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    90% dos brasileiros nunca tiveram acesso a educação financeira

    21 de junho de 2021

    90% dos brasileiros nunca tiveram acesso a educação financeira

    A importância da educação financeira e a introdução de crianças em finanças pessoais

    A educação financeira é um tema que não chega a ser recorrente na própria cultura brasileira.

    Ausente nas grades curriculares das instituições de ensino, também não está presente com frequência necessária no âmbito doméstico.

    De acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, 42% da população brasileira tem alguma aplicação financeira.

    Portanto, quando se trata sobre finanças, o Brasil ainda tem muito o que aprender e evoluir.

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Axxus em capitais do Brasil contou com cerca de 700 responsáveis analisando as reações de crianças que recebiam educação financeira e as que não tinham sequer contato com o assunto.

    Uma média de 90% dos adultos entrevistados nunca aprendeu a administrar o próprio dinheiro, nem em casa e nem na escola.

    Além disso, 43% das crianças que não têm acesso à educação financeira reagem mal quando os pais negam alguma coisa. Por esses e outros motivos, a pesquisa reforça a importância da educação financeira no Brasil.

    BRASIL X MUNDO

    Alguns países têm o ensino de educação financeira como prioridade em suas nações desde a educação infantil. Como é o caso da Finlândia, que passou por uma das maiores revoluções no ensino público em todo o mundo.

    Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a ONU, o sistema de educação Finlandesa ocupa o primeiro lugar.

    O sistema educacional na Finlândia é completamente gratuito. Ademais, a carreira da magistratura é uma das mais valorizadas e prestigiadas no país, por que a educação para os finlandeses faz parte da cultura.

    A Finlândia, assim como outros países melhor desenvolvidos como a Noruega, Dinamarca, Suécia, Israel e Canadá são os que mais investem em educação financeira infantil.

    De acordo com a OCDE, a alfabetização financeira deveria ser obrigatória no currículo escolar das crianças. Já que faz parte das noções básicas de desenvolvimento para uma sociedade justa e igualitária.

    Afinal, a importância da educação financeira na base educacional vai muito além do individual. O impacto da alfabetização financeira ainda na infância é responsável por mudanças no desenvolvimento do indivíduo e, a longo prazo, da sociedade.

    A CRIANÇA PODE TER MESADA?

    A melhor maneira de começar a ensinar crianças a lidar com dinheiro é a prática. Por isso, quantias dadas mensal, semanal ou diariamente ajudam na hora da criança lidar com dinheiro e ter noções básicas de custo e economia.

    Elas também devem aprender que o dinheiro precisa ser merecido. O primeiro passo é definir um valor para dispor do orçamento. Nesse caso, o valor deve estar de acordo com a capacidade financeira de cada grupo familiar.

    A prática leva a perfeição

    Depois que definir o valor inicial, é importante que as crianças entendam sobre objetivos e metas. Com o que ela quer gastar? Com o que vai gastar? Como gastar? É tudo questão de planejamento.

    Esse momento é imprescindível para que a criança tenha senso de responsabilidade com o próprio dinheiro.

    Também é importante ensinar sobre os custos, como poupar dinheiro e como eles podem adquirir o que quiserem a partir de uma boa economia. Saiba mais detalhes sobre como ensinar na prática aqui.

    Atenção às responsabilidades

    É importante que a criança use o valor da mesada para comprar o que gosta, sem esquecer de fazer uma economia.

    Por isso, a depender da renda familiar, o filho pode ser educado com hábitos e um estilo de vida condizente de crianças com as mesmas condições financeiras.

    Ajudar a delimitar o que será comprado com a mesada e o que você pode pagar são importantes para que ela compreenda sobre responsabilidades.

    Combine regras específicas

    Se funcionar no seu ambiente familiar, vale atrelar a mesada a regras e tarefas da casa. Faltar a escola, esquecer de lavar a louça, responder de forma grosseira, etc, são atos falhos.

    Cada vez que a criança fizer um desses, ou outros atos, será um real a menos – ou o valor que você preferir estabelecer em casa.

    É importante deixar claro que a finalidade, nesse modelo, é ensinar que o dinheiro só pode ser recebido a partir de uma rotina e da responsabilidade com os compromissos.

    CARTÃO DE DÉBITO PARA CRIANÇAS

    Agora que você já sabe um pouco sobre educação financeira para os pequenos e seus benefícios, é válido estar atento à possibilidade de ter um cartão exclusivo.

    Para quem não quer lidar com dinheiro em espécie na hora de cuidar da mesada das crianças, o Banco Bari tem uma solução.

    O grande diferencial é a junção de tecnologia e educação financeira, por isso, surgiu a Multiconta Digital Banco Bari.

    Nela, você tem acesso a Conta Controle que é uma ferramenta exclusiva para te ajudar a separar recursos para gastos específicos, como uma mesada.

    É o jeito perfeito de organizar e controlar gastos. Você pode gerenciar suas despesas com até 2 cartões de débito adicionais exclusivos e personalizados. Ou seja, seu filho pode ter o próprio cartão de débito.

    BENEFÍCIOS DA CONTA CONTROLE

    Tudo começa com o controle de gastos. Você define exatamente o gasto recorrente e o valor destinado ao seu cartão. Você também pode ter um cartão personalizado para sua conta controle.

    É só definir uma categoria e partir para o abraço.

    Com os cartões exclusivos e personalizados que a Conta Controle permite, você pode nomear como quiser. Já pensou no seu filho tendo um cartão com o nome dele? Ele vai adorar!

    Você pode escolher nome, cor e emojis que vão te ajudar a identificar mais facilmente na hora do extrato. Tudo isso feito dentro do aplicativo do Banco Bari. Além do mais, você que é pai, pode acompanhar os gastos do seu filho.

    Na Conta Controle também é possível programar transferências em um dia do mês ou da semana, ou transferir com apenas alguns cliques o valor de sua escolha.

