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    90% dos brasileiros nunca tiveram acesso a educação financeira

    21 de junho de 2021

    90% dos brasileiros nunca tiveram acesso a educação financeira

    A importância da educação financeira e a introdução de crianças em finanças pessoais

    A educação financeira é um tema que não chega a ser recorrente na própria cultura brasileira.

    Ausente nas grades curriculares das instituições de ensino, também não está presente com frequência necessária no âmbito doméstico.

    De acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, 42% da população brasileira tem alguma aplicação financeira.

    Portanto, quando se trata sobre finanças, o Brasil ainda tem muito o que aprender e evoluir.

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Axxus em capitais do Brasil contou com cerca de 700 responsáveis analisando as reações de crianças que recebiam educação financeira e as que não tinham sequer contato com o assunto.

    Uma média de 90% dos adultos entrevistados nunca aprendeu a administrar o próprio dinheiro, nem em casa e nem na escola.

    Além disso, 43% das crianças que não têm acesso à educação financeira reagem mal quando os pais negam alguma coisa. Por esses e outros motivos, a pesquisa reforça a importância da educação financeira no Brasil.

    BRASIL X MUNDO

    Alguns países têm o ensino de educação financeira como prioridade em suas nações desde a educação infantil. Como é o caso da Finlândia, que passou por uma das maiores revoluções no ensino público em todo o mundo.

    Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a ONU, o sistema de educação Finlandesa ocupa o primeiro lugar.

    O sistema educacional na Finlândia é completamente gratuito. Ademais, a carreira da magistratura é uma das mais valorizadas e prestigiadas no país, por que a educação para os finlandeses faz parte da cultura.

    A Finlândia, assim como outros países melhor desenvolvidos como a Noruega, Dinamarca, Suécia, Israel e Canadá são os que mais investem em educação financeira infantil.

    De acordo com a OCDE, a alfabetização financeira deveria ser obrigatória no currículo escolar das crianças. Já que faz parte das noções básicas de desenvolvimento para uma sociedade justa e igualitária.

    Afinal, a importância da educação financeira na base educacional vai muito além do individual. O impacto da alfabetização financeira ainda na infância é responsável por mudanças no desenvolvimento do indivíduo e, a longo prazo, da sociedade.

    A CRIANÇA PODE TER MESADA?

    A melhor maneira de começar a ensinar crianças a lidar com dinheiro é a prática. Por isso, quantias dadas mensal, semanal ou diariamente ajudam na hora da criança lidar com dinheiro e ter noções básicas de custo e economia.

    Elas também devem aprender que o dinheiro precisa ser merecido. O primeiro passo é definir um valor para dispor do orçamento. Nesse caso, o valor deve estar de acordo com a capacidade financeira de cada grupo familiar.

    A prática leva a perfeição

    Depois que definir o valor inicial, é importante que as crianças entendam sobre objetivos e metas. Com o que ela quer gastar? Com o que vai gastar? Como gastar? É tudo questão de planejamento.

    Esse momento é imprescindível para que a criança tenha senso de responsabilidade com o próprio dinheiro.

    Também é importante ensinar sobre os custos, como poupar dinheiro e como eles podem adquirir o que quiserem a partir de uma boa economia. Saiba mais detalhes sobre como ensinar na prática aqui.

    Atenção às responsabilidades

    É importante que a criança use o valor da mesada para comprar o que gosta, sem esquecer de fazer uma economia.

    Por isso, a depender da renda familiar, o filho pode ser educado com hábitos e um estilo de vida condizente de crianças com as mesmas condições financeiras.

    Ajudar a delimitar o que será comprado com a mesada e o que você pode pagar são importantes para que ela compreenda sobre responsabilidades.

    Combine regras específicas

    Se funcionar no seu ambiente familiar, vale atrelar a mesada a regras e tarefas da casa. Faltar a escola, esquecer de lavar a louça, responder de forma grosseira, etc, são atos falhos.

    Cada vez que a criança fizer um desses, ou outros atos, será um real a menos – ou o valor que você preferir estabelecer em casa.

    É importante deixar claro que a finalidade, nesse modelo, é ensinar que o dinheiro só pode ser recebido a partir de uma rotina e da responsabilidade com os compromissos.

    CARTÃO DE DÉBITO PARA CRIANÇAS

    Agora que você já sabe um pouco sobre educação financeira para os pequenos e seus benefícios, é válido estar atento à possibilidade de ter um cartão exclusivo.

    Para quem não quer lidar com dinheiro em espécie na hora de cuidar da mesada das crianças, o Banco Bari tem uma solução.

    O grande diferencial é a junção de tecnologia e educação financeira, por isso, surgiu a Multiconta Digital Banco Bari.

    Nela, você tem acesso a Conta Controle que é uma ferramenta exclusiva para te ajudar a separar recursos para gastos específicos, como uma mesada.

    É o jeito perfeito de organizar e controlar gastos. Você pode gerenciar suas despesas com até 2 cartões de débito adicionais exclusivos e personalizados. Ou seja, seu filho pode ter o próprio cartão de débito.

    BENEFÍCIOS DA CONTA CONTROLE

    Tudo começa com o controle de gastos. Você define exatamente o gasto recorrente e o valor destinado ao seu cartão. Você também pode ter um cartão personalizado para sua conta controle.

    É só definir uma categoria e partir para o abraço.

    Com os cartões exclusivos e personalizados que a Conta Controle permite, você pode nomear como quiser. Já pensou no seu filho tendo um cartão com o nome dele? Ele vai adorar!

