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    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Convidados

    O que é melhor: CDB ou poupança?

    20 de dezembro de 2018

    O que é melhor: CDB ou poupança?

    Muitos investidores almejam retirar o dinheiro na caderneta da poupança para conseguir um melhor rendimento para seu capital. No entanto, muitos não sabem quais são as melhores aplicações financeiras para realizar esta troca.

    A fim de esclarecer todas as dúvidas, reunimos várias informações sobre o CDB e a poupança neste artigo.

    CDB ou Poupança? – Conheça esses dois investimentos

    Tanto a poupança, quanto o CDB, são investimentos de renda fixa. Isto é, o investidor consegue prever a rentabilidade antes de fazer a aplicação.

    Os investimentos em renda fixa são indicados para as pessoas que possuem perfil mais conservador. No entanto, cada produto possui suas particularidades. Aproveite para conhecer um pouco mais sobre a poupança e o CDB.

    Poupança

    A poupança é um tipo de conta que você pode abrir em qualquer banco, e que paga um rendimento mensal em cima do valor depositado.

    O pagamento dos juros da poupança é realizado em uma data determinada, conhecida como data de aniversário. Essa regra pode ser definida pelo próprio banco e há duas opções:

    • A data de abertura da conta.
    • A data de realização do depósito

    Para as pessoas que realizam vários depósitos no mês, a conta poupança pode apresentar várias datas de aniversário. Mas é preciso entender que, se a data for nos dias 29, 30 ou 31, então o aniversário será considerado o dia primeiro do próximo mês.

    E caso ocorra o resgate do dinheiro antes da data de aniversário, não será possível receber os juros do período.

    Rendimento da poupança

    O rendimento da poupança é calculado levando em consideração duas taxas: taxa Selic e Taxa Referencial. A regra do cálculo do rendimento da poupança pode mudar levando em consideração o valor da Selic. Veja a seguir:

    • 0,5% ao mês mais Taxa Referencial – caso a taxa Selic seja superior a 8,5% ao ano.
    • 70% da taxa Selic mais Taxa Referencial – caso a taxa seja igual ou menor que 8,5% ao ano.

    Com o percentual da Selic se mantendo em 6,5% ao ano, a regra para o rendimento é de 70% da taxa Selic somado à Taxa Referencial. Isto faz com que a poupança não apresente bons resultados sobre o capital aplicado.

    Além disso, a sua rentabilidade costuma ser prejudicada pela inflação. Então, se o dinheiro não acompanha o aumento dos serviços básicos e produtos, o investidor acaba perdendo poder de compra ao longo do tempo.

    CDB – Certificado de Depósito Bancário

    CDB é um investimento em renda fixa, emitido pelos próprios bancos com a intenção de financiar suas atividades através desta captação de recursos. O rendimento do Certificado de Depósito Bancário pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido.

    Prefixado

    Nesta modalidade, uma taxa é acordada entre o investidor e o banco para a remuneração do título. Com isso, o investidor sabe no momento da aplicação quanto vai receber ao final do prazo.

    Pós-fixado

    Os títulos pós-fixados possuem a sua remuneração atrelada a um indexador. Para o CDB, a rentabilidade normalmente fica atrelada ao índice CDI. Desta forma, o investidor consegue ter uma noção do rendimento do seu título, mas só vai saber ao certo quanto receberá no momento do resgate.

    Híbrido

    Esta modalidade é a junção do prefixado e pós-fixado. Isto é, o título tem uma parte de sua remuneração prefixada e uma parte é atrelada a algum indicador da economia.

    Poupança e CDB – Vantagens e desvantagens

    Como você já entendeu o que significa o investimento CDB e a poupança, confira a seguir alguns dos seus pontos positivos e negativos.

    Poupança CDB
    Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens
    É isenta de Imposto de Renda (IR). Comparada a outras opções seguras, o seu rendimento deixa a desejar. Possui a garantia do FGC. Não é isento de Imposto de Renda (IR).
    Possui a garantia do FGC. A rentabilidade pode ficar abaixo da inflação. Pode oferecer liquidez diária.  
    Prática e acessível. Sacar o dinheiro antes da data de aniversário faz perder o rendimento do período. Rendimento maior que a poupança.  

    Mesmo que você já tenha o conhecimento sobre esses dois investimentos, e já entendeu quais são as suas vantagens e desvantagens, é interessante que você considere qual é o rendimento real de cada investimento.

    Na maioria das vezes, a poupança não consegue entregar valores acima da inflação, fazendo com que o poder de compra do seu dinheiro diminua. Ou seja, este investimento não possui um bom rendimento e ainda pode fazer o investidor “perder” dinheiro.

    Já o CDB, por mais que aconteça o desconto do IR, consegue apresentar um rendimento melhor que a poupança, sem perder a segurança. Por fim, não deixe de alinhar sua estratégia com seus objetivos e o seu perfil de investidor. E, caso tenha alguma dúvida, converse com profissionais qualificados do mercado.