‘Dividend Yield’ Articles at Defenda Seu Dinheiro

Browsing Tag: dividend yield

    Convidados

    7 verdades e mitos sobre os Fundos de Investimento Imobiliário

    18 de julho de 2019

    Vale a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FII)?

    FII pode ser uma Opção interessante de diversificação, produtos são acessíveis e geram rendimentos isentos a pessoas físicas. Confira para quais investidores são indicados

    O FII é um produto financeiro que voltar a ficar cada vez mais em evidência. Os fundos imobiliários são interessantes para quem pretende ganhar dinheiro com a renda de aluguéis e a compra e vende de imóveis, porém, em vez de se arriscar a gerir os ativos sozinho, prefere comprar cotas de um fundo de investimento e delegar o trabalho para terceiros.

    Estes fundos estão em alta em tempos de Selic em seu menor patamar histórico — 6,50% ao ano —, sinal de que os investidores estão buscando alternativas aos juros mais baixos da renda fixa e também reflexo de uma expectativa de melhora do setor imobiliário.

    Conforme a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de capitais brasileiro, o patrimônio dos fundos imobiliários (listados ou não na B3) ultrapassou os R$ 102 bilhões em maio, dado mais recente, o que representa um aumento de 27% sobre o mesmo período do ano passado.

    “Os fundos imobiliários têm atraído cada vez mais investidores porque, além de serem acessíveis, geram rendimentos isentos. É uma boa opção para quem gosta do setor imobiliário e não tem recursos para comprar um imóvel físico por conta própria. Eles também são uma opção interessante de diversificação para os pequenos investidores”, explica Ricardo Humberto Rocha, professor de finanças do Insper.

    Aplicar em fundos imobiliários, porém, exige conhecimento. Embora sejam menos voláteis do que as ações, eles também têm cotas negociadas em bolsa. Veja a seguir sete mitos e verdades sobre os fundos imobiliários que vão tirar todas as suas dúvidas sobre o investimento.

    VERDADE: Fundos imobiliários são renda variável

    Sim, os fundos imobiliários são negociados em bolsa e seus preços variam conforme a oferta e a demanda. Assim como outros fundos de investimento, os FIIs são espécies de condomínios de investidores. Um gestor especializado reúne os recursos aplicados por todos os participantes do fundo e se encarrega de aplicá-los e fazê-los render.

    A diferença é que os fundos imobiliários aplicam em bens como galpões, shopping centers, edifícios comerciais e até hospitais. Eles também podem investir em títulos financeiros e ativos relacionados ao mercado de imóveis, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

    Quando você aplica em um fundo imobiliário, você está comprando cotas que representam sua participação no todo (nos bens ou nos títulos do FII). Mas como ou onde você adquire essas cotas?

    Os FII funcionam como se fossem um condomínio fechado — quando o fundo é lançado, a administradora vende as cotas em uma oferta inicial. Se a demanda for alta, ela pode fazer uma segunda oferta — chamada de “follow on”.

    Se você não comprou as cotas nas ofertas da administradora, para se tornar participante do fundo depois disso, precisa comprar as cotas de outro investidor que queira vendê-las no chamado mercado secundário — a bolsa de valores (B3). É uma operação bastante semelhante à compra e venda de ações e precisa da intermediação de uma corretora de valores.

    MITO: Os fundos imobiliários são muito caros

    Os fundos imobiliários são acessíveis. O valor mínimo vai variar de fundo a fundo, mas você consegue investir a partir de R$ 100, por exemplo. Por outro lado, os fundos imobiliários têm custos que não podem ser ignorados. Você tem que estar ciente disso antes de fazer a sua aplicação.

    Assim como em outros fundos de investimento, há a incidência de taxa de administração — um percentual anual cobrado sobre o patrimônio administrado. Também pode haver cobrança de taxa de performance — um percentual sobre o lucro obtido caso ele seja superior ao indicador de referência, que costuma ser o Ifix, o índice de fundos de investimento imobiliários da B3, que consolida os ativos mais negociados.

    A taxa de performance não é necessariamente ruim. Ela estimula o gestor e sua equipe a atingirem um bom resultado, ou seja, a conseguirem um bom lucro para o fundo. Assim, eles serão remunerados por isso. Logo, se você está pagando taxa de performance, significa que o fundo ganhou mais dinheiro do que o objetivo e que você provavelmente recebeu rendimentos mensais ou semestrais interessantes.