    Agora ficou muito mais fácil entender sobre mesada e o fato de que seu filho pode sim ter um cartão de débito para chamar de seu! Se você quer continuar por dentro dos nossos conteúdos educativos, fique ligado no site do Banco Bari que sempre tem muita novidade preparada especialmente para você!

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    11 milhões de MEIs, brasileiros veem alternativa para burlar a crise

    17 de maio de 2021

    11 milhões de MEIs, brasileiros veem alternativa para burlar a crise

    Os microempresários por necessidade recorrem ao crédito como forma de complementar o capital de giro do negócio em um cenário de crise

    O número de novos microempreendedores no país cresceu. Foram 2,6 milhões de solicitações para a abertura de MEI (microempreendedor individual) em 2020, de acordo com o Sebrae. É a maior adesão em cinco anos, totalizando mais de 11 milhões de CNPJs ativos que se enquadram na categoria.

    Os novos MEIs são 20% a mais do que o registrado no fim de 2019, e há algumas explicações para o seu crescimento.

    Em períodos críticos, é comum que os brasileiros recorram ao empreendedorismo por necessidade. O fenômeno já foi visto em 2015, quando a taxa de empreendedorismo no país foi de 39,3%, o maior índice em comparação com os 14 anos anteriores. Portanto, em um ano que ficou marcado pelos desafios enfrentados pela economia e saúde em meio à pandemia, o novo recorde não é surpreendente.

    No ano passado, o número de desempregados no Brasil também bateu recorde desde o início da série histórica: 13,4 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho. Outros 5,5 milhões de indivíduos já desistiram de procurar emprego – são os desalentados, conforme a classificação do IBGE. Para os especialistas, as oportunidades só irão melhorar conforme a vacinação avançar no Brasil.

    Em meio a este cenário, para sobreviver, a alternativa é começar a pensar a montar uma pequena empresa, e os pequenos negócios são fortes no Brasil. Hoje, o MEI representa 56,7% dos negócios ativos no país e 79,3% de todas as empresas abertas no ano de 2020.

    Segundo dados do Mapa das Empresas, do Ministério da Economia, todos os estados apresentaram crescimento no registros de MEI quando comparados a 2019. O estado com maior crescimento nos registros de MEI foi o Amazonas (+29,7% em relação ao ano anterior), enquanto o Tocantins teve a menor alta (+1,9% em relação ao ano anterior), com apenas 15.206 novos microempresários cadastrados.

    De repente MEI

    Não é por acaso que a abertura de MEI atrai tantos adeptos.

    O MEI é uma modalidade empresarial individual com processo simplificado para abertura de empresas e regime especial de tributação. Ao se cadastrar, o microempresário passa a possuir um CNPJ, que assegura facilidades com a abertura de conta bancária, pedidos de crédito e emissão de nota fiscal, ao mesmo tempo em que ganha obrigações e direitos de uma pessoa jurídica.

    O faturamento do MEI é de até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6.750,00 por mês). É um valor significativo, especialmente quando observamos que é quase cinco vezes superior ao rendimento médio mensal real domiciliar per capita do brasileiro, que, segundo o IBGE, é de R$ 1.406,00.

    Para se enquadrar, não é permitido ser sócio ou titular de outra empresa, o que não é problema para o interessado, que, na maioria das vezes, está entrando pela primeira vez no empreendedorismo.

    Além disso, o MEI pode ter até um funcionário CLT que receba um salário mínimo ou o piso da categoria em questão.

    Acesso ao crédito para microempreendedores

    Dada a pandemia que agravou as dificuldades enfrentadas pelos pequenos negócios, várias esferas do governo se mobilizaram para apoiar quem vive do microempreendedorismo.

    O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE) é um destes. Criado pelo governo federal durante a pandemia, ele destinará, em 2021, até R$ 5 bilhões para que microempresas e empresas de pequeno porte utilizem o recurso contratado para investimentos e capital de giro isolado ou associado ao investimento.

    Em São Paulo, o governo estadual anunciou pacote emergencial de estímulo para empreendedores dos setores mais impactados pela pandemia, com taxa de juros de 0,35% ao mês, limite de crédito de até R$ 21 mil e prazo para pagamento de até 24 meses. Há carência de até 60 dias para capital de giro.

    O microempreendedor que enfrenta obstáculos ou que não tem tempo para aguardar a liberação dos empréstimos do governo também opta pelo crédito de instituições privadas.

    No Bom pra Crédito, plataforma digital que reúne credores e tomadores de crédito, as solicitações de pessoas que declararam como motivação um negócio próprio cresceram 41% no comparativo entre 2019 e 2020. Estes pedidos praticamente dobraram quando observado apenas o primeiro trimestre – antes e no início da pandemia: a alta foi de 91,7%.

    A plataforma também registrou aumento nos pedidos de crédito por usuários que se declararam empresários. No comparativo 2019 x 2020, a alta foi de 37,5%. Já em relação ao primeiro trimestre de 2019 x 2020, o crescimento nos pedidos de empréstimos feitos por empresários foi de 140%.

    A demanda por crédito pessoal nos pequenos negócios brasileiros dobrou em 2020, conforme aponta o Sebrae, e os dados revelam que as variações acompanharam esta necessidade das empresas. Os recursos foram usados principalmente para capital de giro, que impactou não só os negócios, mas também o poder aquisitivo do indivíduo.

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    Presença no ambiente digital facilita as vendas do seu negócio

    26 de março de 2020

    Presença no ambiente digital facilita as vendas do seu negócio

    Não é novidade que o mercado digital tem faturado muito nos últimos anos. De acordo com a Webshoppers, o e-commerce brasileiro cresceu 12% apenas no primeiro semestre de 2019. Além disso, o Brasil é o país da América Latina que mais fatura com esse setor.

    Com o objetivo de abrir negócios e expandir a imagem de uma marca, muitas pessoas têm investido em e-commerces, uma vez que eles possuem diversos benefícios, como por exemplo a presença no ambiente digital, a praticidade, a comodidade e o baixo custo.

