De vez em quando o assunto corrupção, golpe e fraude no mercado imobiliário volta à tona. Agora voltou devido à: Construtoras pagavam propina a fiscais no prédio da Prefeitura e em dinheiro na gestão anterior da prefeitura de São Paulo/SP, onde segundo investigação do Ministério Público, valor arrecadado pelo quarteto chegava a até R$ 280 mil por semana.
É um fato que mostra claramente que a corrupção no Brasil, mesmo no mundo, está incutida em todas esferas, públicas e privadas. Atualmente o que permeia os noticiários é a própria prefeitura de São Paulo que teve os cofres públicos fortemente lesados por esquemas fraudulentos feitos no passado, fato que não é novidade alguma, mas de vez em quando chama fortemente a atenção da mídia, das pessoas em geral e dos próprios “des”governos Brasil afora.
Para quem interessar, vale a pena conferir:
- Brookfield confirma pagamento de R$ 4,1 milhões em propina a servidores
Segundo representantes da incorporadora, dinheiro corresponde ao valor da liberação de 20 empreendimentos lançados em São Paulo entre 2009 e 2012 - Golpes e Fraudes no Mercado Imobiliário: Seleção de reportagens sobre golpes, fraudes e crimes no mercado imobiliário brasileiro. Antes de comprar imóveis é importante educação imobiliária e financeira. Conheça os problemas mais comuns e previna-se. Conheça o “Livro Negro dos Imóveis”
- Introdução às Fraudes em Operações Imobiliárias
- Golpe da pirâmide: Associação Frutos da Terra Brasil
Até o próximo post.
25 Comments
estão arrecadando mais iss com fim das fraudes, ahahah, lugar de fraudador, charlatão, 171s e afins é na #cadeia#
Após escândalo de fiscais, arrecadação da prefeitura com ISS sobe 74%.
Postado por: UOL.com.br em Brasil 21/08 2:10
Após as investigações que revelaram a quadrilha de fiscais que fraudavam tributos da Prefeitura de São Paulo, a arrecadação do município com o ISS (Imposto Sobre Serviços) de obras subiu 74%.
Os fiscais cobravam propina para emitir o certificado de quitação do ISS/Habite-se das obras. Em troca, davam descontos ilegais no imposto.
De acordo com balanço da Secretaria Municipal de Finanças, de janeiro a julho de 2012, enquanto os fiscais suspeitos atuavam na pasta, foram recolhidos R$ 36,1 milhões com o ISS/Habite-se.
O valor saltou para R$ 55,2 milhões no mesmo período de 2013, variação de 53%. Nesse semestre, o homem apontado como cabeça da máfia do ISS, Ronilson Bezerra Rodrigues, já havia deixado o cargo de subsecretário da Receita, para assumir outra função de confiança fora da Secretaria de Finanças.
Com a investigação da CGM (Controladoria Geral do Município) em curso, os outros ficais também foram sendo exonerados ao longo do semestre de funções de confiança na secretaria até serem presos em 30 de outubro, quando o escândalo estourou.
Neste ano, a arrecadação chegou a R$ 63 milhões -14,1% a mais que 2013 e 74% a mais que do que em 2012.
O patamar de crescimento é maior do que o dos tributos e do mercado. Por exemplo, se a previsão do total do ISS para 2014 se consolidar, atingirá R$ 10,7 bilhões, aumento de 6% em relação a 2013.
Já o mercado da construção civil prevê crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do setor no país entre 1% e 2 %.
INFORMATIZAÇÃO
A Secretaria de Finanças afirma que o aumento também se deve a mudanças no método de recolhimento do tributo. Entre elas, a informatização do processo.
De acordo com as investigações, os fiscais chegavam a usar a mesma nota fiscal em mais de um empreendimento para adulterar a cobrança do valor devido do imposto.
A pasta criou uma força-tarefa para verificar a situação de 410 empreendimentos da lista da propina. Posteriormente, aumentou a relação de imóveis suspeitos para 689.
O processo de checagem da lista foi finalizado quanto a 286 empreendimentos, dos quais 260 haviam pago menos do que deveriam. Chegou-se à conclusão que as empresas pagaram apenas 26% do valor que deveriam.
Os responsáveis pelos imóveis terão de pagar R$ 33 milhões à prefeitura, incluindo o que deviam e multas. Já foram pagos R$ 3,1 milhões e foi iniciado o parcelamento de outros R$ 2,8 milhões.
boainformacao.com.br/2014/08/apos-escandalo-de-fiscais-arrecadacao-da-prefeitura-com-iss-sobe-74
01/05/2014 às 20h18
Delta Construções tem prejuízo de quase R$ 279 milhões em 2013
Por Renato Rostás | Valor
SÃO PAULO – A Delta Construções manteve em 2013 o mesmo nível de prejuízo observado no ano anterior. Balanço publicado na última edição do “Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro” mostra que as perdas ficaram em R$ 278,9 milhões no período, contra R$ 279,1 milhões em 2012.
