Mario Reis’s Articles at Defenda Seu Dinheiro
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    O ar-condicionado é responsável por 30% da conta de luz; saiba como reduzir esse gasto

    26 de julho de 2023

    Aparelhos com funcionamento econômico e hábitos cotidianos são os maiores motivadores de economia

    Aparelhos com funcionamento econômico e hábitos cotidianos são os maiores motivadores de economia

    Ar-condicionados entre os níveis A e E, pelo sistema de classificação do selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), representam 30% a mais na conta de energia, de acordo com Alberto Hernandez Neto, professor do departamento de engenharia mecânica da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).

    Com base no uso de aparelhos de 9.000 BTUs por oito horas diárias, segundo a Light, empresa de distribuição de energia no Rio de Janeiro, o ar-condicionado pode representar 50,69% do consumo total de uma residência, como mostra O Globo.

    Já a Enel estima que um equipamento Split de 15.000 BTUs, usado oito horas por dia, é capaz de gerar um gasto de R$ 211,93 por mês.

    Os números assustam, mas não precisam ser motivos de desespero. Com algumas atitudes básicas, é possível reduzir o valor da conta de luz sem abrir mão de um ambiente refrigerado e ainda contribuir para um menor impacto ambiental.

    Modelos econômicos

    O primeiro passo na hora de escolher um ar-condicionado é optar por aqueles que têm o Selo Procel A, que indica o menor consumo energético. Junto a isso, vale também selecionar modelos com tecnologias focadas em economia, como o Inverter.

    O compressor de aparelhos do tipo funciona de forma ininterrupta, mas com uma potência bastante controlada. Além de evitar picos de energia, o sistema consegue chegar à temperatura desejada mais rapidamente, o que também ajuda a economizar.

    Uso inteligente

    A forma como qualquer aparelho é utilizado tem influência direta em seu consumo de energia ou bateria e, consequentemente, na vida útil.

    Para gastar o menos possível com o ar-condicionado, é importante usá-lo de maneira inteligente. Os próprios aparelhos tem recursos muito úteis, como:

    • Timer: programação de funcionamento automático do ar-condicionado; basta configurar a hora de ligar e/ou desligar com o controle remoto ou pelo aplicativo no celular (caso o equipamento tenha essa opção)

    • Eco: quando ativada na hora de dormir, a função se adequa à variação da temperatura do corpo durante o sono, mudando várias vezes ao longo da noite se necessário

    • Sleep: o aparelho aumenta 1ºC após a primeira hora quando o recurso é ativado e mais 1ºC na segunda, permitindo menos esforço e menos consumo elétrico, mas mantendo uma temperatura agradável durante o sono

    Outras atitudes básicas também ajudam a enxugar o valor da conta de luz em relação ao uso do ar-condicionado:

    • Feche todas as saídas de ar quando o aparelho estiver ligado

    • Deixe a grade de ventilação livre

    • Certifique-se de que a potência do ar-condicionado (BTUs) é adequada ao tamanho do ambiente, frequência de uso, condições climáticas do local e usuários regulares

    Hábitos de uso

    Os hábitos de uso também são determinantes para o consumo de energia, valor da conta de luz e vida útil do aparelho.

    Além de usar as funções oferecidas pelos fabricantes e seguir as dicas acima, é importante utilizar o ar-condicionado apenas quando for necessário e de maneira a trazer conforto – afinal, passar frio dentro de casa também não é nada agradável.

    Veja como economizar energia com ar-condicionado no dia a dia:

    • Ligue o ar-condicionado apenas quando houver necessidade;

    • Desligue o aparelho quando achar que o ambiente já foi climatizado o bastante ou quando sair de casa ou do cômodo;

    • Tente deixar o equipamento entre 21ºC e 23ºC – ideais para o corpo humano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS);

    • Se o calor não estiver tão grande, refresque o ambiente com a ajuda de um ventilador ou abra todas as janelas e portas para permitir a circulação do ar.

    Manutenção preventiva

    Os gastos da manutenção preventiva são inferiores ao valor do conserto de um ar-condicionado.

