Eu estive conversando com outro colega investidor hoje na hora do almoço, Afonso, e lendo esta matéria do valor econômico “Petrobras reduz dividendos para reforçar caixa e poder investir”, concluo que a Petrobrás está certa em pagar menos dividendos, dado o montante de investimentos que precisa fazer nos próximos anos para a exploração do petróleo na camada do pré-sal ser economicamente viável.
Eu reproduzo abaixo o link para matéria e comentário do colega investidor.
Petrobras reduz dividendos para reforçar caixa e poder investir
Por Karla Spotorno e Fernando Torres | De São Paulo
http://www.valor.com.br/empresas/2996972/petrobras-reduz-dividendos-para-reforcar-caixa-e-poder-investir#ixzz2K8Afu5BO
Ou:
http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?p=1861658#1861658
Comentários do colega investidor citado acima:
”
Numa empresa que detém condições de crescer, não é desejável que ela pague dividendos, embora seja totalmente desejável que ela tenha lucro.
Por que isso?
Porque se a empresa tem como reinvestir seu lucro e crescer é muito mais rentável para o investidor no longo prazo.
No caso da Petrobras, se eu recebendo os dividendos terei muito trabalho para rentabilizá-los acima da inflação, afinal, com a queda dos juros a RF não compensa mais. Só me sobra comprar ações novamente, mas assim terei custos com corretagens. Dessa forma, é muito melhor que o lucro não seja distribuído.
Outro ponto, de que adianta ela distribuir os dividendos e depois ter de recorrer ao mercado de dívida pagando juros muito mais caros do que os acionistas conseguem em aplicações triviais do mercado. Ao acionista é com certeza mais interessante o autofinanciamento da atividade.
Quando julgamos a “geração de caixa” de uma empresa devemos ver o quanto de lucros ela gera e não o quanto de dividendos ela paga. Sim porque ao menos que o acionista em questão seja um “rentista” vivendo de seus investimentos você deve estar na maioria que está buscando aumentar o patrimônio. Assim ao não distribuir os dividendos a empresa esta multiplicando o seu patrimônio pela margem dela. Não se esqueça que essa multiplicação funciona como juros compostos cuja taxa é o retorno sobre o capital dado pela empresa.
Só é desejável que uma empresa distribua dividendos se o custo da dívida dela for inferior ao “custo de oportunidade” que o investidor utiliza para avaliar seus próprios investimentos.
É claro que se você não acredita nos investimentos que a empresa vai realizar, você não poderia estar comprado em suas ações, muito menos preocupado com os dividendos distribuidos.
”
Até o próximo post.
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DELIBERAÇÕES DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA
Rio de Janeiro, 02 de abril de 2014, Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas hoje, às 15 horas, no auditório do Edifício-Sede da Companhia, na Avenida República do Chile nº 65 – 1º andar, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), deliberaram e aprovaram o seguinte:
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
I. Relatório da Administração, Demonstrações Contábeis relativos ao exercício de 2013, acompanhadas do Parecer do Conselho Fiscal e do Parecer dos Auditores Independentes;
II. Orçamento de Capital, relativo ao exercício de 2014, conforme proposta da administração, na forma que se segue, em R$ 69.726 milhões. Este valor se refere apenas ao orçamento da controladora.
2014 (em R$ milhões)
Investimentos diretos
69.545
Inversões Financeiras
(aporte de capital para outras empresas)
181
Orçamento de capital para 2014
69.726
Investimentos diretos
42.885
Aportes de capital
181
Recursos próprios
43.066
Recursos de terceiros
26.660
Do total de investimentos, 62,67% destinam-se à Área de Exploração & Produção, 26,43% à Área de Abastecimento, 9,13% à Área de Gás & Energia e 1,77% às outras áreas de negócio.