    Mas, engana-se quem acredita que apenas criar uma loja online é o suficiente. Para o seu negócio estar presente no ambiente digital e consequentemente vender mais, é preciso adotar algumas técnicas e estratégias.

    Invista em marketing na internet

    Considerando que a tecnologia se tornou indispensável para a vida e para o trabalho de grande parte da população, manter uma presença no ambiente digital é imprescindível para a sua marca.

    Ao traçar um plano de marketing, você estabelece os caminhos a seguir e consegue mensurar os resultados de cada ação. Entre as estratégias para criar uma presença no ambiente digital, temos:

    SEO

    O SEO (Search Engine Optimization), como a própria tradução sugere, é a otimização de sites para os motores de busca. Através dessa estratégia é possível adquirir resultados a médio e longo prazo.

    Com o SEO é possível ter um crescimento do tráfego orgânico, gerar maior qualidade do tráfego e conquistar as melhores posições de rankeamento nas SERPs.

    Para começar a fazer SEO você precisa:

    • Realizar uma pesquisa de palavras-chave;
    • Analisar se os title tags estão preenchidos corretamente;
    • Otimizar as imagens;
    • Escrever uma meta description cativante;
    • Utilizar URLs amigáveis;
    • Ter um design responsivo;
    • Criar conteúdo otimizado;
    • Trabalhar com link building.

    Blogs

    Existe uma expressão que diz que o conteúdo é rei e, para criar uma presença no ambiente digital, isso possui ainda mais força, já que através do blog a empresa adquire autoridade e credibilidade sobre determinado assunto.

    Para tanto, é preciso encantar as pessoas a ponto de atraí-las para a sua página. Abuse de textos, fotos, vídeos e demais recursos para oferecer o que interessa a elas.

    Trabalhando com conceitos como o de persona, por exemplo, você pode desenvolver uma comunicação rica e precisa, capaz de converter com maior facilidade os visitantes da sua página em leads.

    Redes sociais

    As redes sociais permitem que você desenvolva uma comunicação mais focada no perfil do seu público-alvo e por meio de curtidas, comentários e compartilhamentos, existe uma eficiência da comunicação direta entre marca e consumidor, o que também gera maior engajamento.

    Um site como o Facebook, por exemplo, garante visibilidade incrível devido à sua audiência.

    Da mesma forma, o LinkedIn é mais propício para relacionamentos profissionais, e o Instagram permite o trabalho com imagens. Tudo depende das características de cada rede e de como o seu público participa dela.

    Com presença nas redes sociais sua empresa expande o alcance da sua marca e potencializar as vendas, assim garantindo sua presença no ambiente digital. O segredo é interagir para fazer uso dessas ferramentas de maneira diferenciada e fidelizar os clientes.

    Links patrocinados

    Um recurso interessante para fazer a sua empresa atingir as pessoas certas para receberem a sua mensagem é o uso de links patrocinados que são, basicamente, anúncios pagos que atraem visitantes.

    Essa estratégia de marketing possibilita a obtenção de um número maior de conversões para o seu negócio online.

    Com os links patrocinados, é possível segmentar o público, levando o seu anúncio exclusivamente para quem já demonstrou algum tipo de interesse por aquilo que você vende.

    Assim, ao investir em anúncios com alto poder de conversão, você consegue obter resultados mais facilmente para a sua campanha e se manter presente no ambiente online.

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    Por dentro da mente de um investidor de imóveis

    11 de fevereiro de 2020

    Alguns aspectos são comuns à maioria dos investidores de sucesso. Saiba quais são!

    Segundo pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), os próximos cinco anos serão de um mercado imobiliário aquecido. O estudo aponta que 14 milhões de moradias serão entregues nos próximos cinco anos e espera-se que os valores dessas casas e apartamentos só aumente, tornando atraentes os lucros para quem vende.

    Sabendo dessa grande oportunidade, há muito a se descobrir quando se decide aplicar em imóveis. Por se tratar sempre de um grande investimento, é importante estar em dia com todo o conhecimento que abrange esse universo. Mas que atitudes levam um investidor a ter sucesso nessa área?

    Ele entende que existem perfis e tipos de imóveis

    Oportunidades imobiliárias não são investimentos de curto prazo. É preciso pensar lá na frente, entender o funcionamento do mercado, descobrir regiões que vêm sendo valorizadas nos últimos anos, como Moema Pássaros e, por fim, entender que existem públicos diferentes com necessidades diferentes.

    Entre tantas abordagens oferecidas pelo setor, algumas que merecem atenção de quem busca lucrar com imóveis são o mercado de apartamentos de luxo, o investimento em imóveis para locação e o financiamento de imóveis de olho na valorização a longo prazo.

    Ele sabe quais são as vantagens

    A primeira delas é a segurança ao investir o dinheiro. Imóveis são – assim como suas estruturas – bens extremamente estáveis. Ainda que o momento econômico possa vir a não ser dos melhores, o valor de um imóvel varia pouco e ainda assim pode ser liquidado com uma boa margem de lucro.

    Além disso, ele conhece todas as variáveis que fazem de um imóvel um investimento. Ou seja, ele conhece o mercado, o público e sabe enxergar a oportunidade quando se depara com uma.

    Ele coloca tudo na ponta do lápis

    É importante levar em consideração todos os gastos que envolvem a compra e a venda de um imóvel para não ser pego desprevenido. Alguns tributos são inerentes a toda transação imobiliária, como o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e outros, como o valor pago pela escritura, são exigidos de acordo com a natureza do negócio.

    É importante ficar atento também a outros gastos que fazem parte do trâmite como a certidão negativa e os valores pagos aos cartórios e ao corretor, caso algum tenha sido contratado para encontrar possíveis compradores.

    Ele procura diversificar seus investimentos

    Além de comprar e vender imóveis de maneira direta, é possível aplicar o seu dinheiro em créditos referentes a empreendimentos de serviço como prédios comerciais, agências bancárias, shopping e hotéis. É o Fundo de Investimento Imobiliário (FII), uma boa forma de aplicar diretamente nesse mercado.

