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    CFA Society Brazil: Os 4 grandes erros dos investidores

    21 de março de 2019

    Os 4 grandes erros dos investidores normais, segundo autoridade mundial em finanças

    Para professor da Universidade de Santa Clara, EUA, Meir Statman, a grande maioria dos investidores, mesmo que se considerem excepcionais, estão apenas na média. O acadêmico é reconhecido mundialmente como a maior autoridade sobre finanças comportamentais. No evento promovido pelo CFA Society Brazil em São Paulo em 19/03/2019, ele explicou sua teoria sobre os “investidores serem normais e seus desejos, também normais”.

    Segundo ele, há um padrão para o que os seres humanos fazem e querem esperando benefícios a partir de suas ações. Seus estudos definem três tipos de objetivos: benefícios utilitários, expressivos e emocionais.

    “Os investidores querem se manter fiéis ao seus valores. Com os benefícios utilitários esperam alcançar retornos mais altos. Com os expressivos, responsabilidade social e, com os emocionais, acreditar que investem de acordo com os seus princípios”, diz Statman.

    Por exemplo, o professor explica que aplicar em fundos multimercados envolve buscas pelos três tipos benefícios citados – que para o investidor “normal” são muito importantes. Ele pensa: terei retornos altos com risco menor (utilitário); mais status social (expressivo), porque dizer ‘eu invisto em fundos multimercados’ é sinônimo de riqueza; e orgulho (emocional) de ser membro de um grupo exclusivo..

    Esta busca por benefícios pode levar o investidor a cometer erros ou não avaliar outras questões.

    Essa lógica vem da segunda geração de finanças comportamentais definida pelo acadêmico, que distingue desejos de erros. A teoria identifica alguns erros de investidores “normais” e oferece dicas sobre como usar atalhos e evitar esses erros a fim de conseguir realizar os desejos.

    As pessoas são suscetíveis a erros cognitivos, como os de retrospectiva que nos levam a concluir que podemos prever o futuro com a mesma clareza que vemos no passado. Além disso, é muito comum cometer erros de conclusão antecipada. Isso acontece quando a pessoa chega a uma conclusão sem saber o caminho até a ideia e, então, procura evidências que confirmem seus pontos de vista. Também estamos sujeitos a erros emocionais, como medo exagerado e esperança irrealista!

    Desta forma, o professor mostrou os principais erros comportamentais ou na maneira de pensar que os investidores normais cometem:

    1. Excesso de medo
    2. Por outro lado, segundo o professor, o investidor também não pode se deixar guiar pelo medo e insegurança.

      Um estudo em sala de aula foi feito com alunos americanos. Eles se voluntariaram para contar piadas para a classe. No entanto, foram divididos em dois grupos: um ficou em uma sala com aquários e peixes e outros ficaram vendo cenas do filme ‘O Iluminado’ de forma repetida, sem parar”, relata. “Depois de um período, quando os alunos voltaram para a sala, o grupo que viu trechos do filme desistiu de contar a piada com medo de que as pessoas não rissem!

      Segundo ele, o medo pode interferir de diversas maneiras. Neste caso, os alunos apenas entraram em contato com cenas do filme e mudaram o sentimento em relação a falar em público.

      Foi apenas um exemplo didático, mas a ideia no mundo das finanças segue a mesma linha. Ao entrar em contato com algumas informações de mercado, por exemplo, os investidores podem mudar a direção de seus investimentos ou ficar inseguros a respeito de alguma estratégia que estudaram por anos.

      “O medo ser tão grande que te impede de agir também não é positivo, mas o mercado é movido por pessoas, que por sua vez funcionam dessa maneira. Ter autocontrole é um desafio”, diz.

    3. Relutância em aceitar perdas
    4. A aversão ou a relutância em aceitar determinadas situações também é um grande erro. Um investimento pode estar em queda de 20%. A melhor decisão pode ser apenas preservar a perda e seguir em frente. Mas o investidor não consegue parar de pensar no dinheiro que perdeu – mesmo que não seja muito – e na chance de começar a subir após essa queda brusca.

      Então, o investidor aumenta a posição naquele papel na tentativa de recuperar o que perdeu e ganhar mais, intensificando o prejuízo. Ou então tira todo o dinheiro e acaba recuperando menos do que aplicou inicialmente. “É preciso estar preparado para lidar com perdas e erros. Saber a hora de entrar e sair é crucial”, disse o professor.

    5. Aversão ao risco
    6. Segundo o professor, a capacidade de tolerar riscos das pessoas “normais” está atrelada às circunstâncias do momento, como a situação financeira pessoal, tempo de investimento e o tamanho de um investimento no contexto de seu portfólio.

