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    Como revisar o planejamento estratégico da sua empresa para 2021

    27 de janeiro de 2021

    Como revisar o planejamento estratégico da sua empresa para 2021

    Veja algumas dicas que podem te ajudar na hora de revisar seu planejamento estratégico e se preparar para o ano de 2021!

    A sua organização passou por uma mudança estratégica este ano? Aqui podemos considerar quaisquer acontecimentos como: um avanço tecnológico em seu mercado, um novo regulamento político,uma nova competição ou apenas uma grande mudança na receita (seja ela positiva ou negativa).

    O problema é que muitas organizações não consideram como esses tipos de mudanças afetam seu plano estratégico ou, se os consideram, simplesmente não sabem como fazer as mudanças adequadas para acomodar essa mudança.

    Portanto, se você deseja se preparar para 2021, trouxemos algumas dicas de como otimizar o planejamento estratégico da sua empresa para o próximo ano! Confira!

    O que é uma revisão do planejamento estratégico?

    Uma revisão do planejamento é o processo no qual as organizações discutem o andamento de suas metas e objetivos e fazem os ajustes necessários para o ano seguinte.

    O melhor momento para considerar o ajuste de seu plano estratégico e garantir que as mudanças sejam implementadas é durante o processo de revisão de estratégia de final de ano.

    Normalmente, o processo de revisão explora as seguintes questões com seu plano existente:

    • O que funcionou e o que não funcionou nos últimos 12 meses?
    • O que mudou em seu ambiente?
    • O que retiramos e quais coisas novas colocamos no plano estratégico?

    Neste post vamos apresentar quatro etapas que ajudarão você a identificar e abordar essas mudanças de forma produtiva para garantir que todos em sua organização estejam trabalhando para o mesmo objetivo.

    Etapa 1: analise o “quadro geral”

    A primeira coisa que você precisa fazer durante o processo de revisão da estratégia é dar um passo atrás e examinar cada elemento do seu plano estratégico.

    Sempre sugerimos fazer a pergunta: “Nossa estratégia geral ainda é válida?” Isso é importante e, francamente, muitas vezes esquecido.

    Se a posição da sua organização mudou no último ano (ou nos últimos anos), isso terá um impacto dramático em todos os elementos que compõem o seu plano estratégico – desde a sua missão, visão e valores, até o seu objetivos, medidas e iniciativas.

    Portanto, sugerimos que você analise seu cenário estratégico para ver se certificar que não ocorreu alguma alteração (no que diz respeito à tecnologia, política, meio ambiente etc.). Você pode descobrir, por exemplo, que um novo concorrente entrou em seu setor e está mudando o modelo de precificação de todo o mercado.

    Etapa 2: revise os detalhes do próprio plano

    Os detalhes do plano estratégico incluem seus objetivos, medidas e iniciativas. Veja como revisar cada:

    Objetivos são suas metas organizacionais de alto nível. Durante o processo de revisão da estratégia, você precisará perguntar “Nossos objetivos ainda são relevantes? Eles se relacionam com nossa missão, visão e valores? ”. Mas lembre-se: sua resposta precisa ser feita com dados reais, não com suas intuições.

    As medidas às vezes são chamadas de indicadores-chave de desempenho (KPIs) ou métricas. Cada um de seus objetivos deve ter medidas associadas a ele — e para cada uma dessas medidas, você precisa definir uma meta realista.

    Quaisquer mudanças em suas medidas devem vir dos chefes de departamento ou de outras pessoas em posição de liderança — portanto, recomendamos realizar um “retiro estratégico” ou uma reunião de meio dia para discutir quaisquer medidas que precisem ser alteradas.

    As iniciativas não são tarefas únicas; são uma visão geral ou projetos de longo prazo que sua organização está rastreando para o sucesso estratégico. É mais provável que você mude, remova ou adicione novas iniciativas durante o processo de revisão da estratégia do que altere suas medidas ou objetivos.

    Portanto, certifique-se de discutir o orçamento, as datas de início/término e os vínculos com suas medidas e objetivos antes de tomar essas decisões.

    Etapa 3: melhore seus relatórios

    Os relatórios são essenciais para comunicar o desempenho de seu plano estratégico geral. Se você simplesmente ignorar seus relatórios durante o processo de revisão a estratégia que você trabalhou tanto para construir pode simplesmente se tornar ineficaz. Portanto, você vai querer perguntar o seguinte:

    • Estamos nos encontrando na frequência certa? As reuniões trimestrais e mensais têm objetivos diferentes e você vai querer ter certeza de que cada reunião que realizar seja produtiva.
    • Nossos relatórios estão formatados corretamente? Meus relatórios mostram as informações que todos precisam ver para entender nosso desempenho?

