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    Geral

    Algumas desvantagens de morar em São Paulo e Região Metropolitana

    12 de agosto de 2015

    Seguem alguns desatrativos de morar na cidade de São Paulo e Região Metropolitana:

    • Aqui tudo é caro, o custo de vida é altíssimo, embora seja a cidade e região mais rica do país, ainda faz parte de uma país emergente, ou seja, não é um país de primeiro mundo, uma economia desenvolvida, porém os preços praticados são exorbitantes em todos os setores. Aqui se ganha, aqui se gasta.
      Para poupar algo é preciso muita disciplina financeira. Por isto pense muitas vezes antes de abandonar sua cidade e região antes de viver seu “São Paulo dream”;
    • Região densamente povoada;
    • A cidade possui altos índices de poluição em todos os seus âmbitos, só melhorou na visual, porém a atual gestão paulistana voltou a liberar a poluição visual com seus banners em termômetros e pontos de ônibus;
    • Embora o transporte público tenha até um custo satisfatório em comparação a outras regiões do país, ainda assim é ineficaz, pois não cobre com eficiência ao deixar de atender com agilidade e qualidade toda a população que aqui reside;
    • O trânsito é caótico, principalmente nos horários de picos, horários que tem greves e protestos acentuado no ano eletivo escolar. Só tem algum sossego no final de semana, principalmente domingo, ou feriados, e claro, durante as férias escolar, mas ainda assim tem mais trânsito do que em qualquer lugar do Brasil;
    • Tudo aqui é para ontem. Todo mundo vive apressado. Muito stress;
    • Altos índices de criminalidade e violência;
    • Muita individualidade e indiferença;
    • Falta de água;
    • Falta de mais hospitais públicos;
    • Desnivelamento muito alto entre ricos e pobres.

    Embora existam muitas opções de entretenimento, muitas oportunidades profissionais, muitas instituições educacionais e todos tipos de serviços e produtos que você imaginar, além de existir muitas pessoas solidárias e cordiais, ainda assim é preciso balancear muito bem os prós e contras para ver se vale a pena vir de mala e cuia para a terra da garoa.

    Apenas uma reflexão.

    eu_amo_sao_paulo

    Leia também:

    Alguns Desatrativos de Morar em Santos e Região.
    http://defendaseudinheiro.com.br/alguns-desatrativos-de-morar-em-santos-e-regiao

    Até o próximo post.

    Convidados, Geral

    Alguns Desatrativos de Morar em Santos e Região.

    4 de junho de 2013

    Caros amigos e colegas,

    Não sou muito de escrever, mas em nossa atual situação sócio-econômica resolvi dissertar alguns tópicos sobre Santos e região.

