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    Com a crise, empresas estão dando adeus à Bolsa de Valores

    16 de abril de 2016

    É incrível assistir de camarote um governo completamente perdido destruir uma economia. O PIB do Brasil deve contrair mais de 3% neste ano, com o desemprego se aproximando de dois dígitos e a inflação seguindo bem acima do centro meta do Banco Central, que é de 4,5%.

    Somente em 2016 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisa 14 pedidos de Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) para fechamento de capital. Outros dois pedidos já foram aceitos neste ano. O órgão adotou recentemente medidas para facilitar a deslistagem de empresas da BM&FBovespa, concedendo licenças a exigências para realizar a operação.

    As companhias com capital aberto na bolsa estão avaliando os prós e os contras de permanecerem listadas na BM&FBovespa, pois para ser uma empresa de capital existem muitos custos. Entre eles estão os gastos com a montagem e manutenção do departamento de RI (Relações com Investidores), produção e divulgação de eventos societários e publicação de demonstrações financeiras, por exemplo. Estes custos compensam em um quadro de economia em crescimento, já que a procura pelas ações aumenta, desta forma o valor de mercado das empresas fica maior, porém na crise financeira isto pode se tornar um peso no orçamento debilitado das companhias.

    Leia mais a seguir:

    16/04/2016 07:00 – Com crise, 16 empresas estão dando adeus à Bolsa
    Pedidos de cancelamento de registro de companhia aberta aumentam em 2016

    Ofertas Públicas para fechamento de capital já registradas:

    Tempo Participações
    Arteris

    Ofertas Públicas em análise:

    Banco Sofisa
    Companhia Celg de Participações
    Banco Daycoval
    Vigor Alimentos
    Manufatura de Brinquedos Estrela
    Iguaçú Celulose e Papel
    Mundial
    Tereos Internacional
    Unipar Carbocloro
    Wembley Sociedade Anônima
    Évora
    Marina de Iracema Park
    TecToy
    Banco Indusval

    Até o próximo post.

    Geral

    LLX (Prumo) vai fechar o capital: mais um caso de “sucesso” do Eike!

    16 de dezembro de 2015

    Mais uma empresa e mais um sucesso, claro, pro bolso do criador da mesma, a qual foi vendida, mas até hoje não apresentou os resultados esperados pelos seus acionistas e mercado financeiro, ou seja, mais uma aposta em vão do Midas-X.

    Controladores da Prumo pretendem fazer OPA para fechar capital
    segunda-feira, 7 de dezembro de 2015 22:02 BRST

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – Os controladores da Prumo Logística PRML3.SA pretendem realizar oferta pública de aquisição (OPA) de ações para cancelamento de registro de companhia aberta, em uma operação que pode movimentar mais de 800 milhões de reais.

    O preço máximo a ser ofertado é de 1,15 real por ação, disse a empresa em fato relevante nesta segunda-feira, o que representa um prêmio de 10,6 por cento sobre o fechamento do papel na Bovespa nesta segunda-feira, de 1,04 real.

    Considerando o preço máximo e as 713,165 milhões de ações em circulação da companhia, a operação pode movimentar até 820 milhões de reais. Segundo a Prumo, o preço máximo por ação representa um prêmio de 40 por cento sobre a média ponderada do preço de fechamento durante um período de 90 dias até 4 de dezembro.

    O grupo norte-americano EIG possui 74,3 por cento da companhia, enquanto o fundo de investimentos Mubalada, de Abu Dhabi, detém 6,7 por cento. Outros acionistas minoritários representam 19 por cento, de acordo com informações no site da companhia.

    O Conselho de Administração da Prumo também aprovou a eleição do José Magela Bernardes como diretor-presidente interino da companhia no lugar de Eduardo Parente Menezes, que deixou a empresa, disse a companhia.
    br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0TQ2RL20151208

    Dilma: No meu governo até o Eike entrou na classe média

    Veja também:

    Até o próximo post.

    Geral

    Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    11 de abril de 2013

    Um IPO (sigla em inglês que significa Oferta Publica de Ações) nada mais é do que a primeira oferta de ações realizada por uma empresa que está abrindo o capital na bolsa de valores. As empresas que entram na bolsa geralmente são desconhecidas do grande público. Elas realizam a abertura de capital para conseguir mais dinheiro para investir no seu negócio.