A empresa, que era controlada pelo empresário Fernando Cavendish, viu sua receita líquida cair 53,9 % no ano, para R$ 674,9 milhões. A queda está relacionada ao fato de a companhia ter integrado a lista de empresas não idôneas durante o exercício e não ter podido, por isso, participar de licitações públicas.
A construtora foi envolvida na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do bicheiro Carlinhos Cachoeira em 2012, que levou à prisão de seu ex-dono. Durante as investigações, a Controladoria-Geral da União (CGU) determinou que a Delta entrasse no rol de empresas inidôneas.
No relatório da administração que acompanha o balanço, Dionísio Tolomei, atual presidente da companhia, voltou a reclamar do “bullying empresarial” que a Delta sofreu com as acusações. O caso levou o grupo a entrar com pedido de recuperação judicial, do qual ainda não saiu.
O executivo explica também que o capital de giro se tornou mais escasso por conta dos sucessivos eventos que se abateram sobre a empresa e, com dificuldades em controlar sua parcela de custos fixos, a Delta acabou por demitir 14,5 mil funcionários em 2013. O grupo fechou dezembro com cerca de 2,5 mil empregados.
Grande parte do faturamento observado no período foi resultado da criação da Técnica Construções, em razão da recuperação judicial. “A Técnica participou de diversas concorrências de obras públicas, tendo saído vitoriosa em aproximadamente doze”, disse Tolomei no comunicado.
No ano, os custos caíram 56,7%, para R$ 712,9 milhões, sendo que as despesas com pessoal recuaram 26,7%, para R$ 30,4 milhões, e os gastos administrativos ficaram 36,5% menores, em R$ 45,9 milhões. Com esses cortes, o prejuízo teria sido reduzido significativamente, mas provisões no período derrubaram o resultado da Delta.
A construtora reservou R$ 43,7 milhões para devedores duvidosos, queda de 8,4%. Cerca de R$ 78 milhões foram provisionados para desvalorização de ativos — R$ 49,9 milhões referentes a baixa contábil em ativo imobilizado, R$ 18,3 milhões de adiantamento a fornecedores, entre outros — e R$ 57,4 milhões foram provisionados para contingências.
De acordo com a KBRG, que auditou os resultados, as provisões ainda não foram suficientes. A consultoria aprovou as contas do ano com ressalva, afirmando que as contas a receber de R$ 454,5 milhões que deveriam entrar na rubrica de provisões a crédito de liquidação duvidosa. Os valores se referem a ganhos que deveriam ter sido faturados há mais de um ano.
Hoje, fora da lista de inidôneas por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Delta acredita que conseguirá alcançar a virada operacional. “A grande necessidade de obras de infraestrutura nas áreas de transporte e portuária tem levado o governo a promover vultuosos investimentos nesses dois setores. A administração da companhia entende serem os próximos anos período de grandes oportunidades”, diz o relatório.
valor.com.br/empresas/3533922/delta-construcoes-tem-prejuizo-de-quase-r-279-milhoes-em-2013#ixzz30ZCkJFaK
estou pensando em utilizar o Construcad, a obra é fiscalizada quando utilizado?
Tem vistoria dos engenheiros da caixa,veja só:
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/assistencia_tecnica/construir.asp
Mais uma de fraudes, só que agora no setor financeiro diretamente:
Valor Econômico @valor_economico 21 h
Panamericano: CVM processa administradores por manipulação contábil
http://www.valor.com.br/u/3432598
31/01/2014 08h20 – Atualizado em 31/01/2014 08h56
Fiscais da máfia do ISS também fraudaram IPTU, diz Ministério Público
Advogado nega que cliente tenha fiscalizado cobrança do IPTU.
Pistas foram encontradas na casa do fiscal.
Do G1 São Paulo
O Ministério Público tem provas de que auditores fiscais da Prefeitura de São Paulo, envolvidos na fraude do Imposto Sobre Serviços (ISS), também fraudaram o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), como informou o Bom Dia São Paulo na manhã desta sexta-feira (31).
As provas foram encontradas durante a investigação sobre o pagamento de propina para os auditores fiscais para fraudar o ISS.
Na casa do fiscal Luís Alexandre Magalhães, preso durante operação, os investigadores apreenderam uma lista com os nome e cadastros de IPTU de 80 empresas. O advogado de Luís Alexandre disse que não conhece a investigação sobre o IPTU, mas adiantou que o auditor não trabalhou na fiscalização desse imposto.
Magalhães e o também fiscal Carlos Augusto Di Lallo já haviam dado a entender, em uma conversa gravada, que também fraudaram o IPTU, segundo trecho de áudio divulgado pelo Bom Dia São Paulo.
saiba mais
Prefeitura busca indícios de atuação de subsecretário em máfia do ISS
Auditores suspeitos de participar de máfia do ISS dão versões diferentes
MP anuncia força-tarefa com Polícia Civil para investigação sobre ISS
Di Lallo: Todos esses anos nós levamos dinheiro. Quem pagou o pato?
