meios para fortalecer essa relação, tornando-a duradoura e produtiva.

    Você já conhecia todos os benefícios citados aqui? Compartilhe este texto com um amigo e o ajude a fazer melhores escolhas em seu próximo trabalho.

    Convidados

    Quem faz empréstimo do FGTS tem direito ao saque aniversário?

    9 de novembro de 2022

    A economia brasileira se recupera lentamente, mas a situação financeira de muitos brasileiros ainda é preocupante. Nesse cenário, fazer um empréstimo pode ser uma alternativa interessante para quitar dívidas, sair do vermelho ou até fazer um investimento.

    Das diversas modalidades de crédito para pessoa física existentes no mercado, uma vem se destacando nos últimos anos. O nome pode variar, sendo os mais comuns empréstimo FGTS, antecipação do FGTS e empréstimo com garantia do saque aniversário.

    Mas, afinal: como funciona essa modalidade? O empréstimo do FGTS é uma alternativa segura? Quais as vantagens? Quais as desvantagens? Posso fazer o empréstimo e continuar aproveitando o saque aniversário? Entenda essas e outras dúvidas neste artigo.

     O que é o saque aniversário

    O saque aniversário é uma modalidade recente de saque dos recursos do FGTS, que veio se juntar às outras modalidades de saque já existentes.

    O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma espécie de poupança compulsória, mantida com depósitos dos empregadores, e que auxilia os trabalhadores com carteira assinada em emergências ou momentos muito importantes da vida, como demissão, doenças grave, aposentadoria, desastres naturais e compra de imóvel. Essas situações são mais pontuais, de modo que o trabalhador só tinha acesso aos recursos do fundo de vez em quando, quando havia um dos motivos possíveis para saque.

    Isso mudou com a entrada em vigor do saque aniversário, em 2020. O trabalhador que adere à nova modalidade pode sacar uma parte do dinheiro que tem no fundo todos os anos. O recurso pode ser gasto em qualquer finalidade, inclusive para contratar um empréstimo, como veremos a seguir.

    Como funciona o saque aniversário

    O saque aniversário permite o saque de uma parte dos recursos do FGTS, todos os anos, no mês de aniversário do trabalhador e nos dois meses subsequentes. O valor que pode ser sacado é calculado de acordo com uma fórmula e depende do saldo do fundo:

    Saldo do FGTS Alíquota Parcela adicional
    Até R$ 500 50%
    R$ 500,01 a R$ 1.000,00 40% R$ 50,00
    R$ 1.000,01 a R$ 5.000,00 30% R$ 150,00
    R$ 5.000,01 a R$ 10.000,00 20% R$ 650,00
    R$ 10.000,01 a R$ 15.000,00 15% R$ 1.150,00
    R$ 15.000,01 a R$ 20.000,00 10% R$ 1.900,00
    Mais de R$ 20.000,01 5% R$ 2.900,00

     

    Um detalhe que precisa ser observado é que, ao aderir ao saque aniversário, o trabalhador abre mão do saque rescisão, modalidade que permite o saque de todo o dinheiro no fundo em caso de demissão sem justa causa. Entretanto, as outras situações de saque, como doença grave ou compra de imóvel, continuam acessíveis ao trabalhador que optou pelo saque aniversário.

    Vale lembrar que o saque aniversário é opcional, podendo o trabalhador aderir ou sair da modalidade quando desejar (o retorno ao saque rescisão, no entanto, demora 24 meses para se concretizar, sendo este um detalhe que merece atenção!).

    O que é o empréstimo FGTS?

    Assim como o saque aniversário, o empréstimo FGTS é bem recente. Isso porque esse tipo de empréstimo se utiliza da nova modalidade de saque dos recursos do fundo.

    O empréstimo FGTS é citado como uma das melhores formas de usar o saque aniversário, devido às vantagens que explicaremos a seguir. Em resumo, trata-se de uma forma de conseguir valores maiores de crédito, com taxa de juros baixa e prazo longo de pagamento.

    Como funciona o empréstimo FGTS?

