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    Lições de empreendedor que enfrentou a crise e continuou lucrando

    10 de novembro de 2016

    Os indicadores econômicos seguem apresentando um aumento no número de pedidos de falência e recuperações judiciais nos últimos anos! A crise financeira pela qual o país se encontra há vários anos não traz tranquilidade para os empreendedores, principalmente para aqueles que estão começando. Vários deles começaram um novo negócio na “Era Lula/Dilma” quando a economia estava em um patamar positivo, porém ninguém imaginava que tantas reviravoltas iriam acontecer em um período tão curto de tempo.

    lideranca-na-empresa-7-licoes-essenciais-para-um-bom-empreendedor

    As consequências da recessão são desanimadoras. Foram registrados 1.611 casos de falências e recuperações judiciais em 2014, de acordo com o Serasa Experian. Em 2015 foram 1.783 requerimentos, e até setembro deste ano a realidade é ainda pior: mais de 1.400 companhias já fecharam. As micro e pequenas empresas são as mais atingidas pela crise, de acordo com o Serasa.

    Celso Fortes é empreendedor e para enfrentar a crise mudou a estratégia da sua agência digital a fim de manter as contas no azul. Ele abriu mão de alguns planos e teve de ser mais flexível, mas manteve a empresa lucrando. Assim, ele elencou algumas práticas que ele usou que podem ajudar você e sua empresa a passar pela crise sem grande prejuízos financeiros. Veja algumas dicas a seguir:

    Mexa-se: Saiba para onde deseja ir. Em tempos críticos o empreendedor não pode se perder no desespero e no isolamento. É necessário abrir os horizontes, trocar ideias com os profissionais da empresa e dar chances para projetos antigos ou inusitados.

    Reúna a equipe: Atualize sua equipe sobre a real situação da companhia. São tempos difíceis, não adianta colocar pressionar os funcionários mais ainda. Seja claro com a equipe, exponha a situação do mercado e divida com eles a responsabilidade de alcançar novos patamares. Delegue as funções básicas e foque apenas naquilo que é primordial porque é o que manterá você mais animado e inspirado a crescer.

    Dedique-se: O empreendedor é a melhor representação do próprio negócio. Então não se acomode com o mau momento. Aprimorar esta postura é uma forma de aumentar a eficiência em reuniões e em eventos. Estar bem antenado com o que acontece com a empresa é fundamental para se manter atualizado e preparado para o que der e vier. Os funcionários sentem a animação e são influenciados pelo seu estado de espírito positivo.

    Faça networking: Todo contato é uma maneira de “vender” os serviços. Logicamente existem limites, mas pense como suas atividades são importantes e podem ser úteis para as pessoas. Além disso, essa é uma boa forma de obter feedbacks espontâneos e analisar se o seu convívio social é realmente útil para o estilo de vida empreendedor. “Não tenha medo de selecionar com quem você vai conviver, já que para ter sucesso é preciso aprender a selecionar com quem você vai gastar o seu tempo”, afirma Fortes.

    Desapegue: Não adianta ficar em cima do projeto a todo instante. Esse “apego” pode só atrapalhar. Planeje o trabalho com profissionais sérios e saiba confiar nas próprias escolhas. Não tenha vergonha de alterar os planos, caso algo dê errado no caminho, essa flexibilidade durante uma crise é importante. Se uma estratégia não der certo, encontre outra e continue seguindo em frente.

    infomoney.com.br/negocios/noticia/5722319/licoes-empreendedor-que-enfrentou-crise-continuou-lucrando

    Até mais.

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    Entrevista: Crédito sustentável ajudou empresa a crescer e enfrentar crise imobiliária

    29 de outubro de 2016

    No caso é uma empresa que oferece equipamentos para obras de construção civil investiu durante boom imobiliário do setor em 2010.

    Veja também:

    Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista
    http://www.desenvolvesp.com.br
    A Desenvolve SP promove o desenvolvimento sustentável para as pequenas e médias empresas paulistas.

