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    Investimentos seguros para bater a poupança em 2017

    4 de janeiro de 2017

    Embora hajam diversas projeções para queda da Selic em 2017 devido a forte retração econômica e forte queda da inflação em 2016, especialistas em investimentos continuam indicando a renda fixa para 2017. Veja quais são as melhores opções a seguir.

    “Apesar dos cortes na Selic, vamos continuar com juros altos. A inflação, que já caiu, deve ceder ainda mais no próximo ano, por isso o juro real segue interessante”, disse o consultor financeiro André Massaro a Exame.

    Dicas de especialista para passar 2017 no azul

    O Comitê de Política Monetária do Banco Central – Copom – reduziu a Selic no fim de novembro em 0,25 ponto percentual, para 13,75% ao ano. Foi o segundo corte consecutivo na taxa, que em outubro já havia sido ajustada de 14,25% para 14% ao ano, no primeiro corte em mais de quatro anos. Segundo o Boletim Focus do Banco Central, o mercado espera que os juros terminem 2017 em 10,50% ao ano.

    “A queda de juros pode diminuir um pouco o rendimento de títulos pós-fixados ligados ao CDI e Selic, mas para a renda fixa deixar de ser um bom investimento falta mundo. Enquanto tivermos uma taxa de juros de dois dígitos, podemos nos considerar um ponto fora da curva no mundo. O investidor que tem recursos disponíveis para investir tem que aproveitar isso, e sair da poupança”, falou o Massaro ao portal Exame.

    Confira abaixo algumas aplicações para quem busca rendimentos superiores à poupança e não deseja correr riscos grandes:

    Títulos públicos

    A opção mais segura de investimento para você fugir da poupança é o Tesouro Direto —plataforma online do governo federal para compra e venda de títulos públicos.

    A aplicação mínima inicial é de 30 reais e qualquer um pode investir, basta procurar um banco ou uma corretora para intermediar a negociação e escolher o título público que melhor se encaixa no seu objetivo.

    Em um cenário de queda da Selic, especialistas recomendam que você aplique em títulos prefixados. Eles não acompanham a taxa básica de juros ou a inflação, como outras opções de títulos, mas, sim, uma taxa determinada antes da aplicação.

    É importante destacar que você só vai ser remunerado por essa taxa prefixada se levar o título até o vencimento. Se decidir vender o papel antes do prazo, a rentabilidade pode variar.

    Isso porque existe uma relação inversa entre o preço do título e a taxa de juro. Ou seja, quando a Selic cai, o preço dos prefixados sobe. Por isso eles são uma aposta para 2017.

    “A inflação cedendo abre espaço para que o Banco Central reduza ainda mais a Selic no próximo ano, o que beneficia tanto os investidores de títulos prefixados quando os detentores de títulos atrelados ao IPCA”, diz Samuel Torres, analista da Spinelli Corretora.

    Ao aplicar no Tesouro Direto, você precisa ficar atento com as taxas cobradas pelas instituições financeiras autorizadas a negociar os títulos públicos, chamadas de agentes de custódia. Algumas delas isentam o investidor do pagamento, mas outras chegam a cobrar até 2% ao ano, o que compromete os ganhos.

    Além da taxa, você também deve considerar que a aplicação em títulos públicos sofre tributação de Imposto de Renda. Sobre os resgates em até 180 dias incide uma alíquota de 22,5%; de 181 dias a 360 dias o imposto cai para 20%; de 361 a 720 dias vai para 17,5%; e acima de 721 dias é aplicada a menor alíquota, de 15%.

    CDBs e LCs

    Ao comprar um CDB, o investidor empresta dinheiro para a instituição financeira e recebe uma remuneração por isso. O banco empresta o dinheiro a outros clientes e, para garantir lucro, paga uma taxa menor ao investidor do que a que cobra para emprestar aos tomadores de crédito.

    O mais comum é que os CDBs sejam pós-fixados e atrelados ao CDI, o que significa que eles pagam ao investidor certo percentual dessa taxa, que fica bem próxima à Selic. É possível encontrar CDBs no mercado que pagam 100% ou mais do CDI, mas provavelmente o valor investido terá que ser maior para isso.

    “O retorno do CDI deve diminuir em 2017 por causa da Selic menor, mas ainda assim os CDBs continuam sendo uma boa opção ao pequeno investidor. O fato de a inflação recuar também ajuda as pessoas a perder menos poder de compra”, afirma Eduardo Levy, estrategista da Rio Bravo Investimentos.

    É importante destacar que a segurança dos CDBs é a mesma da poupança, já que ambos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até 250 mil reais —limite válido por instituição e por CPF.

