‘Armadilhas’ Articles at Defenda Seu Dinheiro

Browsing Tag: Armadilhas

    Convidados

    Os 10 Maiores Erros que Você Pode Cometer Como um Investidor e Como Evitar Essas Armadilhas

    23 de outubro de 2017

    maiores-erros-investidor-guest-post

    É normal cometermos diversos erros durante a nossa jornada.

    Às vezes erramos na escolha da carreira, da(o) namorada(o), do restaurante, do hotel, da companhia aérea, do horário…

    Jamais vamos conseguir nos tornar imunes ao erro.

    E nem deveríamos querer isso!

    Afinal, é o erro (calculado) que nos permite aprender e evoluir em todos os aspectos da vida.

    Porém, não é necessário cometer todos os erros para aprender o que precisamos para os investimentos.

    Sim, acredite: você não precisa passar por um grande revés financeiro para alcançar a sua independência financeira.

    Diversas armadilhas podem ser evitadas no meio do caminho.

    Como autor do blog Clube do Valor, eu me sinto na obrigação de alertá-lo sobre esses erros e como evita-los em sua jornada.

    Sem papas na língua, vou falar sobre os 10 maiores erros que os investidores cometem e como evitar essas armadilhas.

    Se você é um iniciante nesse meio, com certeza vai encontrar dicas preciosas que vão tornar o seu caminho muito, mas MUITO mais fácil.

    Agora se você é um investidor experiente, pode ficar contente ao perceber a quantidade de erros que você evitou ou triste ao ver os que você cometeu.

    Mas não desanime!

    Como eu disse, são os erros que nos ajudam a aprender e a ser uma pessoa – e um investidor – melhor.

    1. Falta de conhecimento sobre investimentos

    O erro número 1 não poderia ser outro.

    O pecado mais grave dos investidores é a falta de conhecimento, um problema gravíssimo que pode afetar principalmente os iniciantes.

    No começo de qualquer empreitada, é normal separar um tempo para se preparar.

    Estudar e conhecer muito bem o tipo de investimento são passos essenciais para assegurar um risco menor para qualquer aplicação.

    Porém, parece que algumas pessoas simplesmente pulam a parte teórica e partem para a prática sem o mínimo de conhecimento.

    Isso é loucura!

    Antes de embarcar em um navio, procure saber todos os detalhes a respeito dele.

    Saiba se ele não vai afundar na primeira tempestade ou se as pessoas que estão subindo nele são realmente de confiança.

    O mundo dos investimentos não é um playground onde você pode entrar e fazer o que você quiser.

    Se fizer isso, com certeza perderá dinheiro.

    Sem conhecimento, você poderá até mesmo cair em outras armadilhas que ainda serão listadas neste artigo.

    E como se livrar do risco de cometer esse erro?

    Simples: estude!

    Se você for investir em ações, leia mais sobre como investir na bolsa de valores e como fazer uma boa análise de ações.

    Se você for investir em renda fixa, entenda primeiramente o que é a taxa CDI e como escolher um bom ativo de renda fixa.

    Além de artigos em blogs, os livros também são uma excelente fonte de conhecimento para o aprendizado.

    Portanto, não há desculpa para aqueles que acabam sofrendo pela falta e conhecimento em investimentos.

    A fonte está aí, basta apenas você beber dela.

    2. Não acreditar que você pode investir bem por conta própria

    Na contramão daqueles que acabam investindo naquilo que não conhecem, há outros que pecam por nunca tentar, mesmo possuindo o conhecimento necessário.

    O medo geralmente é o responsável por isso.

    Esse é um dos sentimentos mais paralisantes que existe.

    Quando você está tomando pelo medo, mesmo tendo plena certeza sobre o que fazer, é provável que não faça nada.

    É nessa hora que você deixa o dinheiro desvalorizando na poupança, sendo corroído pela inflação.

    Ou pior: parado na sua conta corrente pronto para ser gasto.

    A partir do momento que você obtiver conhecimento sobre determinado tema e se sentir confiante para agir, faça-o imediatamente.