    Executivo conta como crédito sustentável ajudou empresa a crescer e enfrentar crise imobiliária

    Recorde foi a palavra que marcou o ano de 2010 para o setor imobiliário. Mês após mês, as manchetes destacavam a evolução nos lançamentos e nas vendas de novos empreendimentos. No referido ano, o PIB (Produto Interno Bruto) alcançou crescimento de impressionantes 7,5%, o melhor resultado para a economia em quase 25 anos. Foi nesse cenário de boom imobiliário que a Metax, empresa que fornece equipamentos para obras de construção civil, foi ao mercado em busca de uma linha de crédito milionária para investir e capturar essa oportunidade de crescimento.

    A ideia era usar o recurso para a compra de equipamentos e aumentar a capacidade de locação. Mais precisamente, de escoramentos, a principal linha de produtos da empresa e que se destina a suportar o peso das obras. Para fazer isso ao menor custo, Silvano Sommer, gerente financeiro da Metax, conta que analisou as melhores alternativas para buscar crédito no mercado e optou pela Desenvolve SP, a agência de desenvolvimento autorizada a operar no estado de São Paulo. Os benefícios incluíram prazo de carência de 12 meses e pagamentos distribuídos ao longo de cinco anos, além de contar com taxas competitivas.

    “Essa linha de crédito ajudou muito para mudar o patamar da empresa”, resume Sommer. Sem poder entrar nos detalhes de faturamento da empresa, por se tratar de um dado estratégico, ele conta que o crescimento da Metax depois dessa decisão foi tanto que de um ano para o outro a equipe de funcionários cresceu mais de 30%.

    Fundada em Campinas, no estado de São Paulo, esse foi o ponto de partida para a companhia dar início a uma forte etapa de expansão. Não somente na carteira de clientes e no volume de obras em que participa, mas também em termos geográficos. Desde então, a companhia já abriu uma filial em Sorocaba e cruzou as fronteiras estaduais com unidades no Rio de Janeiro, Uberlândia e Goiânia.

    Os investimentos renderam frutos, mas nos últimos anos o cenário tem sido outro. Foram observados sucessivos números negativos, e em diversos meses foram registrados os piores números de lançamentos e vendas desde 2004. Tem havido certa recuperação na atividade, mas o momento continua sendo de retração. De janeiro a agosto, o volume de lançamentos de unidades residenciais na capital paulista acumula queda de 37,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) divulgados pelo Secovi-SP.

    Para a Metax, o investimento feito em 2010 foi importante para a empresa crescer e acumular fôlego para poder enfrentar o período de crise no Brasil com maior tranquilidade. A companhia, agora, trabalha em um momento de cautela, à espera da aguardada retomada para o futuro. “Devemos começar a ver um sinal de melhora a partir do segundo semestre do ano que vem, mas a retomada mesmo deve vir em 2018”, afirma Sommer.

    O gerente financeiro da Metax planeja novos investimentos para quando esse momento chegar, e revela a intenção de contar novamente com o auxílio da Desenvolve SP. “Foi uma grande parceria, ela só não existe hoje por conta da situação no mercado imobiliário”, diz.
    infomoney.com.br/conteudo-patrocinado/noticia/5684824/executivo-conta-como-credito-sustentavel-ajudou-empresa-crescer-enfrentar-crise

    Até mais.

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    Entrevista com gerente de afiliados do site ApostasOnline.com

    30 de abril de 2013

    Entrevista feita com gerente de afiliados do ApostasOnline.com, Humberto Alves, em 29/04/2013 relativo ao assunto apostas no Brasil.
    Confira:

     


    DSD:
    – Na sua opinião por que todos os tipos de jogo não são liberados no Brasil?

    HA:
    – Por que acredito que ainda não fizeram um estudo sério sobre as apostas online aqui no Brasil. Tanto que essa atividade, de fato, não é proibida pela internet, mas apenas presencialmente nos estabelecimentos físicos, onde há o incentivo aos jogos de azar. Suspeito dessa questão – de que ainda não fizeram um estudo – porque é um mercado de grande potencial, a sua regularização no Brasil teria recursos importantes. É o que justifica o Brasil está abdicando de um bolo tão grande assim.

    Outra questão interessante, e que não podemos desprezar, é o ponto de vista político de tudo isso. As apostas online, assim como Bingo, Jogo do Bicho, entre outros; são assuntos delicados. O Brasileiro é muito conservador nesse aspecto, possui um certo preconceito intrínseco, é difícil mudar essa imagem da noite para o dia. O governo que legalizar as apostas pode sujar a sua imagem perante o eleitorado. É uma questão bastante sensível e certamente é uma preocupação que eles devem ter.