    No empréstimo FGTS, os recursos do fundo são utilizados para pagar as parcelas. Seu funcionamento, portanto, é semelhante a um empréstimo consignado, mas em vez de as parcelas serem descontadas do salário ou benefício do cliente, elas são descontadas do FGTS.

    O empréstimo FGTS também funciona como uma antecipação do saque aniversário. Se o trabalhador optar, por exemplo, por antecipar 5 parcelas do saque aniversário através do empréstimo FGTS, ele poderá contar de imediato com esse dinheiro, sem ter que aguardar 5 anos.

    Entretanto, o empréstimo FGTS, como toda modalidade de crédito, possui juros, embora eles sejam relativamente baixos, variando de 0,99% a 1,99% ao mês. Esses juros são descontados do fundo, fazendo com que o trabalhador, no fim das contas, pague um valor maior na operação do que as parcelas que ele “antecipou”.

    Cada instituição financeira adota critérios específicos para conceder o empréstimo FGTS. Na Caixa, por exemplo, é possível antecipar até 3 parcelas do saque aniversário, sendo cada uma acima de R$ 300, e o montante de crédito deve ser de no mínimo R$ 2 mil.

    Como contratar o empréstimo FGTS?

    A contratação é bem simples. Primeiro, é necessário que o trabalhador já tenha aderido ao saque aniversário. Depois de pesquisar pela melhor opção de empréstimo FGTS disponível no mercado, basta autorizar a consultar do saldo pelo app do FGTS e finalizar a contratação pelo app ou site do banco ou financeira.

    Quais as vantagens do Empréstimo com Garantia do Saque Aniversário?

    Quem faz empréstimo do FGTS tem direito ao saque aniversário?

    Antecipação do dinheiro: com o empréstimo FGTS, você antecipa um valor que demoraria anos para conseguir sacar.

    Juros baixos: o risco de inadimplência no empréstimo FGTS é muito baixo, uma vez que os valores são descontados diretamente do fundo. Graças a isso, as instituições financeiras podem oferecer condições vantajosas, como juros baixos e volume alto de crédito e prazo estendido de pagamento.

    Crédito para negativado: outra grande vantagem do empréstimo FGTS é que ele pode ser contratado por quem está com o “nome sujo” ou tem score baixo, uma vez que a instituição nem faz análise de crédito.

    Cliente “não paga” parcelas: o empréstimo é descontado de um fundo a que o trabalhador normalmente não tem acesso. Dessa forma, mesmo que ele fique desempregado ou sem renda, não ficará inadimplente com a instituição credora.

    Dá pra contratar outros empréstimos: o empréstimo FGTS não compromete a renda do cliente, permitindo que ele contrate outros tipos de crédito.

    Se eu pedir o empréstimo ainda tenho direito ao saque aniversário?

    Assim que o cliente contrata o empréstimo FGTS, uma parte do saldo do fundo, correspondente ao Custo Efetivo Total  da operação (valor do crédito + juros) é bloqueada, o que limita ou até zera o valor que pode ser acessado por outras modalidades de saque.

    Além disso, as parcelas do saque aniversário vão diretamente para a instituição credora, até que o empréstimo seja quitado. Dessa forma, o cliente não tem acesso ao saque aniversário enquanto o empréstimo não é quitado.

    Outra desvantagem é que só é possível retornar ao saque-rescisão depois de quitar o empréstimo.

    Não quero perder meu saque aniversário, que outro empréstimo posso pedir?

    Como você pôde ver, o empréstimo FGTS apresenta grandes vantagens. Porém, se você deseja continuar sacando normalmente o seu FGTS, outras modalidades são mais recomendadas.

    Destacamos o empréstimo consignado, o empréstimo com garantia de imóvel e o empréstimo com garantia de veículo, por apresentarem taxa de juros baixa e serem geralmente acessíveis para negativados.

    Aqui na Juros Baixos, você pode comparar, simular e iniciar a contratação dessas modalidades, bem como do empréstimo FGTS. Confira agora mesmo!