    Você também tem a opção de investir em uma LC (Letra de Câmbio). Apesar do nome, ela não tem nada a ver com uma operação de dólar. Na verdade, as LCs são “primas dos CDBs”, a diferença é que os CDBs são emitidos por bancos e as LCs por financeiras.

    Tanto os CDBs quanto as LCs têm desconto de Imposto de Renda. A regra é a mesma que a dos títulos públicos para ambos os produtos financeiros: quanto mais tempo você demorar para fazer o resgate, menor será a alíquota de IR cobrada.

    LCIs e LCAs

    A LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é o título emitido pelos bancos para financiar participantes da cadeia do agronegócio, enquanto a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um título emitido pelos bancos para obtenção de recursos destinados a financiamentos do setor imobiliário.

    A principal vantagem dessas duas aplicações é a isenção de Imposto de Renda. Já as desvantagens são os aportes iniciais maiores e os prazos mais longos. Até existem algumas poucas opções de LCIs e LCAs com aplicação mínima mais baixa, mas é preciso garimpar as opções. Veja como escolher entre CDB, LCI e LCA.

    A remuneração das LCIs e LCAs, assim como a do CDB, pode variar muito de acordo com a estratégia de cada banco. Ambas pagam um percentual do CDI. Por isso, é importante pesquisar entre diferentes bancos as taxas oferecidas e comparar as rentabilidades dos CDBs, LCIs e LCAs para checar qual título oferece o maior rendimento.

    Lembre-se de que, ao comparar o rendimento das LCAs e LCIs com o de um CDB, é importante descontar o Imposto de Renda cobrado no CDB. Por mais que o percentual do CDI pago pelo CDB seja superior ao de LCIs e LCAs, com o desconto do imposto, sua rentabilidade líquida pode ser menor.

    Além disso, sempre vale buscar esse tipo de investimento em bancos médios ou em corretoras independentes, já que bancos grandes costumam oferecer remunerações muito inferiores.

    porquinhos da poupança cofrinhos de porquinhos
    fonte de consulta: exame.abril.com.br/seu-dinheiro/5-investimentos-seguros-para-bater-a-poupanca-em-2017

    Até mais e bons investimentos em 2017!!!

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    Selic 10,00%: Inflação alta, crescimento baixo e alto endividamento!?

    28 de novembro de 2013

    Com a taxa de juros agora nas alturas com a inflação que continua bem longe do centro da meta, crescimento baixo, alto endividamento e meta de superávit primário inalcançável:
    – Finalmente temos os ingredientes para uma recessão antes de outubro/2014, suposta reeleição de quem está no poder há quase 11 anos?

    Confiram:

    A oposição pira!

    Até o próximo post.

    Filmes

    Dicas de filmes, documentários e vídeos – parte 9

    12 de maio de 2013

    Vamos para a parte 9 desta de série de posts onde compartilharmos dicas de filmes, vídeos e documentários ligados ao mercado financeiro, bolsa de valores, investimentos, finanças pessoais, macroeconomia, contábeis, questões político-econômicas, e assuntos relacionados.

    1. Grande demais para quebrar

      Muito bom o filme, elenco e roteiro.
      Foi menos entretenimento que WallStreet, O dinheiro nunca dorme, e menos documentário do que Trabalho Interno, mas o filme ficou muito interessante.
      O foco ficou mais na correria do Tesouro Americano e Fed para resgatar os grandes bancos e seguradoras.
      Bem, uma coisa deu certo, a economia norte-americana e mundial não entrou em depressão, o capitalismo continou de pé, e de fato, eles eram muito grandes para falir, principalmente a AIG !
      O Paul Giamati de Ben Bernanke ficou hilário demais lol risada, o ator que fez o Henry Paulson poderia ser mais jovem para se parecer mais com o original, mas ficou bom.
      A Nancy Pelose, chefe do congresso, ficou muito parecida também.
      Foi sensacional ver o sufoco do Tesouro, Fed e Casa Branca para sairem com o acordo para pegar os US$ 700 bi com autorização do congresso e do senado, sendo que o projeto que era pequeno inicialmente, virou um verdadeiro Frankeinstein, como se falou muito na época.

    2. Minha Terra, Minha Vida (1984)
      É um belo filme, um drama sobre uma família de fazendeiros, que após muitos anos vivendo de uma fazenda da família que passou de geração para geração se vê nas garras dos sistema financeiros graças ao crédito rural, no caso, era banco público, mas também os bancos privados e mistos fazem este tipo de financiamento.