    Lembre-se de que cada relatório destacará informações diferentes; um relatório de medida pode mostrar o responsável, a frequência com que está sendo rastreado e o status da série; enquanto um relatório de iniciativa pode mostrar a data de início, a data de término, o orçamento e os marcos.

    Etapa 4: comunique as mudanças à sua organização

    Quando você realiza uma revisão de sua estratégia, é extremamente importante considerar como você comunicará atualizações ou mudanças em seu plano em toda a organização.

    Caso contrário, você não criará adesão em toda a organização, o que tornará muito mais difícil para você alcançar o sucesso estratégico.

    Os benefícios de uma revisão estratégica

    Quando bem conduzida, uma revisão estratégica pode trazer benefícios significativos para uma empresa.

    Além dos benefícios financeiros diretos de melhorar o desempenho e buscar novas oportunidades de crescimento, o processo em si pode melhorar o alinhamento entre funcionários, equipes de gerenciamento sênior e outras partes interessadas importantes, ajudando a impulsionar uma cultura de alto desempenho e clareza sobre a direção futura dos negócios.

    A realização de uma revisão estratégica requer a coordenação de uma série de atividades analíticas, modelagem financeira, gerenciamento de partes interessadas e desenvolvimento de relatórios.

    Os princípios descritos acima são vitais ao tentar concluir uma revisão estratégica de forma eficiente. Vale destacar que uma abordagem disciplinada, sustentada por uma estrutura lógica clara e uma abordagem analítica pragmática pode aumentar significativamente o sucesso do processo, independentemente de quanto tempo você tem para concluir o trabalho.

    Com o processo de revisão do planejamento estratégico, sua empresa pode traçar novos objetivos para o próximo ano, seja expandir suas operações ou até mesmo encontrar um novo fornecedor de serviços de aluguel de geradores.

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    Cresce número de ciberataques para mineração de criptomoedas

    10 de maio de 2019
    Sucesso das criptomoedas faz com que elas sejam alvo de pessoas mal-intencionadas
    Sucesso das criptomoedas faz com que elas sejam alvo de pessoas mal-intencionadas

    2009 foi um ano especial para a economia, não por crises financeiras, mas sim pela criação do Bitcoin, primeira criptomoeda da história. A iniciativa fez sucesso e, desde então, pelo menos 4.000 outras foram criadas. Hoje, estima-se que pelo menos 1.600 estejam em atividade.

    Como elas passaram a movimentar cifras consideráveis no mercado, era de se imaginar que pudesse haver interceptações e crimes envolvendo as criptomoedas, o que infelizmente se confirmou em 2011, ano em que se encontra o primeiro registro de roubo de Bitcoins.

    A situação foi se tornando cada vez mais crítica, e os ciberataques passaram a se tornar comuns e resultar em sérios prejuízos: em 2018, ataques que visaram a mineração de criptomoedas cresceram 237% em relação ao ano de 2017!

    Vamos entender melhor como essa história se iniciou, há 8 anos, e como a situação evoluiu muito desde então.

    Quando os ciberataques de criptomoedas se iniciaram?

    Embora não se possa afirmar com certeza de que esse foi o primeiro ataque, ele é um dos primeiros de que se tem notícia e aconteceu em junho de 2011. Na época, a comunidade de Bitcoin era composta por pessoas que encontravam nele um hobby, já que seu sucesso ainda não era tão grande nos dias de hoje.

    Além disso, a mineração (nome dado ao processo que resulta na obtenção da criptomoeda) podia ser feita por qualquer pessoa que se interessasse, com o uso de um computador doméstico convencional, diferente do que ocorre hoje em dia, em que há a necessidade de investir em supermáquinas para sua realização.

    O usuário “allinvain”, que participava de um fórum de Bitcoins, havia relatado que conseguiu minerar 25.000 Bitcoins. Cada moeda valia poucos centavos em 2010, mas no início de junho de 2011, atingiu o valor de US$ 20, o que aumentou sua “ciberfortuna” para algo em torno de US$ 500.000.