    De acordo com a plataforma de contratação de serviço CronoShare, o custo médio máximo para consertar o aparelho é de R$ 800, mas pode chegar a R$ 1.200, dependendo do problema. Já o Habitissimo, outro site de contratação, calcula que a manutenção preventiva custa, em média, R$ 250 para aparelho janela ou portátil e R$ 330 para Split ou central.

    É essencial prevenir qualquer tipo de avaria para não precisar mexer mais no bolso do que o necessário. O mesmo vale para a limpeza, que deve ser feita anualmente – um ar-condicionado sujo precisa se esforçar mais para trabalhar e filtros que já passaram da hora de trocar apresentam ar de má qualidade, o que pode dar origem ou piorar doenças respiratórias.

    A manutenção dos aparelhos deve ser feita com profissionais experientes e qualificados uma vez por ano para equipamentos pouco usados ou de seis em seis meses para equipamentos muito usados.

    Ar-condicionado não é vilão da conta de luz

    Roberto Peixoto, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia, afirma que um ar-condicionado funciona de forma semelhante a um chuveiro elétrico – com a diferença de que fica ligado por um tempo muito menor.

    É natural que um aparelho mais potente consuma energia elétrica consideravelmente, mas tampouco isso é motivo para perder o sono. No final, a conta de luz reflete muito mais o comportamento do usuário do que sobre o aparelho em si.

    Escolhendo o modelo certo, aproveitando as funções de economia e adotando hábitos inteligentes, é possível ter um ar-condicionado em casa sem tomar aquele susto no final do mês.

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    Julien Dutra, do Mercado Bitcoin, fala sobre a regulamentação da Lei de Criptoativos

    17 de janeiro de 2023

    Saiba mais as atualizações das moedas digitais, nova lei de regulamentação e quais moedas tendem a crescer neste ano

    Julien Dutra, do Mercado Bitcoin, fala sobre a regulamentação da Lei de Criptoativos

    O mercado das criptomoedas avalia que aquele investidor que manteve a calma durante o último ano, certamente terá sucesso em 2023. O cenário econômico turbulento originou uma queda considerável no valor dos cripto ativos. O momento é chamado “bear market”, que é a grande desvalorização na cotação de ativos de renda variável como um todo, incluindo criptoativos, em decorrência da alta na taxa de juros e dos índices de inflação ao redor do mundo.

    Apesar desse “inverno cripto”, o setor apresenta oportunidades para 2023. Com os olhos voltados a essas mudanças, o Mercado Bitcoin produziu um relatório, em formato E-book, com 23 teses de projeção para o mercado crypto em 2023. Confira aqui 5 delas:

    • ETF de spot nos EUA não será aprovado – O ETF do ativo em si não é mais tão necessário quanto era, isso porque hoje o investidor tem várias opções para se expor à classe de ativos tanto nos Estados Unidos quanto em outras jurisdições pelo mundo.

    • A volta do ‘not your keys, not your bitcoins’ – O “inverno cripto” vai marcar a volta uma das frases mais conhecidas do mundo das moedas digitais. No português, “não é sua chave, não é sua moeda”.

    • Soluções de segunda camada ganharão destaque no ano e tokens ligados a elas devem subir – A proposta vai permitir que as soluções de segunda camada (L2) tenham um espaço dedicado em cada um dos blocos gerados pela rede. Isso vai permitir que a rede passe a incluir os L2 como parte central dos blocos, sem abrir mão da segurança. Sendo assim, permitirá que transações mais baratas sejam executadas em outras camadas.

    • Shanghai Fork – Essa atualização irá impactar diretamente a moeda Ethereum, pois será possível sacar os Ethers depositados em stake na Beacon Chain.

    Além das principais novidades, o ano se inicia com uma enorme conquista para o mercado das moedas digitais: a regulamentação. O Marco Legal dos Criptoativos é um passo importante na segurança dos investimentos em criptomoedas, pois obriga as corretoras a operarem legalmente no Brasil.

    Segundo Julien Dutra, Diretor de Relações Governamentais do Mercado Bitcoin, “As projeções para 2023 são bastante animadoras. Esse mercado possui uma infinidade de aplicabilidades e muitas soluções cripto serão criadas passo a passo em conjunto com a regulação que será construída pelo Banco Central, o qual já constituiu um grupo específico para estudar a tokenização, disse Dutra.

