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    Consumidores que não conseguem renegociar suas dívidas com os bancos

    1 de fevereiro de 2017

    Segundo estudo do site Idec 60,8% dos consumidores não tem conseguido renegociar suas dívidas com os bancos e tal pesquisa revela que 53,6% dos entrevistados já tentaram renegociar alguma dívida, porém deste total, apenas 39,2% conseguiram obter êxito na negociação.

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    O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fez a divulgação dos resultados da pesquisa sobre as experiências dos consumidores relativo à renegociação de dívidas e 60,8% dos consumidores não conseguem renegociar suas dívidas com os bancos.
    A pesquisa ainda revela que 53,6% dos entrevistados já tentaram renegociar algum débito, mas deste total, apenas 39,2% conseguiram. As principais dívidas que os bancos não renegociam, segundo a pesquisa são: transferência de débito para outra empresa com 29,1%, novo prazo para pagamento com 27,3% dívidas cujo pagamento ainda não está atrasado com 24,2%.

    As instituições foram questionadas sobre os resultados ruins, mas não responderam de forma direta, segundo a economista do Instituto e responsável pela pesquisa, Ione Amorim. “As respostas são genéricas e contrastam com o que dizem os consumidores”, diz.

    Em pesquisas anteriores, o Idec já havia notado o estímulo e a banalização da oferta de crédito por parte dos bancos. Neste cenário, em vez de solucionar o problema, geram um novo ciclo de inadimplência. “Os frequentes acordos firmados com repactuação e alongamento da dívida, se apresenta como a única alternativa oferecida pelas instituições para solucionar o problema do endividamento”, afirma a economista.

    Com relação às políticas para o combate ao superendividamento dos clientes, todos os bancos disseram que adotam essa prática. Mas o Idec constatou durante a pesquisa que 46% dos consumidores não tiveram nenhum tipo de orientação a respeito.

    Amorim aponta que faltam iniciativas neste sentido e também alternativas para a fase seguinte, no momento em que o endividamento já está consolidado. “Para o Idec, é imprescindível discutir o assunto e, inclusive, fomentar o debate sobre uma regulação que possibilite os consumidores formas mais eficientes para o tratamento de suas dívidas junto aos bancos”, finaliza.

    O levantamento realizado entre julho e setembro de 2016, contou com a participação de 1.815 internautas, e também mapeou os critérios dos bancos no tratamento dos clientes endividados. Foram consultadas as cinco instituições financeiras mais lembradas pelos consumidores como principais credores: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e Itaú.

    Até mais.

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    Tarifas bancárias que só paga quem gosta de rasgar dinheiro

    30 de setembro de 2016

    Existem diversas maneiras de economizar nas tarifas dos bancos e com isto evitar perder dinheiro com gastos desnecessários no dia a dia.

    Os bancos têm reajustado as taxas cobradas dos brasileiros bem acima da inflação, porém é verdade que as pessoas já possuem muitas opções para fugir de vários desses custos. Como tem ocorrido o aumento da inadimplência, os bancos brasileiros têm tentado compensar as perdas com os maus pagadores aumentando as tarifas cobradas de todos os clientes. Segundo o IBGE, as tarifas subiram em médias 11,5% nos 12 meses encerrados em julho, contra 8,7% da inflação oficial do país, medida pelo IPCA. Uma forma de o consumidor se defender é cortar algumas tarifas e taxas cobradas por alguns bancos, que, na verdade, não precisam ser pagas. Isso porque existem concorrentes desses grandes bancos que prestam o mesmo serviço com a mesma segurança, mas sem cobrar nada ou cobrando muito menos.

    Confira a abaixo alguns exemplos de tarifas bancárias que só paga quem gosta de rasgar dinheiro:

    – Taxa de custódia para Tesouro Direto:

    O Tesouro Direto tem se popularizado rapidamente no Brasil por ser um investimento que reúne elevada rentabilidade, menor risco do país e liquidez diária. Sobre a rentabilidade bruta do investimento, será necessário descontar a taxa cobrada pela BM&FBovespa (0,3%) e a taxa de custódia cobrada por algumas instituições. Os maiores bancos brasileiros cobram taxa de custódia de acordo com a tabela abaixo. Taxas do Tesouro Direto nos bancos:

    Uma taxa de 0,4% ou 0,5% ao ano pode parecer pequena, mas não é. Imagine que você vai investir R$ 100.000 no Tesouro Direto. Como no primeiro ano a taxa é cobrada no momento da compra do título, ao invés de aplicar R$ 100.000 você só vai comprar R$ 99.502,49 em títulos públicos. Na prática, você perdeu R$ 500 logo de cara.

    Acha pouco? Então vamos considerar que você comprou um título chamado Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035, que vai pagar juros médios de 12% ao ano pelos próximos 19 anos. Esses quase R$ 500 a mais que você vai economizar por ano capitalizados por essa taxa de juros vão resultar em R$ 35.349,30 a mais no seu bolso quando o título vencer.

    E aí, faz sentido jogar mais de R$ 35.000 fora? Porque saiba que você poderia ter economizado todo esse dinheiro. Hoje cinco corretoras isentam o investidor de taxa de custódia no Tesouro Direto: Clear, Easynvest, Modal, Tullett Prebon e XP Investimentos. Abrir conta nessas corretoras também é gratuito, logo, só paga isso quem gosta de rasgar dinheiro.

    E o melhor: várias corretoras também já isentam o investidor de taxa de custódia na compra de CDB, LCI e LCA. As corretoras XP, Rico, Órama, Modalmais, Geração Futuro, Easynvest e Clear não cobram essa taxa dos investidores. E CDB, LCI e LCA distribuídos pelas corretoras geralmente são extremamente mais rentáveis que as opções disponíveis nos bancos grandes.