III. A destinação do resultado do exercício de 2013, no montante de R$ 23.407.565.780,30, conforme proposta da administração, na forma que se segue:
Destinação
2013 (em R$)
Lucro líquido do exercício
23.407.565.780,30
5% para a Constituição da Reserva Legal
1.170.378.289,01
Reserva de Incentivos Fiscais
21.055.260,02
Dividendos propostos – 41,85% – R$ 0,5217 por ação ordinária e R$ 0,9672 por ação preferencial
9.301.024.110,44
Reserva Estatutária
1.027.054.526,15
Reserva de retenção de lucros
11.744.359.338,60
Os dividendos estão sendo distribuídos da seguinte forma:
=> R$ 9.301.024.110,44 (nove bilhões, trezentos e um milhões, vinte e quatro mil, cento e dez reais e quarenta e quatro centavos), equivalentes a R$ 0,5217 (cinquenta e dois centavos e dezessete centésimos de milésimo) por ação ordinária e R$ 0,9672 (noventa e seis centavos e setenta e dois centésimos de milésimos) por ação preferencial, ambos na forma de juros sobre capital próprio, com base na posição acionária da data desta Assembleia Geral Ordinária, a ser pago em até 60 dias, cujos valores serão atualizados monetariamente, a partir de 31 de dezembro de 2013 até a data do pagamento, de acordo com a variação da taxa Selic.
Igualmente, deverá a Petrobras no que diz respeito ao pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados – PLR observar rigorosamente os termos e as condições constantes do Programa de Metas Corporativas aprovados para a Companhia pelo DEST.
IV. Eleição dos Membros do Conselho de Administração, como segue:
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Representantes do Acionista Controlador
Sr. GUIDO MANTEGA
Sra. MARIA DAS GRAÇAS SILVA FOSTER
Sr. LUCIANO GALVAO COUTINHO
Sr. FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE
Sr. MARCIO PEREIRA ZIMMERMANN
Sr. SERGIO FRANKLIN QUINTELLA
Sra. MIRIAM APARECIDA BELCHIOR
Representante dos Acionistas Minoritários Detentores de Ações Ordinárias
Sr. MAURO GENTILE RODRIGUES DA CUNHA
Representante dos Acionistas Detentores de Ações Preferenciais
Sr. JOSÉ GUIMARÃES MONFORTE
Representante dos Empregados da Petrobras
Sr. SILVÍO SINEDINO PINHEIRO
V. Eleição do Sr. GUIDO MANTEGA como Presidente do Conselho de Administração, nos termos do artigo 18 do Estatuto Social da Companhia;
VI. Pela eleição do Conselho Fiscal e respectivos suplentes, como segue:
CONSELHO FISCAL
Representantes da União
Sr. PAULO JOSÉ DOS REIS SOUZA.– titular e Sr. MARCUS PEREIRA AUCÉLIO como suplente, como representantes do Tesouro Nacional;
Sr. CESAR ACOSTA RECH – titular e o Sr. EDISON FREITAS DE OLIVEIRA como suplente;
Sra. MARISETE FÁTIMA DADALD PEREIRA – titular e o Sr. RICARDO DE PAULA MONTEIRO como suplente.
Representante dos Acionistas Minoritários Detentores de Ações Ordinárias
Sr. REGINALDO FERREIRA ALEXANDRE – titular e a Sr. MÁRIO CORDEIRO FILHO como suplente.
Representante dos Acionistas Detentores de Ações Preferenciais
Sr. WALTER LUIS BERNARDES ALBERTONI – titular e o Sr. ROBERTO LAMB como suplente.
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
I. Fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da Petrobras em até R$18.523.360,39 (dezoito milhões, quinhentos e vinte e três mil, trezentos e sessenta reais e trinta e nove centavos no período compreendido entre abril de 2014 e março de 2015, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de natal (13º salário), adicional de férias, Remuneração Variável Anual, previdência complementar, FGTS e Previdência Social, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT na sua respectiva data-base.
Cabe destacar que a remuneração global a ser paga aos administradores aprovada este ano incluiu os encargos recolhidos para fins de FGTS (8%) e Previdência Social (20%), conforme orientação do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Considerando a inclusão desses encargos, o montante aprovado para o período abril/2014 a março/2015 representa um acréscimo de 3,68% em relação ao montante para o período abril/2013 a março/2014.