Luís Alexandre: O Habite-se!
Di Lallo: Não pegaram o IPTU. O IPTU não pegaram.
Luís Alexandre: A gente fez um monte de coisa no IPTU.
Comparando a lista encontrada na casa de Luís Alexandre com o sistema de cobrança da prefeitura, os promotores conseguiram entender como os fiscais faziam para fraudar a cobrança de IPTU. Os promotores já constataram que algumas empresas que aparecem na lista não pagaram corretamente o imposto.
A promotoria afirma que os fiscais envolvidos no esquema cobravam propina para informar que uma área construída inferior à área real do imóvel, o que fazia com que o proprietário do imóvel pagasse menos IPTU.
“A diferença [entre a área real e a informada] gerava um determinado valor. Esse valor a empresa paga no que seria a primeira parcela paga os fiscais diretamente”, contou o promotor Marcelo Mendroni.
Na quinta-feira (30), o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Luis Alexandre, da ex- mulher e de quatro empresas ligadas ao casal. O acesso a essas informações deverá auxiliar as investigações.
g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/01/mp-tem-provas-de-que-fiscais-do-iss-tambem-fraudaram-iptu.html
Ações de imobiliárias recuam em dia em que só 11 de 72 ações subiram
BM&FBovespa cai com notícia de envolvimento com máfia do ISS, enquanto Marfrig segue com mais um dia de fortes ganhos
Por Rodrigo Tolotti Umpieres |17h31 | 17-01-2014
….
BM&FBovespa
Apesar da leve queda de 0,88%, para R$ 10,08, o dia para a BM&FBovespa (BVMF3) foi bastante agitado com a notícia de que a companhia teria se envolvido com integrantes da máfia do ISS para troca de favores. De acordo com informações obtidas pelo Estado de S. Paulo, a “testemunha Gama” afirmou que, em 2011, o então secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo pediu a Ronilson Bezerra Rodrigues, subsecretário da Receita na época e apontado como líder da máfia, que reduzisse a alíquota de ISS cobrada aos serviços prestados pela Bolsa, que passaria de 5% para 2%.
Com a redução da alíquota, a bolsa então se comprometeu a fazer uma doação de um sistema de informática para a Secretaria de Finanças, não sabendo se a doação acabou ocorrendo. A BM&FBovespa se manifestou durante a tarde e explicou que a redução da alíquota ocorreu em meio à possibilidade da empresa se transferir para Santana de Parnaíba, e que o pedido de redução ocorreu para que a Bolsa não tivesse grandes impactos econômicos.
…
infomoney.com.br/mercados/noticia/3152239/acoes-imobiliarias-recuam-dia-que-acoes-subiram
FECHANDO O CERCO 08-01-2014 | 18h06
Lei anticorrupção será gatilho para alavancar seguros contra erros de administração
Contratação de seguros D&O deve ganhar força com entrada da lei que pune com maior rigor erros de gestão
http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/credito/noticia/3132105/lei-anticorrupcao-sera-gatilho-para-alavancar-seguros-contra-erros-administracao
23/12/2013 – 03h00
Sem carrões, auditores narram rotina de bullying após estouro do escândalo do ISS
“Professor, onde você estacionou o seu Porsche?”, é a pergunta do estudante de direito tributário de faculdade particular ao professor Cássio Vieira dos Santos, 49, que é auditor fiscal do município. Com o sorriso amarelo, Santos faz de conta que gosta da piada e responde que tem um Palio 2007.
Auditor fiscal Cássio Vieira dos Santos diz estar sendo alvo de piadas e xingamentos, após o escândalo na máfia do ISS
Auditor fiscal Cássio Vieira dos Santos diz estar sendo alvo de piadas e xingamentos, após o escândalo na máfia do ISS
Bullying é a palavra usada pelo auditor para falar do “drama” da categoria profissional da qual ele faz parte desde 1989. Segundo Santos, ele e seus colegas estão sofrendo desde a descoberta da Máfia do ISS, maior escândalo de corrupção da cidade de São Paulo desde a máfia dos fiscais, há 15 anos.
A máfia era formada, segundo a prefeitura e o Ministério Público, por quatro auditores, entre eles o chefão da Receita na gestão Gilberto Kassab, Ronilson Rodrigues, que junto com outros três colegas causaram um desfalque estimado em R$ 500 milhões aos cofres públicos.
O grupo cobrava propina de construtoras em troca de desconto no ISS (Imposto Sobre Serviços). Estima-se que os envolvidos tenham embolsado R$ 80 milhões.
O Porsche mencionado pelo aluno é uma referência ao modelo Carrera, bólido avaliado em 300 mil que pertencia ao auditor Luís Magalhães. Mais indiscreto e extravagante membro da quadrilha, ele se declara “viciado em sexo” e curtia se exibir em carrões de luxo e iates.
