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    Passo a passo para detectar dólar falso

    12 de agosto de 2019

    Passo a passo para detectar dólar falso

    Descubra como identificar uma nota verdadeira e fuja dos golpes

    O medo de acabar recebendo notas de dólar falsas, seja durante uma viagem ao exterior ou após uma compra em estabelecimento internacional, é algo que assombra milhares de brasileiros. Afinal, a falta de familiaridade com a moeda estrangeira faz dos estrangeiros vítimas mais vulneráveis desse tipo de golpe.

    Por isso, neste artigo serão explicadas as principais características do dólar e quais são as moedas em circulação atualmente. Dessa forma, é possível ter mais cuidado na hora de aceitar troco em estabelecimentos comerciais e evitar que notas falsas vão parar na carteira.

    Quais as cédulas ainda em circulação nos EUA?

    Antes de ensinar o passo a passo para detectar dólar falso, é preciso explicar que existem 3 tipos de cédulas ainda em circulação nos EUA e é possível distingui-las principalmente pelo tamanho do busto estampado em cada uma delas.

    Nota “cabeça pequena” produzida até 1993

    A nota mais antiga em circulação é conhecida como “cabeça pequena” parou de ser produzida há muitos anos, mais precisamente em 1993. Por isso, essa nota não é mais aceita em qualquer lugar, devido a dificuldade de revenda.

    Ou seja, se você possui cédulas “cabeça pequena”, saiba que certamente só será possível utilizá-la dentro dos Estados Unidos.

    Nota “cabeça grande” produzida até 2006

    Em 1996 outro modelo de cédula começou a ser fabricado na “Terra do Tio Sam”, com características um pouco diferentes da anterior, como o aumento da imagem do busto que ilustra as notas.

    Se você possui esse tipo de nota, pode ficar tranquilo. Afinal, elas ainda são amplamente aceitas em diferentes partes do mundo, desde que em bom estado.

    Nota “Novo dólar americano” que começou a ser produzido em 2013

    Por último, vamos falar um pouco da nota mais atual, a que continua sendo produzida nos Estados Unidos e que também pode ser utilizada em todo o mundo – sem depender muito de seu estado de conservação – o “Novo dólar americano”.

    Além de ter passado por uma nova mudança no busto, que agora não está mais posicionado dentro de uma forma oval, a nova nota ganhou alguns detalhes que não estavam nas notas anteriores. Veja:

    • Uma fita azul em 3D localizada bem no centro das cédulas de 100 dólares
    • Imagem de sino de tinteiro de cor cobre, mas que muda para verde, bem no canto inferior direito da cédula
    • Nas notas de 10, 20, 50 e 100 há um número que varia de cor no canto inferior direito da cédula

    Agora que você já sabe quais os tipos de nota de dólar que circulam nos Estados Unidos e em demais países que também utilizam o dólar americano, é hora de entender como detectar o dólar falso seguindo poucos passos.

    Como detectar dólar falso em poucos passos?

    Assim como qualquer outra cédula de papel moeda, para detectar se uma nota é ou não falsa, é preciso observá-la com muita cautela. Não se acanhe em esticá-la na direção da luz ou esfregá-la com seus dedos, esse é um trabalho que exige olhos e sentidos atentos.

    1. Observe a textura e a espessura da cédula

    Os dólares verdadeiros não são impressos em papel comum, mas sim em um material produzido a partir de fibras de algodão e linho, o que resulta em uma textura áspera e mais resistente do que papel.

    Outra diferença a ser observada é a textura da própria tinta utilizada para marcar o papel moeda, pois, ela forma um relevo sensível ao toque, principalmente em áreas onde há figuras com maior área preenchida de pigmento. Contudo, isso só poderá ser sentido em notas um pouco mais novas, afinal esse relevo se desgasta com o tempo.

    2. Procure pela marca d’água

    Outra forma de detectar dólar falso é por meio da marca d’água. As notas de dólar possuem como marca d’água uma imagem da mesma pessoa que ilustra o busto principal, localizado no centro da cédula, que pode ser George Washington (US$ 1), Thomas Jefferson (US$ 2), Abraham Lincoln (US$ 5), Alexander Hamilton (US$ 10), Andrew Jackson (US$ 20), Ulysses Grant (US$ 50) e Benjamin Franklin (US$ 100).

    Para identificar essa marca d’água, basta segurar a nota esticada com as suas mãos contra uma fonte de luz.