    Não espere o sentimento de insegurança tomar conta de você.

    Tenha plena consciência de que você não precisa do gerente do seu banco para ter sucesso nos investimentos.

    E não se deixe enganar por mentiras que são constantemente repetidas por aqueles que não investem.

    No vídeo abaixo eu falo sobre uma das maiores falácias do mundo dos investimentos (e como não cair nela).

    https://www.youtube.com/watch?v=-7impbp3Jvo

    3. Agir de acordo com a manada

    O cenário é clássico: os noticiários informam que determinada empresa está ganhando destaque e muitos estão comprando suas ações.

    O que os “investidores” fazem nesse momento?

    Entram no mercado de ações e compram papéis dessa empresa.

    E o que acontece em seguida?

    Muitos se decepcionam e acabam reforçando aquela mentira que eu combati no vídeo acima.

    Sim, isso infelizmente acontece.

    E alguns chegam a perder uma boa grana nessa brincadeira – que de engraçada não tem nada.

    E qual foi o erro dessas pessoas?

    Agir conforme a manada.

    Ou seja, fazer o que todos estavam fazendo.

    Quando esses “investidores” compraram as ações dessa empresa em destaque, os papéis já estavam muito caros.

    Dizemos que as ações já estavam precificadas.

    O mesmo pode acontecer na hora da venda.

    Ao observar que muitos estão saindo de determinada ação, investidores despreparados (e desesperados) acabam vendendo seus papéis na baixa.

    Por quê?

    Simplesmente porque todos também estão fazendo isso.

    Mal sabem que essa pode ser uma boa oportunidade para comprar ativos a um preço acessível.

    É mais um caso do sentimento de medo afetando a tomada de decisões.

    A dica é: não siga a boiada.

    Estude e tenha consciência das suas ações no mundo dos investimentos.

    4. Falta de disciplina

    Disciplina, ou autocontrole, são essenciais para você alcançar seus objetivos financeiros.

    E não somente objetivos financeiros, é claro.

    Muitas outras metas só podem ser alcançadas com muita disciplina.

    E acredite: esse também é um dos maiores erros dos investidores.

    A falta de comprometimento com um plano de ação pode colocar todo o planejamento por água abaixo.

    Eu concordo que essa não é uma habilidade tão fácil de desenvolver.

    Separar uma quantia definida do orçamento, estudar e realizar os investimentos conforme o planejado pode ser bem difícil.

    Porém, sem isso, é difícil avançar nesse universo.

    A disciplina pode se revelar até mesmo em hábitos simples.

    Por isso, destaco a importância de anotar todos os seus gastos, outra prática que exige bastante comprometimento e disciplina.

    Assim você pode se tornar mais consciente de todo o dinheiro que entra e que sai do seu orçamento.

    Falando em orçamento, já conferiu o meu artigo sobre Orçamento Familiar?

    Esse é outro bom exemplo de autocontrole aplicado, o que é ainda mais difícil pois envolvendo o comprometimento de outras pessoas.

    5. Acreditar em uma “fórmula mágica” para ficar rico

    A este ponto você já deve estar ciente: não existe fórmula mágica para ficar rico.

    Existem sim alternativas melhores e piores para alcançar esse objetivo.

    Existe até mesmo aquele que eu considero o melhor investimento de todos (é sério!).

    Porém, ainda é preciso se esforçar para alcançar a independência financeira.

    Nada vem de graça.

    Como diria o famoso economista Milton Friedman, “there is no free lunch” ou, em tradução livre, “não existe almoço grátis”.

    Essa frase definitivamente traduz muito bem a desafio de muitas pessoas que procuram a chamada fórmula mágica.

    Aprenda cedo: não existe atalhos para chegar onde você precisa.

    Não existe almoço grátis. Para ter sucesso, você precisa se esforçar e, eventualmente, fazer sacrifícios.

    6. Não considerar o horizonte de longo prazo

    As pessoas são imediatistas.

    Todos nós queremos as coisas para ontem.

    Porém, o maior aliado de um investidor é aquele que muitos consideram um adversário: o tempo.