    Com todas as atualizações e uma segurança maior, a esperança é que o número de investidores também cresça. Aos olhos de Julien, o mercado, além de suas alternativas, promove aos seus investidores educação financeira, pois apresenta acesso às pessoas e negócios com uma infinidade de soluções e possibilidades.

    Confira quais moedas devem ser destaque neste ano:

    1 – Bitcoin (BTC)

    Mesmo com os altos e baixos dos últimos meses, há grande interesse pelo Bitcoin. A moeda mais famosa e tradicional do mercado é a principal escolha dos investidores – novatos ou experientes.

    Espera-se que a política monetária de vários países, por causa da inflação, estimule valores mais baixos do BTC, o que faz com que seja relativamente mais fácil comprá-lo.

    Há quem diga que os indicadores de sobrevenda que apontam queda estão chegando ao fim, o que significa que a moeda deve voltar a valer mais em um futuro não muito distante.

    2 – Ethereum (ETH)

    Outra figurinha carimbada nos rankings anuais de promessas das cripto é o Ethereum, o blockchain mais procurado por quem desenvolve projetos criptos com o objetivo de construir novos tokens e plataformas descentralizadas.

    Isso abre possibilidades para que os investidores aproveitem as oportunidades para comprar o ETH em uma posição bem mais baixa do que foi em seu maior topo, quando valia US$ 4,8 mil. Essa importância faz com que a moeda nunca “saia de linha”.

    Também vale ressaltar que a Ethereum fez uma importante atualização, conhecida como “The Merge”, que provocou uma onda de alta seguida por correção, o que impactou todo o mercado.

    Como o Bitcoin, é esperado que as movimentações da economia mundial afetem o preço do ETH.

    3 – Polygon (MATIC)

    A Polygon conseguiu ótimos resultados mesmo com os problemas da indústria em 2022, tornando-se um destaque do ano passado: além de ter conseguido lançar novas tecnologias para a segunda camada de blockchain, também conseguiu garantir grandes parcerias com a Disney, Meta e Reddit.

    Tudo isso fez com que a MATIC sofresse menos nos momentos mais turbulentos, o que contribuiu para as boas expectativas de 2023. De acordo com o criador da Ethereum, Vitalik Buterin, os próximos passos da Polygon devem ser o foco na escalabilidade. O principal meio para conseguir esse feito é através de soluções de segunda camada, como a própria Polygon.

    A projeção é que haja a valorização de criptos de projetos que ajudem a simplificar o desenvolvimento das aplicações dentro da Ethereum, como é o caso da MATIC.

    4 – Chainlink (LINK)

    O LINK, da Chainlink, é líder dos oráculos, que se tornaram ainda mais importantes depois das quedas de grandes moedas em 2022. Os projetos de dados on-chain trazem informações que são utilizadas por corretoras descentralizadas.

    Após resolver uma problema de acesso a dados por contratos inteligentes, a Chainlink passou a agir mais em relação à interoperabilidade entre os blockchains, algo que também se tornou mais relevante depois das crises.

    O próprio modelo do LINK é atrativo, já que se propõe a entregar mais garantias de segurança e aumentar as recompensas recebidas pelos validadores da rede.

    5 – Litecoin (LTC)

    Favorecida pelas chances de valorização antes do próximo halving – que deve acontecer em julho de 2023 –, o Litecoin está na mira de muitos investidores, que esperam um cenário positivo nos próximos meses.

    As épocas pré-halving são cheias de promessas, aumentando as expectativas de preços mais robustos. Apesar disso, os resultados são muito dependentes dos acontecimentos gerais do mercado, bem como das atualizações em nível macro do setor econômico mundial.

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    Benefícios para colaboradores: De bitcoin a Gympass

    7 de dezembro de 2022

    Benefícios para colaboradores: De bitcoin a Gympass

    Empresas que oferecem bons benefícios para seus colaboradores se destacam e têm mais facilidade para criar uma equipe comprometida e eficiente.

