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    Super Bolsa: Fusão BM&FBovespa e Cetip

    8 de abril de 2016

    Finalmente, após um longo namoro, a fusão da bolsas brasileiras BM&FBovespa (BVMF3) e Cetip (CTIP3) saiu do campo dos boatos para a realidade. Esta nova empresa de infraestrutura financeira deverá ter um padrão mundial e será positiva para o setor financeiro do país.
    08/04/2016 19h26 – BM&FBovespa fecha acordo para fusão com a Cetip

    Este acordo prevê para cada ação da Cetip o pagamento de 0,8991 ação ordinária da operadora da bolsa paulista mais R$ 30,75. O papel da BM&FBovespa (BVMF3) fechou nesta sexta-feira cotado acima de R$ 15.

    A nova companhia que nasce trará um aumento de receitas no momento em que une o mundo das ações e das negociações em balcão – operações mais complexas e personalizadas utilizadas muito por bancos e uma espécie de cartório onde as operações são liquidadas -, reduzirá o risco de competição entre as duas empresas e os custos, além dos benefícios fiscais que serão criados. O valor em sinergias decorrentes do negócio é estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 2,9 bilhões.

    Além do mais os benefícios da fusão têm mais natureza estratégica, como a eliminação de uma possível concorrência, enquanto promoverá crescimento em novos segmentos para a bolsa BM&FBovespa.

    Veja também:

    Como eu faço para investir na bolsa de valores?

    BM&FBovespa + Cetip: como será a nova Super Bolsa brasileira
    Bolsa de valores BM&FBovespa e Ceti

    Até mais.

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    Vale a pena fazer hedge?

    5 de março de 2013

    Será que vale a pena fazer hedge da sua carteira de investimentos? Vale todo o custo e trabalho de se montar esta operação?
    Você tem capital suficiente que justique todo este esforça, planejamento, estratégia e controle de risco?
    Hedge quer dizer o que mesmo?

    Hedge na mais do que uma proteção para os seus investimentos, uma forma de minimizar o risco, fazendo uma operação que tem correlação inversa com outra.
    Um caso bem típico, que costuma ter bastante correlação é Bolsa x Dólar. Claro que isto não é regra, falamos de mercado, falamos de volatilidade, irracionalidade, riscos diversos, etc., mas costuma haver muito este tipo de relação entre estes dois ativos.

    Grandes investidores e empresas costumam usar muito estratégias de hedge para mitigar riscos. Controlar o risco é essencial para sobreviver no mercado financeiro.
    O pequeno investidor também consegue de certa forma fazer um hedge (proteção da sua carteira). Alguns exemplos a seguir para demonstrar como se expor menos ao risco através desta proteção.
    Antes vamos um exemplo de uma suposta empresa fazendo hedge usando o mercado futuro para isto:
    – Imagine uma empresa exportadora de milho a qual deseja fixar o preço de venda da tonelada no valor de mercado atual, de US$ 2.000,00 (valores fictícios, meramente ilustrativos);
    – Conforme as análises do financeiro da empresa, essa operação vale a pena dado que possa ocorrer uma possível queda nos preços futuros do milho;
    – Então a empresa lança um contrato futuro de venda de milho no preço de US$ 2.000,00. Quem for o comprador do contrato terá que pagar pelo milho no dia do vencimento o preço US$ 2.000,00, independente do preço do mercado nesse dia;

    Não se faz possível prever o futuro do preço de qualquer mercadoria. A operação de hedge irá ajudar a mitigar este risco, embora tenha um custo para isto.

    E como você pode utilizar o hedge em seus investimentos?

    Existem diversas maneiras de fazer o hedge da sua carteira de investimentos. Como por exemplo usando o câmbio para se proteger das variações das suas aplicações em ações, bolsa de valores.
    Já deve ter notado que geralmente quando a bolsa de valores cai, ativos como dólar, euro e ouro sobem bastante de preço. E um dos motivos para isto é a procura por liquidez e menor risco.
    Acontece que quando investidores estrangeiros retiram seus euros e dólares do Brasil a oferta dessas moedas cai, criando uma maior escassez. Logo, o valor dessas moedas sobe em relação ao Real. É como se as moedas fossem um produto ou um ativo qualquer, se está em falta, seu preço sobe, se tem excesso, o seu preço cai.
    O ativo ouro é um investimento que costuma sempre ser procurado em momentos de crise, pois representa o dinheiro em sua essência. Ele é um metal com valor intrínseco, com demanda real, além do mais não pode ser inflado por nenhum Banco Central.
    Logo quando ativos de maior risco começam a cair, muitos investidores correm para investimentos de menor risco, com valor intrínseco, como o ouro.
    Outra correlação que pode ser negativa seria a renda variável com renda fixa, e em ambas existem diversas variantes. Com taxa de juros alta, SELIC, a renda fixa fica mais atraente e bolsa de valores menos atraente. Com a SELIC baixa, seria o inverso.

    Uma forma mais simples de proteção, principalmente para o pequeno investidor seria a venda coberta de opções de compra (call) de ativos que possua em carteira e tenham liquidez suficiente para esta operação no mercado de derivativos.
    E para quem tem um carteira maior, também seria possível vender índice bovespa futuro e/ou alugar os ativos.

    Enfim, são muitas formas possível de se proteger a carteira de investimentos. Aqui foi feito apenas um breve aparato, para quem se interessar pelo assunto buscar mais informações a respeito.
    Abaixo seguem alguns links interessantes para estudo:

    Até o próximo post.