Delegação ao Conselho de Administração competência para efetuar a distribuição individual dos valores destinados ao pagamento da remuneração dos membros da Diretoria Executiva, observado o montante global e deduzida a parte destinada ao Conselho de Administração.
Fixação dos honorários mensais dos membros do Conselho de Administração e dos titulares do Conselho Fiscal em um décimo do que, em média mensal, receberem os membros da Diretoria Executiva, excluídos os valores relativos a adicional de férias e benefícios.
II. Aumento do capital social por incorporação de parte de reserva de incentivos fiscais constituída no ano de 2013, no valor de R$ 21.055.260,02, elevando o capital social de R$ 205.410.905.230,50 para R$ 205.431.960.490,52, sem modificação do número de ações ordinárias e preferenciais, na forma do artigo 40, inciso III, do Estatuto Social da Companhia, com a consequente alteração do artigo 4º do mencionado Estatuto, nos seguintes termos:
“Art. 4º- O Capital Social é de R$ 205.431.960.490,52 (duzentos e cinco bilhões, quatrocentos e trinta e um milhões, novecentos e sessenta mil, quatrocentos e noventa reais e cinquenta e dois centavos), dividido em 13.044.496.930 (treze bilhões, quarenta e quatro milhões, quatrocentos e noventa e seis mil e novecentos e trinta) ações sem valor nominal, sendo 7.442.454.142 (sete bilhões, quatrocentos e quarenta e dois milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil e cento e quarenta e duas) ações ordinárias e 5.602.042.788 (cinco bilhões, seiscentos e dois milhões, quarenta e dois mil e setecentos e oitenta e oito) ações preferenciais”.
III. Incorporação da Termoaçu S.A. (“Termoaçu”) na Petrobras para:
(1) Ratificar a contratação da APSIS Consultoria e Avaliações Ltda. pela Petrobras para a elaboração do Laudo de Avaliação, a valor contábil, da Termoaçu, nos termos do parágrafo 1º do artigo 227 da Lei 6.404, de 15-12-1976;
(2) Aprovar o Laudo de Avaliação elaborado pela APSIS Consultoria e Avaliações Ltda. Para avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Termoaçu;
(3) Aprovar, em todos os seus termos e condições, o Protocolo e Justificação da Incorporação, firmado entre a Termoaçu e a Petrobras em 05-02-2014;
(4) Aprovar a incorporação da Termoaçu pela Petrobras, com a sua consequente extinção, sem aumento do capital social da Petrobras; e
(5) Autorizar a Diretoria da Petrobras para a prática de todos os atos necessário à efetivação da incorporação, e regularização da situação da incorporada e da incorporadora perante os órgãos competentes, no que for necessário.
IV. Incorporação da Termoceará Ltda. (“Termoceará”) na Petrobras para:
(1) Ratificar a contratação da APSIS Consultoria e Avaliações Ltda. pela Petrobras para a elaboração do Laudo de Avaliação, a valor contábil, da Termoceará, nos termos do parágrafo 1º do artigo 227 da Lei 6.404, de 15-12-1976;
(2) Aprovar o Laudo de Avaliação elaborado pela APSIS Consultoria e Avaliações Ltda. Para avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Termoceará;
(3) Aprovar, em todos os seus termos e condições, o Protocolo e Justificação da Incorporação, firmado entre a Termoceará e a Petrobras em 23-01-2014;
(4) Aprovar a incorporação da Termoceará pela Petrobras, com a sua consequente extinção, sem aumento do capital social da Petrobras; e
(5) Autorizar a Diretoria da Petrobras para a prática de todos os atos necessário à efetivação da incorporação, e regularização da situação da incorporada e da incorporadora perante os órgãos competentes, no que for necessário.