“Não somos nada disso que apareceu na TV. Somos uma classe profissional responsável pela arrecadação da cidade. Um trabalho técnico e respeitado, que agora confundem com outra coisa por causa de alguns que se envolveram nisso tudo”, diz Santos, que é vice-presidente do sindicato dos auditores municipais de SP.
O mesmo drama é alardeado pelo presidente da entidade, Wilson José de Araújo. “Nossa situação é dramática”, diz.
Outro auditor que não teve o nome revelado viu sua rodinha de amigos num clube tradicional da cidade minguar. Ele acredita que o fato de ser auditor fiscal causou o afastamento dos amigos. “A pessoa trabalha há anos fiscalizando o imposto. Agora sofre esse constrangimento”, disse um outro auditor ouvido pela Folha.
Mas é no exercício da função que os profissionais estão sofrendo as maiores humilhações, dizem eles.
Relatos de profissionais ao sindicato aumentaram após o escândalo. Um deles foi chamado de ladrão em um estabelecimento que sonega impostos assim que visitou a empresa para apresentar um auto de infração com o valor devido.
Wilson diz que não é a primeira vez que ocorrem desvios. “Outros profissionais já foram demitidos, mas nunca um escândalo deste tamanho aconteceu antes”, disse o presidente, que anualmente organiza publicações de livros sobre teorias econômicas e legais na área de tributos.
Segundo Santos, foram frequentes as palestras na Câmara de São Paulo e em outros órgãos para falar de arrecadação de impostos e corrupção.
Ironicamente, entre os palestrantes já esteve o próprio Ronilson Rodrigues, que, antes de ser acusado de corrupção, ajudou a elaborar mecanismos de controle justamente para barrar desvios na Secretaria de Finanças.
Ameaças de comerciantes e empresários devedores também são comuns, mesmo antes da descoberta da máfia. “Tem auditor que, ao apresentar um auto de infração ao devedor, se depara com gente armada”, disse Santos.
folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1389241-sem-carroes-auditores-narram-rotina-de-bullying-apos-estouro-do-escandalo-do-iss.shtml
19/12/2013 – 03h16
Mais uma construtora admite ter dado propina à máfia do ISS
Mais uma empresa, a Trisul, confirmou ao Ministério Público ter dado propina à chamada máfia do ISS que atuava na prefeitura.
É a quinta construtora, pelo menos, a admitir pagamento para a redução do valor do imposto devido ao município.
Máfia do ISS era conhecida em parte do mercado, diz sindicato
Construtora diz que foi vítima da máfia do ISS em depoimento
Já tinham confirmado pagamento de propina a Brookfield, Tecnisa, Tarjab e a construtora Alimonti. As empresas alegam ter sido vítimas do grupo de auditores.
De acordo com a Promotoria, os responsáveis pela Trisul afirmaram que pagaram entre R$ 70 mil e R$ 200 mil para conseguir a liberação dos certificados de quitação do ISS –visando a obtenção do Habite-se das obras.
De todas as empresas citadas num primeiro momento pelo auditor fiscal Luís Alexandre Magalhães, delator do esquema do ISS, só a BKO negou ter feito pagamentos.
Outras estão sendo investigadas pela Promotoria, com ajuda da Polícia Civil.
A Promotoria tem uma lista de empresas suspeitas de terem feito ao menos 410 transações de propina para a máfia para liberar empreendimentos na cidade.
Essa lista, chamada de “controle de trauma”, foi apreendida em um dos computadores de Magalhães.
Nessa lista não há referência direta à Trisul. Segundo o promotor Roberto Bodini, ela aparece indiretamente, com outro nome fantasia.
De acordo com a Controladoria-Geral do Município, a suspeita é que o grupo de auditores tenha provocado um prejuízo aos cofres públicos em torno de R$ 500 milhões.
A Folha não conseguiu contato com a Trisul na noite de ontem.
folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1387702-mais-uma-construtora-admite-ter-dado-propina-a-mafia-do-iss.shtml
400 imóveis da ‘lista da propina’ serão notificados
Responsáveis por empreendimentos citados em contabilidade apreendida com fiscal suspeito terão de recolher ISS devido à Prefeitura de SP
13 de dezembro de 2013 | 2h 06
A Prefeitura de São Paulo vai notificar os responsáveis por 400 empreendimentos da lista da propina do fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães. As empresas terão de apresentar documentos comprovando que pagaram o valor correto do Imposto sobre Serviços (ISS).
O documento foi repassado pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Prefeitura. Pequenas e grandes construtoras constam da contabilidade que o fiscal fazia de quem supostamente pagava propina. No total, elas teriam pago R$ 29 milhões em propina, de acordo com a planilha apreendida.
O objetivo da Prefeitura é recuperar o valor de imposto que não foi pago. Em todos os casos, apenas uma pequena parcela do que deveria ser recolhido em ISS, de fato, era paga. Do valor calculado como correto, a quadrilha dava um desconto de 50%. O restante ia para o bolso dos fiscais e, em média, apenas 10% do ISS devido era recolhido para os cofres municipais.