    Você pode ainda não ter entendido isso, mas a maioria dos produtos de investimento são ferramentas de construção de riqueza no longo prazo.

    Poucas são as alternativas que podem torná-lo rico da noite para o dia.

    E, como muitos provavelmente já sabem, quanto maior o retorno, maior é o risco também.

    Portanto, sempre planeje seus investimentos considerando um horizonte de longo prazo.

    Isso vai ajudar a alinhar suas expectativas e diminuir as frustrações ao longo do tempo.

    Mas nada te impede de organizar metas para o curto e médio prazo também.

    Essa é uma boa forma de alinhar as expectativas das pessoas envolvidas no seu planejamento.

    Assim todos sabem quando seus objetivos serão alcançados.

    Desde que, é claro, o cronograma seja mantido com muita disciplina.

    Com o tempo você irá perceber que se planejar para o longo prazo faz todo o sentido.

    É lá na frente que você vai se programar para usufruir da riqueza que você está construindo agora.

    Tenha paciência e a magia dos juros compostos trabalhar a seu favor.

    7. Confundir investimento com especulação

    Essa também é clássica.

    E tem tudo a ver com a falácia que eu desmenti no vídeo do tópico nº 2.

    Eu até já falei sobre isso em um artigo – Especulação Financeira: Tudo Que Você Precisa Saber Para Não Confundir Com “Investimento” e Não Perder Dinheiro – e o vídeo abaixo.

    Aliás, recomendo fortemente que você leia e assista a esses dois materiais.

    Aqui eu peço licença para trazer a definição de especulação da boca daquele que é considerado o maior investidor de todos os tempos, Warren Buffett:

    “Uma operação de investimento é aquela que, após análise profunda, promete a segurança do principal e um retorno adequado. As operações que não atendem a essas condições são especulativas.”

    Existem basicamente três diferenças principais entre o investidor e o especulador:

    • Os especuladores não estão interessados em manter seus ativos por um longo período. Eles focam no curto prazo, ou seja, não consideram um horizonte de longo prazo.
    • Os especuladores têm como motivação principal o potencial de lucro, nem que isso signifique arriscar todo o capital empregado.
    • Os especuladores adquirem algum ativo simplesmente apostando que ele irá se valorizar porque alguém pagará mais caro. Eles nem sempre realizam uma “análise profunda”, tampouco enxergam empresas por trás de ações, imóveis por trás de fundos imobiliários, e aí por diante.

    Lembrando que a especulação não é necessariamente uma coisa ruim.

    Para o mercado financeiro, ela é ótima.

    Afinal, são os especuladores que dão liquidez à economia.

    É graças a eles que você consegue comprar ações, fundos imobiliários, imóveis… sempre há pessoas dispostas a vender.

    E elas geralmente são especuladores.

    Portanto, embora o termo tenha recebido uma conotação muito negativa com o passar do tempo, é possível enxergar a especulação como algo importante para a economia.

    Só não seja você o especulador!

    https://www.youtube.com/watch?v=RZdXyN_5kMM

    8. Excesso de confiança

    Depois que você adquire conhecimento, acredita ser capaz de realizar bons investimentos por conta própria e está comprometido com o seu planejamento, um perigo grande pode surgir: você mesmo.

    Ou melhor, o seu excesso de confiança.

    À medida que aprendemos mais sobre determinado assunto, é normal começarmos a “negligenciar” os cuidados relacionados a sua prática.

    Quer um bom exemplo?

    A condução, ou seja, a habilidade de dirigir.

    Se você já possui carteira de motorista há alguns anos, deve se lembrar da insegurança que sentimos no momento em que estamos aprendendo a dirigir.

    Tomamos todos os cuidados possíveis para que tudo esteja acontecendo exatamente como o previsto.

    Dirigimos com as duas mãos no volante, ligamos a seta antes de fazermos uma conversão, paramos completamente o carro nos cruzamentos…

    Porém, depois de alguns anos (ou até mesmo meses) dirigindo, logo vem os vícios da direção.