V. Incorporação da Companhia Locadora de Equipamentos Petrolíferos – CLEP (“CLEP”) na Petrobras para:
(1) Ratificar a contratação da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes pela Petrobras para a elaboração do Laudo de Avaliação, a valor contábil, da CLEP, nos termos do parágrafo 1º do artigo 227 da Lei 6.404, de 15-12-1976;
(2) Aprovar o Laudo de Avaliação elaborado pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes para avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da CLEP;
(3) Aprovar, em todos os seus termos e condições, o Protocolo e Justificação da Incorporação, firmado entre a CLEP e a Petrobras em 12-02-2014;
(4) Aprovar a incorporação da CLEP pela Petrobras, com a sua consequente extinção, sem aumento do capital social da Petrobras; e
(5) Autorizar a Diretoria da Petrobras para a prática de todos os atos necessário à efetivação da incorporação, e regularização da situação da incorporada e da incorporadora perante os órgãos competentes, no que for necessário.
Atenciosamente,
Relacionamento com Investidores.
Exame – 1.4.2014
As ações que mais subiram e caíram em março
Ibovespa se despediu do mês com uma alta acumulada de 7%
São Paulo – Março foi um mês de fortes emoções na Bovespa. Os investidores viram surpreendentes disparadas das ações de estatais, que ganharam força após pesquisa indicar uma queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff. Além disso, a agência de classificação de risco, Standard & Poor’s, cortou a nota da dívida soberana do país. Agora, o Brasil é BBB-, última posição que ainda indica grau de investimento (e baixo risco de calote), junto com Espanha, Marrocos e Índia. No entanto, o corte foi ignorado pelo mercado. Para boa parte dos analistas, o cenário de corte na nota brasileira já estava amplamente precificado. O principal índice da bolsa se despediu do mês com uma alta acumulada de 7%.
Maiores altas:
Eletrobras (ELET3): +32%
A Eletrobras foi uma das estatais que ganharam forte impulso na Bovespa nos últimos pregões de março, após uma pesquisa mostrar uma queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff.
Eletrobras (ELET6): +19,7%
A Eletrobras reportou prejuízo líquido de R$ 6,287 bilhões em 2013, o que representa um recuo de 8,6% sobre o resultado negativo de R$ 6,879 bilhões reportado em 2012. Segundo a estatal, o prejuízo verificado no ano passado reflete as novas tarifas de geração e transmissão dos ativos cujas concessões foram renovadas nos termos da Lei 12.783/13.
CESP (CESP6): +18,4%
A CESP, geradora de energia controlada pelo governo do Estado de São Paulo, teve prejuízo líquido de 990,5 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, num resultado afetado negativamente por provisão relacionada ao fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos. A geradora registrou uma provisão de 1,81 bilhão de reais no seu resultado, referente à diferença entre a indenização que a companhia calcula que tem a receber por investimentos não amortizados na hidrelétrica Três Irmãos e o valor que o governo federal disse que irá pagar.
Copel (CPLE6): +18%
A Copel reverteu o prejuízo e encerrou o quarto trimestre de 2013 no azul, mas ainda assim com lucro abaixo do esperado por analistas, informou a companhia paranaense de energia na noite de segunda-feira. Entre outubro e dezembro, a Copel teve lucro líquido de 178 milhões de reais, ante perdas de 97 milhões de reais em igual período de 2012, e abaixo dos ganhos de 249,1 milhões esperados por analistas em pesquisa da Reuters.
Lojas Americanas (LAME4): +16,2%
A Lojas Americanas deve manter a abertura de 100 lojas por ano daqui para frente, mantendo o ritmo de expansão entre 2009 e 2013, disse recentemente o vice-presidente financeiro e diretor de Relações com Investidores da varejista, Murilo Côrrea. “Temos recursos para abrir mais, mas nós queremos abrir a loja correta”, disse o executivo em teleconferência com analistas, citando a manutenção do rigor na inauguração dos novos pontos de vendas, para os quais a Lojas Americanas espera retorno do investimento em dois anos.