    DSD:
    – Por que apenas loterias federais, estaduais e corridas de cavalo são liberadas?

    HA:
    – Essa é uma boa pergunta. Provavelmente, são os mercados e jogos que a Caixa Econômica Federal tem mais know-how para operar, já dominam as operações e são bem sólidos nisso. Se analisar bem, os jogos de azar são legalizados no Brasil, mas são monopólio da Caixa Econômica Federal, as vezes a própria Mega Sena possui condições de custo/benefício (vamos chamar assim) que estão muito abaixo daquele apresentando pelo ApostasOnline.com, por exemplo. Mas, munidos de uma boa mídia e campanhas publicitárias, pode-se transformar um jogo de azar qualquer em uma manifestação da sorte: “Para a sorte, todo mundo é igual!”, “Mude de vida com a Mega da Virada” e por ai vai. O Marketing tem a capacidade de deixar tudo mais belo aos olhos do público.

    DSD:
    – Como ser um jogador de forma responsável, ou seja, não ficar viciado, desta forma não atrapalhar a vida pessoal e familiar?

    HA:
    – Penso que se a pessoa já apresenta sintomas de compulsividade, o ideal seja que ela nem mesmo inicie esse tipo de atividade. Tentar se concentrar em outras práticas, que tragam-lhe prazer sem nenhum dano pessoal ou material. A moderação tem que estar presente na maioria de nossas atitudes. Uma cerveja com os amigos é um momento único, extremamente prazeroso, porém, o excesso leva ao alcoolismo, são lados opostos de uma mesma moeda. O mesmo acontece com as apostas, feita com moderação, e na presença de quem se gosta, é capaz de tornar um jogo ou evento qualquer em algo muito divertido. Nós brincamos que apostar torna qualquer Sertãozinho x Noroeste em final de Copa do Mundo, e é verdade! Porém, o ideal é sempre dosar os valores apostados, tratá-lo como um dinheiro gasto em lazer, e não em investimento. É isso que pregamos no ApostasOnline.com e acredito que existem outros profissionais sérios em outros sites concorrentes que pensam o mesmo, vivemos em uma sociedade capitalista mas nem por isso podemos deixar o lado humano de lado.

    DSD:
    – Se o governo cobrasse impostos e liberasse o cassino, bingo, etc., não sobraria mais dinheiro para tratar os viciados em jogos? Qual a sua opinião a respeito?

    HA:
    – Penso que seria necessário um estudo sociológico para tomar essas conclusões. Analisar a fundo países que já possuem as apostas regularizadas e qual foi o comportamento dos índices de vício e os transtornos causados individualmente e coletivamente e, com isso, fazer então uma inferência ao caso brasileiro. Em outras palavras: analisar se os benefícios valeriam o preço social pago. Portanto, como não tenho acesso a essas informações e estudos nessas áreas, qualquer opinião minha seria mero achismo, passo a bola para os mais inteirados no assunto.

    DSD:
    – Jogar é apenas um entretenimento ou pode ser profissão como os jogadores de poker profissional ou não passa de ilusão, estes jogadores tem outras fontes de renda?

    HA:
    – Acredito realmente que seja possível! Assim como já existem vários espalhados pelo mundo a fora que tiram rendimentos contínuos dessa atividade, porém é preciso perceber algumas diferenças, o universo do Poker são as cartas, temos 52 cartas, em 4 naipes diferentes e 13 diferentes valores. Existe a parte psicológica do jogo? Claro, e muito, mas o universo de cartas é mensurável. Diferente de uma partida de futebol, por exemplo. Um jogo que envolve 11 jogadores para cada lado é carregado de subjetividades que talvez a matemática não consiga mensurar com precisão. Quem conseguir traduzir melhor isso para números, certamente conseguirá ter lucros a longo prazo.

    DSD:
    – Por que você montou o apostaonline.com ? Você também tem outros negócios? Nunca teve problemas com o governo?

    HA:
    – Eu não montei o ApostasOnline.com, sou apenas o gerente de afiliados do site =) , mas o ApostasOnline.com foi montado para atender um mercado pouco explorado e de grande potencial. Queremos trazer mais qualidade para o Brasil e mostrar um universo pouco conhecido que pode cair nas graças do povo, principalmente no país do futebol! Tem lugar melhor? 😉

    Obs.:
    DSD: DefendaSeuDinheiro
    HA: Humberto Alves

    Leia também:

     

    Até o próximo post.