    Pilotamos com apenas uma mão no volante, falamos ao celular enquanto dirigimos, não sinalizamos mais antes de conversões e praticamente não paramos o carro em cruzamentos.

    Tudo isso por causa do excesso de confiança que desenvolvemos com o tempo.

    O resultado?

    Muitos acidentes bobos acontecem, causando feridas e até levando vidas no processo.

    O excesso de confiança no mundo dos investimentos pode até não trazer um fim tão trágico assim.

    Mas ainda assim pode prejudicar bastante os investidores, que correm o risco de perder todo o dinheiro se não souberem administrar bem os riscos e entender a hora certa de tomar cada decisão.

    Não deixe o excesso de confiança atrapalhar seus investimentos.

    Não permite que os “vícios dos investimentos” tornem você um mal motorista nessa estrada.

    9. Não considerar os riscos

    Quando eu falo de risco, uma das primeiras coisas que vem a minha mente é o perfil de investidor.

    Você por acaso já descobriu o seu?

    Você sabe se é um investidor conservador, moderado ou agressivo?

    Nem é preciso mencionar a importância de levar em conta os riscos na hora de realizar seus investimentos.

    É por isso que eu apenas quero que você assista a esse vídeo abaixo.

    Essa é a melhor resposta a respeito desse tema.

    https://www.youtube.com/watch?v=ff31CkpcFp0

    10. Falta de conhecimento próprio

    Depois de passar por todos esses erros dos investidores, vamos abordar aquele que eu considero o mais grave: a falta de conhecimento próprio.

    Você por acaso tem um objetivo definido?

    Há uma meta a ser alcançada?

    Sem essas definições, qual é o sentido de continuar realizando seus investimentos?

    Você precisa parar e refletir o motivo que o está levando a buscar maiores ganhos, a vencer na corrida dos investimentos e a deixar a preguiça para trás.

    Se você não conhece o que o motiva a sair todos os dias da cama, como você espera continuar fazendo isso todos os dias?

    Não entre no famigerado piloto automático.

    Conheça a si mesmo.

    Saiba os seus limites.

    A sua capacidade de suportar o risco.

    O quão disciplinado (ou indisciplinado) você pode ser.

    Tenha consciência dos conhecimentos que você adquiriu.

    Enfim… faça uma autoanálise e desenvolva o seu conhecimento próprio.

    Somente assim você vai evitar os maiores erros dos investidores.

    CONCLUSÃO

    Eu sei.

    Este não foi um artigo fácil de ler.

    É praticamente um tapa na cara daqueles que estão tentando constantemente mudar sua forma de viver e encarar os investimentos.

    É normal.

    Todos nós passamos por isso todos os dias!

    É preciso se reinventar, e é por isso que eu trouxe essa lista com os 10 maiores erros que os investidores cometem.

    Resumindo, tenha em mente o que você deve evitar:

    1. Falta de conhecimento sobre investimentos
    2. Não acreditar que você pode investir bem por conta própria
    3. Agir de acordo com a manada
    4. Falta de disciplina
    5. Acreditar em uma “fórmula mágica” para ficar rico
    6. Não considerar o horizonte de longo prazo
    7. Confundir investimento com especulação
    8. Excesso de confiança
    9. Não considerar os riscos
    10. Falta de conhecimento próprio

    Você tem conseguido fugir desses erros no seu dia-a-dia?

    O quão difícil é para você superar as amarras impostas por alguns desses pontos?

    Compartilhe comigo a sua experiência!

    Vou ficar muito contente em ouvir a sua história e poder compartilhar um pouco da minha.

    Espero que você tenha gostado deste artigo!

    Forte abraço,

    Ramiro Gomes Ferreira

    Convidados

    Dicas para evitar armadilhas ao investir por meio de bancos

    24 de agosto de 2017

    Dicas para se planejar e ter as contas em dia

    O educador financeiro André Bona aponta quatro cuidados, bastante práticos, para ajudar esse investidor a evitar ciladas e tomar decisões corretas.

    Investimentos: o investimento ideal dependerá da realidade de vida de cada pessoa

    Para fazer o dinheiro render não basta buscar ajuda de uma corretora ou de um assessor financeiro.