      O especialista chama essa ideia de “dependência de quadros” que é um conceito que se refere à tendência de mudar a tolerância ao risco com base na direção do mercado. A disposição em tolerar riscos pode cair quando os mercados estão em queda. Ou sua aversão ao risco diminui e você fica mais disposto a arriscar quando os mercados estão em alta.

      Segundo ele, isso também deve ser evitado com conhecimento e experiência para enxergar o efeito manada (que leva as pessoas a comprar na alta e vender na baixa, perdendo dinheiro), por exemplo.

    7. Excesso de confiança
    8. Essa é uma das maiores características das pessoas “normais”, segundo Statman. Basicamente, depositar muita confiança na capacidade de prever os resultados de decisões de investimento frequentemente pode levar o investidor a cair em ciladas.

      “Quando o investidor tem muita confiança pode deixar de analisar, avaliar ou reavaliar alguns investimentos, posições, decisões e pode sair no prejuízo”, diz o professor.

    E você, o que pensa a respeito?
    Deixe a sua opinião.

    Até o próximo post.

    Geral

    Controle emocional no mercado financeiro

    30 de janeiro de 2013

    Você aguenta oscilação no mercado financeiro?

    Está preparado para os solavancos que ocorrem, principalmente no curto e médio prazo?

    O mercado costuma ser uma gangorra, o sobe-e-desce é diário, e quem quer investir em renda variável, tem que aguentar isto, ter estratégia e controle de risco para não sofrer ou sofrer o mínimo possível com estas oscilações.

    Mesmo na renda fixa, imóveis, ouro, prata, moeda, entre diversos outros tipos de investimentos, possuem oscilação eu seus preços, embora muito menor que a renda variável. Até para oscilações menores é preciso ter estômago para suportá-las e aguentar ver o dinheiro que valia tanto no momento que investiu valer bem menos no momento atual.

    A psicologia no mercado financeiro é uma área que estuda e auxilia o investidor a compreender a influência de suas atitudes, emoções e comportamentos nos investimentos. Esta movimentação nos preços dos ativos negociados no mercado financeiro resulta da interação de uma série de emoções demonstradas pelos investidores.

    O mercado tem influência de emoções negativas como ganância, raiva, medo, fadiga, preguiça, ansiedade e correlatas.

    Quem tiver qualquer uma destas energias no mercado será um forte canditado a ter seu dinheiro tomado pela “banca” (alusão as bancas de cassino). Se o investidor / especulador no mercado financeiro conseguir cultivar energias positivas como, respeito, confiança, paciência, humildade , bem estar, fé e correlatas, aumentam as chances do mercado lhe recompensar por isto. Operadores do mercado financeiro bem sucedidos adotam posturas, ações e medidas positivas, logo, eles costumam gozar de sucesso tanto no mercado como na vida, geralmente.

    Se você não aguentar volatilidade, investimentos de riscos e voláteis, como por exemplo, a bolsa de valores, definitivamente este aí não é o seu lugar.

    Se a toda hora segue a manada na eufôria e pânico, sempre fazendo a coisa errada, comprando topo e vendendo fundo, sem a mínima estratégia e controle de risco aliado ao controle emocional, com certeza a renda variável não é a sua praia. Será preciso dominar suas emoções primeiro antes de embarcar neste tipo de mercado.

    O assunto de psicologia nos investimentos é muito vasto e quem se interessar mais pelo assunto deve pesquisar o tema Finanças Comportamentais. É possível encontrar muita coisa sobre isto na internet ou mesmo nas livrarias ou bibliotecas mais focadas em finanças, contábeis e economia.

    Para encerrar eu deixo dois gráficos de conhecimento comum no mercado financeiro, além de uma frase do Basster (Maurício Hissa, investidor, palestrante e escritor). Um dos gráficos está com textos em português e outro inglês, porém é fácil o entendimento. Ambos demonstram claramente o humor dos investidores do pânico a euforia, e vice-versa, revelando-se como se vai de um estado emocional ao outro, e claro, nesta mudanças de estados emocionais, muitos investidores acabam fazendo muitas besteiras com o dinheiro que possuem, perdendo grande parte ou mesmo todo seu dinheiro. Apena uma minoria de traders(operadores no mercado financeiro) tem habilidade de tirar proveito destas oscilações sobe-e-desce dos preços.

    Frase do Basster: “Quem não sabe brincar, não pode descer para o play. Trader é coisa séria, não é brincadeira.”

    Procure ter domínio próprio, não seja levado pelas emoções, principalmente da plateia, tente por a razão acima da emoção para ter mais chances de sucesso no mercado financeiro.

    Trader Feliz

    A Trader's Mind (A Mente de um operador no mercado financeiro)

    Até o próximo post.