    Então, no dia 13 de junho, o usuário tomou ciência do crime. Assim que ele verificou o extrato de sua conta de Bitcoins, viu que uma parte tinha sumido sem explicação. allinvain acredita que alguém acessou seu computador e roubou as criptomoedas do disco rígido, tendo-as transferido para uma conta controlada pelos hackers.

    US$ 500.000 já é um belo dinheiro, mas se as moedas não tivessem sido roubadas, equivaleriam a aproximadamente US$ 132,90 milhões pela cotação de 1º de maio de 2019, quando a criptomoeda estava avaliada em R$ 20.838,42 (ou algo em torno de US$ 5.315).

    Infelizmente, a prática começou a crescer e resultou em outros ataques consideráveis aos Bitcoins, como os seguintes, com seus respectivos valores estimados em reais, pela cotação de 1º de maio de 2019:

    • Março de 2012:703 Bitcoins (R$ 973,755 milhões) foram roubados de usuários do servidor na web Linode. Ainda no mesmo mês, a Bitcoinica sofreu um segundo ataque cibernético de 18.000 Bitcoins (R$ 375,3 milhões).
    • Setembro de 2012: a Bitcoin exchange (plataforma digital que facilita a aquisição e venda das criptomoedas) Bitfloor sofreu um ataque que envolveu 24.000 Bitcoins (R$ 500,4 milhões).
    • Fevereiro de 2014: a Mt. Gox era a maior exchange da época, até sofrer um ciberataque e ter o prejuízo de 850.000 Bitcoins (R$ 17,72 bilhões).
    • Janeiro de 2015: a exchange Bitstamp afirmou perder 19.000 Bitcoins (R$ 396,15 milhões).
    • Agosto de 2016: a exchange Bitfinex anunciou que hackers roubaram US$ 77 milhões em Bitcoins, o que trouxe um grande prejuízo à empresa.

    Apenas nos ciberataques citados acima, foram interceptados mais de 1,089 milhão de Bitcoins, valor correspondente a R$ 22,727 bilhões de acordo com a cotação de 1º de maio de 2019, número que infelizmente ainda pode crescer muito.

    Ciberataques de mineração de criptomoedas crescem 237%

    De acordo com o estudo Round Up, feito pela Trend Micro, os ataques foram 237% maiores em 2018 do que em 2017. Além disso, as técnicas e práticas utilizadas estão se diversificando, o que torna mais difícil se proteger contra elas.

    Outros números chamam a atenção. De acordo com a CypherTrace, empresa especializada em cibersegurança, as perdas causadas pelo roubo de criptomoedas em exchanges e atividades similares atingiram US$ 1,2 bilhão apenas nos 4 primeiros meses de 2019, valor correspondente a 70% do prejuízo de todo o ano de 2018, que foi de US$ 1,7 bilhão.

    E se você acredita que o Bitcoin é o preferido dos hackers, está coberto de razão. De acordo com Jonathan Levin, co-fundador e diretor-chefe da Chainalysis, 95% de todos os ciberataques a criptomoedas envolvem Bitcoins.

    A iniciativa que levou à criação do Bitcoin, de ter uma moeda com sistemas de controle descentralizados, que não precisavam de sistemas bancários e das regulações presentes nas moedas físicas, é até interessante, mas isso também faz com que os ciberataques sejam ainda mais prejudiciais.

    Como é difícil responsabilizar alguém quando isso ocorre, o que muitas vezes não se aplica nem às exchanges que são hackeadas, os usuários estão passíveis a prejuízos sérios, que podem levar embora suas fortunas virtuais em um curto período de tempo.

    Se você investe em Bitcoins, é bom tomar o máximo de cuidado para não ser vítima de ataques virtuais. Assim como acontece em tudo que envolve segurança, da contratação de uma consultoria em telecom até a venda de um automóvel, é melhor prevenir do que remediar, ainda mais quando nem sempre é possível encontrar um remédio.

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    6 pontos para entender como funciona a cotação do dólar

    26 de outubro de 2018

    Pontos para entender como funciona a cotação do dólar
    Entender as causas da oscilação da moeda é mais fácil do que você imagina

    Quem acompanha, ainda que pouco, as notícias do Brasil e do mundo, sabe que o dólar ora está com o preço lá em cima, ora com o preço lá embaixo.

    Mas, o que provoca essas oscilações da moeda? É sobre isso que trata este artigo. Se você quer entender um pouco mais sobre o assunto, continue lendo.

    1. Como funciona o mercado de câmbio

    Antes de mais nada é preciso entender o que a taxa de câmbio significa. Existe uma definição que diz “Câmbio é a referência em valor da moeda nacional com relação à moeda estrangeira”.

