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    A crise acabou com a siderurgia?

    31 de março de 2016

    A crise na siderurgia nacional fechou 29 mil vagas em aproximadamene 2 anos e deve continuar demitindo nos próximos meses. O Instituto Aço Brasil, o qual representa o setor, não acredita em recuperação no próximo ano. A siderurgia está imersa no que considera a pior crise de sua história, aspecto que é reflexo da fraca atividade econômica que já levou ao fechamento de dezenas de unidades produtivas no setor. A previsão é de uma queda de 4% nas vendas domésticas de aço e de 5,1% no consumo aparente em 2016, tudo isto em cima de uma estatística já desfavorável em 2015.

    Vive-se a pior crise de nossa história. Não há nada que sinalize recuperação do mercado interno. Será a repetição de 2015. A maior expressão da crise do setor foi a recente decisão da Usiminas de fechar a unidade de Cubatão, em São Paulo, a antiga Cosipa. A paralisação das atividades levará à perda de 2 mil empregos diretos e pelos menos outros 2 mil indiretos na região. A empresa já foi alvo de uma série de protestos.

    As siderúrgicas apostam nas exportações para ganhar fôlego, mas dizem que a alta do dólar não foi suficiente para aumentar sua competitividade. Atualmente as brasileiras vêm exportando sem margem, caso da Usiminas, de Cubatão.
    economia.estadao.com.br/noticias/geral,siderurgicas-devem-demitir-mais-7-4-mil-nos-proximos-6-meses–imp-,1802908

    Veja também:

    Superprodução
    A crise abalou a siderurgia
    A recessão e os chineses elevam os estoques mundiais de aço e o setor enfrenta 30% de ociosidade no País
    Siderurgia

    Até o próximo post.

    Off

    Trader vende apartamento para comprar Gerdau

    23 de fevereiro de 2016

    Conforme matéria que foi publicada no portal de finanças Infomoney, Trader vende apartamento para comprar ações da Gerdau e prevê alta de 200%, um grafista objetiva comprar R$ 400 mil em ações da companhia pensando em realizar o lucro daqui a 18 meses, quando atingir os R$ 10,00 previstos na sua bola de cristal, oops, gráfico.

    Ainda segundo a matéria, aquele que está otimista com as ações da Gerdau (GGBR4) é Wagner Caetano, diretor da Top Traders e trader profissional com 14 anos de experiência na Bovespa. Caetano preferiu remar contra a maré, mesmo com o passado nebuloso que esse papel deixou para muitos profissionais experientes no mercado, e decidiu apostar pesado na compra da siderúrgica neste início de ano. O retrospecto extremamente favorável do trader em 2015 lhe garante, pelo menos, o benefício de explicar tamanha ousadia na Bovespa.

    Claro, como não poderia deixar de ser diferente, piadas com o assunto começaram a pipocar nos fóruns de mercado financeiro. Entre eles, a mais engraçada até agora é esta aqui:

    Vendeu e comprou gerdau:
    antes-da-gerdau

    E agora….:
    depois-da-gerdau

    Como vivemos no país da piada pronta, onde nada é levado a sério, o negócio é sorrir.LOL

    Até a próxima piada.

    Geral

    Cotação de USIMINAS, reflete o descaso com a indústria nacional?

    12 de novembro de 2014

    Conforme podermos notar nesta tela “printada” do site Infomoney, hoje em dia, um dos maiores portais de finanças do planeta, de acordo com ranking da SimilarWeb a cotação de USIMINAS PN (USIM5) na bolsa de valores BM&FBOVESPA está caindo mais de -60% neste ano de 2014.

    cotação de usiminas pn usim5

    infomoney.com.br/usiminas-usim5

    Se olharmos outro site ligado ao mercado financeiro, muito bom também, o fundamentus, iremos nota que o indicador P/L (Preço sobre Lucro) aponta para que recuperar o valor investido neste ativo, conforme o lucro do último balanço apresentado pela empresa, demoraria por volta de 20 anos. E para piorar, a empresa não estão apresentando pagamento de proventos, conforme outro indicador fundamentalista conhecido como DY (Dividend Yield).
    P/L: 20,51
    Div. Yield
    0,0%
    fundamentus.com.br/detalhes.php?papel=USIM5&x=29&y=16

    Será que atual cotação de USIMINAS, usada como mote deste post, além de PETROBRAS, VALE, GERDAU, CSN entre outros gigantes da indústria brasileira nada mais são do que o reflexo do descaso dos últimos governos brasileiros desde a abertura do mercado na “Era Collor” !?

    No mínimo serve para reflexão. A cada 10 economistas ouvidos hoje em dia, 10 irão dizer que ano de 2015 ainda vai ser pior do que este, a economia brasileira não deve melhorar, exceto se ocorrer algum milagre, uma forte mudança na “nova matriz econômica” da Dilma. Sendo assim, onde deve parar a cotação destas empresas na bolsa de valores e pior ainda, onde vai parar a nossa indústria, forte geradora de empregos?