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    9 tendências de negócios que terão maior foco pós-pandemia

    22 de abril de 2021

    9 tendências de negócios que terão maior foco pós-pandemia

    Confira 9 tendências que farão parte da rotina das empresas depois da pandemia

    As empresas passaram grande parte dos últimos meses lutando para se adaptar a circunstâncias extraordinárias.

    Embora a luta contra a pandemia da Covid-19 ainda não tenha sido vencida, com uma vacina à vista, há uma luz no final do túnel.

    2021 será o ano de transição. Os indivíduos, as empresas e a sociedade podem começar a olhar para a frente para moldar seu futuro, em vez de apenas trabalhar no presente.

    Com isso em mente, listamos 9 tendências no mundo dos negócios que surgiram em meio à pandemia e que vieram para ficar. Confira!

    1. Aceleração do comércio eletrônico

    O comércio eletrônico sempre teve uma trajetória ascendente em todo o mundo, mas o bloqueio das atividades de lojas e departamentos junto ao auto-isolamento aceleraram seu crescimento de forma incomparável.

    O fechamento de lojas, restaurantes, shoppings e preocupações com a segurança pessoal fizeram com que as pessoas passassem a fazer compras online em grande escala de modo mais natural.

    O que para muitos era uma busca esporádica ou que nem havia sido feita ainda.

    Essa necessidade gerou uma tendência, que por sua vez, também causou ondas. Em parte, porque as empresas locais mudaram para as vendas online para se recuperar e permanecer no mercado.

    A outra parcela é que isso gerou um hábito fortalecido pela facilidade. Com o passar do tempo, veremos as vendas online sendo oferecidas e realizadas como número regular da experiência do consumidor.

    2. Aumento nas compras locais

    Continuando a falar sobre negócios, é animador ver que as comunidades estão se unindo para apoiar as economias locais.

    Os consumidores estão mais propensos a comprar de uma empresa local em vez de um varejista nacional durante a crise da Covid-19.

    Para esses consumidores locais fiéis, os preços não são um problema, nem a variedade dos produtos. Os fatores que mantiveram esses consumidores fiéis às suas pequenas lojas locais são as novas maneiras como essas empresas abordaram a crise.

    Sem contar, é claro, em uma solidariedade coletiva que se faz necessária e que corresponde ao momento.

    3. Mais opções de entrega

    A segurança pessoal e a segurança de familiares e entes queridos se tornaram justamente o centro das atenções, de modo a mudar práticas que já eram habituais, como as compras periódicas.

    As decisões diárias e rotineiras de se fazer compras no mercado foram ficando de lado e um fator importante para essas alterações foi sobre as entregas online.

    Vimos quase imediatamente empresas começarem a oferecer retiradas na loja.

    Mas isso não era seguro o suficiente. Ainda há o risco de se expor a ambientes estranhos, onde não se pode controlar os protocolos de saneamento.

    Foi então que as entregas sem contato e as coletas na calçada aliviaram as preocupações e muitos comércios aderiram pela vez o serviço de delivery.

    4. Videoconferência e eventos virtuais

    Os protocolos de trabalho em casa e distanciamento social garantiram desde o início da pandemia que o contato físico permanecesse mínimo.

    Embora o mundo tenha desacelerado ao tentar lidar com esta crise, ele não interrompeu todo o trabalho. Nem poderia.

    A videoconferência eliminou a necessidade da presença física e as reuniões que não podiam ser realizadas foram finalmente possíveis.

    E com isso, até as empresas começaram a hospedar eventos virtuais para atrair clientes.

    Um reflexo disso é que a indústria do entretenimento começou a realizar seus eventos virtualmente, em ambientes sem público, somente com apresentadores e produtores.

    Em setembro de 2020, Hollywood realizou seu primeiro Emmy virtual, completo com máscaras, champanhe e uma celebração sem público, e esse é só um dentre tantos outros eventos que ocorreram da maneira mais adequada possível em meio a pandemia.

    5. Trabalho Remoto

    Talvez a tendência de negócios que causou mais impacto durante a crise da Covid-19 seja o trabalho em casa.

    Embora certamente acrescente flexibilidade e mais tempo para a família à mistura, também pode induzir a um período turbulento de adaptação, especialmente para aqueles que nunca trabalharam em home office e especialmente durante as restrições de abrigo em casa.