    Na realidade é necessário ter muita atenção e tomar alguns cuidados ao investir por meio de bancos e corretoras de valores.

    “É preciso estar alerta para não cair em armadilhas que, em vez de levar o aplicador a obter a rentabilidade desejada, poderão fazer com que ele deixe de ganhar um rendimento maior, que seria possível em outro ativo, mais adequado ao seu perfil, ou até levar prejuízo, caso não entenda o funcionamento da aplicação realizada”, destaca Bona.

    O especialista aponta quatro cuidados, bastante práticos, para ajudar esse investidor a evitar ciladas e tomar decisões corretas para chegar ao melhor resultado em suas aplicações.

    Confira:

    1. Bancos e corretoras trabalham com comissões

    Lojas de departamentos, que trabalham com as mais variadas mercadorias, de roupas a eletrodomésticos, ganham com a lucratividade dos produtos e, dependendo da loja, os vendedores também podem ganhar comissões, que podem variar de acordo com o produto ou marca vendida ao consumidor.

    No mercado financeiro, a lógica é semelhante, embora nem sempre os investidores tenham noção disso.

    As instituições bancárias e corretoras vendem produtos, como CDBs, LCIs, LCAs, entre outros, e ganham comissões sobre a comercialização das aplicações, as quais geralmente são emitidas por bancos, no caso da renda fixa.

    Em princípio, não haveria problema nesse modelo de negócio. Mas é preciso estar alerta ao jogo de interesses que pode existir nas indicações para os clientes.

    Por exemplo, nem sempre a recomendação de compra do gerente do banco é a mais adequada para as necessidades do correntista, embora seja para o profissional, que ganha comissão ou cumpre a meta interna visando beneficiar a empresa.

    De forma semelhante, a atuação de uma corretora pode esconder interesses da própria entidade. Nesse caso, quando os analistas recomendam a compra de determinado ativo, pode ocorrer de receberem comissões sobre a venda de tal produto.

    Além disso, em eventuais ofertas de ‘taxas zero’, possivelmente estão embutidas comissões, logo, pode haver um desconto na rentabilidade sem que o cliente final tenha consciência dessa tática.

    Portanto, seja em bancos ou corretoras, o investidor deve estar atento para não assumir riscos desnecessários e não adquirir ativos que não trarão benefícios para ele.

    É importante perguntar, de forma clara e objetiva, para o gerente do banco ou assessor de investimento, de que forma e em qual percentual ele é remunerado sobre cada produto.

    2. Publicidade pode distorcer análises

    Um investimento novo, complexo, feito especialmente para os mais sofisticados, com promessa de uma grande rentabilidade, pode atrair investidores distraídos.

    Às vezes, os menos atentos ou gananciosos demais podem cair no chamado “canto da sereia”. Sem embasamento para tomar decisões e sem comparar os diferentes tipos de investimentos existentes no mercado, o investidor pode facilmente se deixar enganar por uma “embalagem” bem montada e, com isso, ter prejuízos financeiros.

    Na hora de elaborar uma carteira de ativos, é indispensável que o investidor leve em conta a razão e não a emoção.

    Por vezes, ao desejar demais determinado produto financeiro, a pessoa passa a enxergar somente os pontos que considera positivos da aplicação e, com isso, deixa de realizar um gerenciamento de risco eficiente.

    3. Cuidados ao investir sem educação financeira

    Quando se trata da gestão do dinheiro, qualquer erro pode representar prejuízos enormes. Ainda assim, não fazer nada, deixando, por exemplo, uma quantia parada na conta corrente, também pode levar a perdas devido à inflação.

    Uma saída para aumentar o patrimônio, sem deixar de lado os cuidados ao investir, é obter conhecimentos específicos por meio da educação financeira, fazendo cursos, participando de palestras e lendo notícias sobre o assunto.

    Com um nível satisfatório de conhecimento financeiro, o investidor entende, por exemplo, que não existe receita pronta quando se trata de recomendações de compra e de venda.