    3. Observe o número de série da nota

    Uma informação que passa facilmente despercebida por falsificadores de dinheiro é o número de série. Por isso, preste bastante atenção nesse ponto.

    Cada nota possui seu próprio número de série, impresso duas vezes em lugares diferentes, nos dois lados da cédula. Sempre confira os dois números e verifique se há alguma diferença entre eles.

    Outra informação, essa a título de curiosidade, é que a partir de 1996, a primeira letra do número de série de cada nota passou a ser determinada pelo ano em que ela foi impressa. São elas:

    E = 2004
    G = 2004A
    I = 2006
    J = 2009
    L = 2009A

    4. Qualidade de impressão do busto

    Outra dica para detectar se uma cédula de dólar é ou não falsa, é por meio da qualidade da impressão. Principalmente as áreas onde há uma imagem impressa com maior quantidade de tinta, como é o caso dos bustos centrais das notas, as cédulas falsas costumam exibir impressões borradas, com traços menos precisos em comparação aos originais.

    Se essa orientação ficou um pouco vaga para você, aqui vai uma mãozinha: verifique se é possível ler os dizeres “The United States of America” na borda de cada busto usando uma lupa. Se sim, a nota certamente é original.

    Além de todas essas dicas, é importante comprar dólar somente em estabelecimentos autorizados pelo Banco Central. Para saber se uma casa de câmbio ou distribuidora é credenciada, basta acessar o site oficial do Banco Central e fazer uma busca.

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    7 verdades e mitos sobre os Fundos de Investimento Imobiliário

    18 de julho de 2019

    Vale a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)?

    FII pode ser uma Opção interessante de diversificação, produtos são acessíveis e geram rendimentos isentos a pessoas físicas. Confira para quais investidores são indicados

    O FII é um produto financeiro que voltar a ficar cada vez mais em evidência. Os fundos imobiliários são interessantes para quem pretende ganhar dinheiro com a renda de aluguéis e a compra e vende de imóveis, porém, em vez de se arriscar a gerir os ativos sozinho, prefere comprar cotas de um fundo de investimento e delegar o trabalho para terceiros.

    Estes fundos estão em alta em tempos de Selic em seu menor patamar histórico — 6,50% ao ano —, sinal de que os investidores estão buscando alternativas aos juros mais baixos da renda fixa e também reflexo de uma expectativa de melhora do setor imobiliário.

    Conforme a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de capitais brasileiro, o patrimônio dos fundos imobiliários (listados ou não na B3) ultrapassou os R$ 102 bilhões em maio, dado mais recente, o que representa um aumento de 27% sobre o mesmo período do ano passado.

    “Os fundos imobiliários têm atraído cada vez mais investidores porque, além de serem acessíveis, geram rendimentos isentos. É uma boa opção para quem gosta do setor imobiliário e não tem recursos para comprar um imóvel físico por conta própria. Eles também são uma opção interessante de diversificação para os pequenos investidores”, explica Ricardo Humberto Rocha, professor de finanças do Insper.

    Aplicar em fundos imobiliários, porém, exige conhecimento. Embora sejam menos voláteis do que as ações, eles também têm cotas negociadas em bolsa. Veja a seguir sete mitos e verdades sobre os fundos imobiliários que vão tirar todas as suas dúvidas sobre o investimento.

    VERDADE: Fundos imobiliários são renda variável

    Sim, os fundos imobiliários são negociados em bolsa e seus preços variam conforme a oferta e a demanda. Assim como outros fundos de investimento, os FIIs são espécies de condomínios de investidores. Um gestor especializado reúne os recursos aplicados por todos os participantes do fundo e se encarrega de aplicá-los e fazê-los render.

    A diferença é que os fundos imobiliários aplicam em bens como galpões, shopping centers, edifícios comerciais e até hospitais. Eles também podem investir em títulos financeiros e ativos relacionados ao mercado de imóveis, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

    Quando você aplica em um fundo imobiliário, você está comprando cotas que representam sua participação no todo (nos bens ou nos títulos do FII). Mas como ou onde você adquire essas cotas?

    Os FII funcionam como se fossem um condomínio fechado — quando o fundo é lançado, a administradora vende as cotas em uma oferta inicial. Se a demanda for alta, ela pode fazer uma segunda oferta — chamada de “follow on”.

    Se você não comprou as cotas nas ofertas da administradora, para se tornar participante do fundo depois disso, precisa comprar as cotas de outro investidor que queira vendê-las no chamado mercado secundário — a bolsa de valores (B3). É uma operação bastante semelhante à compra e venda de ações e precisa da intermediação de uma corretora de valores.