    Você pode escolher nome, cor e emojis que vão te ajudar a identificar mais facilmente na hora do extrato. Tudo isso feito dentro do aplicativo do Banco Bari. Além do mais, você que é pai, pode acompanhar os gastos do seu filho.

    Na Conta Controle também é possível programar transferências em um dia do mês ou da semana, ou transferir com apenas alguns cliques o valor de sua escolha.

    Agora ficou muito mais fácil entender sobre mesada e o fato de que seu filho pode sim ter um cartão de débito para chamar de seu! Se você quer continuar por dentro dos nossos conteúdos educativos, fique ligado no site do Banco Bari que sempre tem muita novidade preparada especialmente para você!

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    Quanto investir por mês para ser um milionário

    27 de fevereiro de 2019

    Quanto antes você começar a investir, menor será a quantia necessária mensal para chegar ao R$ 1 milhão

    Sinais de que você tem o que é preciso para se tornar um milionário

    Conquistar o primeiro milhão de reais é o desejo de muitos brasileiros, porém muitos não fazem ideia de quanto é preciso aplicar por mês para conseguir acumular esta quantia.
    O especialista de investimentos Lucas Paulino, Mais Retorno, deu uma entrevista ao InfoMoney onde ele ajudou com os cálculos.

    Um dos pontos mais importantes para quem quer investir é entender o poder dos juros compostos sobre a sua rentabilidade: isso significa que quanto antes começar a investir, melhor.

    Para se ter ideia, se considerarmos uma aplicação inicial de R$ 10 mil, com aportes mensais de R$ 1.500 e uma rentabilidade de 9% ao ano, o patrimônio acumulado ao final de 10 anos seria de R$ 308 mil. Agora se dobrarmos o período para 20 anos, o valor acumulado chega em R$ 1 milhão. “Você triplica o saldo final”, afirma Paulino.

    Se aumentarmos o prazo para 30 anos, considerando as mesmas condições de taxa e valores, o valor acumulado atinge os R$ 2,6 milhões. Já se investir a mesma quantia por 40 anos, o total vai para R$ 6,5 milhões. É o poder dos juros compostos sobre os investimentos. “É um efeito muito forte. No curto prazo você pode não ver resultado, mas é importante que você mantenha resiliência e continue aplicando para que veja o efeito dos juros sobre juros lá na frente”, diz.

    Isso quer dizer que quem quiser investir por apenas 10 anos nunca vai ficar milionário? Não, mas esta pessoa vai precisar fazer aportes mensais maiores. Seguindo o nosso exemplo, seria preciso aplicar mensalmente R$ 5.200 para chegar no R$ 1 milhão – muito maior do que se tivesse começado antes. Fica fácil entender que quanto mais cedo você começar a investir, maior será a força dos juros compostos trabalhando a favor do seu dinheiro.

    Paulino fez os cálculos de quanto uma pessoa teria que investir por mês para chegar ao R$ 1 milhão, considerando uma aplicação inicial de R$ 10 mil e rendimento anual de 9%. Confira:

    Prazo de investimento Aportes mensais
    10 anos R$ 5.200
    20 anos R$ 1.500
    30 anos R$ 520
    40 anos R$ 170

    Agora, levando em conta as mesmas variáveis, porém corrigindo pela inflação de 3,5% ao ano, para ter o poder de compra dos R$ 1 milhão atual é preciso investir:

    Prazo de investimento Aportes mensais
    10 anos R$ 6.300
    20 anos R$ 2.400
    30 anos R$ 1.110
    40 anos R$ 580

    Onde investir?

    O investidor precisa ter em mente que o cenário mudou com a queda de juros. “Daqui para frente, olhando o cenário de alocação de investimento no Brasil, o investidor que quiser ter mais retorno terá que alocar em investimentos mais sofisticados e que busquem maior retorno – mas ele vai ter uma certa dose de risco”, alerta Paulino.

    Segundo ele, se a visão for de longo prazo, é preciso diversificar as aplicações além da renda fixa. Entre as melhores opções estão os fundos multimercados e os bons fundos de ações, que contam com a administração de gestores profissionais.

    Segundo Fernanda Alves, assessora de investimentos da Praisce Capital, existem bons fundos de previdência privada que podem ser utilizados se o objetivo for investir para aposentadoria. “Se você tem pouco dinheiro para investir, comece pelos fundos de previdência. Se tem muito dinheiro, também comece por esses fundos para depois diversificar em outras aplicações”, aconselha.

    Ela lembra que com a atualização das normas de alocação de fundos, muitas gestoras independentes criaram suas próprias versões de previdência. É o caso de casas renomadas como Adam, SPX, Alaska, AZ Quest, Verde e XP.

    “São fundos excelentes que possuem vantagem tributária, além de não terem come-cotas (antecipação de IR que acontece duas vezes por ano). Eles conseguem entregar ótimos retornos”, diz.

    Por fim, outro ativo muito interessante para o investidor que pensa em acumular recursos no longo prazo é o título de inflação do Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+. Este papel possui prazos de vencimento longos e paga sempre a inflação acrescida de um prêmio definido na hora da compra – que hoje está em torno de 4% ao ano. Isso quer dizer que você sempre terá garantido o ganho real (acima da inflação do período).

    Veja que é importante levar esses títulos até o seu vencimento. Se resgatar antes, você ficará sujeito às oscilações de preço do mercado.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.