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    Revista Exame: Crime na bolsa

    29 de agosto de 2014

    Outra excelente matéria de capa da revista Exame sobre crimes na bolsa de valores. Possui um grande foco em uso de informações privilegiada pelos criminosos, sendo estes tipos de operações mais comumente conhecidas como “Insider Trading” e quem opera desta forma ilegal é conhecido como “Insider Trader”, que nada mais é do que um operador (investidor) que usa informações privilegiadas em suas decisões de investimentos de forma especulativa, fato que representa um ônus pro mercado financeiro e transparece insegurança no nosso mercado capitais, principalmente pro investidor estrangeiro, sempre desconfiado com a nossa economia, ainda emergente.

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    A reportagem também ressalta o trabalho do órgão público fiscalizador, normatizador e sancionador do mercado mobiliário brasileiro, a nossa CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em comparação com a SEC (Security Exchance Comission), a comissão norte-americana que exerce a mesma função no mercado mobiliário de lá, porém com uma infra-estrutura infinitamente superior, aqui falando de termos relativos, pois se falasse em termos absolutos seria uma covardia.

    A Exame também relata como trabalha a bolsa de valores BM&FBOVESPA, a CVM e a justiça brasileira, cada um no seu escopo neste processo de identificação dos crimes de informação privilegiada, denúncia, investigação e condenação, ressaltando que apesar de muitas identificações de insider trading pela BM&FBOVESPA e apontadas à CVM, devido ao baixo contingente e pequena infra-estrutura do órgão, nem todos são investigados. Apenas os casos mais gritantes são investigados e quando provada as fraudes, são condenadas.

    A lei no Brasil é severa, mas poucas vezes é fortemente aplicada nestes casos. A conclusão do autor da matéria é que em nosso país este tipo de crime compensa, para tristeza e vergonha nacional.

    Leiam mesmo que sejam do mercado financeiro e acompanhem isto todos os dias, pois é um resumo bem interessante. Para quem apenas acompanha, tem curiosidades ou estuda a leitura torna-se ainda muito mais relevante. É uma aula sobre como ocorre e quais os casos mais famosos de uso de informação privilegiada na história recente do nosso mercado de capitais.

    Os suspeitos de uso de informação privilegiada

    Existem muitos outros casos, mas aí seriam necessários diversas edições da revista para cobrir tantos fatos. Esta edição surgiu principalmente devido a toda especulação eleitoral que tem sido usada como justificativa por muitos no mercado financeiro às grandes oscilações na bolsa de valores, principalmente positivas quando da melhora da oposição na corrida presidencial.

    Veja também:
    – Como filtrar informações

    Até o próximo post.

    Geral

    Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    11 de abril de 2013

    Um IPO (sigla em inglês que significa Oferta Publica de Ações) nada mais é do que a primeira oferta de ações realizada por uma empresa que está abrindo o capital na bolsa de valores. As empresas que entram na bolsa geralmente são desconhecidas do grande público. Elas realizam a abertura de capital para conseguir mais dinheiro para investir no seu negócio.

    O mega investidor brasileiro, o bilionário Lirio Parisotto, diz em seu primeiro mandamento dos já famosos 10 mandamentos: “Não perca tempo com Ofertas Publicas de Ações”. Este é um conselho na minha visão muito importante. No transcorrer deste post vamos tentar explicar um pouco mais sobre o que são os IPOs e porque deve-se ter atenção redobrada ao investir neles.

    A conta é difícil de fechar no IPO, uma vez que quando é bom para o acionista é ruim para o controlador e vice-versa. O acionista quer pagar o menor preço possível pela maior fatia possível da empresa. O controlador quer vender pelo maior preço possível a menor fatia possível da empresa. É como se fosse um cabo de guerra onde para que um lado ganhe não poderá haver equilíbrio.
    Geralmente é mais fácil o controlador vender uma fatia da sua empresa em momentos de euforia do mercado, pois os investidores ficam menos aversos ao risco e avaliam de forma mais superficial os ativos onde alocarão capital. Neste caso acabam pagando mais por menos. Em momento de pânico do mercado, falta de interesse do mercado por bolsa de valores, etc., os controladores tem maior dificuldade em precificar o valor dos ativos a serem vendidos em ofertas primárias, pois a aversão ao risco é maior e os investidores são mais criteriosos para alocar capital.