    Na verdade, o investimento ideal dependerá da realidade de vida de cada pessoa.

    Assim, o perfil de tolerância a risco do indivíduo, os objetivos e as necessidades dele é que irão determinar a escolha do melhor tipo de aplicação.

    4. Atenção aos mecanismos de proteção

    Bancos e corretoras são instituições passíveis de falência, portanto, é preciso ter alguns cuidados ao investir neles. Não adianta ter uma promessa de uma rentabilidade grandiosa se, na hora do resgate do valor aplicado, não houver dinheiro para sacar.

    Embora tanto os bancos como as corretoras estejam sob fiscalização de entidades governamentais, como o Banco Central do Brasil (BCB) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o próprio investidor deve ficar atento a mecanismos de proteção dos ativos.

    Quem aplica em instituições bancárias, por exemplo, pode contar com uma espécie de seguro, proporcionado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

    Com esse fundo, há uma garantia de reembolso de até R$ 250 mil, por CPF, em caso de falência do banco. Já em relação às corretoras, o investidor deve ter cuidado para não deixar o dinheiro parado na conta existente nessa entidade — ela deve ser usada apenas para transações temporárias.

    É preciso estar consciente de que se a corretora vier a falir, mas o investidor já tiver comprado o ativo, as chances de conseguir o dinheiro de volta são maiores, dentro dos limites previamente estabelecidos para cada caso.

    Em uma situação assim, a pessoa só precisa transferir a custódia dos ativos para uma nova corretora.

    Contudo, se houver dinheiro parado em sua conta na corretora falida, há, sim, o risco de perda desses recursos.

    Parte importante dos rendimentos de uma aplicação não depende do banco ou da corretora, mas dos cuidados ao investir.

    Quando o investidor busca primeiro a educação financeira, para depois procurar investimentos que se encaixem na sua realidade e perfil, as chances de grandes retornos no longo prazo são maiores.

    Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Arena do Pavini.

    Até o próximo post.

    Geral

    Business Insider: 3 armadilhas da classe média que não permitem que você alcance a riqueza

    29 de abril de 2017

    dinner party: jantar de festas

    4 money traps the middle class falls into — and how to avoid them

    Ao portal de finanças Business Insider, o especialista Ash Toumayants, da Investopedia, deu um entrevista na qual observou que as pessoas criadoras das próprias fortunas chegaram lá porque não caíram nas armadilhas da classe média.

    A gestão de finanças pessoais é essencial para sair da classe média e atingir a riqueza. Com altos custos de vida e pressões por todos os lados, as armadilhas que impedem o enriquecimento atingem a maioria das pessoas.
    O primeiro passo, obviamente, é poupar, porém como fazer isto? Ash Toumayants separou algumas dessas armadilhas, e deu algumas ideias de como evitá-las.

    Veja a seguir:

    1 – Não contabilizar alimentação

    Gastos com alimentação podem sair do controle caso não sejam racionalizados. Planejar esse consumo pode ser benéfico à saúde, além de otimizar os ganhos e gastos ao final do mês.

    Faça orçamentos mensais, calcule os gastos com refeições em restaurante e minimize o que for desnecessário.

    2 – Deixar de analisar os gastos com moradia

    Buscar o sonho da casa própria é padrão entre a maior parte das famílias no Brasil e no mundo. O problema é fazer isso sem o planejamento necessário.

    Por um lado, dar entrada em uma casa e amarrar-se a parcelas pode ser prejudicial no médio prazo se não houver visão dos anos seguintes.

    Em outra situação, guardar dinheiro por muito tempo para colocar mais na entrada pode ser uma boa ideia, desde que não sejam deixados de lado os fundos de emergência e a poupança para aposentadoria.

    3 – Ter um estilo de vida acima do necessário

    Uma das maiores armadilhas financeiras do mundo é gastar quase todos os rendimentos para manter um estilo de vida. Conseguir dinheiro não leva ninguém à riqueza quando não há controle sobre dívidas e gastos. A meta é manter as dívidas baixas enquanto ainda é possível lidar com os pagamentos sem sufoco.

    Até o próximo post.