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Petrobras (PETR4): +16,1%
O reajuste dos combustíveis anunciado em novembro ajudou, mas não impediu a Petrobras de amargar nova queda no lucro líquido durante o quarto trimestre de 2013. O balanço divulgado no dia 25 de fevereiro pela estatal trouxe lucro de R$ 6,281 bilhões entre outubro e dezembro, uma retração de 18,9% sobre o quarto trimestre de 2012. Após o anúncio, os papéis preferenciais chegaram a desvalorizar 11%. Mais tarde, a perspectiva da perda de espaço de Dilma Rousseff na corrida presidencial fez as ações dispararem e se recuperarem das perdas.
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Cielo (CIEL3): +15,99%
No pregão do dia 18 de março, o valor de mercado da Cielo chegou a ultrapassar o do Banco do Brasil. Enquanto o banco tinha seu valor estimado em 53,22 bilhões de reais, a Cielo alcançava 54,24 bilhões de reais, segundo um levantamento realizado pela Economatica.
Bradesco (BBDC3): +15,38%
O Credit Suisse considera os bancos privados brasileiros uma boa opção em meio às turbulências do mercado brasileiro, “um óasis em meio ao deserto”, conforme o título dado ao relatório recente em que a instituição melhora a recomendação para o Bradesco, de manter (neutral) para comprar (overweight). A ação do Bradesco é a preferida do setor, ao lado da do Itaú Unibanco, que também tem recomendação de compra.
Petrobras (PETR4): +15,17%
O reajuste dos combustíveis anunciado em novembro ajudou, mas não impediu a Petrobras de amargar nova queda no lucro líquido durante o quarto trimestre de 2013. O balanço divulgado no dia 25 de fevereiro pela estatal trouxe lucro de R$ 6,281 bilhões entre outubro e dezembro, uma retração de 18,9% sobre o quarto trimestre de 2012. Após o anúncio, os papéis preferenciais chegaram a desvalorizar 11%. Mais tarde, a perspectiva da perda de espaço de Dilma Rousseff na corrida presidencial fez as ações dispararem e se recuperarem das perdas.
Kroton (KROT3): +14,4%
A fusão anunciada das duas maiores companhias de educação do Brasil está diante de um impasse. De um lado, a Kroton quer revisar termos e poderia obter uma fatia maior da empresa resultante da fusão. Já a Anhanguera defende a manutenção do acordo firmado há um ano.
As maiores quedas:
Oi (OIBR4): -13%
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que a Superintendência de Valores Mobiliários suspendeu a oferta pública de ações da Oi, operação bilionária e fundamental para o sucesso da fusão com a Portugal Telecom, em uma decisão válida por até 30 dias. A decisão da CVM ocorreu após declarações do presidente da Oi, Zeinal Bava, à imprensa sobre a oferta na véspera, o que não é permitido pela legislação até o seu encerramento, afirmou a autarquia.
Bradespar (BRAP4): -7,6%
A Bradespar, que tem seus investimentos concentrados na Vale e na CPFL Energia, reportou prejuízo líquido de R$ 900,388 milhões no quarto trimestre de 2013, o que representa alta de 164,6% sobre o resultado negativo de R$ 340,338 milhões obtido no mesmo período de 2012. Em todo o ano de 2013, houve prejuízo de R$ 47,709 milhões, ante lucro de R$ 486,066 milhões no ano anterior.
Suzano (SUZB5): -5,6%
A fabricante de papel e celulose Suzano teve prejuízo no quarto trimestre, pressionada pela valorização do dólar ante o real, e espera agora reduzir seu nível de endividamento com a entrada em operação de sua fábrica de celulose no Maranhão. Apenas em 2013, a empresa investiu 1,9 bilhão de reais na construção da unidade em Imperatriz (MA), cujas operações tiveram início no fim de dezembro de 2013. Com isso, a dívida líquida atingiu 4,9 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), um nível bem acima do registrado pelas outras duas empresas do setor com ações em bolsa.
