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    Férias na crise financeira

    5 de julho de 2016

    Em momentos de aguda crise financeira como a que estamos enfrentando há vários anos no Brasil, muitas pessoas se preocupam por conta das demissões e até tem medo de sair de férias, porém isto não é motivo para demissão. Não é por causa disto que o empregado deve deixar as férias de lado, com exceção de situações emergenciais: – Aqui vale um diálogo franco entre ambas às partes, se possível, adiar alguns dias.

    Quem estiver na dúvida, seria legal se manter atualizado sobre o mercado e entrar em contato com os colegas de trabalho de vez em quando, mas não passar as férias inteiras preocupado com isso.

    A crise financeira afeta as férias e neste ano, o mercado já registra uma queda de até 30% na procura por viagens.

    Confira estas dicas:

    – Se você pode e quer sair do país, saiba que ainda dá tempo. Reservas com meses de antecedência, longos parcelamentos e destinos lotados? Não é bem assim. Ao contrário de qualquer época mais abonada, tempos de crise permitem oportunidades e ofertas de última hora. Encontram-se vagas em voos, em hotéis e em pacotes de turismo. Nos passeios, sempre cabe mais um. A bem da verdade, poucas vezes se viu tanta promoção em passagens aéreas. As companhias têm ganho de escala, principalmente nos destinos mais procurados, mas em tempos de crise não preenchem todas a vagas. É aí que sua chance aparece. Para Orlando e Miami, por exemplo, raramente se veem oportunidades a preços tão atraentes. Outros destinos também aparecem nas promoções. Paris, Madrid, Lisboa… e outros. Fique atento. Basta ficar de olho, pesquisar e negociar.

    – Outra dica é sair de casa com a viagem paga. Principalmente se você pesquisou e decidiu mesmo ir para o exterior. Na prática, tanto faz levar o dinheiro que vai gastar, ou deixar o dinheiro reservado para pagar o cartão na volta. O importante é calcular o quanto está disposto a gastar, pôr etiqueta nesse dinheiro e não gastar mais do que planejou.

    – O dinheiro está reservado? Ótimo. Uma boa forma de decidir se leva o dinheiro em espécie ou se dá preferência ao cartão é observar o custo de IOF. Desde 03/05/2016 ficou mais caro comprar moeda estrangeira, é fato. O IOF subiu de 0,38% para 1,1%. Ou seja, comprar moeda estrangeira ficou 189% mais caro. Mas ainda é a opção mais vantajosa perante outras formas de pagamento, como cartão de crédito, débito ou cartão pré-pago, sujeitas a 6,38% de IOF. Ter o cartão à mão, livre, pode alimentar a tentação de gastar mais do que você planejou… e mesmo tendo reservado dinheiro para a fatura, em tempos de instabilidade política e econômica há o risco de uma oscilação cambial repentina pegar você desprevenido na volta do passeio. Lembre-se, quem saiu de férias em julho de 2015 e usou cartão de crédito internacional, acabou amargando uma viagem 15% mais cara em agosto quando a fatura chegou. Mas nem tudo são vantagens em se levar dinheiro vivo. É mais arriscado. O dinheiro de plástico é mais seguro, pode ser cancelado em caso de perda ou roubo, e despesas não reconhecidas podem até ser suspensas. Pense na melhor combinação para você e sua família – dinheiro, cartão, ou um pouco de cada. E siga em frente.

    – Se comprar um pacote, entenda que itens estão incluídos. Lembre-se de calcular os gastos extras, caso haja itens importantes fora do pacote, como traslados, passeios, café da manhã, bebidas e outras refeições, principalmente para as modalidades all inclusive.

    Mais detalhes veja a seguir:

    10 Dicas para organizar suas férias em tempos de crise
    vale-viagem

    Veja também:

    Como viajar de forma econômica

    Até mais.