    Outras formas de diversificar a maneira como você lucra com o mercado imobiliário são o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que garante a você lucros a partir de empréstimos contratados por incorporadoras, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), uma forma de investir diretamente em futuros empreendimentos imobiliários, e as Letras Hipotecárias (LH), a maneira mais segura de investir em crédito imobiliário, mas certamente uma das menos rentáveis.

    Ele está sempre atualizado

    Aprender sobre o mercado imobiliário, assim como em qualquer setor, é uma prática infinita que leva à perfeição quem busca fazer grandes negócios. Leia notícias sobre o mercado, faça pesquisas, marque presença em eventos e esteja sempre em dia com o setor imobiliário para garantir o seu sucesso!

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    Confira os direitos trabalhistas que os brasileiros desconhecem

    16 de janeiro de 2020

    Confira os direitos trabalhistas que os brasileiros desconhecem

    Com as recentes mudanças na legislação do trabalho, muitos profissionais têm dúvidas sobre os direitos trabalhistas, podendo perder alguns benefícios previstos em lei.

    De acordo com uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 80% dos desempregados desconhecem os novos direitos trabalhistas.

    6 direitos trabalhistas dos empregados

    Pensando nesse cenário de 13 milhões de desempregados e na alta parcela da população que desconhece os direitos trabalhistas, compilamos alguns dos mais desconhecidos ou que geram dúvidas frequentes. Confira!

    1. Jornada de trabalho

    Uma pesquisa com 1.370 pessoas com mais de 18 anos identificou que 31,6% delas não sabiam que a jornada de trabalho prevista pela lei é de, no máximo, 44 horas semanais.

    Esse é um aspecto central para que o trabalhador não seja prejudicado com uma jornada extenuante. Além disso, o intervalo entre as jornadas deve ser de, no mínimo, 11 horas.

    2. Aviso prévio

    Outra dúvida frequente é quanto o aviso prévio. Muitos profissionais acreditam que o aviso prévio é sempre de 30 dias, no entanto, ele pode chegar a até 90 dias de acordo com a quantidade de anos que o profissional trabalhou na empresa.

    3. Direitos das mulheres

    A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dedica um capítulo inteiro aos direitos das mulheres abordando questões que incluem maternidade, estabilidade, repouso e licença maternidade. Alguns dos direitos trabalhistas assegurados a elas incluem:

    • Vagas de emprego não podem fazer referência a sexo, idade, cor ou condição familiar;
    • É vedada a solicitação de exame que comprove gravidez ou esterilidade;
    • As mulheres podem fazer um intervalo de 15 minutos entre a jornada normal e o início da hora extra;
    • As mulheres têm direito a licença maternidade de 120 dias, que pode ser ampliada por mais 60 dias, se a empresa aderiu ao programa Empresa Cidadã;
    • Tem direito a dois descansos diários de 30 minutos cada para amamentação até a criança completar 6 meses de vida;
    • Duas semanas de repouso no caso de aborto espontâneo;
    • estabilidade no emprego a partir da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto;
    • Liberação para, ao menos, seis consultas médicas e exames durante a gestação.

    4. Prazo de devolução da carteira de trabalho

    De acordo com o artigo 29 da CLT, o empregador tem 48 horas para fazer as devidas anotações na carteira de trabalho, incluindo data de admissão, função, remuneração, condições especiais e outras informações, após a entrega dela pelo empregado contratado.

    5. Pagamento do salário mensal

    Um dos direitos trabalhistas mais importantes está previsto no § 1º do artigo 459 da CLT que determina que o empregador tem até o 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado para realizar o pagamento do salário aos colaboradores. A empresa não pode estipular um prazo maior para pagamento, salvo exceções como bônus, comissões e gratificações.

    6. Licença-paternidade

    A nova legislação ampliou os direitos trabalhistas no que se refere à licença-paternidade. A Lei 13.257/2016 aumentou para 20 dias a licença-paternidade, enquanto anteriormente eram 5 dias.

    Para ter acesso a essa licença ampliada o pai não pode exercer atividades remuneradas no período, deve pedir a ampliação no máximo dois dias após o parto e deve participar de algum programa ou atividade de paternidade responsável, como cursos.

    Assim, são diversos direitos menos conhecidos pelos profissionais. Caso haja dúvidas é possível procurar um advogado trabalhista para garantir o acesso pleno a essas prerrogativas legais.

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    Como vender mais em tempo de crise?

    11 de dezembro de 2019

    Como vender mais em tempo de crise?

    Com a crise financeira que já se estende no país há alguns anos, gestores e profissionais da área comercial precisam se reinventar se o objetivo é vender mais nesse complexo cenário.

    Apesar da crise financeira, o mercado não está totalmente estagnado e os bons profissionais têm apresentado resultados satisfatórios, inclusive ao vender mais. No entanto, para tal é preciso investir em técnica, capacitação e processo comercial. Saiba mais!

    Como vender mais com 5 estratégias?

    A capacidade de vender mais depende muito do segmento de atuação, mas também da definição de prioridades para o momento, avaliando o cenário de forma analítica e desenvolvendo técnicas compatíveis com essas particularidades.

    A seguir destacamos 5 estratégias que podem ser desenvolvidas na sua empresa para vender mais mesmo com a crise. Confira!

    1. Conheça seu público alvo

    Tudo bem que a crise dificultou os negócios, no entanto, bons vendedores devem ter consciência que, além disso, as demandas dos consumidores, tanto B2B quanto B2C, mudaram muito nos últimos anos.

    Atualmente, há uma exigência muito maior por personalização do processo de vendas, de forma que para manterem-se competitivas as empresas precisam conhecer a fundo o público-alvo. Fazer esse estudo vai te dar mais elementos sobre onde encontrar seus potenciais clientes e como fazer abordagens mais assertivas e com chances reais de vendas.

    2. Melhore seu processo de vendas

    Junto com o comportamento do consumidor, o processo de vendas também passou por mudanças tornando-se mais específico e consultivo e não apenas propositivo.