Vale (VALE3): – 4,7%
A Vale admitiu que pode perder os direitos de mineração da jazida de Simandou, considerada um dos melhores depósitos de minério de ferro do mundo, na Guiné. Se isso ocorrer, a mineradora perderá 507 milhões de dólares que foram investidos na compra dos direitos. Em relatório anual entregue à Securities Exchange Commission (SEC), a CVM americana, a empresa explicou que um novo código de mineração adotado no país introduziu exigências mais onerosas às mineradoras, como mais impostos, mais obrigações trabalhistas, mais transparência e medidas anticorrupção.
PDG (PDGR3): – 4,6%
A construtora e incorporadora PDG não espera muitos entraves em relação ao seu crescimento apesar do cenário macroeconômico incerto em 2014, ano em que pretende retomar a geração de caixa. A companhia divulgou um lucro líquido de 19 milhões de reais em 2014, enquanto a média das projeções dos analistas apontava para prejuízo.
CSN (CSNA3): – 3,8%
A Companhia Siderúrgica Nacional espera ter forte recuperação de margens de lucro em 2014, apoiada em expansão da produção de minério de ferro, que receberá investimentos de 1,5 bilhão de reais neste ano, mais que o dobro do feito em 2013. A empresa prevê vendas de 44 milhões de toneladas de minério de ferro em 2014, após 25,7 milhões em 2013, e espera que o avanço seja apoiado pelas obras em seu porto em Itaguaí (RJ), que atingiu capacidade de 45 milhões de toneladas anuais.
Embraer (EMBR3): – 3,1%
A nova versão do jato E175, com melhorias que proporcionam uma redução de 6,4% no consumo de combustível, deve permitir que a Embraer atravesse os próximos anos até as entregas da nova geração de aviões comerciais, a chamada E2, disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César Silva.
Vale (VALE5): – 2,5%
A Vale anunciou que pagará no dia 30 de abril a primeira das duas parcelas de US$ 2,1 bilhões (R$ 4,75 bilhões, considerando a cotação de hoje do dólar comercial, R$ 2,26), da remuneração mínima aos acionistas de 2014, resultando em um total de US$ 4,2 bilhões (R$ 9,5 bilhões).
Metalúrgica Gerdau (GOAU4): -2,3%
A Gerdau reportou um lucro líquido de R$ 492 milhões no quarto trimestre de 2013, o que representou um aumento de 244,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação trimestral houve uma queda de 23,4%. No ano o lucro da siderúrgica gaúcha somou R$ 1,694 bilhão, alta de 13,2% ante os doze meses anteriores.
Sabesp (SBSP3): -1,86%
Para minimizar os impactos financeiros negativos da atual crise hídrica, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) decidiu adotar um programa de cortes no orçamento de 2014 e reprogramar o plano de investimentos para este ano, informou nesta segunda-feira, 31, o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da concessionária, Rui Affonso.
exame
Dá-lhe PTBRássssssssss!!!!
PETROBRAS (PETR) – AGO/E – 02/04/2014 – 15h – Distribuicao de Juros Sobre
Capital Proprio / Aumento do Capital
Na AGO: Aprovar as demonstracoes financeiras, referentes ao exercicio social findo em 31/12/2013; Orcamento de Capital relativo ao exercicio de 2014;
Destinacao do resultado do exercicio de 2013. Conforme proposta da administracao sera submetida a assembleia a distribuicao de juros sobre capital proprio no
montante de R$ 9.301.024.110,44 equivalentes a R$ 0,5217 por acao ordinaria e R$ 0,9672 por acao preferencial, com base na posicao acionaria da data desta AGO
(02/04/2014), a serem pagos em data a ser deliberada pela AGO, cujos valores serao atualizados monetariamente, a partir de 31 de dezembro de 2013 ate a data de inicio do pagamento, de acordo com a variacao da taxa Selic;
Eleicao dos membros do Conselho de Administracao; Eleicao do Presidente do Conselho de Administracao; e Eleicao dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes.