    Ou seja, quando a moeda estrangeira utilizada como referência, no caso o dólar, sobe, significa que a moeda nacional, o real, perdeu valor em relação ao dólar. E na situação inversa é a mesma coisa, quando a taxa do dólar cai, significa que o real ganhou valor em relação ao dólar.

    A taxa de câmbio é alterada diariamente de acordo com várias questões, incluindo a situação econômica de cada país. Exemplo disso é o período eleitoral. Aqui no Brasil é de praxe que durante as eleições o real ganhe e perca valor do dia para noite como resposta às pesquisas eleitorais.

    2. Dólar comercial

    Quando falamos em dólar é preciso primeiro explicar qual das duas cotações está sendo mencionada. São elas: dólar comercial e dólar turismo, classificadas de acordo com a natureza da operação em que estão envolvidas.

    O dólar comercial representa a cotação utilizada exclusivamente em operações na Bolsa de Valores e transações feitas no exterior entre empresas e pelo governo. Aqui a taxa tende a ser mais barata devido ao alto da valor das operações nas quais está envolvido.

    3. Dólar turismo

    É a cotação que rege as transações feitas em viagens no exterior, e também no pagamento da fatura do cartão de crédito utilizado para as comprinhas fora do país.

    Geralmente você pode escolher entre pagar com a cotação do dia da compra ou de acordo com a taxa de câmbio vigente na data de fechamento da fatura, basta verificar a possibilidade na operadora do seu cartão.

    Não pense que ao ver na TV que a cotação do dólar caiu e que por isso você vai economizar enquanto estiver tirando férias em Orlando. A cotação anunciada nos veículos de comunicação diz respeito ao dólar comercial, na maioria das vezes.

    Fique de olho antes de tirar conclusões precipitadas!

    4. O que provoca a queda do dólar?

    Em linhas gerais, quanto maior a disponibilidade do dólar no Brasil, ou seja, quanto maior a sua oferta por aqui, menor será a sua cotação. Para ilustrar isso, pense em uma loja de roupas.

    No inverno, a busca por biquínis e roupas de verão cai, certo? O estoque da loja fica com muita peça em estoque devido a baixa demanda. Ou seja, há muita disponibilidade e pouca procura, o que leva a queda no preço desses produtos.

    Com o dólar funciona basicamente da mesma forma. Quanto mais o Brasil exporta seus produtos para países estrangeiros, maior a entrada de dólares em território nacional, o que provoca a queda na demanda e na cotação da moeda em relação ao real.

    5. O que provoca o aumento do dólar?

    Em contrapartida, quando a circulação do dólar diminui no país, maior a demanda pela moeda. Quanto maior a demanda, maior será a sua taxa cambial em relação à moeda brasileira que, nesse caso, perde o seu valor.

    Ainda usando o exemplo da loja de roupas, a busca por casacos e blusas de frio aumenta no inverno, certo? Portanto, o estoque da loja tende a sofrer redução, diminuindo a disponibilidade. Ou seja, a oferta de casacos e blusas de frio na loja também cai, o que leva ao aumento de preço.

    Quanto maior o número de importações feitas pelo Brasil, maior também a demanda de dólares para pagar essas transações. Isso é chamado de déficit comercial e é uma das causas de aumento do dólar em relação ao real.

    6. Risco país

    Como o próprio termo sugere, o Risco País é um índice que classifica a estabilidade econômica das nações. Quanto mais instável um país está, maior o risco que esse Estado oferece a aqueles que investem dinheiro por lá. Isso, é claro, afasta investidores.

    O contrário funciona da mesma forma, quanto maior a estabilidade e solidez oferecida por determinado país, mais ele atrai investidores.

    Essas duas situações também são causa de aumento e diminuição do dólar. Pois, como dito, a oscilação da moeda acontece de acordo com a relação oferta e demanda. Portanto, quanto mais investidores apostando no país, maior a disponibilidade da moeda em território nacional.

    Do contrário, quanto maior o risco oferecido pelo país, menos dólar circulando no país e, com isso, mais alta a taxa de câmbio da moeda em relação ao real.

    A dica para você que tem interesse no assunto é: não deixe de comprar dólar durante a baixa, ainda que de forma fracionada. Gente que fica sempre a espera da cotação perfeita acaba perdendo boas oportunidades de fazer o dinheiro render.