    Para ter sucesso em uma abordagem comercial o vendedor deve compreender o cenário do consumidor e usar esse conhecimento para realizar uma interação relevante, com informações variadas sobre o problema e solução proposta.

    3. Invista em tecnologia

    A tecnologia alterou praticamente todas as relações atuais, incluindo as comerciais. Para vender mais é fundamental adotar novas tecnologias no processo comercial, como o CRM – gerenciamento do relacionamento com o cliente.

    As empresas também estão investindo mais em tecnologias inovadoras que já começam a fazer parte da área comercial como automação de processos, inteligência artificial, Big Data, entre outras.

    4. Venda uma solução

    Como afirmamos, o consumidor atual não está mais disposto a comprar apenas um produto ou serviço, ele quer comprar a solução para um problema e entender isso é essencial para vender mais no cenário de crise.

    Se conhecer o público-alvo é uma necessidade, mapear a sua persona também é um aspecto demandado atualmente para o sucesso comercial.

    A persona inclui a definição do seu cliente ideal conhecendo receios, objetivos, dores, expectativas e demais dados sobre seu potencial cliente. Com essas informações em mãos você pode vender não apenas um produto, mas toda a solução associada a ele, como benefícios e diferenciais.

    5. Participe de palestras de vendas

    Um palestrante de vendas é um profissional que está sempre estudando para manter seus cursos e treinamentos atualizados e relevantes ao público. Dessa forma, quando você participa de uma palestra de vendas pode absorver todo esse conteúdo resumidamente.

    A capacitação é sempre uma forma de melhorar seu desempenho para vender mais e a palestra de vendas fornece justamente esse conhecimento, trazendo o que há de mais atual e relevante para sua área pelas mãos de um profissional reconhecido por essa experiência.

    Portanto, para vender mais em tempos de crise é fundamental buscar aperfeiçoamento tanto pessoal, como também das técnicas de vendas e dos processos desenvolvidos.

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    Inventário extrajudicial: saiba como funciona

    17 de outubro de 2019

    Inventário extrajudicial: saiba como funciona

    Antes mesmo de abordarmos o que é inventário extrajudicial, precisamos definir o que é um inventário. Quando uma pessoa morre, antes de seu patrimônio ser transmitido aos seus herdeiros, é feita uma formalização de como os bens, direitos e dívidas serão divididos. Esse procedimento é chamado de inventário.

    Ele pode ser feito de duas formas: por meio do inventário extrajudicial ou do judicial. Enquanto o primeiro método é regulamentado pela lei 11.441/2007, o segundo é obrigatório em situações especificadas pelo artigo 610 do Código de Processo Civil.

    O que configura o inventário extrajudicial?

    O artigo 982 prevê que o inventário extrajudicial só pode ser realizado quando não existe testamento — caso contrário, é obrigatório o inventário judicial — e todos os interessados são maiores de 18 anos. Além disso, os herdeiros concordem com a partilha do patrimônio. De outro modo, é necessária a intervenção de um juiz para solucionar a divergência.

    “Art. 982.  Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário.”

    Dentro dessas condições, o inventário extrajudicial será realizado por meio de escritura pública, em cartório. O processo costuma demorar de um a dois meses.

    Quais os documentos necessários?

    Para a abertura de um inventário extrajudicial, providencie:

    • Documentos pessoais do falecido e certidão de óbito;
    • Certidão de nascimento ou casamento e pacto antenupcial, se houver, dos herdeiros;
    • Certidão comprobatória de inexistência de testamento expedida pelo Colégio Notarial do Brasil;
    • Certidão negativa da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
    • Documentação do advogado escolhido;
    • Informações sobre o patrimônio, descrição da partilha e pagamento do ITCMD;
    • No caso da existência de imóveis no patrimônio, a certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (atualizada até 30 dias), carnê de IPTU, certidão negativa de tributos municipais incidentes sobre imóveis, declaração de quitação de débitos condominiais;
    • Diante da existência de bens móveis no patrimônio, documento de veículos, extratos bancários, certidão da junta comercial ou do cartório de registro civil de pessoas jurídicas, notas fiscais de bens e joias etc.

    Como realizar um inventário extrajudicial?

    O inventário extrajudicial deve ser aberto dentro de 60 dias a contar do falecimento segundo o artigo 983 do Código de Processo Civil. Para isso, você deve seguir os seguintes passos:

    1.     Escolha do advogado e do Cartório

    A lei determina que é necessário um advogado especialista em inventário durante todo inventário extrajudicial. Ele auxiliará, atuará como assistente jurídico, defenderá os interesses de seus clientes e garantirá que todos os herdeiros estejam de acordo com a divisão do patrimônio. O mais aconselhável é que seja escolhido um advogado para todas as partes, pois, o processo é mais rápido. Contudo, nada impede que cada um tenha seu representante.

    2.     Nomeação do Inventariante

    Essa pessoa será responsável por administrar os bens deixados pelo falecido. Em caso de dívidas, elas devem ser pagas pelo inventariante.

    3.     Levantamento do Patrimônio

    Todas as dívidas levantadas pelo tabelião deverão ser pagas com o patrimônio do falecido, até a quitação dos débitos ou esgotamento da herança. Também são catalogados pelo cartório ou pelo advogado todos os bens deixados como patrimônio.

    4.     Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações

    Para finalizar e oficializar o inventário extrajudicial em cartório, é necessário o pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD). Seu percentual varia de acordo com o estado e pode chegar até 8% sobre o valor venal dos bens.

    5.     Divisão do Patrimônio

    O escritório de advocacia e o tabelião explicarão aos herdeiros quais os direitos de cada um após o ITCMD.

    6.     Envio da Minuta

    O advogado envia um esboço do inventário, conhecido como minuta de escritura, para a procuradoria estadual. A partir daí, todos os documentos são analisados em um prazo de 15 dias. Em São Paulo, por exemplo, não é exigido o envio da minuta se a escritura for emitida em um escritório do estado.