Na lista, um empreendimento da Brookfield na Rua Taquari, por exemplo, deveria recolher R$ 311 mil. De acordo com a contabilidade dele, o valor pago aos cofres municipais em imposto foi de R$ 5,5 mil, apenas 1,7% do que deveria constar na guia. Nesse caso, a quadrilha ficou com R$ 150 mil em propina.
Até agora, a administração municipal já notificou responsáveis por 64 empreendimentos. Segundo a Prefeitura, 13 já haviam sido indicados pelo MPE. Duas empresas apresentaram a documentação exigida pela equipe da Secretaria de Finanças incumbida de conseguir o dinheiro do tributo de volta.
O Município ainda cogita denunciar a autoridades americanas as multinacionais que tenham ações na bolsa do país, onde a lei anticorrupção prevê multas milionárias.
Corrupção. O prefeito Fernando Haddad (PT) já afirmou que, mesmo que as empresas tenham sido vítimas de extorsão, isso não elimina a necessidade de pagar o que é devido. Para o promotor Roberto Bodini, à frente das investigações do MPE, a lista reforça a suspeita de que as empresas atuaram de forma voluntária no esquema, praticando corrupção.
Duas empresas já assumiram que pagaram propina aos auditores fiscais investigados pelo MPE e pela Controladoria-Geral do Município (CGM). Nesta semana, a Promotoria teve a confirmação de que a incorporadora Tarjab pagou cerca de R$ 690 mil à quadrilha entre os anos de 2007 e 2012.
A Brookfield disse ao MPE que pagou R$ 4,1 milhões ao grupo. Uma testemunha ainda confirmou que a Alimonti pagou R$ 460 mil.
Questionada sobre o assunto, a assessoria do Hospital Igesp, que aparece na lista, afirmou que desconhece irregularidades e “que todos os tributos destacados nas notas fiscais apresentadas pela construtora responsável pela obra foram retidos e recolhidos rigorosamente pelo hospital”. A maioria das construtoras citadas na lista afirma que pagou os tributos.
estadao.com.br/noticias/impresso,400-imoveis-da-lista-da-propina-serao-notificados-,1107984,0.htm
Propinoduto news:
10/12/2013 às 07h55 (Atualizado em 10/12/2013 às 08h20)
Propina do ISS envolve construtoras, shopping e hospital
Segundo MP, do total de R$ 61 milhões em impostos devidos, só R$ 2,5 milhões foram recolhidos
Agência Estado
O shopping Iguatemi, segundo as investigações, pagou propina para obras de ampliação, em maio de 2011
As gigantes do setor da construção civil do País estão na lista de propinas recebidas pela quadrilha que fraudava o ISS (Imposto Sobre Serviço). A Cyrela, líder em lançamentos do mercado, a Tenda (subsidiária da Gafisa), a PDG (que participa do maior lançamento no momento, o Jardim das Perdizes) e ao menos mais 35 grandes construtoras teriam pago à quadrilha para obter desconto no ISS. A relação está em uma planilha apreendida pelo MPE (Ministério Público Estadual).
À lista, somam-se ainda a Fundação Cesp, maior entidade de previdência privada do País, de funcionários da Companhia Elétrica de São Paulo, o Hospital Igesp, da Bela Vista, região central da cidade, e o Shopping Iguatemi, na avenida Brigadeiro Faria Lim, que, segundo as investigações, pagou propina para obras de ampliação, em maio de 2011.
As incorporadoras dizem desconhecer a lista de pagamento de propinas em posse do MPE. Seis das 16 empresas do setor que têm ações negociadas na Bovespa estão na listagem. A Brookfield já havia confessado ao MPE o pagamento de propina. Os promotores já tinham informações do envolvimento da Tecnisa, da Tarjab e Trisul.
Planilha de auditores mostra que mais de 400 empreendimentos foram liberados após propina
Propina de construtoras à prefeitura terminou em cadeia e multas milionárias em Nova York
A Helbor, outra das gigantes, aparece na lista por ter pago, segundo as investigações, R$ 70.209,86 à quadrilha em um único empreendimento, na rua Tagipuru, em Perdizes, em 2011. O valor recolhido à prefeitura, que consta na lista é de R$ 5.209,86 — bate com outra lista, feita pela própria prefeitura, com 652 imóveis suspeitos de terem sido alvo da quadrilha. O imposto devido nessa obra da Helbor era de R$ 140 mil.
A relação com as empresas faz parte de um arquivo guardado pelo fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos servidores presos quando o esquema foi descoberto, que tem 410 empreendimentos. Magalhães fez acordo de delação premiada. Em gravações obtidas pelos promotores, ele dizia ter “transtorno obsessivo compulsivo”, e anotar todos os dados ligados ao esquema – do valor original de imposto devido a até quanto cada integrante da quadrilha tinha recebido.