    No entanto, é evidente que os prós do trabalho remoto superam os contras, considerando ainda que as dificuldades do trabalho remoto diziam respeito ao período de adaptação, estrutura, novos procedimentos, etc.

    Uma vez que qualquer atividade se torna constante, melhor ela é realizada e mais consistente se mostra a produtividade.

    6. Autocuidado e saúde mental

    Ficar trancado em casa por meses a fio foi provavelmente o empurrão de que alguns precisavam para falar sobre saúde mental e autocuidado de forma aberta e sem constrangimento.

    Em tal situação, as empresas que fornecem serviços de saúde mental e outras formas de autocuidado viram um aumento significativo no número de novos clientes e interessados.

    Mesmo atividades de autocuidado discretas, como rotinas de spa em casa, direcionarão o tráfego de materiais e equipamentos relevantes.

    Conforme as pessoas aprendem a lidar com os efeitos colaterais da Covid-19, os profissionais de saúde mental verão uma demanda por seus serviços. E as pessoas lidam melhor com o isolamento social graças a esse acompanhamento profissional.

    7 – Segurança e conveniência

    A segurança pessoal será fundamental para que as pessoas aprendam a se adaptar a um mundo após o Covid-19. Sim, a vacina estará disponível e é esperado que muitos fiquem imunes ao vírus, mas quantos estarão prontos para voltar à vida como era antes?

    É difícil afirmar que as pessoas aceitarão prontamente grandes reuniões presenciais sem recuar por receio.

    A única coisa certa é que as empresas que melhor souberam lidar com o contexto e estiverem dispostas a oferecer conveniência e segurança estarão melhor em todos os sentidos se comparadas àquelas que tentarem esquecer o que aconteceu.

    Se você deseja que seu negócio prospere após o fim desta pandemia, a melhor coisa será continuar oferecendo às pessoas opções seguras: transações sem dinheiro, entregas sem contato e a proposta de retirada em loja.

    8 – Crescimento dos sistemas de educação online

    A pandemia proporcionada pela Covid-19 não afetou apenas as empresas, mas também o sistema educacional. Muitas escolas e instituições simplesmente não estavam prontas para fazer suas aulas online.

    Em resposta a esta situação, vídeos pré-gravados com mais opções e animações estão sendo usados com frequência, dando origem também aos Sistemas de Gestão de Aprendizagem (LMS).

    O EAD, que era um meio de educação não convencional, mas já aplicado em algumas localidades por dificuldades normalmente pessoais, se tornou uma resposta adequada para o período, popularizando um método de ensino que pode atender casos excepcionais.

    9 – Robótica e economia de energia

    A indústria robótica já estava chamando a atenção de investidores há algum tempo, mas a pandemia acelerou esse interesse.

    Protocolos de distanciamento social e outras medidas para prevenir a propagação de germes por meio do contato humano deixaram o campo aberto para os robôs comprovarem sua capacidade.

    Na China, isso assumiu um significado totalmente novo, com drones entregando medicamentos necessários para pacientes em quarentena.

    E como se não bastasse a atuação nos protocolos de saúde, os robôs e equipamentos industriais também colaboram com a economia de energia. Durante uma pandemia como essa, cada centavo economizado é primordial.

    Alguns empresários, embora ainda não tenham acesso a robôs de última geração, estão em busca de soluções inteligentes para se manterem competitivos.

    É o caso, por exemplo, do aluguel de gerador elétrico, uma alternativa econômica para a conta de luz e que traz mais produtividade para as indústrias.

    Como pode ver, a Covid-19 acelerou algumas tendências que, de outra forma, levariam anos para serem superadas. Cabe agora às empresas se adaptarem a transformarem essas oportunidades em bons negócios.

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    Bolsa de valores: 9 erros que prejudicam seus investimentos

    17 de dezembro de 2018

    Ter excesso de confiança e confiar plenamente em dicas de terceiros são alguns dos principais erros que os investidores cometem ao aplicar na bolsa de valores

    Para aqueles que costumam investir com muita emoção na bolsa de valores, existe uma grande possibilidade de estar investindo errado. O ato de aplicar as suas economias para conseguir um retorno justo não deve gerar ansiedade. Possuir altas expectativas e querer retornos rápidos são alguns dos maiores erros cometidos na hora de investir em renda variável ou até mesmo em renda fixa.