    IPO, como qualquer investimento na bolsa de valores e na renda variável, trata-se de uma operação de risco, pois como a empresa está estreando na bolsa muitas dúvidas pairam no ar. Assim sendo os IPOs no geral são operações de alto risco. Este grande risco está ligado principalmente ao preço no qual as ações estão sendo ofertadas inicialmente. O preço inicial é conseguido através de um estudo realizado pelo banco (ou bancos) contratado(s) para organizar a oferta pública de ações. Após diversos estudos, chega-se a um preço que teoricamente representa o valor ideal do papel numa operação conhecida como bookbulding.

    É na precificação que mora o maior perigo de entrar no IPO, pois ele pode sair bem caro.
    Um caso onde o IPO saiu bem caro foi o do Facebook que foi altamente coberto pela mídia e ficou com ativo bem alto na precificação. Algum tempo após este IPO, as ações do Facebook caíram sem parar, tendo uma grande desvalorização e grande pressão sobre os controladores por parte dos novos acionistas que entraram nesta oferta inicial.
    Quem não entrou nesta oferta apenas para especular fazendo flipping ou flipagem(aportuguesado, que nada mais é do que fazer a reserva para o IPO e vender na estreia dos papéis na bolsa de valores) se deu muito mal!
    É algo bem complicado para o investidor alocar capital em um ativo ainda sem história na bolsa de valores.

    A verdade é que o investidor que compra ações em IPO ajuda a patrocinar esta operação e corre sérios riscos. Lógico que nem todos os IPOs dão errado. A empresa Arezzo teve suas ações lançadas em 2011 se valorizaram cerca de 30% até abril de 2012.
    E existem outros casos de insucesso e sucesso de IPOs tanto no Brasil como em outros países mundo afora.

    É possível ganhar dinheiro e até ficar rico com IPO, desde que se escolha a ação fazendo a correta mensuração de risco decidindo-se por uma estratégia de especulação ou investimento. E tomar muito cuidado com alavancagem, ou seja, entrar em um IPO fazendo reserva com um valor muito além daquilo que você realmente dispõe líquido para alocar na operação. Sabe-se que não é nada fácil mensuar o risco de uma ação que esteja estreiando na bolsa. Impossível não, mas como foi descrito acima, no geral temos uma empresa desconhecida com um futuro não previsível. Sendo assim nos IPOs você tem uma grande chance ganhar muito dinheiro assim como de perder tudo que alocou na aplicação. Se tiver dúvida, não exite, fique de fora da oferta inicial, assim como de todo e qualquer investimento.
    Investir e/ou especular em empresas com histórico de resultados e com o preço justo teoricamente determinado pelo mercado costuma ser mais seguro do que entrar na loteria das ofertas públicas de ações.

    Procure ter a maior segurança possível nas suas decisões de investimento por que no final das contas o responsável pelo seu êxito será você mesmo.
    Sucesso nas suas escolhas.

    Até o próximo post.

    Geral

    André Esteves é o salvador de Eike Batista?

    25 de março de 2013

    Ontem 24/03/2013 saiu duas matérias bem interessantes no caderno de Economia & Negócios do Estadão, páginas B1 e B4 sobre “André Esteves + Eike Batista” ou “André Esteves x Eike Batista” ou “Eike Batista – André Esteves”, como preferirem interpretar.

    As chamadas das matérias são:

    • André Esteves, sócio e presidente do BTG Pactual: “É natural que a participação do Eike nas empresas caia de 60% para 30%”.
    • André Esteves, sócio e presidente do BTG Pactual: “O BTG Pactual atua como um BNDES privado”.

    Fica aquela questão sempre na mente: o André Esteves veio fazer obra de caridade para deixar o Eike Batista, empresário bom de marketing, e só, continuar sonhando em ser o homem mais rico do planeta, ou ele quer mesmo, como bom caçador de pechinchas, bom abutre que é, comprar as empresas do grupo EBX a preço de banana?

    Enfim, leiam e tirem suas próprias conclusões. Possivelmente em algum tempo esta matéria também seja replicada no portal do Estadão na internet.

    Leiam também:

    BTG Pactual: o voo do abutre
    O banco BTG Pactual, de André Esteves, vem intensificando sua atuação como abutre, denominação oriunda do mercado americano para investidores que compram empresas problemáticas a baixo preço – lá eles são chamados vultures.

    Até o próximo post.