As empresas já identificadas foram descobertas porque mantinham seus próprios nomes nas SPEs (Sociedades de Propósito Específico), empresas abertas apenas para a construção de determinada obra. Há ainda SPEs com outros nomes.
Colega
Segundo o promotor Roberto Victor Bodini, que lidera as investigações sobre a máfia que atuou entre 2005 e 2012, “são 410 casos de corrupção” que serão investigados um a um. Um detalhe a ser descoberto é que o que significam anotações paralelas feitas na lista, como referência a pagamentos aos despachantes que atuam no caso e ao “colega”.
As planilhas mostram que o colega recebia uma parte da propina antes de o dinheiro fosse rateado entre os quatro acusados de envolvimento no esquema — além de Magalhães, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral, Eduardo Horle Barcellos e Ronilson Bezerra Rodrigues, ex-subsecretário de Arrecadação da Secretaria Municipal de Finanças e chefe da quadrilha.
Quase 15 anos após escândalo, 1ª máfia dos fiscais não devolveu nada
Os promotores bateram a contabilidade do crime descoberta pelo fiscal com uma relação produzida em agosto pela prefeitura com os empreendimentos que foram fiscalizados pela quadrilha a partir de 2010. Os valores que contam nas duas tabelas como o que foi recolhido pela prefeitura estão batendo, o que sugere, segundo o MPE, que os demais valores também batem. A relação mostra que, do total de R$ 61 milhões em impostos devidos entre junho de 2010 e outubro de 2011, só R$ 2,5 milhões foram recolhidos pelos cofres públicos. A Prefeitura afirma que fará com que as empresas paguem a diferença.
noticias.r7.com/sao-paulo/propina-do-iss-envolve-construtoras-shopping-e-hospital-10122013
Após “black fraude” ter ido “pro saco”, arrecadação do ISS está “bombando” em SP/SP:
Prefeitura arrecada 42% mais com ISS após a descoberta da fraude de fiscais
Balanço mostra que o ‘extra’ obtido entre janeiro e dezembro deste ano será de pelo menos R$ 30 milhões, chegando a R$ 100 milhões
04 de dezembro de 2013 | 23h 47
A Prefeitura elevou em 42% o volume de recursos em caixa com o pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), necessário para a obtenção do Habite-se, entre janeiro e dezembro deste ano. Nesse período, começaram as investigações sobre a máfia dos fiscais, que fraudava o pagamento do tributo e causou prejuízo de ao menos R$ 500 milhões aos cofres municipais. Balanço da Secretaria Municipal de Finanças mostra que o “extra” deste ano será de pelo menos R$ 30 milhões, chegando a um total de R$ 100 milhões.
Veja também:
link Dívida pode afetar SP por mais 30 anos, afirma Cruz
link Máfia do ISS: fiscal é alvo de ação civil
link 1ª Máfia dos Fiscais não devolveu nada
link Sistema que coíbe fraude no ISS ficou parado desde 2009
Em entrevista ao Estado, o secretário Marcos Cruz atribui o ganho não apenas à mudança de pessoal na equipe responsável, mas a uma reformulação interna no passo a passo da cobrança do ISS. Em operação desde maio, a nova fórmula aumentou o controle e deu agilidade a processos, o que fez cair o tempo de espera em quase um ano, além de reduzir a possibilidade de corrupção.
Outra medida administrativa que levou a resultado financeiro foi a revisão de contratos com fornecedores. Segundo Cruz, o corte nas despesas com serviços de terceiros já rendeu uma economia de R$ 810 milhões. “Conseguimos reduzir a evolução dos gastos, que estava na ordem de 18% ao ano desde 2009. A variação atual é de 8,2%”, diz. A redução do custeio é considerada uma vitória da pasta. O secretário ressalta que quando assumiu as Finanças de São Paulo, os custos estavam crescendo mais rápido do que a receita. “Isso não era sustentável,”
Em outubro, os resultados começaram a aparecer. Segundo Cruz, a poupança corrente da cidade aumentou quase dois pontos porcentuais. Isso quer dizer que a diferença entre o que se gasta e o que se arrecada aumentou, dando um pequeno alívio aos cofres públicos. A arrecadação real, obtida com o pagamento de taxas municipais como ISS e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), também cresceu. O ganho é da ordem de 4,7%, índice superior ao registrado pela União (1%) e pelo Estado (0,7%).
Verba federal. O caixa municipal ainda engordou em função da obtenção de mais verbas federais. As transferências continuam aquém das necessidades da cidade, mas iniciam uma tendência de alta. O Município conseguiu, por exemplo, aumentar o volume de recursos mensais para o Sistema Único de Saúde (SUS). No período de agosto a outubro, o repasse alcançou R$ 126 milhões, ante R$ 89 milhões registrados no mesmo período de 2012 – alta de 41%.