    Convidados

    Risco para investidores: 09 problemas que você pode ter e deve prestar atenção na hora de investir

    17 de outubro de 2022

    Mesmo que seja mais fácil investir atualmente, ainda existem riscos e outros problemas que podem colocar a rentabilidade dos investidores em cheque

    Risco para investidores: 09 problemas que você pode ter e deve prestar atenção na hora de investir

    Se antigamente investir era algo restrito a algumas pessoas, hoje em dia o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível. Não à toa, houve um aumento de 56% no número de pessoas investindo na bolsa no último ano – o equivalente a 1,3 milhão de pessoas.

    Isso provavelmente também se deve às novas e às empresas especializadas, que permitem que qualquer pessoa possa aplicar seu dinheiro em diversas fontes. E, é claro, de forma simples e sem grandes dificuldades.

    No entanto, é sempre bom lembrar que investir em um ativo traz riscos inevitáveis Isso pode fazer com que investidores cometam erros e tenham grandes prejuízos nas mãos. Confira, a seguir, os 9 principais problemas e erros comuns para evitar na hora de investir:

    1 – Optar por análise a curto prazo

    Análise a curto prazo significa buscar lucros muito rápidos. De acordo com especialistas, é preciso considerar um período mínimo de três anos para colher lucros significativos de verdade. Investidores profissionais, na grande maioria dos casos, fazem suas aplicações a longo prazo.

    É preciso lembrar que, quanto mais se investe, maiores são os rendimentos com o passar do tempo. Junto com os juros somados ao capital inicial, o valor reinvestido também cresce.

    Isso significa ganhar dinheiro com o próprio dinheiro ou, como os investidores chamam, ganhar os juros compostos.

    2 – Desconhecer o perfil de investidor

    Identificar o seu perfil de investidor é o primeiro passo para investir. Essa tarefa simples te ajuda a fazer  aplicações mais assertivas, que  combinam com o seu estilo. Isso é importante para guiar os investimentos de modo que você fique confortável e não tenha surpresas desagradáveis.

    Em geral, existem três perfis de investidor:

    1. Conservadores: investidores que não gostam de correr riscos e preferem aplicações mais seguras – em contrapartida, a rentabilidade é mais modesta;
    2. Moderados: investidores que são mais abertos a riscos, mas que buscam o equilíbrio entre a segurança, liquidez e rentabilidade;
    3. Arrojados: investidores mais agressivos que não têm medo de correr grandes riscos para obter lucros maiores.

    3 – Colocar todos os ovos na mesma cesta

    Uma das regras básicas dos investimentos é não aplicar todo o dinheiro em um lugar só. Se um investidor colocar todo o seu capital em um único ativo e tiver algum problema, tudo pode ser perdido.

    Desta forma, é importante ter uma carteira diversificada. Indica-se investir parte dos recursos em renda fixa e a outra em renda variável. Com a diluição do capital, a exposição ao risco fica menor.

    4 – Investir na poupança

    Foi-se o tempo em que a poupança era considerada uma boa opção de investimento. O motivo é simples: a rentabilidade é muito baixa, principalmente agora que as taxas de juros têm diminuído.

    Isso porque a poupança tem uma rentabilidade fixa de 70% do índice quando a Taxa Selic fica abaixo dos 8,5%. Com isso, a remuneração é inferior a 2,63% ao ano.

    5 – Agir por impulso e vender ações

    Falando especificamente da bolsa de valores, é preciso notar que esse cenário é extremamente veloz e consideravelmente caótico. Mesmo que seja possível (e recomendado) se apoiar em previsões e análises técnicas, não é incomum se deparar com acontecimentos totalmente inesperados.

    Quando a bolsa tem uma queda brusca, muitos investidores se desesperam e vendem suas ações. Quem consegue resistir a momentos de crise pode ter lucros grandes na alta seguinte. Obviamente, isso não acontece com aqueles que se deixam tomar pelo pânico e cedem seus ativos.

    Em momentos como esse, é preciso estudar a situação com calma e ponderar todas as possibilidades, sem deixar as emoções falarem mais alto e causarem atitudes precipitadas.

