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    Quais são as alternativas à Poupança da Caixa?

    11 de janeiro de 2019

    Quanto rende a Poupança da Caixa?

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    Então, mas e aí, quais são as alternativas à segurança da Poupança da Caixa?

    O nosso país possui bons produtos de renda fixa que podem substituir muito bem a caderneta de poupança. Tanto o CDB quanto o Tesouro Direto, para começar, são ótimas aplicações para quem está começando no mundo dos investimentos.

    O Tesouro Direto é um produto muito democrático e popular. O investidor pode começar com o Tesouro Selic, que é mais conservador, não tem volatilidade, isto quer dizer, o investidor não corre risco de perder parte do dinheiro que aplicou.

    Em qualquer situação a rentabilidade do Tesouro Selic tem batido a poupança, tanto com a Selic em alta ou em baixa. E este título ainda tem um nível de segurança maior por fazer parte do governo federal.

    O CDB é outra aplicação bem mais rentável e que pode oferecer liquidez diária, porém só invista naqueles que paguem ao menos 100% do CDI. Neste caso, segurança é a mesma da caderneta, já que as duas aplicações são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito(FGC).

    Para investir nestes produtos o ideal é que a pessoa tenha conta em um banco ou corretora de valores. No caso, muitas corretoras oferecem aplicações de vários emissores diferentes, com rentabilidades bem mais atrativas do que aquela que você encontra nos bancos de varejo.

    Veja também:

    5 Mentiras Sobre Investir Na Poupança

    E você, o que pensa a respeito deste tema? Deixa a sua opinião.

    Até mais.

    Convidados

    Dicas para evitar armadilhas ao investir por meio de bancos

    24 de agosto de 2017

    Dicas para se planejar e ter as contas em dia

    O educador financeiro André Bona aponta quatro cuidados, bastante práticos, para ajudar esse investidor a evitar ciladas e tomar decisões corretas.

    Investimentos: o investimento ideal dependerá da realidade de vida de cada pessoa

    Para fazer o dinheiro render não basta buscar ajuda de uma corretora ou de um assessor financeiro.

    Na realidade é necessário ter muita atenção e tomar alguns cuidados ao investir por meio de bancos e corretoras de valores.

    “É preciso estar alerta para não cair em armadilhas que, em vez de levar o aplicador a obter a rentabilidade desejada, poderão fazer com que ele deixe de ganhar um rendimento maior, que seria possível em outro ativo, mais adequado ao seu perfil, ou até levar prejuízo, caso não entenda o funcionamento da aplicação realizada”, destaca Bona.

    O especialista aponta quatro cuidados, bastante práticos, para ajudar esse investidor a evitar ciladas e tomar decisões corretas para chegar ao melhor resultado em suas aplicações.

    Confira:

    1. Bancos e corretoras trabalham com comissões

    Lojas de departamentos, que trabalham com as mais variadas mercadorias, de roupas a eletrodomésticos, ganham com a lucratividade dos produtos e, dependendo da loja, os vendedores também podem ganhar comissões, que podem variar de acordo com o produto ou marca vendida ao consumidor.

    No mercado financeiro, a lógica é semelhante, embora nem sempre os investidores tenham noção disso.

    As instituições bancárias e corretoras vendem produtos, como CDBs, LCIs, LCAs, entre outros, e ganham comissões sobre a comercialização das aplicações, as quais geralmente são emitidas por bancos, no caso da renda fixa.

    Em princípio, não haveria problema nesse modelo de negócio. Mas é preciso estar alerta ao jogo de interesses que pode existir nas indicações para os clientes.

    Por exemplo, nem sempre a recomendação de compra do gerente do banco é a mais adequada para as necessidades do correntista, embora seja para o profissional, que ganha comissão ou cumpre a meta interna visando beneficiar a empresa.

    De forma semelhante, a atuação de uma corretora pode esconder interesses da própria entidade. Nesse caso, quando os analistas recomendam a compra de determinado ativo, pode ocorrer de receberem comissões sobre a venda de tal produto.

    Além disso, em eventuais ofertas de ‘taxas zero’, possivelmente estão embutidas comissões, logo, pode haver um desconto na rentabilidade sem que o cliente final tenha consciência dessa tática.

    Portanto, seja em bancos ou corretoras, o investidor deve estar atento para não assumir riscos desnecessários e não adquirir ativos que não trarão benefícios para ele.

    É importante perguntar, de forma clara e objetiva, para o gerente do banco ou assessor de investimento, de que forma e em qual percentual ele é remunerado sobre cada produto.

    2. Publicidade pode distorcer análises

    Um investimento novo, complexo, feito especialmente para os mais sofisticados, com promessa de uma grande rentabilidade, pode atrair investidores distraídos.

    Às vezes, os menos atentos ou gananciosos demais podem cair no chamado “canto da sereia”. Sem embasamento para tomar decisões e sem comparar os diferentes tipos de investimentos existentes no mercado, o investidor pode facilmente se deixar enganar por uma “embalagem” bem montada e, com isso, ter prejuízos financeiros.

    Na hora de elaborar uma carteira de ativos, é indispensável que o investidor leve em conta a razão e não a emoção.

    Por vezes, ao desejar demais determinado produto financeiro, a pessoa passa a enxergar somente os pontos que considera positivos da aplicação e, com isso, deixa de realizar um gerenciamento de risco eficiente.