    1. Primeiro ponto a ser destacado nada mais nada menos que é o preço do pão francês que estão cada vez mais caros, vejam essa matéria:
      http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/07/preco-do-pao-deve-sofrer-reajuste-na-baixada-santista-apos-alta-do-dolar.html
    2. Segundo ponto é o valor de nossa cesta básica, para continuar falando sobre alimentação. Segundo levantamento do Departamento de Orçamento e Gestão (Deorg) da Prefeitura de Santos apontou que a cesta básica subiu entre janeiro e maio deste ano 8,8%, passando de uma média de R$ 184,32, para R$ 200,63, consumindo pelo menos 48,35% do valor do salário mínimo. Os produtos que tiveram maior alta foram o arroz, a farinha de trigo, o óleo e a manteiga. Somente o arroz teve um aumento de 32%.
      Na cidade de Guarujá, estudo mensal do Núcleo de Pesquisas Fernando Eduardo Lee, da Unaerp Jr, apontou que o valor médio da cesta básica foi R$ 260,16, no mês de maio de 2008, um  acréscimo de 3,62%, em relação a abril, que foi de 251,08. Contudo, a cesta básica de Guarujá consumiu em junho 62,68% do salário mínimo.
      Conforme o instituto, a cesta básica média de Guarujá é inferior à da Grande São Paulo, em 8,71%, que foi de R$ 284,98, em maio. O Núcleo considerou para a base dos cálculos a lista de produtos da cesta básica do convênio PROCON/DIEESE, com o total de 31 itens, sendo 22 de alimentação; 4 de limpeza doméstica e 5 de produtos de higiene.
      Já a pesquisa nacional da cesta básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), realizada no mês de junho apontou que as famílias da Capital paulista pagaram R$ 245,24 na cesta básica. O valor corresponde a 59,09% do salário mínimo de R$ 415.
      O professor Reinaldo Clementino explicou que da relação horas trabalhadas para pagar a cesta básica, tira-se o custo real para o consumidor. Então, com base nesse cálculo, no mês de maio, o guarujaense teve que trabalhar 137 horas para comprar a cesta básica, o santista, cerca de 106 horas e o paulistano 130 horas.
    3. Terceiro ponto é o valor da passagem de ônibus. A cidade de São Paulo é cinco vezes maior que Santos em extensão territorial, são 1.525 Km². Santos tem 271 km². A população da Capital paulista é 26 vezes maior que a da cidade pólo da Região Metropolitana da Baixada Santista. São aproximadamente 10 milhões de habitantes contra pouco mais de 418 mil, respectivamente.
      Em São Paulo, uma média mensal de 222 milhões de pessoas utiliza o ônibus como meio de transporte. Esse universo de passageiros lotaria aproximadamente 2.400 Maracanãs. A cidade que é a maior do país em extensão territorial dispõe de uma frota de mais de 15 mil circulares, distribuída em 978 linhas municipais.
      No entanto, a tarifa de ônibus da Capital paulista (R$ 3,20) é apenas R$ 0,30 maior do que a tarifa do municipal de  Santos (R$ 2,90) que ainda não sofreu reajuste e menor ao valor das linhas intermunicipais de Santos/São Vicente (R$3,55 a R$4,05) sendo utilizada pela maior parte da população que reside em São vicente/ Praia Grande/ Cubatão.
      Em Santos, o transporte coletivo municipal tem uma média de quatro milhões de usuários por mês e conta com uma frota de 305 ônibus que atendem 40 linhas. Na análise do professor Reinaldo Clementino o transporte per capta é mais caro na Baixada Santista considerando as distâncias percorridas no perímetro do Município. “O preço da condução está muito mais elevado na Região do que na Capital. Aqui, o passageiro paga mais quando anda menos na Região. O custo-benefício é menor na Região”.
      Em São Paulo, a demanda compensa os gastos das empresas. A assessoria de imprensa da São Paulo Transportes S/A (Sptrans), empresa que gerencia o sistema de transporte coletivo urbano na Capital paulista, disse que o valor da tarifa é calculado sobre o custo total do sistema.
      Conforme a última planilha fechada pela Sptrans, no mês de fevereiro, o sistema obteve receita de mais de R$ 289 milhões, contra uma despesa de cerca de R$ 321 milhões. Além da receita do sistema, a Prefeitura de São Paulo repassa cerca de R$ 39,4 milhões à Sptrans para cobrir os gastos provenientes da gratuidade para idosos e passageiros portadores de necessidades especiais. Somando o aporte da Prefeitura, no mês de fevereiro, a receita da companhia superou a despesa em R$ 7 milhões.
      Já a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos), que gerencia o sistema municipal de transporte coletivo urbano, informou, que a tarifa é definida considerando todos os custos de manutenção do sistema. As despesas oriundas da gratuidade para pessoas com mais de 60 anos e portadores de deficiência estão incluídas no preço da tarifa, juntamente com os insumos.
    4. Quarto ponto é o mercado imobiliário, segundo uma pesquisa do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci SP) aponta que a procura por imóveis usados na Baixada Santista foi maior que a procura na Capital. De acordo com o estudo, as vendas de apartamentos usados aumentaram RS 13,92% na Região. Já na Capital, a procura caiu RS 13,01%. Na Baixada os apartamentos mais procurados estão na faixa de R$ 100 mil, o equivalente a 61,95%. Na Capital, os mais procurados estão na faixa de R$ 120 mil — 50,91%. Para locação, tanto na Baixada quanto na Capital a maior procura foi por imóveis com aluguel na faixa de R$ 600. Na Baixada a procura correspondeu em maio a 62,58% e em São Paulo, 54,55%.
      Na Região, a procura por apartamentos alugados em maio subiu 7,87% em relação a abril. Já na Capital, a procura caiu 19,23%. Para o professor Reinaldo Clementino, a qualidade de vida e a expansão dos negócios da Petrobrás abrindo caminho para o desenvolvimento econômico da Região têm atraído moradores para o Litoral, embora ressalve que o mercado imobiliário é bastante especulativo. E salientando que o verdadeiro “boom” da Petrobrás será para 2017.
      Mas, o economista ressalta que os moradores das cidades da Baixada Santista ainda podem encontrar preços baixos, desde que pesquisem e comparem antes de fazer as compras, pois dessa forma, o custo de vida não sairá tão alto no fim do mês. “Principalmente em relação aos alimentos, o consumidor deve procurar comprar frutas da época, por exemplo, que são mais baratas”. O que é uma inverdade hoje principalmente comparado aos baixos salários da população residente na baixada santista, que não são como aos bons salários de uma grande parte dos paulistanos.

    Por enquanto, seguem esses quatro pontos de vista, ou tópicos falando um pouco de Santos e região hoje em dia. Mas mais para frente escreverei novos tópicos, espero que seja util para vocês.

    Um forte abraço!

    Elienaldo Santos (morador da região de Santos)

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    Atenciosamente,

    Equipe do blog.