    7.     Lavratura da Escritura

    Após a autorização da procuradoria, é agendada uma data para a emissão da Escritura de Inventário e Partilha feita pelo tabelião. Assim, o processo é encerrado. A certidão do inventário extrajudicial poderá ser utilizada para transferir a propriedade de veículos e imóveis incluídos no patrimônio.

    Convidados

    Passo a passo para detectar dólar falso

    12 de agosto de 2019

    Passo a passo para detectar dólar falso

    Descubra como identificar uma nota verdadeira e fuja dos golpes

    O medo de acabar recebendo notas de dólar falsas, seja durante uma viagem ao exterior ou após uma compra em estabelecimento internacional, é algo que assombra milhares de brasileiros. Afinal, a falta de familiaridade com a moeda estrangeira faz dos estrangeiros vítimas mais vulneráveis desse tipo de golpe.

    Por isso, neste artigo serão explicadas as principais características do dólar e quais são as moedas em circulação atualmente. Dessa forma, é possível ter mais cuidado na hora de aceitar troco em estabelecimentos comerciais e evitar que notas falsas vão parar na carteira.

    Quais as cédulas ainda em circulação nos EUA?

    Antes de ensinar o passo a passo para detectar dólar falso, é preciso explicar que existem 3 tipos de cédulas ainda em circulação nos EUA e é possível distingui-las principalmente pelo tamanho do busto estampado em cada uma delas.

    Nota “cabeça pequena” produzida até 1993

    A nota mais antiga em circulação é conhecida como “cabeça pequena” parou de ser produzida há muitos anos, mais precisamente em 1993. Por isso, essa nota não é mais aceita em qualquer lugar, devido a dificuldade de revenda.

    Ou seja, se você possui cédulas “cabeça pequena”, saiba que certamente só será possível utilizá-la dentro dos Estados Unidos.

    Nota “cabeça grande” produzida até 2006

    Em 1996 outro modelo de cédula começou a ser fabricado na “Terra do Tio Sam”, com características um pouco diferentes da anterior, como o aumento da imagem do busto que ilustra as notas.

    Se você possui esse tipo de nota, pode ficar tranquilo. Afinal, elas ainda são amplamente aceitas em diferentes partes do mundo, desde que em bom estado.

    Nota “Novo dólar americano” que começou a ser produzido em 2013

    Por último, vamos falar um pouco da nota mais atual, a que continua sendo produzida nos Estados Unidos e que também pode ser utilizada em todo o mundo – sem depender muito de seu estado de conservação – o “Novo dólar americano”.

    Além de ter passado por uma nova mudança no busto, que agora não está mais posicionado dentro de uma forma oval, a nova nota ganhou alguns detalhes que não estavam nas notas anteriores. Veja:

    • Uma fita azul em 3D localizada bem no centro das cédulas de 100 dólares
    • Imagem de sino de tinteiro de cor cobre, mas que muda para verde, bem no canto inferior direito da cédula
    • Nas notas de 10, 20, 50 e 100 há um número que varia de cor no canto inferior direito da cédula

    Agora que você já sabe quais os tipos de nota de dólar que circulam nos Estados Unidos e em demais países que também utilizam o dólar americano, é hora de entender como detectar o dólar falso seguindo poucos passos.

    Como detectar dólar falso em poucos passos?

    Assim como qualquer outra cédula de papel moeda, para detectar se uma nota é ou não falsa, é preciso observá-la com muita cautela. Não se acanhe em esticá-la na direção da luz ou esfregá-la com seus dedos, esse é um trabalho que exige olhos e sentidos atentos.

    1. Observe a textura e a espessura da cédula

    Os dólares verdadeiros não são impressos em papel comum, mas sim em um material produzido a partir de fibras de algodão e linho, o que resulta em uma textura áspera e mais resistente do que papel.

    Outra diferença a ser observada é a textura da própria tinta utilizada para marcar o papel moeda, pois, ela forma um relevo sensível ao toque, principalmente em áreas onde há figuras com maior área preenchida de pigmento. Contudo, isso só poderá ser sentido em notas um pouco mais novas, afinal esse relevo se desgasta com o tempo.

    2. Procure pela marca d’água

    Outra forma de detectar dólar falso é por meio da marca d’água. As notas de dólar possuem como marca d’água uma imagem da mesma pessoa que ilustra o busto principal, localizado no centro da cédula, que pode ser George Washington (US$ 1), Thomas Jefferson (US$ 2), Abraham Lincoln (US$ 5), Alexander Hamilton (US$ 10), Andrew Jackson (US$ 20), Ulysses Grant (US$ 50) e Benjamin Franklin (US$ 100).

    Para identificar essa marca d’água, basta segurar a nota esticada com as suas mãos contra uma fonte de luz.

    3. Observe o número de série da nota

    Uma informação que passa facilmente despercebida por falsificadores de dinheiro é o número de série. Por isso, preste bastante atenção nesse ponto.

    Cada nota possui seu próprio número de série, impresso duas vezes em lugares diferentes, nos dois lados da cédula. Sempre confira os dois números e verifique se há alguma diferença entre eles.

    Outra informação, essa a título de curiosidade, é que a partir de 1996, a primeira letra do número de série de cada nota passou a ser determinada pelo ano em que ela foi impressa. São elas:

    E = 2004
    G = 2004A
    I = 2006
    J = 2009
    L = 2009A

    4. Qualidade de impressão do busto

    Outra dica para detectar se uma cédula de dólar é ou não falsa, é por meio da qualidade da impressão. Principalmente as áreas onde há uma imagem impressa com maior quantidade de tinta, como é o caso dos bustos centrais das notas, as cédulas falsas costumam exibir impressões borradas, com traços menos precisos em comparação aos originais.

    Se essa orientação ficou um pouco vaga para você, aqui vai uma mãozinha: verifique se é possível ler os dizeres “The United States of America” na borda de cada busto usando uma lupa. Se sim, a nota certamente é original.