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    Entrevista de investidores em 2010

    28 de abril de 2013

    Em 2010 eu e outros investidores que frequentam o portal e fórum Infomoney demos um entrevista relativo ao que deve ser observador na hora de escolher uma corretora de valores para investir na bolsa. Está explicado de forma bem clara quais passos tomar para se encontrar o melhor custo-benefício.
    O tema continua atual e vale a pena conferir.
    Leiam abaixo na íntegra:

     


    Armadilhas: o que observar na hora de escolher quanto pagar de corretagem
    Corretora pode apresentar diferenças de preços que parecem injustas, mas tudo depende da estratégia de investimentos
    Por Tainara Machado |20h10 | 03-05-2010

    SÃO PAULO – Na hora de escolher uma corretora, um dos principais pontos a ser observado é, claro, o custo a ser pago para operar no mercado acionário. Com o aumento da competitividade, é possível encontrar opções para quase todos os bolsos e gostos. O problema é que, às vezes, por trás do anúncio, existem entrelinhas que podem, em algum momento, surpreender o investidor mais desavisado.

    Vilmar de Oliveira, que está no mercado há mais de dois anos e já mudou de corretora em busca de melhores custos por duas vezes, alerta para a existência de instituições que só informam em letras garrafais o menor valor. As letras pequenininhas, escondidas, explicam que aquela cobrança é, por exemplo, apenas para ordens no mercado fracionário.

    É comum, por exemplo, a corretora apresentar valores diferenciados para determinados serviços. Por exemplo, o custo da ordem para o investidor que pretende usar o celular para realizar suas transações é quase sempre maior do que o cobrado por operações geradas diretamente do home broker.

    Evite surpresas desagradáveis
    Rogério Marinho, que opera há cerca de três anos, faz uma recomendação para fugir dessas armadilhas: antes de escolher uma corretora, ele sugere que o potencial investidor faça uma lista de dúvidas e possíveis serviços que venha a utilizar, ligue para a instituição e peça todas essas informações antes de assinar qualquer contrato. “Dá trabalho, mas evita surpresas desagradáveis”, enfatiza.

    Marinho é da opinião de que os serviços deveriam ser cobrados à parte, ao invés de estarem embutidos no valor da operação. Vilmar de Oliveira é categórico nesse quesito, ao afirma que “de forma alguma” pagaria a mais por algum serviço.

    Modelos de cobrança
    As corretoras, em geral, trabalham principalmente com dois modelos de cobrança. O primeiro, já citado acima, é por ordem de compra ou venda, e normalmente independe da quantidade de lotes a ser adquirida ou vendida. Rogério Marinho faz um crítica, ao afirmar que deveria haver um modelo em que os valores variassem de R$ 3 a R$ 30 reais, dependendo do volume de operações – o que beneficiaria o investidor pessoa física menos ativo, principalmente.

    Tabela Bovespa
    Valor da Ordem Valor fixo Porcentagem do valor
    De R$ 0,01 a R$ 135,07 R$ 2,70 –
    De R$ 135,08 a R$ 498,62 – 2%
    De R$ 498,63 a R$ 1.514,69 R$ 2,49 1,5%
    De R$ 1.514,70 a R$ 3.029,38 R$ 10,06 1%
    A partir de R$ 3.029,39 R$ 25,21 0,5%

    O outro modelo é a tabela Bovespa, cujas faixas de cobrança estão expostas aqui ao lado. Nesse caso, o volume negociado é levado em conta, mas a crítica mais comum é que são poucas as operações que mexem com menos de R$ 3.029,39, quando é cobrada a porcentagem mais cara, de 0,5% sobre o valor mais um custo fixo de R$ 25,21.

    A tabela invariavelmente encarece uma operação. Pense, por exemplo, em comprar dez lotes-padrão de ações PNA da Vale (VALE5). Marinho, por exemplo, pagaria R$ 10,00 de corretagem, que é o valor cobrado por sua corretora. Pela tabela, utilizando a cotação de fechamento do dia 29 de abril, esse custo passaria para R$ 49,14.