    6 – Apostar em ideias que não se sustentam

    Alguns investidores se encaixam na categoria de investidores-anjo, isto é, pessoas físicas que investem em empresas com alto potencial de crescimento. Empreendedores fazem o pedido de linha de crédito para dar o start em seus negócios e os anjos não cedem apenas o dinheiro, mas também experiências, ideias e estratégias.

    Em trocas como essa, o risco é grande. Mesmo empresários experientes podem se equivocar ao aplicar capital em uma ideia que não se sustenta. Até certo ponto, isso é perfeitamente normal – são ossos do ofício.

    Para evitar ao máximo frustrações e prejuízos, é de suma importância promover um estudo minucioso não somente de toda a estruturação do novo negócio, mas também do segmento e/ou mercado em que está inserido.

    Entender o comportamento dos consumidores, necessidade do produto/serviço, ação dos concorrentes e nuances do mercado é fundamental para o investimento ter mais chances de dar certo.

    7 – Ignorar o contexto atual, econômico e social

    Não levar em consideração o atual cenário social e político do Brasil e do mundo na hora de investir é um erro grave e amador.

    Basta olhar para os últimos dois ou três anos. Acontecimentos globais, como a Covid-19 e as medidas restritivas para contê-la, além de eleições, alta da inflação e o conflito entre Rússia e Ucrânia, fizeram com que o mercado financeiro sofresse grandes oscilações.

    Nesse sentido, manter-se atualizado sobre o que ocorre em escala nacional e internacional serve como uma espécie de termômetro, promovendo mais segurança na hora de investir.

    8 – Não contar com reserva de liquidez

    A liquidez representa o quão fácil é transformar um investimento em dinheiro, sendo essencial para o equilíbrio da carteira. Em outras palavras, a liquidez é quando você recebe o dinheiro em casos de resgate ou venda.

    Investidores que dão mais atenção à rentabilidade e deixam a liquidez de lado têm mais chances de se deparar com problemas.

    A recomendação dos especialistas é deixar parte dos recursos com resgate rápido em d+0, isto é,  imediato, ou d+1, que é em um dia útil, para casos de emergência.

    Você consegue verificar qual a liquidez na descrição do ativo.

    9 – Negligenciar a taxa de administração de fundos

    Em alguns casos, o investimento vem atrelado à administração de fundos. Isso vale para alguns contextos como transações na bolsa, remuneração de consultores especialistas e plataformas on-line. Isso porque, mesmo cobrando comissões mínimas, ainda têm uma série de custos atrelados às aplicações.

    É importante considerar esses gastos para não ficar no vermelho e nem ter as operações pausadas na metade por causa de fundos administrativos insuficientes.

    Convidados

    A importância da autonomia energética em grandes empresas

    29 de abril de 2022

    A importância da autonomia energética em grandes empresas

    A autonomia energética se tornou uma realidade para diversas empresas para garantir uma boa produtividade. Veja as opções disponíveis no mercado.

    A gestão de uma empresa permeia muitos pontos, passa pela administração de pessoas, produtos e processos e é uma constante a preocupação em manter a produtividade.

    Todas essas áreas trabalham em conjunto para o bom funcionamento e rendimento da empresa e muitas vezes são necessárias algumas estratégias para que os processos não sejam interrompidos.

    Em 2022, completamos 21 anos do famoso apagão. A crise energética de 2001 colocou todos a postos no comprometimento da economia nos hábitos de razonamento, de modo a evitar os temidos riscos de corte de energia, um problema em todo o país.

    A partir disso, tanto o governo como empresas privadas, começaram a procurar alternativas para se tornarem energeticamente autônomos, já que o risco iminente de escassez hídrica, sendo essa a fonte principal de energia de todo o país, tornou- se recorrente.

    Para uma empresa, problemas como falta de energia pode afetar drasticamente a produção. Com o auge da tecnologia, grande parte dos processos são automatizados, com maquinários computadorizados, e até mesmo o serviço prestado pelas pessoas são diretamente conectados a computadores, smartphones e tablets que necessitam de energia elétrica.

    A energia elétrica em 2022

    Muitas pessoas acreditam que estamos distantes da realidade de 2001, que hoje possuímos muitas alternativas práticas, acessíveis e não poluentes – e de fato temos. Mas ainda sim, é necessário atenção por ainda sofrermos riscos constantes de racionamento de energia.

