Hoje em dia com a digitalização das relações humanas, por conseguinte a digitalização do entretenimento, ficou difícil mensurar quanto é justo se pagar por diversão. Os migrantes digitais se encontram perdidos quanto à compreensão do valor de bens, assim como de experiências digitais.
Por exemplo, haverá consenso sobre qual preço atribuir a um aplicativo na loja da Apple iTunes Store: 1,99, 3,99 ou 0,99? Qual valor seria justo?
Existem estudos que conseguem estabelecer um paralelo entre diferentes tipos de entretenimento (digital e físico), além dos valores pagos para tanto.
A relação de compra e venda para produtos tangíveis de entretenimento sempre foi clara. A compra de experiências físicas também não desperta surpresas como por exemplo:
– Levar a família toda para os parques de diversão da Disney;
– Pagar quase R$ 1.000,00 em um console de vídeo game.
A digitalização (virtualização) deste entretenimento e o crescimento do pensamento voltado a microtransações cria barreiras e dúvidas quanto ao valor percebido do produto/serviço destinado à diversão.
Quando for pensar no entretenimento, como estivesse se tratando de comércio, pode-se elencar a tangibilidade da operação em três eixos:
1 – Ambiente: onde a transação se realiza;
2 – Valor de troca (pagamento): qual é o valor monetário utilizado na transação e como é feita a troca de valores;
3 – Produto: o bem em si.
Cada tipo de entretenimento traz uma experiência e um grau de envolvimento distintos. Unicamente a questão de preço entre estas diferentes experiências não necessariamente determinará a opção por um ou outro tipo de atividade. Se a pessoa quer ver aquele filme no cinema ou comprar um game, tendo dinheiro para isto, nada irá tirar sua vontade de realizar tal desejo.
Leia também:
CpME: Custo por Minuto de Entretenimento
Um exemplo a ser levado em conta ao escolher este ou aquele tipo de diversão: a que risco eu, meus familiares e amigos estão se expondo?
Para meditar sobre isto:
Até o próximo post.