    Foto: David McBee/Pexels

    Os benefícios corporativos têm influência direta na escolha do trabalhador por determinada vaga.  Alguns dados mostram que nos últimos tempos os chamados benefícios flexíveis estão em franco crescimento.

    Descubra que tipo de vantagem é essa e veja também outros benefícios inusitados em que as empresas estão apostando para atrair novos talentos.

    O que são benefícios corporativos?

    Os benefícios corporativos são vantagens extras oferecidas pelo empregador ao colaborador, como opções que ajudam a melhorar sua qualidade de vida.

    Um exemplo bem conhecido é o plano de saúde, disponibilizado por muitas empresas. Por meio dele, o colaborador consegue ter acesso a consultas, exames e tratamentos por um valor bem inferior ao que é praticado no mercado.

    Esses benefícios funcionam como uma forma de compensação não monetária e ajudam o funcionário a se motivar. Pois ele terá à sua disposição serviços  que vão além daquilo que é obrigatório por lei: salário, férias, décimo terceiro e vale-transporte.

    Por que os benefícios para colaboradores são essenciais?

    As relações empregatícias estão evoluindo. As empresas reconhecem cada vez mais a importância de valorizar seus funcionários para mantê-los mais motivados e produtivos.

    Já os colaboradores buscam por oportunidades que ofereçam mais do que um bom salário. Por isso, os benefícios para colaboradores são essenciais na hora de atrair e manter os talentos.

    Em uma pesquisa feita pela AICPA, 80% dos trabalhadores consultados disseram que preferem um trabalho com mais benefícios ao invés de um cargo idêntico com um salário 30% maior, mas sem benefícios.

    Assim, fica claro que os profissionais podem desistir de uma vaga simplesmente porque não há os benefícios corporativos esperados.

    Principais vantagens para as empresas

    Os benefícios corporativos não são ofertados apenas para ajudar os funcionários. Na verdade, as empresas que apostam nesse tipo de prática podem usufruir de diversas vantagens:

    • Ajuda a atrair funcionários: ao visualizar muitos benefícios em uma vaga, o trabalhador fica mais propenso a aceitá-la;
    • Aumenta a produtividade: funcionários motivados produzem mais. Pois, além de trabalhar com afinco, há menos faltas e atrasos;
    • Menos rotatividade: ter que renovar a equipe constantemente é uma dor de cabeça para os gestores. Mas, os benefícios certos podem fazer com que os colaboradores permaneçam por mais tempo na empresa;
    • Melhora a imagem da empresa: quando os funcionários estão satisfeitos, eles vão se referir ao trabalho de forma positiva;
    • Reduz custos: corporações que investem em benefícios podem usufruir de deduções fiscais.

    Vantagens para os funcionários

    As vantagens para os colaboradores irão variar de acordo com o benefício oferecido. Mas, de forma geral, podemos destacar:

    • Economia em serviços pelos quais o profissional teria que pagar o valor integral;
    • Extensão de benefícios para membros da família, como cônjuge e filhos;
    • Acesso a serviços importantes e variados dos quais muitas pessoas não iriam usufruir de outra forma;
    • Sentimento de valorização e melhor adaptação à empresa.

    Diversas empresas estão inovando nos benefícios oferecidos

    Para não perderem para a concorrência, muitas empresas estão inovando em seus benefícios corporativos. Além daquelas vantagens tradicionais, como vale-refeição, seguro de vida e assistência odontológica, houve um aumento significativo dos chamados benefícios flexíveis.

    Esse tipo de serviço reúne diversos benefícios em um só cartão associado às maiores bandeiras do mercado. Assim, não há mais o antigo empecilho de algum tipo de vale ser aceito somente em determinados estabelecimentos.

    Agora, o benefício funciona de forma mais parecida a um cartão de crédito comum. Porém, as vantagens oferecidas são setorizadas, com cada serviço tendo um saldo correspondente.

    Assim, o trabalhador pode usar em um só cartão o vale combustível, que é aceito em postos de gasolina, e o vale cultura, aceito em museus e cinemas, além de outras vantagens que vão variar de acordo com a empresa.