    Não se esqueça também das despesas com a corretora de valores, como as taxas de custódia e de corretagem, um valor fixo cobrado a cada ordem de compra ou venda. Esses custos vão variar de instituição a instituição, então, pesquise.

    VERDADE: Posso ter rendimento mensal ao comprar cotas

    A CVM determina que 95% dos lucros auferidos pelos fundos imobiliários sejam distribuídos aos investidores semestralmente. Na prática, muitos desses fundos pagam esses valores todos os meses. A informação sobre os rendimentos mensais ou semestrais deve ser lida nas regras do FII antes de você comprar as cotas. É importante você saber que o valor dos rendimentos pode variar — no período que o fundo tiver mais lucro, vai pagar mais, e vice-versa.

    “O investidor que tem foco no longo prazo pode pegar os yields [rendimentos] dos fundos imobiliários e reinvestir, comprando mais cotas. Lá na frente, ele vai ter uma participação maior no FII e, consequentemente, vai receber yields maiores para reforçar sua aposentadoria”, sugere Rocha, do Insper.

    Também é possível lucrar com a variação das cotas. Imagine que uma nova estação de metrô foi inaugurada ao lado de um shopping center que está na carteira do seu FII. A mudança provavelmente deve ampliar a circulação de pessoas no local e, consequentemente, a procura por lojas. E, diante da valorização do empreendimento, a tendência é que o valor das cotas também suba — quem investiu anteriormente poderá, então, vender sua participação no fundo por um preço maior do que comprou e embolsar o lucro.

    MITO: Os dividendos são taxados

    Os fundos imobiliários não pagam Imposto de Renda ao vender os imóveis de suas carteiras e o ganho é distribuído aos cotistas (dividendos) também isento para pessoas físicas, desde que sejam respeitadas três condições: o cotista beneficiado tenha menos do que 10% das cotas do fundo; o fundo tenha no mínimo 50 cotistas; e as cotas sejam negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

    O benefício é importante porque, como não há cobrança de imposto no pagamento de rendimentos, você recebe mais e, consequentemente, tem mais dinheiro para reinvestir no fundo. Do lado do gestor, a isenção de imposto na venda dos imóveis do fundo amplia o lucro do produto e ajuda na estratégia.

    Mas atenção: se você decidir vender suas cotas, estará sujeito à cobrança de 20% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital — numa operação de venda de ações (com exceção de day trade), por exemplo, a alíquota corresponde a 15%.

    A estrutura de remuneração e a isenção de imposto para as pessoas físicas são uma combinação interessante dos fundos imobiliários, segundo analistas. Nem todos os fundos têm a mesma capacidade de entregar resultado, mas a classe como um todo tem bom potencial de ganho em 2019, afirma Daniel Linger, estrategista da RB Investimentos, da gestora RB Capital.

    Ele destaca três fatores-chave para o otimismo com os FIIs neste ano: o cenário econômico favorável à valorização de ativos imobiliários; o maior conhecimento do produto pelos investidores; e a maior quantidade de fundos disponíveis no mercado. Existem cerca de 180 FIIs no mercado brasileiro atualmente. Desse total, 92 fazem parte do índice IFIX.

    VERDADE: É preciso diversificar a carteira

    Como qualquer investimento, ao aplicar em fundos imobiliários, você também deve diversificar. É possível fazer isso de duas formas: a primeira é montando uma cesta com diferentes tipos de FIIs — alguns podem investir em galpões comerciais, outros em shoppings e outros apenas em LCI e CRI, por exemplo. A segunda é adquirindo um fundo imobiliário que compra cotas de outros FIIs.

    “Independentemente da estratégia adotada, é importante que o investidor esteja ciente dos ativos que compõem a carteira de seus fundos imobiliários. São eles que vão gerar o lucro do fundo e, consequentemente, sua remuneração lá na frente”, diz Gustavo Bueno, diretor da área de análise de FIIs da XP Investimentos.

    “Tudo faz a diferença. Em fundos que investem em imóveis comerciais alugados, por exemplo, você precisa saber se os contratos de aluguel são típicos (de cinco anos, com renovação a cada três anos) ou atípicos, que podem durar muito mais tempo, como 15 anos”, explica Bueno.