    Para Rogério Marinho, esse era um valor instituído para compensar o esforço de uma pessoa em efetivar uma operação, o que não é mais verdade atualmente, quando quase tudo é automatizado. Levando em conta esses dois fatores, em algum momento vale a pena aceitar a tabela como modelo de cobrança?

    Depende da estratégia
    Vilmar de Oliveira acredita que para alguns perfis de investidor, como aqueles focados em day trade, por exemplo, pode ser uma boa opção, especialmente se for possível negociar bons descontos.

    Assim, a escolha depende da estratégia. Ao contrário de Marinho e Oliveira, Lilian Cantafaro, que opera há pouco mais de dois anos, não quis deixar a instituição em que tinha suas ações depositadas mesmo após perceber que a cobrança a partir da tabela Bovespa estava acima dos valores praticados pela média do mercado.

    Isso porque o serviço de análise técnica e fundamentalista era considerado excelente pela investidora e a ajudava em sua tomada de decisões. Para aliar o bom serviço a uma corretagem mais barata, Lilian optou por transferir parte de sua carteira para uma instituição de mesmo porte, mas que cobra 0,3% + R$ 25,21 sobre a operação. Assim, uniu seus dois objetivos. “E ainda me protejo de mim mesma”, brincou, ao afirmar que a corretagem mais cara faz com que ela repense uma venda por impulso de ações guardadas para o longo prazo.

    Pegadinhas
    Para quem planeja operar com opções, também é bom ficar atento, já que algumas instituições, no exercício, cobram a fadada tabela Bovespa, embora Vilmar de Oliveria afirme que, em todas as corretoras por que passou, conseguiu, através de negociação, operar sem distinção de preços em ambos os mercados.

    Ainda existem algumas outras pegadinhas no mercado acionário, e entre elas, tanto Marinho como Oliveira apontam para a cobrança de ordens enviadas e ordens executadas. Mais uma vez, a distinção de preços pode ser útil, mas depende da estratégia do investidor.

    Para aqueles que emitem ordens bem abaixo do preço atual do ativo, na tentativa de usufruir de um possível momento de queda abrupta, a cobrança por ordem enviada pode tornar esse tipo de investimento perdedor logo de saída. Pagar por ordens independentemente da execução, aponta Marinho, só vale a pena para investidores que pretendem comprar as ações no valor atualmente negociado.

    O problema, aqui, como nos outros exemplos citados ao longo dessa matéria, é o fato de as corretoras não avisarem claramente que possuem distinções nas cobranças para os diferentes tipos de negociações, explica Vilmar de Oliveira. Vale ficar atento ainda, relembra, às corretoras que cobram um valor abaixo do mercado apenas por ordens no mercado fracionário.

    Pode parecer, à primeira vista, que é um bom negócio, mas dependendo do volume de ordens enviadas, o custo mais barato da ordem no fracionário acaba saindo pela culatra.

    A taxa de custódia também é outro item a ser notado na hora de escolher a corretora. Uma ordem mais barata por ser ofuscada por um valor elevado para a manutenção da carteira de investimentos. Aí, é preciso colocar os números na ponta do lápis e verificar para qual lado pende a balança.

    Custo-benefício
    Por último, as armadilhas nem sempre envolvem apenas a corretagem. Para os investidores, é importante também avaliar o custo-benefício do serviço oferecido. O valor da ordem, por exemplo, pode estar bem abaixo do que é praticado pelo mercado, mas em contrapartida o home broker deixa a desejar: trava, está fora do ar ou oferece pouco suporte técnico, exemplifica um investidor que já operou, mas hoje está fora do mercado de investimentos e preferiu não se identificar.
    Já que a aceitação ou não de um modelo de cobrança depende da estratégia de investimentos utilizada, Vilmar de Oliveira dá uma dica: o investidor sugere a leitura de fóruns, blogs, revistas e até sugestões de conhecidos que já operam no mercado acionário na hora de escolher quais serviços mais se adequam ao seu perfil.

    http://www.infomoney.com.br/ultimas-noticias/noticia/1843120/armadilhas-que-observar-hora-escolher-quanto-pagar-corretagem

     

    Até o próximo post.