    Segundo um levantamento da  Leme Consultoria, em parceria com a startup Swile, os benefícios flexíveis já são realidade em 44,2% das empresas em 2022. No ano anterior, esse número era de apenas 26,2%.

    Dentre as 14 modalidades apontadas, esse tipo de benefício aparece na 6ª posição. No ano passado, ele ocupava a 11ª colocação.

    Outro dado importante da pesquisa é que 23,8% das empresas que ainda não oferecem os benefícios flexíveis, pretendem fazer a migração no próximo ano, o que apontaria um total de 68% do mercado de trabalho.

      Projeção de adesão aos benefícios flexíveis

      Projeção de adesão aos benefícios flexíveis

     

    Quais são os benefícios mais inusitados para colaboradores?

    Os benefícios corporativos são muito variados e há alguns que são pouco conhecidos pelos trabalhadores. Outros podem até ser considerados inusitados. Veja alguns exemplos:

    • Vestimenta flexível: o código de vestimenta, principalmente em escritórios, pode ser motivo de desconforto e reclamações. Por isso, algumas empresas flexibilizam o seu dress code ou estabelecem dias em que o funcionário pode se vestir de forma menos rígida;
    • Vale home office: com o aumento do trabalho remoto durante a pandemia, algumas corporações passaram a oferecer uma ajuda de custo para que o funcionário se adapte a esse novo modelo;
    • Vale bitcoin: as criptomoedas estão em alta, o que levou algumas corporações a darem benefícios aos colaboradores de uma nova forma. Bitcoin, Ethereum, Cardano e outras moedas são dadas como um incentivo ao investimento do trabalhador. Nessa mesma linha, algumas empresas do setor privado adotaram o auxílio Bitcoin, que promete pagar até R$ 120,00 em criptos para quem cumprir requisitos determinados pelas companhias;
    • Gympass: esse benefício inclui serviços voltados para os colaboradores que querem se exercitar e melhorar sua qualidade de vida. Assim, eles têm acesso a academias ou outras atividades similares.

    É indiscutível que os benefícios corporativos estão evoluindo, o que gera mais vantagens para o colaborador e também para a empresa.

    A prestação desses serviços está se tornando menos burocrática e ganha mais opções a cada dia. Podemos citar como exemplo a criação dos benefícios flexíveis, que não restringem o uso do cartão a alguns estabelecimentos.

    Em uma época em que empresas e  colaboradores estão mais exigentes, é preciso criar meios para fortalecer essa relação, tornando-a duradoura e produtiva.

    Você já conhecia todos os benefícios citados aqui? Compartilhe este texto com um amigo e o ajude a fazer melhores escolhas em seu próximo trabalho.

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    Risco para investidores: 09 problemas que você pode ter e deve prestar atenção na hora de investir

    17 de outubro de 2022

    Mesmo que seja mais fácil investir atualmente, ainda existem riscos e outros problemas que podem colocar a rentabilidade dos investidores em cheque

    Risco para investidores: 09 problemas que você pode ter e deve prestar atenção na hora de investir

    Se antigamente investir era algo restrito a algumas pessoas, hoje em dia o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível. Não à toa, houve um aumento de 56% no número de pessoas investindo na bolsa no último ano – o equivalente a 1,3 milhão de pessoas.

    Isso provavelmente também se deve às novas e às empresas especializadas, que permitem que qualquer pessoa possa aplicar seu dinheiro em diversas fontes. E, é claro, de forma simples e sem grandes dificuldades.

    No entanto, é sempre bom lembrar que investir em um ativo traz riscos inevitáveis Isso pode fazer com que investidores cometam erros e tenham grandes prejuízos nas mãos. Confira, a seguir, os 9 principais problemas e erros comuns para evitar na hora de investir:

    1 – Optar por análise a curto prazo

    Análise a curto prazo significa buscar lucros muito rápidos. De acordo com especialistas, é preciso considerar um período mínimo de três anos para colher lucros significativos de verdade. Investidores profissionais, na grande maioria dos casos, fazem suas aplicações a longo prazo.

    É preciso lembrar que, quanto mais se investe, maiores são os rendimentos com o passar do tempo. Junto com os juros somados ao capital inicial, o valor reinvestido também cresce.