Na AGE: Fixacao da remuneracao dos administradores e dos membros titulares do Conselho Fiscal; Aumento do Capital Social por incorporacao de reserva de incentivos fiscais constituida no ano de 2013, no valor de R$ 21 milhoes, em atendimento ao artigo 35, paragrafo 1o., da Portaria n. 2.091/07 do Ministro de Estado da Integracao Nacional, elevando o capital social de R$ 205.411 milhoes para R$ 205.432 milhoes, sem modificacao do numero de acoes ordinarias e preferenciais, na forma do artigo 40, inciso III, do Estatuto Social da Companhia, e a consequente alteracao na redacao do artigo 4o. do mencionado Estatuto; Incorporacao da Termoacu S.A. ( Termoacu ); Incorporacao da Termoceara Ltda. ( Termoceara ); e Incorporacao da Companhia Locadora de Equipamentos Petroliferos CLEP ( CLEP ), todas as incorporacoes sem aumento do capital
social da Petrobras. Encontram-se a disposicao no site da BM&FBOVESPA (http://www.bmfbovespa.com.br), em Empresas Listadas / Informacoes Relevantes, a proposta da administracao, o manual de como votar no sistema de assembleia online, o pedido publico de procuracao, os protocolos e justificacoes das operacoes de incorporacoes e os lados de avaliacoes. A partir de 03/04/2014,
acoes escriturais ex-juros.
bmfbovespa.com.br/Agencia/corpo.asp?origem=exibir&id=18201403100047&manchete=PETROBRAS
20/02/2014 | Serra critica gestões de Lula e Dilma na Petrobras | 15:42
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/serra-critica-gestoes-de-lula-e-dilma-na-petrobras
PETRÓLEO
O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, geralmente menos densa que a água, que apresenta um odor característico e uma coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e castanho escuro. Descoberta nos Estados Unidos da América no ano de 1859, esta commodity, composta por uma combinação complexa de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, tornou-se ao longo do século passado a principal fonte energética mundial.
Além de gerar a gasolina, principal combustível para grande parte dos automóveis circulantes no mundo, vários outros produtos são derivados do petróleo, tais como: parafina, gás natural, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.
Por tratar-se de uma matéria-prima de origem não renovável e de elevado valor econômico, o petróleo tornou-se um elemento causador de grandes mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo. A existência da principal fonte de energia global em seus domínios territoriais é sinônimo de riqueza e poder para qualquer nação. Atualmente, os dez maiores produtores de petróleo do mundo são: Rússia, Estados Unidos da América, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, México e Inglaterra.
O petróleo e seus derivados são as principais commodities negociadas mundialmente. Na atualidade, as principais Bolsas de Mercadorias que negociam contratos de petróleo e seus derivados são a Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (NYMEX), a Bolsa Intercontinental (ICE) e a Bolsa de Mercadorias de Tóquio (TOCOM). Os principais contratos negociados no mercado mundial de petróleo referem-se ao petróleo do tipo Brent, ao petróleo do tipo WTI (West Texas Intermediate) e, em menor escala, ao petróleo do tipo Dubai.
br.advfn.com/commodities/petroleo.html
Acho que o corte de dividendos pela Petrobras está perfeitamente alinhado com a sua estratégia. Hoje a companhia tem um plano de investimento gigantesco e precisa de um forte caixa para realizar este plano. Como foi comentado, não adiantaria nada distribuir mais dividendos aos acionistas e depois ter que captar dinheiro (pagando juros, é claro) para financiar seus investimentos, ou pior, não captar e ficar sem caixa, forçada a parar seus projetos.
Para a empresa crescer, é preciso investir, pra investir, é preciso dinheiro, e o dinheiro tem que sair de algum lugar. E o lugar mais barato de conseguir esse dinheiro é no próprio resultado da empresa.
Não sou muito fã de empresas de crescimento, prefiro investir em empresas de valor e receber meus dividendos, mas quem opta por ser sócio de uma empresa de crescimento, com grande necessidade de investimentos, tem que saber que estará sacrificando um benefício presente para um aumento do resultado futuro.
Nesse sentido, também achei a medida acertada.
É o que eu acredito!
Obrigado pela ajuda e grande parte da confecção do post ;)!
Tô contigo nesta!
Abraço.