    Filmes

    Vídeo/Áudio: Entrevista de investidores em 2010

    26 de abril de 2013

    Em 2010 eu e outros investidores que frequentam o portal e fórum Infomoney demos um entrevista relativo ao tipos de estratégias que cada um adota no mercado financeiro. Ficou em áudio, pois a entrevista foi feita por telefone.
    O tema continua atual e vale a pena conferir.
    Leiam abaixo na íntegra. Para assistir ao vídeo e ouvir ao áudio das entrevistas será necessário clicar no link que se encontra pouco antes do final deste post.

     


    Money Talks abre as portas e analisa como se comportam os investidores
    Investidores ativos em nosso fórum falam sobre perspectivas, preferências, estratégias e muito mais
    Por Equipe InfoMoney |20h12 | 03-12-2010

    SÃO PAULO – Nossos dois últimos programas foram dedicados à economia comportamental, que certamente ganha cada dia mais importância por buscar combater a rigidez na qual a economia “tradicional” trata o mundo. Afinal de contas, se de médico e louco todos temos um pouco, saber analisar a irracionalidade pode fazer toda a diferença, sobretudo no mundo dos investimentos.

    Mas para poder analisar, precisamos saber qual o comportamento dos investidores. E, neste sentido, esta edição do Money Talks traz entrevistas com cinco investidores em Bolsa que atuam frequentemente em nosso fórum. No Money Advises, o foco é entender quais são as perspectivas destes investidores para o mercado, quais os riscos e quais são suas ações preferidas. A conversa segue no Money Thinks, onde são reveladas as estratégias e estilos de investimento, a importância do controle de risco e as principais lições aprendidas ao longo do tempo.

    Com tanta informação, o Money Learns busca analisar os blocos anteriores. Será que os investidores agem como o esperado? Quais são as surpresas? Com um olhar focado na economia comportamental, muitas conclusões interessantes são reveladas.

    E para concluir: o Money Talks agora está também no Facebook. Procure MoneyTalks InfoMoney. Thumbs up!

    PARTE 1 – Money Advises – O que os investidores esperam do futuro

    PARTE 2 – Money Thinks – Como os investidores aplicam na Bolsa

    PARTE 3 – Money Learns – O que os investidores fazem de certo ou errado

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/1983066/money-talks-abre-portas-analisa-como-comportam-investidores

     

    Até o próximo post.

    Geral

    Entrevista de investidores em 2011

    25 de abril de 2013

    Em 2011 eu e outros investidores que frequentam o portal e fórum Infomoney demos um entrevista relativo à bolsa de valores e possibilidades de se proteger os investimentos e lucrar em uma mercado com viés baixista.
    O tema continua atual.
    Leiam abaixo na íntegra:

     


    Bolsa: investidores comentam suas estratégias para enfrentar a queda do mercado
    Eles garantem que é possível aproveitar boas oportunidades com a queda da Bolsa, comprando ações ‘baratas’ no momento certo
    Por Diego Lazzaris Borges |16h11 | 04-07-2011

    SÃO PAULO – Dentistas, programadores, economistas, consultores. O que estes profissionais têm em comum? Aparentemente, nada. Mas por trás de uma boa parte das ordens de compra e venda de ações, encontram-se investidores pessoas física como você, que atuam nas mais diversas profissões e que usam diferentes estratégias para conseguirem rentabilidade no mercado acionário, principalmente em momentos de queda da Bolsa.

    O cirurgião dentista Carlos Eduardo Toledo começou a investir em ações há cinco anos, usando a análise técnica (baseada na leitura de gráficos) para definir seus trades. Com o passar do tempo, resolveu mudar e passar para a análise fundamentalista (que se preocupa com os números e balanços da empresa).

    “O meu perfil de risco era outro. Até mesmo porque não posso estar full-time acompanhando o mercado, então a análise fundamentalista era mais apropriada”, afirma.

    Hoje, ele prefere ficar posicionado por mais tempo nos ativos. “Não troco muito de posição. Só quando vejo pelo balanço que a empresa começa a se deteriorar ou quando o cenário externo está muito ruim”, afirma.

    Aproveitar as oportunidades
    Para o dentista, em momentos de queda da Bolsa, como agora, o importante é aproveitar as oportunidades. “Minha estratégia é comprar na baixa. Quando vejo que alguma empresa está caindo muito, procuro comprar as ações dela”, afirma Toledo.