      E aí, vem o lado negro, obscuro, dos bancos, a hora que executam as garantias por falta de pagamento, com vimos muito bem recentemente na crise do subprime.

      O problema é que no caso dos fazendeiros, eles especulam, prevêem, esperam, que a fazenda vai produzir o suficiente para poder pagar o empréstimo, e aí, as previsões não se concretizam, o clima não ajuda, uma doença mata grande parte dos animais, e sem grana para pagar, e após várias vezes renegociando a dívida, dançam, e perde suas terras, equipamentos, animais, etc., e pior, a única forma de sustento de toda a família.

      O capitalismo e/ou social capitalismo é muito bom com o fornecimento de crédito para permitir o maior crescimento das empresas, agronegócio, etc., porém, como os bancos são agiotas legalizados, ou sejam, cobram juros abusivos no limite da lei, muita gente sem planejamento financeiro ou com expectativa de lucros do negócio, emprego, etc. acabam fracassadas e caem nas teias do sistema.

      Infelizmente o socialismo e comunismo por ter vários espertos (chefes) no seu comando, eles querem viver como sheiks ou reis com os servos vivendo das esmolas do sistema, e eles cheio de serviçais para sustentá-los e trabalhar por eles, exatamente como fez a Igreja e os Reinados na Idade Média.

      E dado o completo fracasso do socialismo e comunismo, que se não tivesse a ganância humana seria o ideal, tudo é de todos, o que temos ainda de menos ruim, mesmo com todas falhas, é o capitalismo.

    3. O Informante

      Este filme tem tudo haver com o mercado financeiro, no que tange a informação.

      Sinopse:
      Em 1994, ex-executivo da indústria do tabaco deu entrevista bombástica ao programa jornalístico “60 Minutos”, da rede americana CBS.
      Dizia que os manda-chuvas da empresa em que trabalhou não apenas sabiam da capacidade viciadora da nicotina como também aplicavam aditivos químicos ao cigarro, para acentuar esta característica.
      Na hora H, porém, a CBS recuou e não transmitiu a entrevista, alegando que as consequências jurídicas poderiam ser fatais.
      Baseando-se nesta história real, O Informante narra a trajetória do ex-vice-presidente da Brown & Williamson Jeffrey Wigand (Russell Crowe) e do produtor Lowell Bergman (Al Pacino), que o convenceu a falar em público.
      http://www.adorocinema.com/filmes/filme-22767

    Até o próximo post.

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    Selic subiu só 0,25%, e agora José?

    18 de abril de 2013

    O Copom(Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou ontem que elevou a taxa básica de juros Selic para 7,50% ao ano, ou seja, apenas 0,25%, em decisão que não foi unânime. Eles alegaram que a alta ainda generalizada dos preços, refletida na dispersão dos reajustes captados pelos institutos de pesquisa, e o nível elevado dos aumentos contribuem para que a inflação não caia e faz necessário uma alta dos juros e ao mesmo tempo, o Copom desperta a atenção para as incertezas externas e internas relativo à atividade econômica.

    A decisão do BC aconteceu em meio a um temor de disparada da inflação, porém muito pouco foi feito.
    Se os juros não sobem o tanto devido para frear o consumo, já que o governo não corta os seus gastos à altura do seja necessário, não investe o suficiente para destravar a economia do país e muito menos cria condições propícias para que a iniciativa privada o faça, a produção não aumenta e o consumo não diminui, que quadro nós temos para o futuro?
    Parece que um quadro perfeito para estagnação da economia aliado à inflação.

    Será que a gestão atual do Brasil vai conseguir a proeza de destruir anos de estabilidade conquistado duramente nos governos anteriores? Vamos acompanhar para ver. A oposição ao governo quer mais que o circo pegue fogo e tudo saia do controle e parece que o combustível tão desejado está chegando…

    Leia o comunicado do Copom na íntegra:

    “O Copom decidiu elevar a taxa Selic para 7,50% a.a., sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela manutenção da taxa Selic em 7,25% a.a.
    O Comitê avalia que o nível elevado da inflação e a dispersão de aumentos de preços, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência e ensejam uma resposta da política monetária. Por outro lado, o Copom pondera que incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela.
    Votaram pela elevação da taxa Selic para 7,50% a.a. os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 7,25% a.a. os seguintes membros do Comitê: Aldo Luiz Mendes e Luiz Awazu Pereira da Silva.
    Brasília, 17 de abril de 2013.
    Banco Central do Brasil”

    Veja também:

    A estagflação chegou ou está chegando ao Brasil?

    Até o próximo post.