    Além de todas essas dicas, é importante comprar dólar somente em estabelecimentos autorizados pelo Banco Central. Para saber se uma casa de câmbio ou distribuidora é credenciada, basta acessar o site oficial do Banco Central e fazer uma busca.

    Convidados

    IOF da moeda estrangeira: Como funciona e qual o impacto no seu bolso

    16 de maio de 2019

    Entenda como a cobrança do IOF funciona e qual é o seu valor.

    Entenda como a cobrança do imposto funciona e qual é o seu valor.

    Quem costuma viajar ou fazer compras no exterior pode até não saber o que IOF significa, mas sabe o quanto o imposto pode impactar nas compras. Já os desavisados, podem levar o susto ao perceber a cobrança pela primeira vez na fatura. Afinal, o IOF pode variar de acordo com a natureza e também valor total da operação.

    A sigla é IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras – e o seu próprio nome dá uma boa pista sobre o que enseja a sua arrecadação: operações financeiras. Contudo, nem todas as operações financeiras são fato gerador do IOF e essa é uma das pautas que este artigo vai abordar.

    Entenda a seguir o que é o IOF, quando o imposto é cobrado e qual é a sua alíquota.

    Quais os casos em que o IOF é cobrado?

    Agora que você já sabe que o IOF é um imposto e que ele incide sobre operações financeiras, é hora de saber exatamente que operações são essas. Veja a lista a seguir:

    • Compras pagas com o cartão de crédito, débito ou pré-pago no exterior;
    • Operações que envolvam câmbio no geral – compra e venda de papel moeda e transferências internacionais;
    • Contratação de serviços de crédito como empréstimo e cheque especial;
    • Contratação de seguros (seguro de carro, casa etc); e
    • Resgate de investimentos.

    Em todas essas operações financeiras haverá incidência do IOF e a alíquota muda de acordo com a natureza da operação como você verá a seguir. Por exemplo, a alíquota da compra de câmbio não é a mesma aplicada sobre as compras com cartão internacional e assim por diante.

    Qual é a alíquota do IOF?

    Veja algumas das alíquotas cobradas de acordo com a operação:

    • 6,38% sobre as compras pagas com o cartão de crédito e recargas de moeda estrangeira nos cartões pré-pagos;
    • 1,1% sobre a compra de papel moeda;
    • 1,1% sobre transferências internacionais entre contas de mesmo titular – 0,38% sobre as transferências internacionais para contas de terceiros;
    • Até 3% sobre o valor total da operação nos casos de contratação de serviços de crédito – empréstimo, cheque especial e financiamento;

    O IOF cobrado sobre o resgate de investimentos é regressivo. Ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar intocado rendendo, menor também será a alíquota cobrada pelo imposto. Basta procurar no Google por “Tabela IOF regressivo”, depois em “Imagens” para visualizar.Nas operações onde há contratação de seguros (seguro de carro, casa etc) a alíquota pode variar de acordo com o tipo do seguro, mas o teto é de 25% – em alguns casos ela sequer é cobrada.

    Por que o IOF é cobrado?

    O Imposto Sobre Operações Financeiras foi implantado há muitos anos, em 1994, por Itamar Franco. Na época, o imposto passou a ser aplicado com o objetivo de regular o mercado financeiro, ou seja, estimular ou desestimular determinadas movimentações.

    Para que você entenda de forma mais didática como o IOF pode estimular ou não determinadas atividades é possível citar um exemplo real.

    Imagine que você decide aplicar certa quantia em um investimento e resgatar somente daqui a 5 anos. Contudo, passam-se dois meses e você lembra daquele dinheiro investido e pensa sobre como seria bom resgatá-lo para planejar uma festa de aniversário para um de seus filhos.

    Sendo assim você decide efetuar o resgate, mas antes de concluir a operação lê as letras miúdas e descobre que se resgatar valores antes do prazo, perderá uma boa parte do dinheiro, o que não acontece se o dinheiro permanecer lá. No final das contas, você desiste do resgate e prefere recorrer a outro dinheiro para organizar a festa.

    Voltando para o assunto deste artigo, o IOF tem o mesmo papel das taxas e impostos citados no exemplo: influenciar no comportamento de consumo das pessoas.

    Se o dólar cai e o consumo de produtos estrangeiros aumenta, é provável que haja queda da compra de produtos nacionais. Nesse sentido, aumentar a alíquota do IOF das operações de câmbio pode desestimular o consumo lá fora e aumentar dentro do país, o que ajuda a reequilibrar a economia.

    Como evitar o impacto do IOF na viagem internacional?

    Saindo um pouco da teoria, é interessante falar um pouco sobre como evitar que o IOF influencie no orçamento da viagem internacional. Afinal, já que o imposto é obrigatório e não há como fugir, o jeito é saber que estratégias adotar para evitar prejuízos no bolso. Veja:

    Evite o cartão de crédito no exterior

    Como a alíquota do IOF é cobrada sobre o valor total das compras feitas, quanto mais você gastar no cartão, maior será o imposto pago. Por isso, dê preferência aos meios de pagamento em que não há esse risco.

    Comprar moeda estrangeira com antecedência

    Outra dica é se programar e comprar dólar com antecedência. Afinal, dessa forma é possível pesquisar com calma e se prevenir quanto a alta da moeda, o que pode reduzir também o impacto do IOF no bolso.

    Fique de olho nas recargas

    Na hora de comprar saldo em moeda estrangeira para o seu cartão pré-pago internacional lembre-se que o IOF incide a cada recarga. Portanto, prefira adicionar uma grande quantia de saldo do que fazer várias recargas menores.

    Como você pôde perceber, entender como funciona o IOF é menos complicado do que parece. O segredo é estar sempre de olhos sempre abertos acompanhando as notícias sobre o imposto. Afinal, qualquer alteração pode influenciar diretamente nas estratégias que ajudam a reduzir o impacto da cobrança no bolso.