Com transferências federais para investimentos em outras áreas, o crescimento foi maior. A média mensal passou de R$ 51 milhões, em 2012, para os atuais R$ 125,7 milhões.
Em ambos os casos, Marcos Cruz ressalta que é possível ir além. O repasse per capita do SUS é de R$ 106 na capital, mas alcança R$ 196 no Rio e R$ 500 em Belo Horizonte. “Estamos adaptando nossos procedimentos aos convênios do governo federal. Se conseguirmos o mesmo per capita do Rio já teríamos R$ 1 bilhão a mais.”
No plano de trabalho de Cruz, a “briga” por mais recursos federais, pela redução do custeio e pelo aumento da arrecadação se une ainda à luta pela renegociação da dívida com a União. O objetivo final é ambicioso: dobrar o patamar de investimentos atual da Prefeitura. Haddad tem dito que almeja chegar a R$ 6 bilhões por ano – mas deve fechar 2013 na casa dos R$ 3,7 bilhões, pouco acima do ano passado.
estadao.com.br/noticias/cidades,prefeitura-arrecada-42-mais-com-iss-apos-a-descoberta-da-fraude-de-fiscais,1104324,0.htm
Fantástico – Auditor revela que gastava dinheiro de propina com garotas de programa
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/11/auditor-revela-que-gastava-dinheiro-de-propina-com-garotas-de-programa.html
via @g1
Aquisição imobiliária – Fraude contra credores e fraude à execução
http://www.azevedosette.com.br/pt/noticias/aquisicao_imobiliaria_fraude_contra_credores_e_fraude_a_execucao/2517
Segue mais news sobre cambalachos imobiliários:
Operação no DF prende 17 pessoas por fraude em financiamentos de imóveis
12 de novembro de 2013 | 21h00 | atualizado às 21h04
A Polícia Civil do Distrito Federal desencadeou nesta terça-feira a Operação Casa Nova, que prendeu 17 pessoas, inclusive servidores públicos. Os policiais investigam 23 pessoas que atuam há pelo menos um ano no Distrito Federal, em um esquema de fraude no sistema de financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF), nos programas Poupex, Construcard e Móveiscard. Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato, de uso de documentos falsos, de receptação e formação de organização criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos no esquema conseguiam, por meio de falsificação, financiamentos imobiliários com taxas e juros reduzidos para pessoas que não preenchiam os requisitos solicitados pelos bancos. Para fraudar as normas, os envolvidos falsificavam documentos, certidões de cartório, contas de água e luz, notas fiscais, sessão de direitos, entre outros documentos necessários para o financiamento.
O delegado Jefferson Lisboa, responsável pelas investigações, disse que “o dano maior envolve a falsificação de documentos públicos, além de danos às pessoas que se beneficiaram de forma ilegal”. Ele acrescentou que uma série de pessoas não tiveram acesso aos programas da CEF devido as fraudes efetuadas pelo esquema. Segundo Lisboa, issou causou “danos milionários para a Caixa Econômica Federal e aos principais programas do banco”.
A investigação, que durou dez meses desde a denúncia, apurou a função de cada um dentro da organização. Alguns, de acordo com o delegado, eram corretores e faziam panfletagem perto das agências da Caixa responsáveis pela concessão dos empréstimos para atrair os interessados. Outros, gerenciavam e contratavam corretores.
Jefferson Lisboa apontou a servidora da Secretaria da Fazenda do Distrito Federal, Noélia Ferreira, como uma das “cabeças” da quadrilha. “A operação tem como intuito acabar com essa fábrica de documentos falsos no DF”, disse. O delegado acrescentou que a Gráfica Arte Color, fechada durante a operação, fabricava os documentos falsos sob a responsabilidade do dono Wester Silva.
m.vivo.terra.com.br/noticia?n=bda8edf6cad42410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD&a=home&s=1&c=ultimasportadabr&e=especiais_capa_br
4 construtoras se recusam a depor sobre ISS
Promotores devem pedir quebra de sigilo de empresas suspeitas de fraudar imposto em SP
28 de novembro de 2013 | 2h 04
Quatro construtoras se recusaram a colaborar com as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) sobre a fraude no Imposto sobre Serviços (ISS). Isso abre caminho para que os promotores peçam a quebra de sigilo dessas empresas e também requisitem uma fiscalização por parte da Receita Federal.
De acordo com o promotor Roberto Bodini, responsável pelas investigações, as construtoras que declinaram do convite para prestar depoimento nos próximos dias foram a Tarjab, Tecnisa, BKO e Trisul.
“Já esperava essa postura das empresas. Uma delas chegou a propor ser ouvida em fevereiro, o que eu não podia aceitar. As investigações seguem”, disse Bodini. Ele quer saber agora quanto cada empresa pagou.
As quatro empresas foram citadas como beneficiárias do esquema, que daria desconto de cerca de 50% no pagamento de impostos, pelo auditor fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães. Pelo relato, só 10% do tributo eram recolhidos aos cofres municipais.