    Apesar de termos voltados nossos olhos 20 anos atrás para a realidade de que era necessário procurarmos alternativas, ainda somos muitos dependentes das grandes hidrelétricas.

    Milhares de investimentos foram feitos em usinas termelétricas, movidas a base de gás e carvão. No ano corrente que estamos, 2022, foi anunciado pelo ministério de Minas e Energia um aporte de mais de 6 bilhões em investimentos públicos e privados na construção da maior usina de gás natural do país.

    Para as grandes empresas que necessitam do fornecimento ininterrupto de energia elétrica, começa uma nova corrida por estratégias que possam assegurar a estabilidade do fornecimento necessário para manter a produção e armazenamento de seus produtos.

    Fontes de energias renováveis, como a solar e a eólica, seriam a solução?

    Ao nível empresarial e industrial, as fontes de energia renováveis ainda são um sonho em processo, por conta de suas intermitências.

    Apesar de já termos tecnologias suficientes, inclusive com usinas solares espalhadas pelo país, não são consideradas fontes seguras o suficiente nos momentos de pico quando a fonte principal é insuficiente, como é o caso da escassez hídrica.

    Para empresas que atuam com maquinários que demandam muita energia, isso pode acarretar paralisação de produções.

    E no caso de ser necessário comprar o próprio equipamento de energia solar, entramos num ponto que afeta consideravelmente, pois ainda é um gasto alto, além de demandar manutenção e espaço para instalação, o que pode ser inviável quando o que se busca é um suporte em caso de falta de energia.

    No caso de energia eólica a conversa foge um pouco da autonomia, pois os custos de usinas eólicas são muito superiores.

    A importância da autonomia elétrica

    Conforme introduzido no início, a gestão de uma empresa permeia vários pontos, um deles é a responsabilidade sobre a continuidade dos serviços e a necessidade de autonomia elétrica.

    Outro ponto a considerar são os correntes casos de instabilidade energética que podemos sofrer mesmo com todos os investimentos feitos anualmente pelo governo e a iniciativa privada, ainda não é 100% seguro a produção energética em nenhuma frente, sendo um processo que levará anos.

    A autonomia elétrica para grandes empresas, garante que não só as produções e prestações de serviço não sejam paralisadas, como o armazenamento de produtos não seja perdido, e isso é um fator que atinge os mais diversos mercados, como, por exemplo, o alimentício e a área da saúde.

    Neste caso a melhor alternativa que se apresenta são os geradores de energia.

    Como geradores de energia suprem a necessidade de grandes empresas

    É comum pensar que a autonomia elétrica é um mito, que não temos controle sobre a produção energética, que a falta de energia é culpa do governo, de quem gasta demais ou das chuvas que são impossíveis de prever.

    Mas conforme falamos sobre a importância da autonomia elétrica que pode afetar diretamente o faturamento de empresas, fica mais claro buscar alternativas que possam amenizar os problemas gerados pelas quedas de energia.

    Geradores de energia são grandes máquinas que asseguram a autonomia energética, mais comumente trabalham através da combustão de gasolina ou diesel, energia química, que passa pelo motor transformando-a em energia mecânica que por fim passa por um alternador e gera energia elétrica.

    Os benefícios de um gerador não param somente no suporte em caso de falta de energia. Dentre as principais vantagens, duas a seguir se destacam:

    • Economia: em horários de pico a energia das distribuidoras é mais cara, e utilizar o gerador nestes momentos pode diminuir os custos.

    • Aumento da produtividade: entrega de mais energia ao maquinário, que muitas vezes não trabalham em sua total potência por conta do que é fornecido pelas redes elétricas.

    • Bom rendimento de combustível: por conta da tecnologia empregada, os geradores possuem uma boa capacidade de autonomia, com bom aproveitamento do combustível.

    Por fim, fica fácil entender o porquê são a melhor opção, já que o mercado já trabalha com aluguel de gerador Assim, é possível garantir a autonomia elétrica, manutenção e assistência com a empresa que dispõe do serviço.