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    Novo "IPÓ" X: Porto de Itaqui

    4 de junho de 2013

    Será que o Eike Batista ainda não acordou do sonho e ainda pensa que vai arrebatar mais incautos para os seus projetos EBX?
    Os últimos IPOs do grupo foram um fiasco, OSX e CCX, esta última inclusive está para fechar o capital dentro em breve.
    Teremos mais um “sucesso” X? Mais uma empresa do midas “rumo ao pó”?
    Acompanhemos. Vejam comunicado que saiu a pouco:

     

    Porto de Itaqui, da MPX, pede à CVM registro de companhia aberta
    Após se tornar uma empresa aberta, a UTE Porto do Itaqui poderá vender títulos como ações e dívida.
    10h01 | 04-06-2013

    SÃO PAULO – A Usina Termelétrica Itaqui da MPX Manharão, subsidiária da MPX Energia (MPXE3), do empresário Eike Batista, entrou com pedido de registro de companhia aberta junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
    O pedido, entretanto, ainda precisa ser analisado pela CVM antes de ser aprovado. Após se tornar uma empresa aberta, a UTE Porto do Itaqui poderá vender títulos como ações e dívida.
    infomoney.com.br/mpxenergia/noticia/2804934/porto-itaqui-mpx-pede-cvm-registro-companhia-aberta

     

    Veja também:

    Até o próximo post.

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    Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    11 de abril de 2013

    Um IPO (sigla em inglês que significa Oferta Publica de Ações) nada mais é do que a primeira oferta de ações realizada por uma empresa que está abrindo o capital na bolsa de valores. As empresas que entram na bolsa geralmente são desconhecidas do grande público. Elas realizam a abertura de capital para conseguir mais dinheiro para investir no seu negócio.

    O mega investidor brasileiro, o bilionário Lirio Parisotto, diz em seu primeiro mandamento dos já famosos 10 mandamentos: “Não perca tempo com Ofertas Publicas de Ações”. Este é um conselho na minha visão muito importante. No transcorrer deste post vamos tentar explicar um pouco mais sobre o que são os IPOs e porque deve-se ter atenção redobrada ao investir neles.

    A conta é difícil de fechar no IPO, uma vez que quando é bom para o acionista é ruim para o controlador e vice-versa. O acionista quer pagar o menor preço possível pela maior fatia possível da empresa. O controlador quer vender pelo maior preço possível a menor fatia possível da empresa. É como se fosse um cabo de guerra onde para que um lado ganhe não poderá haver equilíbrio.
    Geralmente é mais fácil o controlador vender uma fatia da sua empresa em momentos de euforia do mercado, pois os investidores ficam menos aversos ao risco e avaliam de forma mais superficial os ativos onde alocarão capital. Neste caso acabam pagando mais por menos. Em momento de pânico do mercado, falta de interesse do mercado por bolsa de valores, etc., os controladores tem maior dificuldade em precificar o valor dos ativos a serem vendidos em ofertas primárias, pois a aversão ao risco é maior e os investidores são mais criteriosos para alocar capital.

    IPO, como qualquer investimento na bolsa de valores e na renda variável, trata-se de uma operação de risco, pois como a empresa está estreando na bolsa muitas dúvidas pairam no ar. Assim sendo os IPOs no geral são operações de alto risco. Este grande risco está ligado principalmente ao preço no qual as ações estão sendo ofertadas inicialmente. O preço inicial é conseguido através de um estudo realizado pelo banco (ou bancos) contratado(s) para organizar a oferta pública de ações. Após diversos estudos, chega-se a um preço que teoricamente representa o valor ideal do papel numa operação conhecida como bookbulding.

    É na precificação que mora o maior perigo de entrar no IPO, pois ele pode sair bem caro.
    Um caso onde o IPO saiu bem caro foi o do Facebook que foi altamente coberto pela mídia e ficou com ativo bem alto na precificação. Algum tempo após este IPO, as ações do Facebook caíram sem parar, tendo uma grande desvalorização e grande pressão sobre os controladores por parte dos novos acionistas que entraram nesta oferta inicial.
    Quem não entrou nesta oferta apenas para especular fazendo flipping ou flipagem(aportuguesado, que nada mais é do que fazer a reserva para o IPO e vender na estreia dos papéis na bolsa de valores) se deu muito mal!
    É algo bem complicado para o investidor alocar capital em um ativo ainda sem história na bolsa de valores.

    A verdade é que o investidor que compra ações em IPO ajuda a patrocinar esta operação e corre sérios riscos. Lógico que nem todos os IPOs dão errado. A empresa Arezzo teve suas ações lançadas em 2011 se valorizaram cerca de 30% até abril de 2012.
    E existem outros casos de insucesso e sucesso de IPOs tanto no Brasil como em outros países mundo afora.

    É possível ganhar dinheiro e até ficar rico com IPO, desde que se escolha a ação fazendo a correta mensuração de risco decidindo-se por uma estratégia de especulação ou investimento. E tomar muito cuidado com alavancagem, ou seja, entrar em um IPO fazendo reserva com um valor muito além daquilo que você realmente dispõe líquido para alocar na operação. Sabe-se que não é nada fácil mensuar o risco de uma ação que esteja estreiando na bolsa. Impossível não, mas como foi descrito acima, no geral temos uma empresa desconhecida com um futuro não previsível. Sendo assim nos IPOs você tem uma grande chance ganhar muito dinheiro assim como de perder tudo que alocou na aplicação. Se tiver dúvida, não exite, fique de fora da oferta inicial, assim como de todo e qualquer investimento.
    Investir e/ou especular em empresas com histórico de resultados e com o preço justo teoricamente determinado pelo mercado costuma ser mais seguro do que entrar na loteria das ofertas públicas de ações.

    Procure ter a maior segurança possível nas suas decisões de investimento por que no final das contas o responsável pelo seu êxito será você mesmo.
    Sucesso nas suas escolhas.

    Até o próximo post.