    O mega investidor brasileiro, o bilionário Lirio Parisotto, diz em seu primeiro mandamento dos já famosos 10 mandamentos: “Não perca tempo com Ofertas Publicas de Ações”. Este é um conselho na minha visão muito importante. No transcorrer deste post vamos tentar explicar um pouco mais sobre o que são os IPOs e porque deve-se ter atenção redobrada ao investir neles.

    A conta é difícil de fechar no IPO, uma vez que quando é bom para o acionista é ruim para o controlador e vice-versa. O acionista quer pagar o menor preço possível pela maior fatia possível da empresa. O controlador quer vender pelo maior preço possível a menor fatia possível da empresa. É como se fosse um cabo de guerra onde para que um lado ganhe não poderá haver equilíbrio.
    Geralmente é mais fácil o controlador vender uma fatia da sua empresa em momentos de euforia do mercado, pois os investidores ficam menos aversos ao risco e avaliam de forma mais superficial os ativos onde alocarão capital. Neste caso acabam pagando mais por menos. Em momento de pânico do mercado, falta de interesse do mercado por bolsa de valores, etc., os controladores tem maior dificuldade em precificar o valor dos ativos a serem vendidos em ofertas primárias, pois a aversão ao risco é maior e os investidores são mais criteriosos para alocar capital.

    IPO, como qualquer investimento na bolsa de valores e na renda variável, trata-se de uma operação de risco, pois como a empresa está estreando na bolsa muitas dúvidas pairam no ar. Assim sendo os IPOs no geral são operações de alto risco. Este grande risco está ligado principalmente ao preço no qual as ações estão sendo ofertadas inicialmente. O preço inicial é conseguido através de um estudo realizado pelo banco (ou bancos) contratado(s) para organizar a oferta pública de ações. Após diversos estudos, chega-se a um preço que teoricamente representa o valor ideal do papel numa operação conhecida como bookbulding.

    É na precificação que mora o maior perigo de entrar no IPO, pois ele pode sair bem caro.
    Um caso onde o IPO saiu bem caro foi o do Facebook que foi altamente coberto pela mídia e ficou com ativo bem alto na precificação. Algum tempo após este IPO, as ações do Facebook caíram sem parar, tendo uma grande desvalorização e grande pressão sobre os controladores por parte dos novos acionistas que entraram nesta oferta inicial.
    Quem não entrou nesta oferta apenas para especular fazendo flipping ou flipagem(aportuguesado, que nada mais é do que fazer a reserva para o IPO e vender na estreia dos papéis na bolsa de valores) se deu muito mal!
    É algo bem complicado para o investidor alocar capital em um ativo ainda sem história na bolsa de valores.

    A verdade é que o investidor que compra ações em IPO ajuda a patrocinar esta operação e corre sérios riscos. Lógico que nem todos os IPOs dão errado. A empresa Arezzo teve suas ações lançadas em 2011 se valorizaram cerca de 30% até abril de 2012.
    E existem outros casos de insucesso e sucesso de IPOs tanto no Brasil como em outros países mundo afora.

    É possível ganhar dinheiro e até ficar rico com IPO, desde que se escolha a ação fazendo a correta mensuração de risco decidindo-se por uma estratégia de especulação ou investimento. E tomar muito cuidado com alavancagem, ou seja, entrar em um IPO fazendo reserva com um valor muito além daquilo que você realmente dispõe líquido para alocar na operação. Sabe-se que não é nada fácil mensuar o risco de uma ação que esteja estreiando na bolsa. Impossível não, mas como foi descrito acima, no geral temos uma empresa desconhecida com um futuro não previsível. Sendo assim nos IPOs você tem uma grande chance ganhar muito dinheiro assim como de perder tudo que alocou na aplicação. Se tiver dúvida, não exite, fique de fora da oferta inicial, assim como de todo e qualquer investimento.
    Investir e/ou especular em empresas com histórico de resultados e com o preço justo teoricamente determinado pelo mercado costuma ser mais seguro do que entrar na loteria das ofertas públicas de ações.

    Procure ter a maior segurança possível nas suas decisões de investimento por que no final das contas o responsável pelo seu êxito será você mesmo.
    Sucesso nas suas escolhas.

    Até o próximo post.