    No caso de agências bancárias, por uma tendência de inovação no sistema bancário, o diretor da XP ressalta que o número de agências físicas tende a diminuir, fazendo com que alguns contratos de locação não sejam renovados. Desta forma, em meio à identificação de novos tipos de locatários para os imóveis, pode haver vacância. “Se não tiver locatário, não tem aluguel. Isso afeta a remuneração do fundo.”

    MITO: A experiência do gestor não faz diferença

    A consistência dos pagamentos dos aluguéis e a potencial valorização das cotas de um FII dependem de quem é o locatário(s), do risco de vacância, da localização, da qualidade do imóvel, entre outros critérios. Assim, o retorno está diretamente ligado à qualidade dos ativos e do gestor. Os fundos imobiliários que têm um bom gestor tendem a ter melhor desempenho.

    “Você deve pesquisar o histórico do gestor e ler as lâminas e prospectos do fundo para saber tudo o que ele pode fazer. Os cotistas têm poder. Eles podem participar de assembleias de imóveis, por exemplo, e o gestor precisa da autorização deles para fazer algumas operações”, diz Rocha, do Insper.

    O professor sugere que o pequeno investidor não concentre grande parte de seus investimentos em fundos imobiliários, mesmo que ele tenha um perfil arrojado. “Você não deveria ter mais do que 30% da sua carteira em um único ativo, qualquer que seja ele. Separe um percentual para ativos de risco, se você for moderado ou arrojado, mas ele deve ser a menor fatia das suas aplicações.”

    VERDADE: Investir em FII tem riscos comuns aos de ações

    Qualquer aplicação envolve riscos, especialmente em um produto de renda variável — negociado em bolsa. No caso dos fundos imobiliários, existem três riscos principais. O primeiro deles envolve duas possibilidades: a vacância, quando os imóveis do fundo ficam desocupados, e a inadimplência, quando os inquilinos não cumprem seus compromissos e ficam sem pagar os aluguéis. Em ambos os casos, o lucro do fundo diminui e a quantia que você recebe de dividendos também.

    O segundo risco principal dos FIIs é o de desvalorização das cotas. Os bens do fundo podem sofrer uma queda de valor, seja por fatores macroeconômicos, como um desaquecimento no mercado imobiliário e uma diminuição no preço dos imóveis no geral, seja por fatores específicos, como degradação da região ou más condições de conservação da propriedade.

    O terceiro risco é o de liquidez. É mais fácil comprar ou vender cotas de um fundo imobiliário do que uma casa ou um apartamento. Mesmo assim, o volume de operações ainda não é tão expressivo quanto os negócios com ações. Você pode ter que vender suas cotas por um preço mais baixo para conseguir reaver seu dinheiro, dependendo do fundo escolhido. Por isso, prefira aqueles do Ifix, especialmente se seu objetivo não for o longo prazo.

    “Os FIIs são aconselhados para investimento de médio e longo prazo em função da volatilidade na cotação das cotas. Porém, a relação entre retorno e volatilidade de longo prazo joga a favor do investidor”, diz Linger, da RB Investimentos. “As cotas dos FIIs são negociadas na B3, ou seja, podem ser vendidas a qualquer hora. A liquidez, no entanto, varia de fundo a fundo. O volume negociado vem aumentando semana a semana.”

    O estrategista alerta para o fato de que fundos que aplicam em títulos do setor imobiliário — LCI e CRI — podem ter retornos menores do que os que têm imóveis próprios por causa do baixo patamar da Selic. No entanto, eles são interessantes para diversificar a sua carteira.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Melhores aplicações para quem quer ter renda periódica

    13 de fevereiro de 2019

    Fundos imobiliários, ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio  títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais são boas opções; conheça cada uma delas

    Muitas pessoas não querem deixar o dinheiro na Poupança da Caixa e para elas existe opções onde uma renda seja creditada na conta de tempos em tempos. Pode ser mensal, semestral ou ter alguma outra periodicidade – o importante é que o rendimento fique disponível para ser utilizado.

    Algumas aplicações com essa característica são os Fundos de Investimento Imobiliário, as ações que distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) e os títulos do Tesouro Direto que pagam juros semestrais.