    3. Cuidados ao investir sem educação financeira

    Quando se trata da gestão do dinheiro, qualquer erro pode representar prejuízos enormes. Ainda assim, não fazer nada, deixando, por exemplo, uma quantia parada na conta corrente, também pode levar a perdas devido à inflação.

    Uma saída para aumentar o patrimônio, sem deixar de lado os cuidados ao investir, é obter conhecimentos específicos por meio da educação financeira, fazendo cursos, participando de palestras e lendo notícias sobre o assunto.

    Com um nível satisfatório de conhecimento financeiro, o investidor entende, por exemplo, que não existe receita pronta quando se trata de recomendações de compra e de venda.

    Na verdade, o investimento ideal dependerá da realidade de vida de cada pessoa.

    Assim, o perfil de tolerância a risco do indivíduo, os objetivos e as necessidades dele é que irão determinar a escolha do melhor tipo de aplicação.

    4. Atenção aos mecanismos de proteção

    Bancos e corretoras são instituições passíveis de falência, portanto, é preciso ter alguns cuidados ao investir neles. Não adianta ter uma promessa de uma rentabilidade grandiosa se, na hora do resgate do valor aplicado, não houver dinheiro para sacar.

    Embora tanto os bancos como as corretoras estejam sob fiscalização de entidades governamentais, como o Banco Central do Brasil (BCB) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o próprio investidor deve ficar atento a mecanismos de proteção dos ativos.

    Quem aplica em instituições bancárias, por exemplo, pode contar com uma espécie de seguro, proporcionado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

    Com esse fundo, há uma garantia de reembolso de até R$ 250 mil, por CPF, em caso de falência do banco. Já em relação às corretoras, o investidor deve ter cuidado para não deixar o dinheiro parado na conta existente nessa entidade — ela deve ser usada apenas para transações temporárias.

    É preciso estar consciente de que se a corretora vier a falir, mas o investidor já tiver comprado o ativo, as chances de conseguir o dinheiro de volta são maiores, dentro dos limites previamente estabelecidos para cada caso.

    Em uma situação assim, a pessoa só precisa transferir a custódia dos ativos para uma nova corretora.

    Contudo, se houver dinheiro parado em sua conta na corretora falida, há, sim, o risco de perda desses recursos.

    Parte importante dos rendimentos de uma aplicação não depende do banco ou da corretora, mas dos cuidados ao investir.

    Quando o investidor busca primeiro a educação financeira, para depois procurar investimentos que se encaixem na sua realidade e perfil, as chances de grandes retornos no longo prazo são maiores.

    Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Arena do Pavini.

    Até o próximo post.

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    Aposentadoria: 5 passos para deixar de trabalhar por obrigação

    14 de julho de 2017

    5-passos-para-deixar-de-trabalhar-por-obrigacao

    Educador financeiro dá orientações para quem busca, no futuro, a possibilidade de parar de trabalhar por necessidade financeira

    O fim da aposentadoria

    Com a sanção da reforma trabalhista pelo presidente Michel Temer, mais trabalhadores têm demonstrado preocupação em formar um colchão que garanta uma aposentadoria no futuro sem a necessidade de reduzir seu padrão de vida atual.

    Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) dá orientações para quem busca, no futuro, a possibilidade de parar de trabalhar por necessidade financeira.

    1. Conheça o número da sua independência financeira

    Defina com quantos anos deseja se aposentar e qual padrão de vida quer ter neste momento, chegando a um número mensal. Considere as despesas, as atividades e os sonhos que deseja conquistar no período.

    Entenda que você precisa acumular um capital que renda o dobro do que deseja ter mensalmente. Por exemplo: caso deseje obter dessa aposentadoria privada R$ 2 mil por mês, seus investimentos precisarão render R$ 4 mil por mês. Assim, você saca metade e deixa a outra metade rendendo, para que o dinheiro se recapitalize e se preserve.

    2. Corte gastos

    Caso tenha dificuldades para poupar mensalmente, corte gastos. Faça um diagnóstico financeiro por 30 dias, anotando todas as suas despesas, separando por categorias como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.

    Dessa forma, você reconhecerá seu comportamento financeiro e saberá quais hábitos pode mudar para diminuir ou eliminar despesas e conseguir poupar para deixar de trabalhar por obrigação.

    3. Poupe mensalmente

    Poucas pessoas têm o hábito de poupar mensalmente, especialmente para sonhos de longo prazo, como o da independência financeira. Para não perder o ritmo, tenha seu objetivo sempre em mente: ele irá te mover e motivar.

    Além do sonho de longo prazo, tenha também outros de médio e curto prazo, a serem realizados mais rapidamente. Neste caso, faça poupanças diferentes.

     

    4. Preserve rendas extras

    Resgate de contas inativas do FGTS, restituição do imposto de renda, 13º salário, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), aumentos salariais, bônus, comissões, rendimento das aplicações financeiras, etc. Você pode direcionar todas as rendas extras para adiantar o sonho da independência financeira.

    5. Invista no fundo mais adequado

    Invista os valores – tanto de rendas extras quanto o poupado mensalmente para a independência financeira – em fundos adequados para sonhos de longo prazo, como previdência privada e títulos do Tesouro Direto.

    Como essa é uma reserva muito importante, fruto de anos de trabalho, caso queira diversificar e investir em ações, por exemplo, é aconselhável destinar apenas cerca de 10% para essa modalidade, considerando o alto risco da aplicação.

    Até o próximo post.