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    Pequenos negócios utilizam plataformas digitais para alcançar novos mercados

    29 de maio de 2025

    Tecnologia amplia visibilidade, facilita conexões e fortalece a competitividade de empreendedores locais

    Tecnologia amplia visibilidade, facilita conexões e fortalece a competitividade de empreendedores locais

    A digitalização se consolidou como um dos principais caminhos para a expansão dos pequenos negócios no Brasil. Em um ambiente marcado pela transformação dos hábitos de consumo e pela crescente busca por soluções rápidas e eficientes, empreendedores têm recorrido a plataformas digitais para ampliar sua visibilidade, conquistar novos mercados e estabelecer conexões mais diretas com seus clientes.

    Esse movimento é impulsionado, sobretudo, pela necessidade de adaptação ao perfil do consumidor contemporâneo. Segundo a pesquisa Tendências de Comportamento de Consumo 2024, elaborada pelo Sebrae, nove em cada dez brasileiros adotam estratégias para reduzir custos, mas, ao mesmo tempo, valorizam soluções que ofereçam praticidade, eficiência e segurança. Para os pequenos negócios, estar presente em ambientes digitais deixou de ser uma vantagem competitiva e passou a ser uma exigência para a sobrevivência e o crescimento.

    Nesse contexto, plataformas que centralizam informações sobre prestadores de serviços locais surgem como ferramentas estratégicas para impulsionar as vendas e fidelizar clientes. A Guia Fácil é um exemplo representativo dessa tendência. A solução permite que profissionais autônomos e pequenos empreendedores sejam facilmente encontrados por consumidores que buscam serviços específicos em sua região. Por meio da plataforma, é possível acessar avaliações de clientes anteriores, consultar informações sobre a localização e estabelecer contato direto — tudo isso em um ambiente digital intuitivo e acessível.

    A proposta dessas plataformas vai além da simples exposição de contatos. Elas oferecem uma experiência completa, que inclui mecanismos de avaliação pública, filtros de busca personalizados e integração com aplicativos de mensagens, facilitando tanto a tomada de decisão do consumidor quanto o processo de negociação para o prestador de serviço. Dessa forma, criam-se condições mais favoráveis para o fechamento de contratos e para o fortalecimento da relação entre as partes.

    O impacto dessa digitalização no universo dos pequenos negócios é expressivo. De acordo com o Mapa de Maturidade Digital 2024, estudo realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com o Sebrae, aproximadamente metade dos pequenos negócios brasileiros já utiliza mídias digitais para vender produtos ou serviços. Esse dado revela um avanço importante na incorporação de tecnologias, embora ainda indique que muitos empreendedores precisam superar desafios relacionados à capacitação tecnológica, à gestão de recursos e à adaptação de processos.

    Entre os principais obstáculos enfrentados pelos pequenos prestadores de serviços estão a dificuldade de lidar com ferramentas digitais mais sofisticadas, a limitação orçamentária para investimentos em tecnologia e a resistência cultural à adoção de novos modelos de atendimento. No entanto, a adesão a plataformas como a Guia Fácil representa uma oportunidade concreta de superar essas barreiras, permitindo que mesmo empreendimentos de menor porte possam competir em igualdade de condições com empresas mais estruturadas.

    A presença em plataformas digitais proporciona, ainda, benefícios importantes relacionados à construção de credibilidade e confiança junto ao público. A possibilidade de exibir avaliações de clientes anteriores e de manter canais abertos para comunicação direta confere maior transparência ao serviço oferecido, o que tende a reduzir a percepção de risco por parte do consumidor. Esse aspecto é fundamental em um mercado onde a reputação exerce um papel determinante na decisão de compra.

    Além disso, as plataformas digitais contribuem para a profissionalização dos pequenos negócios, ao incentivar práticas como o atendimento ágil, a atualização constante das informações sobre serviços e preços e o cumprimento rigoroso dos prazos acordados. Esses fatores elevam o padrão de qualidade e reforçam a competitividade dos empreendedores locais, que passam a ser vistos não apenas como alternativas de conveniência, mas como opções confiáveis e qualificadas.

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    PME: 6 dicas para ganhar dinheiro com um negócio em casa

    5 de outubro de 2017

    O home office tem as suas vantagens, porém pode ser tornar uma dor de cabeça se o empreendedor não souber se organizar. É preciso saber como fazer isto.

    Home office negócio em casa

    Muitas pessoas que iniciam um negócio começam trabalhando de casa. Afinal, em geral o início de um negócio é feito de muito trabalho e pouco dinheiro e o trabalho de casa ajuda na redução de custos e na flexibilidade de horários.