    Convidados

    Cresce número de ciberataques para mineração de criptomoedas

    10 de maio de 2019
    Sucesso das criptomoedas faz com que elas sejam alvo de pessoas mal-intencionadas
    Sucesso das criptomoedas faz com que elas sejam alvo de pessoas mal-intencionadas

    2009 foi um ano especial para a economia, não por crises financeiras, mas sim pela criação do Bitcoin, primeira criptomoeda da história. A iniciativa fez sucesso e, desde então, pelo menos 4.000 outras foram criadas. Hoje, estima-se que pelo menos 1.600 estejam em atividade.

    Como elas passaram a movimentar cifras consideráveis no mercado, era de se imaginar que pudesse haver interceptações e crimes envolvendo as criptomoedas, o que infelizmente se confirmou em 2011, ano em que se encontra o primeiro registro de roubo de Bitcoins.

    A situação foi se tornando cada vez mais crítica, e os ciberataques passaram a se tornar comuns e resultar em sérios prejuízos: em 2018, ataques que visaram a mineração de criptomoedas cresceram 237% em relação ao ano de 2017!

    Vamos entender melhor como essa história se iniciou, há 8 anos, e como a situação evoluiu muito desde então.

    Quando os ciberataques de criptomoedas se iniciaram?

    Embora não se possa afirmar com certeza de que esse foi o primeiro ataque, ele é um dos primeiros de que se tem notícia e aconteceu em junho de 2011. Na época, a comunidade de Bitcoin era composta por pessoas que encontravam nele um hobby, já que seu sucesso ainda não era tão grande nos dias de hoje.

    Além disso, a mineração (nome dado ao processo que resulta na obtenção da criptomoeda) podia ser feita por qualquer pessoa que se interessasse, com o uso de um computador doméstico convencional, diferente do que ocorre hoje em dia, em que há a necessidade de investir em supermáquinas para sua realização.

    O usuário “allinvain”, que participava de um fórum de Bitcoins, havia relatado que conseguiu minerar 25.000 Bitcoins. Cada moeda valia poucos centavos em 2010, mas no início de junho de 2011, atingiu o valor de US$ 20, o que aumentou sua “ciberfortuna” para algo em torno de US$ 500.000.

    Então, no dia 13 de junho, o usuário tomou ciência do crime. Assim que ele verificou o extrato de sua conta de Bitcoins, viu que uma parte tinha sumido sem explicação. allinvain acredita que alguém acessou seu computador e roubou as criptomoedas do disco rígido, tendo-as transferido para uma conta controlada pelos hackers.

    US$ 500.000 já é um belo dinheiro, mas se as moedas não tivessem sido roubadas, equivaleriam a aproximadamente US$ 132,90 milhões pela cotação de 1º de maio de 2019, quando a criptomoeda estava avaliada em R$ 20.838,42 (ou algo em torno de US$ 5.315).

    Infelizmente, a prática começou a crescer e resultou em outros ataques consideráveis aos Bitcoins, como os seguintes, com seus respectivos valores estimados em reais, pela cotação de 1º de maio de 2019:

    • Março de 2012:703 Bitcoins (R$ 973,755 milhões) foram roubados de usuários do servidor na web Linode. Ainda no mesmo mês, a Bitcoinica sofreu um segundo ataque cibernético de 18.000 Bitcoins (R$ 375,3 milhões).
    • Setembro de 2012: a Bitcoin exchange (plataforma digital que facilita a aquisição e venda das criptomoedas) Bitfloor sofreu um ataque que envolveu 24.000 Bitcoins (R$ 500,4 milhões).
    • Fevereiro de 2014: a Mt. Gox era a maior exchange da época, até sofrer um ciberataque e ter o prejuízo de 850.000 Bitcoins (R$ 17,72 bilhões).
    • Janeiro de 2015: a exchange Bitstamp afirmou perder 19.000 Bitcoins (R$ 396,15 milhões).
    • Agosto de 2016: a exchange Bitfinex anunciou que hackers roubaram US$ 77 milhões em Bitcoins, o que trouxe um grande prejuízo à empresa.

    Apenas nos ciberataques citados acima, foram interceptados mais de 1,089 milhão de Bitcoins, valor correspondente a R$ 22,727 bilhões de acordo com a cotação de 1º de maio de 2019, número que infelizmente ainda pode crescer muito.

    Ciberataques de mineração de criptomoedas crescem 237%

    De acordo com o estudo Round Up, feito pela Trend Micro, os ataques foram 237% maiores em 2018 do que em 2017. Além disso, as técnicas e práticas utilizadas estão se diversificando, o que torna mais difícil se proteger contra elas.

    Outros números chamam a atenção. De acordo com a CypherTrace, empresa especializada em cibersegurança, as perdas causadas pelo roubo de criptomoedas em exchanges e atividades similares atingiram US$ 1,2 bilhão apenas nos 4 primeiros meses de 2019, valor correspondente a 70% do prejuízo de todo o ano de 2018, que foi de US$ 1,7 bilhão.

    E se você acredita que o Bitcoin é o preferido dos hackers, está coberto de razão. De acordo com Jonathan Levin, co-fundador e diretor-chefe da Chainalysis, 95% de todos os ciberataques a criptomoedas envolvem Bitcoins.

    A iniciativa que levou à criação do Bitcoin, de ter uma moeda com sistemas de controle descentralizados, que não precisavam de sistemas bancários e das regulações presentes nas moedas físicas, é até interessante, mas isso também faz com que os ciberataques sejam ainda mais prejudiciais.

    Como é difícil responsabilizar alguém quando isso ocorre, o que muitas vezes não se aplica nem às exchanges que são hackeadas, os usuários estão passíveis a prejuízos sérios, que podem levar embora suas fortunas virtuais em um curto período de tempo.

    Se você investe em Bitcoins, é bom tomar o máximo de cuidado para não ser vítima de ataques virtuais. Assim como acontece em tudo que envolve segurança, da contratação de uma consultoria em telecom até a venda de um automóvel, é melhor prevenir do que remediar, ainda mais quando nem sempre é possível encontrar um remédio.