    Isso significa ganhar dinheiro com o próprio dinheiro ou, como os investidores chamam, ganhar os juros compostos.

    2 – Desconhecer o perfil de investidor

    Identificar o seu perfil de investidor é o primeiro passo para investir. Essa tarefa simples te ajuda a fazer  aplicações mais assertivas, que  combinam com o seu estilo. Isso é importante para guiar os investimentos de modo que você fique confortável e não tenha surpresas desagradáveis.

    Em geral, existem três perfis de investidor:

    1. Conservadores: investidores que não gostam de correr riscos e preferem aplicações mais seguras – em contrapartida, a rentabilidade é mais modesta;
    2. Moderados: investidores que são mais abertos a riscos, mas que buscam o equilíbrio entre a segurança, liquidez e rentabilidade;
    3. Arrojados: investidores mais agressivos que não têm medo de correr grandes riscos para obter lucros maiores.

    3 – Colocar todos os ovos na mesma cesta

    Uma das regras básicas dos investimentos é não aplicar todo o dinheiro em um lugar só. Se um investidor colocar todo o seu capital em um único ativo e tiver algum problema, tudo pode ser perdido.

    Desta forma, é importante ter uma carteira diversificada. Indica-se investir parte dos recursos em renda fixa e a outra em renda variável. Com a diluição do capital, a exposição ao risco fica menor.

    4 – Investir na poupança

    Foi-se o tempo em que a poupança era considerada uma boa opção de investimento. O motivo é simples: a rentabilidade é muito baixa, principalmente agora que as taxas de juros têm diminuído.

    Isso porque a poupança tem uma rentabilidade fixa de 70% do índice quando a Taxa Selic fica abaixo dos 8,5%. Com isso, a remuneração é inferior a 2,63% ao ano.

    5 – Agir por impulso e vender ações

    Falando especificamente da bolsa de valores, é preciso notar que esse cenário é extremamente veloz e consideravelmente caótico. Mesmo que seja possível (e recomendado) se apoiar em previsões e análises técnicas, não é incomum se deparar com acontecimentos totalmente inesperados.

    Quando a bolsa tem uma queda brusca, muitos investidores se desesperam e vendem suas ações. Quem consegue resistir a momentos de crise pode ter lucros grandes na alta seguinte. Obviamente, isso não acontece com aqueles que se deixam tomar pelo pânico e cedem seus ativos.

    Em momentos como esse, é preciso estudar a situação com calma e ponderar todas as possibilidades, sem deixar as emoções falarem mais alto e causarem atitudes precipitadas.

    6 – Apostar em ideias que não se sustentam

    Alguns investidores se encaixam na categoria de investidores-anjo, isto é, pessoas físicas que investem em empresas com alto potencial de crescimento. Empreendedores fazem o pedido de linha de crédito para dar o start em seus negócios e os anjos não cedem apenas o dinheiro, mas também experiências, ideias e estratégias.

    Em trocas como essa, o risco é grande. Mesmo empresários experientes podem se equivocar ao aplicar capital em uma ideia que não se sustenta. Até certo ponto, isso é perfeitamente normal – são ossos do ofício.

    Para evitar ao máximo frustrações e prejuízos, é de suma importância promover um estudo minucioso não somente de toda a estruturação do novo negócio, mas também do segmento e/ou mercado em que está inserido.

    Entender o comportamento dos consumidores, necessidade do produto/serviço, ação dos concorrentes e nuances do mercado é fundamental para o investimento ter mais chances de dar certo.

    7 – Ignorar o contexto atual, econômico e social

    Não levar em consideração o atual cenário social e político do Brasil e do mundo na hora de investir é um erro grave e amador.

    Basta olhar para os últimos dois ou três anos. Acontecimentos globais, como a Covid-19 e as medidas restritivas para contê-la, além de eleições, alta da inflação e o conflito entre Rússia e Ucrânia, fizeram com que o mercado financeiro sofresse grandes oscilações.

    Nesse sentido, manter-se atualizado sobre o que ocorre em escala nacional e internacional serve como uma espécie de termômetro, promovendo mais segurança na hora de investir.