    O economista Antenor da Silva Machado tem um pensamento parecido. “Às vezes, o mercado ruim pode ser uma terra fértil para ganhar dinheiro. É preciso saber a hora certa de entrar”, afirma.

    Com mais de 15 anos de experiência com ações, ele também prefere operar com base nos fundamentos das empresas, com vistas no longo prazo. “Na verdade, faço duas estratégias: deixo um percentual alocado em blue chips (ações de grandes empresas com alta liquidez) para o longo prazo e fico com uma reserva para aproveitar oportunidades mais pontuais”, afirma Machado.

    Segundo ele, nestes momentos de baixa, esta é uma estratégia que pode resultar em um bom rendimento. “Em épocas de crise, é comum vermos empresas subvalorizadas. Ou seja, o impacto da crise naquele papel pode estar exagerado em relação ao potencial dela. Então, você pode aproveitar estes momentos para tentar ganhar no médio e curto prazo”, diz.

    Estratégias mais avançadas
    Para investidores mais experientes e com maior conhecimento do mercado acionário, existem outros tipos de estratégias que também podem ser utilizadas para garantir um rendimento maior e uma proteção contra as quedas do mercado. Antenor Machado é um desses investidores. “Hoje faço operações de long & short e também operações estruturadas, que envolvem algorítimos”, afirma.

    Muitos investidores também optam por operar com derivativos, por meio das opções sobre compra e venda de ações. É o caso do analista programador Vilmar Brazão de Oliveira, que começou a investir em ações no final de 2007. Depois de usar estratégias de curto e médio prazos no mercado à vista, ele decidiu operar com opções.
    “Você fica mais protegido na queda. Na alta você ganha menos, mas também não perde tanto quando o mercado está em queda, como agora”, afirma.

    Para Oliveira, a melhor maneira de enfrentar a baixa do mercado é analisar os fundamentos das empresas e optar por companhias bem estruturadas, que tenham uma boa condição de caixa e paguem bons proventos. “Também é importante estudar bastante. Tem que ter paciência, ser meticuloso. A maioria das pessoas não estuda e vai por dicas, por isso acaba perdendo”, ressalta.

    Mercado sem tendência
    A falta de tendência da Bolsa nos últimos dois anos, com a oscilação do Ibovespa em uma faixa lateral entre 60 mil e 70 mil pontos, fez com que o consultor de CRM, Raphael Catelli, optasse por ficar de fora do mercado.

    “Eu acompanho o mercado acionário desde 2004 e comecei a investir no final de 2006. O mercado está muito de lado agora, sem nenhuma definição, por isso preferi sair e esperar até que se forme alguma tendência”, afirma o consultor, que utiliza a análise de gráfico para embasar suas operações.

    Para ele, analisar a tendência é fundamental para obter sucesso nas operações. “Vejo que existem muitas pessoas que só sabem perguntar quando devem comprar e vender, sem se preocuparem em entender e analisar o que está acontecendo. Isso gera um efeito manada”, afirma Catelli.

    Opinião do especialista
    Para o especialista do MoneyFit, Antonio De Julio, o importante é que o investidor tenha uma estratégia definida e não fique mudando no meio do caminho.

    “Você tem que responder a quatro “q”s. O primeiro é quando entrar. O segundo é no que entrar. O terceiro é quando sair com lucro e o quarto, que é o mais difícil, é quando sair com prejuízo”, afirma De Julio.

    Segundo ele, neste momento em que o mercado está em queda, uma estratégia interessante é acumular papéis. “Hoje a bolsa está no nível pré-crise, visto em 2008. Mas a economia brasileira cresceu desde a crise até agora. Quando a situação melhorar, as empresas que têm bons fundamentos também vão mostrar uma boa valorização e quem está acumulando papéis vai vender no ciclo de alta depois”, afirma De Julio.

    Outra boa opção é investir em uma carteira defensiva, com empresas que paguem bons dividendos, para garantir um bom rendimento no longo prazo. “O investidor neste caso não se preocupa tanto com a oscilação de curto prazo do papel. Ele está interessado em ganhar com os dividendos”, afirma.

    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/2146691/bolsa-investidores-comentam-suas-estrategias-para-enfrentar-queda-mercado

     

    Até o próximo post.