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    Bens bloqueados e escancara crise do Grupo Bitcoin Banco

    19 de agosto de 2019

    O GBB, fundado por Cláudio Oliveira, enfrenta diversos processos desde que foi alvo de uma tentativa de fraude em maio deste ano

    “Rei do bitcoin” tem bens bloqueados após dívida milionária com clientes

    Em maio de 2019 o GBB – Grupo Bitcoin Banco entrou em uma forte crise após anunciar ter sido alvo de uma fraude, isso em meio a um sucesso crescente na comunidade. O grupo está por trás da exchange NegocieCoins, que em abril disse ter a maior movimentação de criptomoedas do mundo, com US$ 900 milhões.

    Cláudio Oliveira, dono do GBB, também estava em ascensão no primeiro semestre. Participando de grandes eventos e ampliando seu negócio, ele ganhou o apelido de “Rei do Bitcoin” do apresentador Amaury Júnior. Agora, junto com o grupo que criou, enfrenta muitas dificuldades, incluindo processos e penhora de bens.

    Na última sexta-feira (16), Oliveira foi alvo de uma ação de sequestro de bens, que incluía sua casa em Curitba e sua chácara, além de obras de arte, relógios e joias. Conforme informações do jornal Valor Econômico os itens chegaram a ser empacotados, mas não foram levados após uma promessa de quitação dos débitos nesta segunda.

    Na semana passada, o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, afirmou que Oliveira está com passagem comprada para a Suíça para esta quarta-feira (21). Com cidadania do país europeu, aumenta a tensão entre os credores do GBB de que o executivo possa estar tentando fugir e ficar na Europa.

    O Bitcoin Banco denunciou em maio um esquema que levou ao saque indevido de cerca de R$ 50 milhões da empresa, que decidiu suspender a retirada de valores dela e congelar as contas dos clientes. Desde então, já são centenas de processos contra o GBB de pessoas lesadas.

    Já são várias decisões da Justiça para bloqueios valores da empresa, em uma delas, de R$ 6 milhões, foram encontradas contas vazias, levando ao valor bloqueado de apenas R$ 130 mil.

    Com duas exchanges – a NegocieCoins e a TemBTC -, o GBB tinha uma “arma” na mão, garantindo ganho ao alternar a posição entre as duas e ainda sustentar a diferença de preço ao prover liquidez no mercado. Com isso, desde o início do ano, o grupo ganhava cada vez mais clientes e se tornava um dos “queridinhos” dos investidores.

    Este crescimento foi graças à introdução de uma plataforma de segurança chamada FortKnox, que permite a transferência de fundos em reais diretamente entre as exchanges, sem depender do sistema bancário.

    Nestes últimos meses, o GBB e Oliveira já fizeram promessas de que vão resolver os problemas, conseguiram diversos acordos, desde pagamentos pequenos até uso de uma criptomoeda própria, a Br2Ex, para garantir o saque de até R$ 30 mil.

    Mas o caso ainda vai longe. Até agora, nenhuma destas “soluções” resolveu o problema e em muitos casos a história é que quem aceitou estes acordos também não conseguiu reaver seu investimento.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Convidados

    [BITFRAUDE BREAKINGNEWS] Pirâmide financeira em João Pessoa com bitcoin

    28 de setembro de 2017

    fraude com bitcoin virou modinha

    Foi identificado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, um suposto esquema de pirâmide financeira: uma empresa, com base na capital da Paraíba, mas que utilizava informações de empresas cearenses, é suspeita de causar um prejuízo superior a R$ 1,6 milhão a cerca de 2 mil vítimas no Brasil. O negócio, de acordo com o delegado responsável, consistia em “investimentos em bitcoins” – uma moeda digital. A polícia trabalha com os nomes de três pessoas apontadas como líderes, homens de 20, 26 e 31 anos – além de outras 10 pessoas suspeitas de ajudá-los. Um dos homens, o de 20 anos, se apresentou na tarde desta terça-feira (26) na DDF, foi ouvido e liberado, segundo o delegado. O delegado afirma que os líderes prometeram o dobro do valor investido em uma semana, mas depois de um tempo os “investidores” não recebiam o dinheiro de volta e eram informados de que a “empresa tinha falido”. Os valores eram repassados para os cabeças da pirâmide em mãos, sem o registro de depósitos ou transferências bancárias. Se confirmados os crimes, eles responderão por estelionato, associação criminosa e pirâmide financeira, podendo ser condenados a até 10 anos de reclusão cada um, disse Lucas Sá.

    Leia na íntegra em:

    Polícia investiga pirâmide financeira em João Pessoa com uso de ‘bitcoin’
    Polícia Civil diz que empresa causou prejuízo superior a R$ 1,6 milhão a 2 mil pessoas no Brasil.

    Até mais.