    8 – Não contar com reserva de liquidez

    A liquidez representa o quão fácil é transformar um investimento em dinheiro, sendo essencial para o equilíbrio da carteira. Em outras palavras, a liquidez é quando você recebe o dinheiro em casos de resgate ou venda.

    Investidores que dão mais atenção à rentabilidade e deixam a liquidez de lado têm mais chances de se deparar com problemas.

    A recomendação dos especialistas é deixar parte dos recursos com resgate rápido em d+0, isto é,  imediato, ou d+1, que é em um dia útil, para casos de emergência.

    Você consegue verificar qual a liquidez na descrição do ativo.

    9 – Negligenciar a taxa de administração de fundos

    Em alguns casos, o investimento vem atrelado à administração de fundos. Isso vale para alguns contextos como transações na bolsa, remuneração de consultores especialistas e plataformas on-line. Isso porque, mesmo cobrando comissões mínimas, ainda têm uma série de custos atrelados às aplicações.

    É importante considerar esses gastos para não ficar no vermelho e nem ter as operações pausadas na metade por causa de fundos administrativos insuficientes.

    Convidados

    Região Sudeste do Brasil é a que mais busca por investimento e criptomoedas

    27 de setembro de 2022

    São Paulo é o estado onde as pessoas mais se interessam por esse tipo de investimento

    Região Sudeste do Brasil é a que mais busca por investimento e criptomoedas

    A Região Sudeste é a que mais pesquisa sobre criptomoedas no Brasil. É isso que diz uma pesquisa feita na plataforma Keyword Planner com base no comportamento dos usuários no Google. Ao todo, foram feitas 109.300 buscas sobre o mercado de moedas digitais só no último mês. A maior movimentação aconteceu em São Paulo, onde foram realizadas 60.500 procuras no mesmo período.

    No Brasil, houve um total de 201 mil buscas  por mês no Google sobre criptomoedas. Depois de São Paulo, os estados que mais realizam pesquisas são Rio de Janeiro e Minas Gerais, os mais ricos do país, e que representam mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

    Buscas acontecem para acompanhamento do mercado

    De acordo com especialistas, ao digitar apenas a palavra “criptomoedas” no Google, o buscador entende que o usuário já sabe do que se trata o termo e busca por informações do dia sobre o assunto. Diferente do que aconteceria, por exemplo, ao apontar “investimentos em criptomoedas”, onde pressupõe-se que a pessoa não tenha tanto conhecimento sobre o assunto e precisa de “conteúdos informacionais”.

    Qual o maior medo das pessoas ao investir em criptomoedas?

    Segundo uma pesquisa fintech BlueBenx, 75% dos investidores em criptomoedas têm medo de perder tudo, e o principal motivo é pelo fato do investimento ser de renda variável, e sofrer flutuações de acordo com os acontecimentos do dia-a-dia.

    Outras questões que assustam investidores são: ataque hacker, golpes na internet e falta de conhecimento em manipular as ferramentas das corretoras da Bitcoin.

    Em entrevista à revista Exame, Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre” garante que as recentes quedas são uma oportunidade para que as pessoas possam investir nesse mercado digital.

    “Não é suficiente QUERER entrar em criptomoedas. Agora é a hora que você PRECISA entrar no mercado de criptomoedas, antes do maior colapso econômico da história”, comenta o especialista, fazendo alusão às crises econômicas dos últimos tempos e o aumento do preço de itens fundamentais como gasolina e alimentos de um modo geral.

    Criptomoedas no Brasil

    Segundo informações da plataforma Keyword Planner, a região Sudeste é responsável por 52% das buscas por criptomoedas no Brasil. Depois, aparecem em destaque o Sul e o Sudeste do Brasil, as mais populosas do país. De acordo com os especialistas, a principal razão está no desenvolvimento desses locais, e do acesso dos seus moradores à informações sobre o mercado digital, o que faz com que eles queiram investir.

    O Centro-Oeste e o Norte do país, ainda pouco urbanizados e com um forte histórico ligado ao agronegócio e a agricultura familiar, aparecem em 4° e 5° lugar, respectivamente.