    Olhe a seguir as principais características de cada uma delas:

    1. Fundos de Investimento Imobiliário (FII)
    2. Estes fundos geralmente são donos de grandes empreendimentos comerciais como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, agências bancárias ou galpões logísticos. Quase todo dinheiro que os gestores recebem alugando esses imóveis são repassados aos cotistas – pela regra, os fundos são obrigados a distribuir 95% da renda.

      Por isso, esse tipo de aplicação costuma ser a mais indicada para quem precisa de renda todo mês e com alguma previsibilidade. O fundo imobiliário é o investimento mais efetivo para quem vai precisar do dinheiro de forma programada. Se você precisa de um complemento na renda mensal para pagar contas, por exemplo, este é o produto mais efetivo!

      Uma das grandes vantagens do fundo imobiliário é que a renda proveniente da aplicação é isenta de Imposto de Renda para os investidores pessoa física. Portanto, todo valor é creditado na conta sem nenhum tipo de desconto, diferente do Tesouro Direto que paga juros semestrais – neste caso, o investidor recebe o rendimento com o desconto de IR.

      É importante lembrar que apesar de terem uma distribuição periódica de renda, os FII’s não são uma aplicação de renda fixa. Isso porque suas cotas são negociadas na bolsa e mudam de preço diariamente, assim como uma ação.

    3. Ações que pagam dividendos ou JCP
    4. Outra aplicação muito procurada por quem quer ter uma renda periódica são as ações que pagam bons dividendos ou juros sobre capital próprio. Neste caso, porém, a previsibilidade é menor do que nos fundos imobiliários, já que não existe uma periodicidade definida.

      É bem interessante quando a pessoa precisa apenas de um bônus na sua renda, mas não conta com isso mensalmente para suprir suas necessidades. No caso dos dividendos, a renda também é isenta de Imposto de Renda. Já no JCP há cobrança de IR do investidor.

      As empresas que mais pagam dividendos aos investidores são aquelas que têm uma forte geração de caixa e muitas vezes estão no setor de utilities (energia, água, gás). O setor de concessão de rodovias também costuma ter boas pagadoras, entretanto o investidor precisa ter perfil para investir. São ações que costumam ter menos volatilidade, mas ainda assim é renda variável. Então é importante investir pensando no longo prazo!

      Também é preciso ficar atento com possíveis mudanças na regulação. No passado aquela “canetada” que prejudicou a distribuição de dividendos da empresas de energia elétrica, por exemplo. Elas eram consideradas ótimas pagadoras e foram diretamente afetadas com as mudanças.

      Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff mudou a legislação do setor elétrico, o que impactou diretamente o resultado das companhias e, consequentemente, a distribuição de dividendos aos investidores.

    5. Tesouro Direto com juros semestrais
    6. Existem atualmente dois títulos no Tesouro Direto que pagam renda semestral: o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029.

      Neste caso, como o próprio nome diz, a renda é creditada na conta do cliente a cada seis meses. Segundo o assessor, esta é uma boa opção para quem quer previsibilidade da renda, já que o valor é sempre igual e o investidor fica sabendo na hora que faz a aplicação.

      As vantagens que tem são a renda não ter oscilação e o investidor ter a liquidez do Tesouro Direto.

      Além disso, esta é uma boa opção para quem está começando a investir, já que o produto está acessível para investidores com poucos recursos: a aplicação inicial do Tesouro Prefixado que paga juros semestrais e vence em 2029 era de R$ 32 em 11/02/2019, por exemplo.

      Se faz necessário atentar-se para um ponto: este tipo de aplicação tem volatilidade no preço do título. Então quem comprar hoje e resolver vender antes do vencimento pode até ter perdas. Por isso, o ideal é manter sempre até o vencimento, e neste caso, não há risco de perder dinheiro e o investidor receberá os juros a cada semestre.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Mais dividendos em 2016

    30 de janeiro de 2016

    Conforme um estudo que foi publicado recentemente no portal Exame, o investidor pode conferir algumas estimativas de empresas que devem pagar bons dividendos neste novo ano de recessão brasileira.