    Abaixo seguem alguns dos principais erros comportamentais que devem ser evitados pelos investidores da bolsa de valores:

    Comportamento pró-cíclico

    Apesar da bolsa ser regida por números e especulações, o comportamento do investidor é o que determina o lucro ou o prejuízo. Em momentos de pânico, enquanto todos vendem desenfreadamente, os bons investidores estão comprando. Já em momentos de euforia, enquanto os outros estão comprando, os bons investidores estão vendendo.

    Warren Buffett, um dos maiores investidores de todos os tempos, tem como máxima:
    – Ser ganancioso quando os outros estão com medo e ter medo quando os outros estão gananciosos.

    Ter grandes expectativas

    Um dos segredos para se dar bem na hora de investir é ser realista e não se deixar seduzir pela possibilidade de ganhos rápidos. O mercado de capitais não vai te deixar rico de uma hora para outra, claro, com raríssimas exceções.

    Vender o lucro e segurar as perdas

    Se desfazer de uma ação no primeiro sinal de lucro e manter outras que estão causando prejuízos na expectativa que elas retornem é outro erro comum, logo não é preciso ter pressa para vender posições lucrativas.

    Isto seria o mesmo que colher as rosas e semear as ervas daninhas em um jardim. Depois de um tempo, a paisagem não será agradável. Do mesmo modo, se uma ação caiu após uma mudança estrutural da empresa, é interessante que ela seja vendida.

    Foco em apenas uma métrica

    Os indicadores são importantes, mas não são os únicos instrumentos de análise. Se guiar apenas por métricas pode fazer com que você tome decisões a partir de informações incompletas.

    Investir em ações de dividendos, por exemplo, é algo plausível, porém antes você deve analisar a capacidade de pagamento da empresa, pois muitas empresas que pagam dividendos elevados não conseguem sustentá-los ao longo dos anos.

    Ter excesso de confiança

    Este pode ser um comportamento tóxico em praticamente todas as áreas da vida. Tal exagero pode fazer uma pessoa acreditar ser mais esperta ou mais capaz do que realmente é. No mundo dos investimentos, isso pode trazer grandes prejuízos.

    Aquele investidor muito confiante acaba comprando e vendendo ações com mais rapidez e frequência que os outros. Com isso, corre o risco de não enxergar obstáculos ou contextos que influenciam no futuro de uma ação. Movimentar muito uma carteira já é extremamente custoso, e isso por si só impacta o resultado final.

    Sempre em busca do viés de confirmação

    É comum que um investidor considere e avalie apenas os pontos que estão de acordo com suas ideias e opiniões e se esqueça de olhar os dados e fatores contrários. Fazendo isso, ele pode ignorar resultados que seriam ainda melhores para sua carteira.

    Para ter uma visão mais plural e dinâmica do mercado, é bom considerar pontos positivos e negativos, mesmo que o investidor não se sinta confortável com todos eles.

    Imobilismo de escolhas

    O excesso de informações pode levar o investidor a uma paralisia na hora de tomar a decisão. Justamente por ter muitas opções de escolha, ele fica estático e pode acabar perdendo oportunidades. É prudente, se caso o mercado tiver várias opções, o investidor manter o foco e separar algumas de suas escolhas preferidas, excluindo as outras, para então analisá-las e decidir quais ações comprar.

    Não pensar como portfólio

    Muitos investidores ignoram, ou esquecem-se, que sua carteira é um portfólio. Sendo assim, ela deve ser analisada com um todo, levando em conta o retorno geral, e não apenas casos isolados de cada um dos ativos.

    Comum que em momentos ruins pontuais desvalorizem as ações. Desta forma deve-se evitar vender um ativo simplesmente porque ele caiu. O melhor é entender a real situação que envolve a empresa.

    Confiar plenamente em dicas “quentes” dos outros

    Buscar dicas de especialistas, amigos, colegas e conhecidos é um comportamento comum do ser humano. O problema é quando os investidores estão atrás de coisas prontas e deixam de fazer uma análise própria do mercado financeiro. As famosas dicas infalíveis ou segredos do sucesso raramente trazem os resultados esperados. A melhor estratégia é apostar na própria experiência, mesmo que demande um maior tempo de aprendizado e vivência.

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.