    MITO: Os fundos imobiliários são muito caros

    Os fundos imobiliários são acessíveis. O valor mínimo vai variar de fundo a fundo, mas você consegue investir a partir de R$ 100, por exemplo. Por outro lado, os fundos imobiliários têm custos que não podem ser ignorados. Você tem que estar ciente disso antes de fazer a sua aplicação.

    Assim como em outros fundos de investimento, há a incidência de taxa de administração — um percentual anual cobrado sobre o patrimônio administrado. Também pode haver cobrança de taxa de performance — um percentual sobre o lucro obtido caso ele seja superior ao indicador de referência, que costuma ser o Ifix, o índice de fundos de investimento imobiliários da B3, que consolida os ativos mais negociados.

    A taxa de performance não é necessariamente ruim. Ela estimula o gestor e sua equipe a atingirem um bom resultado, ou seja, a conseguirem um bom lucro para o fundo. Assim, eles serão remunerados por isso. Logo, se você está pagando taxa de performance, significa que o fundo ganhou mais dinheiro do que o objetivo e que você provavelmente recebeu rendimentos mensais ou semestrais interessantes.

    Não se esqueça também das despesas com a corretora de valores, como as taxas de custódia e de corretagem, um valor fixo cobrado a cada ordem de compra ou venda. Esses custos vão variar de instituição a instituição, então, pesquise.

    VERDADE: Posso ter rendimento mensal ao comprar cotas

    A CVM determina que 95% dos lucros auferidos pelos fundos imobiliários sejam distribuídos aos investidores semestralmente. Na prática, muitos desses fundos pagam esses valores todos os meses. A informação sobre os rendimentos mensais ou semestrais deve ser lida nas regras do FII antes de você comprar as cotas. É importante você saber que o valor dos rendimentos pode variar — no período que o fundo tiver mais lucro, vai pagar mais, e vice-versa.

    “O investidor que tem foco no longo prazo pode pegar os yields [rendimentos] dos fundos imobiliários e reinvestir, comprando mais cotas. Lá na frente, ele vai ter uma participação maior no FII e, consequentemente, vai receber yields maiores para reforçar sua aposentadoria”, sugere Rocha, do Insper.

    Também é possível lucrar com a variação das cotas. Imagine que uma nova estação de metrô foi inaugurada ao lado de um shopping center que está na carteira do seu FII. A mudança provavelmente deve ampliar a circulação de pessoas no local e, consequentemente, a procura por lojas. E, diante da valorização do empreendimento, a tendência é que o valor das cotas também suba — quem investiu anteriormente poderá, então, vender sua participação no fundo por um preço maior do que comprou e embolsar o lucro.

    MITO: Os dividendos são taxados

    Os fundos imobiliários não pagam Imposto de Renda ao vender os imóveis de suas carteiras e o ganho é distribuído aos cotistas (dividendos) também isento para pessoas físicas, desde que sejam respeitadas três condições: o cotista beneficiado tenha menos do que 10% das cotas do fundo; o fundo tenha no mínimo 50 cotistas; e as cotas sejam negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

    O benefício é importante porque, como não há cobrança de imposto no pagamento de rendimentos, você recebe mais e, consequentemente, tem mais dinheiro para reinvestir no fundo. Do lado do gestor, a isenção de imposto na venda dos imóveis do fundo amplia o lucro do produto e ajuda na estratégia.

    Mas atenção: se você decidir vender suas cotas, estará sujeito à cobrança de 20% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital — numa operação de venda de ações (com exceção de day trade), por exemplo, a alíquota corresponde a 15%.

    A estrutura de remuneração e a isenção de imposto para as pessoas físicas são uma combinação interessante dos fundos imobiliários, segundo analistas. Nem todos os fundos têm a mesma capacidade de entregar resultado, mas a classe como um todo tem bom potencial de ganho em 2019, afirma Daniel Linger, estrategista da RB Investimentos, da gestora RB Capital.

    Ele destaca três fatores-chave para o otimismo com os FIIs neste ano: o cenário econômico favorável à valorização de ativos imobiliários; o maior conhecimento do produto pelos investidores; e a maior quantidade de fundos disponíveis no mercado. Existem cerca de 180 FIIs no mercado brasileiro atualmente. Desse total, 92 fazem parte do índice IFIX.