Os responsáveis pelas empresas não foram localizados nessa quarta-feira, 27, à noite. Anteriormente, disseram ao Estado que colaborariam com as autoridades. Bodini reiterou que as empresas não se portaram como vítimas. Outras duas construtoras foram citadas no depoimento do auditor Magalhães. A Brookfield já assumiu ter pago R$ 4,1 milhões em propina aos fiscais da Secretaria Municipal de Finanças. Uma testemunha protegida do MPE afirmou que a construtora Alimonti foi extorquida em R$ 460 mil pelos servidores.
Bodini passou a tarde de ontem ouvindo representante de outra construtura, que colaborou com informações para a investigação. A reportagem teve acesso a depoimentos de representantes das empresas que desmentem a versão dos fiscais de que não eram obrigadas a colaborar com o esquema. Segundo os relatos, os fiscais criavam dificuldades que obrigavam os empresários, apertados pelo prazo de entrega dos empreendimentos, a pagar propina.
Depoimento. Ex-companheira de Magalhães, Vanessa Caroline Alcântara foi ouvida por dois promotores ontem. Durante o dia, ela prestou depoimento a Cesar Dario Mariano no inquérito por enriquecimento ilícito de Amilcar Cançado Lemos e em outro por corrupção praticada na Secretaria de Finanças. A Marcelo Daneluzzi, ela falou no inquérito de improbidade administrativa de Magalhães.
Vanessa disse que o ex deu dinheiro para o vereador Antonio Donato (PT) nas eleições de 2008 – e não no ano passado. Nas escutas, ela falava em R$ 200 mil. Contou também que o ex-companheiro não pôde ajudar Donato em 2012, porque estava sem dinheiro.
Vanessa deu dicas de onde procurar informações no material apreendido que incriminem os fiscais. Disse que está com medo. “Fui ameaçada. Amigos meus são ameaçados por homens armados, mas agora não é hora de procurar proteção a testemunhas”. Vanessa deixou o MPE às 21h30 de ontem.
estadao.com.br/noticias/impresso,4-construtoras-se-recusam-a-depor-sobre-iss,1101504,0.htm
Brookfield diz que foi vítima de extorsão de agentes públicos em SP – InfoMoney
Veja mais em:
http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3049828/brookfield-diz-que-foi-vitima-extorsao-agentes-publicos
Crime | 06/11/2013 19:35
Presos funcionários do Serpro envolvidos em fraude de R$1 bi
Entre presos estão três servidores públicos e quatro funcionários do Serviço Federal de Processamento de Dados, empresa pública vinculada à Fazenda
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/presos-funcionarios-do-serpro-envolvidos-em-fraude-de-r-1-bi
Ex-vice-governador do DF é suspeito de integrar esquema de alvarás
Estadão
Em Brasília 07/11/2013 20h43
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/11/07/paulo-octavio-e-suspeito-de-integrar-esquema-de-alvaras.htm
MPE apura sonegação em 652 edifícios
Promotores tentam identificar incorporadoras responsáveis para cobrar imposto devido
08 de novembro de 2013 | 2h 02
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,mpe-apura-sonegacao-em-652-edificios,1094359,0.htm
Não dá para entender … denunciou e foi exonera..por que??? Freud explica???
06/11/2013 17h10 – Atualizado em 06/11/2013 20h16
Auditora fiscal é exonerada em SP após descoberta de fraude no ISS
Exoneração de Paula Sayuri Nagamati deve ser publicada nesta quinta.
Ela denunciou ao MP um suposto envolvimento de secretário de Haddad.
g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/11/auditora-fiscal-e-exonerada-em-sp-apos-descoberta-de-fraude-no-iss.html
hihihi, hoje foi matéria, assunto, no entre aspas , da mônica valdvoguel, na globonews, corrupção em são paulo(construtoras e prefeitura) e no brasil … estamos perdendo a guerra no combate a corrupção?
o tema era este!!
Vilmar,
De fato, a corrupção é uma praga que assola o Brasil, em larga escala, há muito tempo.
Neste caso, achei curioso o posicionamento de “vítima” adotado pelas construtoras. No minímo, soa estranho, afinal elas teríam um “desconto” estimado de 50% no ISS…
Outro ponto interessante relacionado ao assunto, é que boa parte do pagamento foi através de imóveis com preços anunciados muito elevados. Isto leva a outro ponto: qual é o tamanho da lavanderia financeira via imóveis bolhudos no Brasil?
Não foi só nesta notícia que apareceram pessoas envolvidas em casos de contravenção, corrupção, etc., em que a pessoa usou o dinheiro para comprar imóveis…
Sim, concordo. Eu já tinha ouvido falar também algo meio por cima sobre isto, conversando com amigos: a possibilidade de ter muita gente com dinheiro sujo lavando-o em imóveis super valorizados.
Enfim, o diabo que duvide da capacidade dos corruptos e bandidos nacionais!!!