    Não custa nada conferir a lista. Segue abaixo:

    homem-passando-em-frente-agencia-bb

    – Banco do Brasil (BBAS3);
    – Petrobras (PETR4);
    – Vale (VALE5);
    – Gerdau Metalúrgica (GOAU4);
    – Bradespar (BRAP4);
    – Eletrobras (ELET3);
    – Mills (MILS3);
    – Banco Banrisul (BRSR6);
    – Alupar (ALUP11);
    – Taesa (TAEE11);
    – Cesp (CESP6);
    – Direcional (DIRR3);
    – Eletrobras (ELET6);
    – Cemig (CMIG4);
    – AES Tietê (GETI4);
    – CSN (CSNA3);
    – Via Varejo (VVAR11);
    – Ecorodovias (ECOR3);
    – Vale (VALE3);
    – Copel (CPLE6);

    Leia mais:

    As ações que vão pagar mais dividendos em 2016
    As maiores fatias do bolo

    Até mais.

    Livraria

    Luiz Barsi: O Rei dos dividendos na BM&FBOVESPA

    19 de abril de 2013

    Ótima matéria da revista Infomoney edição 43 sobre um dos maiores investidores pessoa física da bolsa brasileira: Luiz Barsi.
    A sua estratégia consiste basicamente em compra constantes de ações em um período que pode ser mensal, por exemplo, visando sempre empresas que sejam lucrativas, tenham um fluxo de caixa constante e de preferência negociadas abaixo do VPA(valor patrimonial).
    Vale a pena conferir a revista ou mesmo ler no link abaixo que agora já publicada no portal Infomoney:

    Para bilionário da Bovespa, qualquer um pode ficar rico com ações – InfoMoney
    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/2778098/para-bilionario-bovespa-qualquer-pode-ficar-rico-com-acoes

    Revista Infomoney edição 43
    PERSONAGEM DE MERCADO
    O Rei dos dividendos
    Luiz Barsi ficou milionário investindo na Bolsa, mas continua andando de metrô pela cidade de São Paulo.

    Até o próximo post.

    Geral

    A armadilha do dia EX-proventos (dividendos e JCP)

    23 de fevereiro de 2013

    Muitos se confundem quando uma empresa anuncia que vai pagar proventos, remuneração ao acionista em forma de dividendos ou JCP (Juros Sobre Capital Próprio, também tem sigla JCSP) e ocorre toda aquela corrida de compra ao(s) ativo(s) da empresa que vai fazer o pagamento.

    Tem gente que compra pensando que existe cafezinho grátis no mercado, que ficarão com as ações e mais os proventos sem haver desconto após o último dia “COM” (último prazo para quem adquirir a ação e ter direito a receber os proventos, após o ativo não ter mais direito aos proventos, o dia “EX”).

    E aí está o ledo engano. O valor dos proventos será descontado do valor dos ativos.
    E no dia posterior ao último dia “COM” o ativo amanhecerá com a cotação menor que no dia anterior.
    Aqui muitos incautos se desesperam e vendem o ativo, por que a cotação ficou menor, foram especular sem saber o que estavam fazendo, e vendem no prejuízo, mesmo somado com os proventos a receber.
    Um detalhe: se a empresa tiver opções de suas ações, o valor dos proventos também será descontado do strike (valor do exercício) no dia “EX”.

    Quem quer especular com os proventos, tem fica antenado nas épocas mais prováveis da empresa anunciar os proventos, como por exemplo na divulgação do balanço trimestral. Para especular vai ter que antecipar, contar com alguns cenários positivos para sua estratégia dar certo.
    Pode-se comprar nesta expectativa do anúncio do pagamento de proventos, esperar valorizar o ativo, e antes de ficar “EX” pular fora do ativo. Outra estratégia seria comprar o ativo perto do dia de ficar “EX”, ou mesmo no último dia, e no primeiro dia “EX” vender o ativo, ficando com prejuízo contábil, já que o financeiro deve ficar igual ou pouca coisa menor, e usar este prejuízo para abater IR (Imposto de Renda) com lucros futuros.
    E tem investidor que tem a estratégia de usar os dividendos para comprar mais ações da mesma empresa.

    Enfim, estratégias existem muitas. Foram citadas algumas corretas e outras equivocadas por puro desconhecimento de quem não sabe o que faz no mercado financeiro, segue a manada por seguir, de forma perdida.

    E como diz o ditado, Deus perdoa, o mercado não perdoa.

    Leia também:

    dividendos

    Até o próximo post.