    VERDADE: É preciso diversificar a carteira

    Como qualquer investimento, ao aplicar em fundos imobiliários, você também deve diversificar. É possível fazer isso de duas formas: a primeira é montando uma cesta com diferentes tipos de FIIs — alguns podem investir em galpões comerciais, outros em shoppings e outros apenas em LCI e CRI, por exemplo. A segunda é adquirindo um fundo imobiliário que compra cotas de outros FIIs.

    “Independentemente da estratégia adotada, é importante que o investidor esteja ciente dos ativos que compõem a carteira de seus fundos imobiliários. São eles que vão gerar o lucro do fundo e, consequentemente, sua remuneração lá na frente”, diz Gustavo Bueno, diretor da área de análise de FIIs da XP Investimentos.

    “Tudo faz a diferença. Em fundos que investem em imóveis comerciais alugados, por exemplo, você precisa saber se os contratos de aluguel são típicos (de cinco anos, com renovação a cada três anos) ou atípicos, que podem durar muito mais tempo, como 15 anos”, explica Bueno.

    No caso de agências bancárias, por uma tendência de inovação no sistema bancário, o diretor da XP ressalta que o número de agências físicas tende a diminuir, fazendo com que alguns contratos de locação não sejam renovados. Desta forma, em meio à identificação de novos tipos de locatários para os imóveis, pode haver vacância. “Se não tiver locatário, não tem aluguel. Isso afeta a remuneração do fundo.”

    MITO: A experiência do gestor não faz diferença

    A consistência dos pagamentos dos aluguéis e a potencial valorização das cotas de um FII dependem de quem é o locatário(s), do risco de vacância, da localização, da qualidade do imóvel, entre outros critérios. Assim, o retorno está diretamente ligado à qualidade dos ativos e do gestor. Os fundos imobiliários que têm um bom gestor tendem a ter melhor desempenho.

    “Você deve pesquisar o histórico do gestor e ler as lâminas e prospectos do fundo para saber tudo o que ele pode fazer. Os cotistas têm poder. Eles podem participar de assembleias de imóveis, por exemplo, e o gestor precisa da autorização deles para fazer algumas operações”, diz Rocha, do Insper.

    O professor sugere que o pequeno investidor não concentre grande parte de seus investimentos em fundos imobiliários, mesmo que ele tenha um perfil arrojado. “Você não deveria ter mais do que 30% da sua carteira em um único ativo, qualquer que seja ele. Separe um percentual para ativos de risco, se você for moderado ou arrojado, mas ele deve ser a menor fatia das suas aplicações.”

    VERDADE: Investir em FII tem riscos comuns aos de ações

    Qualquer aplicação envolve riscos, especialmente em um produto de renda variável — negociado em bolsa. No caso dos fundos imobiliários, existem três riscos principais. O primeiro deles envolve duas possibilidades: a vacância, quando os imóveis do fundo ficam desocupados, e a inadimplência, quando os inquilinos não cumprem seus compromissos e ficam sem pagar os aluguéis. Em ambos os casos, o lucro do fundo diminui e a quantia que você recebe de dividendos também.

    O segundo risco principal dos FIIs é o de desvalorização das cotas. Os bens do fundo podem sofrer uma queda de valor, seja por fatores macroeconômicos, como um desaquecimento no mercado imobiliário e uma diminuição no preço dos imóveis no geral, seja por fatores específicos, como degradação da região ou más condições de conservação da propriedade.

    O terceiro risco é o de liquidez. É mais fácil comprar ou vender cotas de um fundo imobiliário do que uma casa ou um apartamento. Mesmo assim, o volume de operações ainda não é tão expressivo quanto os negócios com ações. Você pode ter que vender suas cotas por um preço mais baixo para conseguir reaver seu dinheiro, dependendo do fundo escolhido. Por isso, prefira aqueles do Ifix, especialmente se seu objetivo não for o longo prazo.

    “Os FIIs são aconselhados para investimento de médio e longo prazo em função da volatilidade na cotação das cotas. Porém, a relação entre retorno e volatilidade de longo prazo joga a favor do investidor”, diz Linger, da RB Investimentos. “As cotas dos FIIs são negociadas na B3, ou seja, podem ser vendidas a qualquer hora. A liquidez, no entanto, varia de fundo a fundo. O volume negociado vem aumentando semana a semana.”

    O estrategista alerta para o fato de que fundos que aplicam em títulos do setor imobiliário — LCI e CRI — podem ter retornos menores do que os que têm imóveis próprios por causa do baixo patamar da Selic. No entanto, eles são interessantes para diversificar a sua carteira.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.