    Mas não se engane. O home office tem as suas vantagens, porém pode ser tornar uma dor de cabeça se o empreendedor não souber se organizar para tirar proveito do que essa modalidade de trabalho tem a oferecer. Para ajudá-lo a ter sucesso no seu negócio em casa, a Exame conversou com especialistas que trouxeram dicas fundamentais sobre o tema. Confira a seguir:

    1 – Considere seus custos

    Uma das grandes vantagens de ter um negócio em casa é que você não precisa gastar com o aluguel de um ponto comercial, além de economizar com água, luz e telefone. No entanto, é aí que mora um dos principais erros de quem inicia seu empreendimento como home office, alerta o consultor do Sebrae Julio Tadeu Alencar.

    Segundo ele, é muito comum o empreendedor começar um negócio em casa e, por não ter gastos fixos com aluguel e luz, ele acaba vendendo o seu produto a um preço muito baixo. “Porém, quando ele cresce e vai sair da garagem de casa, de repente se dá conta de que precisa aumentar os preços e isso tem um impacto negativo no negócio”, afirma.

    “O correto é que o empreendedor desde o início contabilize esses custos. Aquela casa é da pessoa física, então a pessoa jurídica tem que pagar um valor pela área da casa que está usando”, explica.

    Mas e quando a empresa não tem caixa para pagar esse valor à pessoa física? “Não é problema não pagar no início, afinal essa é uma das vantagens de trabalhar de casa. Mas é importante que esse custo esteja contabilizado e que se reflita no preço do produto”, afirma.

    2 – Domine sua área

    Não é porque você vai começar um negócio na garagem de casa que pode fazer as coisas de forma amadora. Alencar lembra que é fundamental para o negócio que o empreendedor entenda do assunto, caso contrário, perderá dinheiro em processos.

    “É muito comum a pessoa começar o empreendimento sem domínio do setor. É um dos problemas que mais aparecem”, afirma Alencar.

    “Se eu começo um negócio de bolos, tenho que saber quais equipamentos vou precisar, mesmo que eu não consiga comprar tudo logo no início. Se não tiver domínio sobre a área, vale a pena investir um curso para aprender”, aconselha.

    3 – Faça um plano de negócio

    Mesmo trabalhando da sua própria casa, é importante que o empreendedor se planeje e faça um plano de negócio. “Ele precisa pensar quem é o seu cliente, quanto vai custar para produzir, qual será o seu preço, quais os seus custos, tudo na ponta do lápis”, afirma Alencar.

    Se a ideia é produzir marmitas em casa, por exemplo, é necessário que o empreendedor considere se é viável vender na porta de casa (será que você mora num local com grande circulação de potenciais clientes?) ou se terá que levar esses produtos até os consumidores. E se for esse o caso, como será feito esse transporte? Quanto isso vai custar?

    Com esse planejamento organizado, o empreendedor saberá se a sua ideia inicial é viável ou não. “Se, ao colocar essas questões no papel, eu percebo que algo não vai dar certo, já mudo antes de começar, sem perder dinheiro”, explica o consultor.

    4 – Tenha um local fixo de trabalho

    Trabalhar da cama, de pijama com o laptop no colo sem dúvida não é uma boa ideia se você quer prosperar com um negócio em casa.

    Para André Brik, criador do site Go Home, que fala sobre empreendimentos home office, é importante que o empreendedor defina um local de trabalho em sua casa. “Um quarto com porta é o ideal, pois fica mais fácil se isolar da rotina da casa”, afirma.

    Porém, se você não tem esse cômodo específico para trabalhar, definir uma mesa, ou um canto da casa como seu local de trabalho já ajuda na organização e na produtividade, garante o especialista.

    5 – Estabeleça um horário de expediente

    Outra dica é estabelecer um horário de expediente para trabalhar, mesmo que seu escritório seja sua sala de estar.

    “É importante ter hora para começar e hora para terminar. E também se vestir para trabalhar. Minha esposa passa inclusive maquiagem”, conta Brik.

    Ele explica que o hábito de se arrumar para o trabalho em casa ajuda o empreendedor a entrar no ritmo e o deixa preparado para ir a uma reunião em cima da hora ou mesmo receber algum cliente em casa.

    “A pessoa tem que estar com a cabeça no trabalho. Quando vai falar ao telefone, se estiver de pijama sua atitude vai ser diferente”, afirma.

    6 – Não confunda presença com disponibilidade

    Se você pretende ter um negócio em casa, é importante explicar para a família que você pode até estar presente, mas não está disponível para comprar pão ou lavar a louça no seu período de trabalho.

    “O problema de trabalhar de casa é que as pessoas confundem a presença com a disponibilidade”, afirma Brik. Segundo ele, a divisão entre vida doméstica e trabalho é o “grande calcanhar de Aquiles” do home office. Por isso, deixe claro que você precisa dar atenção ao trabalho e faça combinados com seus familiares.

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    Até mais.