    – Taxa de custódia da Bovespa

    Além das taxas do Tesouro Direto, quem investe em ações e opções pelo banco e pela maioria das corretoras também paga taxa de custódia mensal. Veja quanto cobram os grandes bancos pelo serviço. Taxa de custódia de ações nos bancos:
    Essa é outra taxa que só paga quem quer. A XP Investimentos e a Clear Corretora dão isenção de taxa de custódia para todos os clientes que possuem ações ou opções na carteira. Quem compra ações por essas corretoras só vai pagar taxa de corretagem e emolumentos à Bolsa – mas desses custos não há como fugir porque eles são cobrados por todas as instituições.

    – Tarifas de conta corrente:

    No primeiro semestre de 2016, as mensalidades dos pacotes de serviços de conta corrente subiram em média 12% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Banco Central. Há alguns anos BB e a Caixa cobravam menos que os bancos privados por esses serviços, mas agora praticamente já não há mais diferença para concorrentes como o Bradesco e o Itaú. O BB, por exemplo, elevou o valor de seu pacote mensal padrão em 24% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo do JPMorgan. Já a Caixa fez um reajuste de 23%. A tabela abaixo mostra claramente a agressividade dos bancos públicos no reajuste. Aumento de tarifas de conta corrente:

    O custo médio das tarifas é de R$ 21,77 para pacote mensal de conta corrente, R$ 8,43 para DOC ou TED, R$ 2,26 para extrato e R$ 2,01 para saque, segundo o JPMorgan. As tarifas de conta corrente correspondem a 20% de toda as taxas cobradas pelos bancos brasileiros.

    A receita dos bancos com tarifas cresce fortemente todos os anos por causa do aumento do número de clientes, maior uso de serviços por esses clientes e maiores restrições para isenções de tarifas.

    Mas a verdade é que só paga tarifas bancárias quem quer. O Itaú e o Bradesco oferecem a conta digital, que é totalmente isenta de tarifas para pessoas físicas se você não usar serviços na agência nem emitir cheques. Então se você resolver todos os seus problemas pela internet, pelo telefone ou nos caixas eletrônicos, não pagará tarifas mensais, nem para fazer TED ou DOC, nem para consultar saldos e extratos, etc.

    – Taxa de administração dos fundos

    Os três maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Itaú e Bradesco) controlam 55% do dinheiro investido em fundos no país. Quem investe nesses fundos geralmente paga taxa de administração e, em alguns casos, taxas de performance. A receita gerada por essas taxas é relevante para os bancos. Segundo um estudo do JPMorgan, no Banco do Brasil os fundos respondem por 17,6% de todas as tarifas cobradas. Já no Bradesco esse percentual é de 10,5%, enquanto no Itaú chega a 11,2%.

    A maior parte do dinheiro dos brasileiros está concentrada em fundos DI e de renda fixa. Segundo a Anbima (a associação de bancos e fundos de investimento), a taxa média cobrada nos fundos de renda fixa caiu de 1,36% ao ano em 2010 para 1,07% no ano passado.

    Mas há fundos especialmente caros. O Bradesco Referenciado DI Hiperfundo, por exemplo, cobra 3,9% de taxa de administração ao ano, tem um patrimônio de R$ 4,7 bilhões e atrai dezenas de milhares de clientes. O fundo sorteia prêmios aos cotistas, mas os que não têm a sorte de ganhar nada perdem muito dinheiro.

    Não há fundos de renda fixa sem taxas de administração, mas gestoras que não estão atreladas a grandes bancos costumam cobrar bem menos. Os clientes podem conseguir percentuais bem baixos, a partir de 0,15% ou 0,30% ao ano.

    Na XP Investimentos, por exemplo, é possível investir no fundo Sul América Exclusive FI Referenciado DI pagando uma taxa de administração de 0,15% ao ano – para aplicações iniciais a partir de R$ 50.000. Já se você só tem R$ 25.000 par investir, pode escolher o fundo BTG Pactual IPCA FI Renda Fixa, que cobra 0,25% ao ano. Enfim, só investe em fundo de renda fixa de grande banco quem gosta de queimar dinheiro.

    Vale lembrar que os fundos de renda fixa dos grandes bancos não possuem uma gestão muito ativa, ou seja, geralmente o gestor do fundo compra sempre a mesma cesta de papéis, independente do cenário econômico. Então não há grandes diferenças entre um fundo e outro – o que fará você ganhar mais ou menos dinheiro é a taxa que você consegue.

    Duvida? Então veja os resultados. O Bradesco Hiperfundo, que tem taxa de 3,9% ao ano, rendeu 9,75% nos últimos 12 meses. Já o fundo da SulAmérica rendeu 13,92%. Ou seja, se você tivesse migrado R$ 100.000 que estavam no Hiperfundo Bradesco para o produto da SulAmércia há 12 meses teria ganhando R$ 4.170 a mais até hoje. É caro participar desses sorteios do Bradesco, não é mesmo?

    – Anuidade do cartão de crédito:

    Outro custo que pesa no bolso de muita gente é a anuidade do cartão de crédito. Alguns cartões chegam a cobrar anuidades de R$ 1.200. É lógico que em troca de uma anuidade tão alta há alguns benefícios: programas de milhagem turbinados, acesso a salas VIP de aeroportos, seguros, etc. Mas a verdade é que se você não quiser pagar nada disso, não precisa.

    O Nubank é um cartão sem anuidade que atende muito bem quem tem uma renda não tão alta. O cartão é um Mastercard Gold com zero de anuidade e tarifas. Para contratá-lo, basta baixar o app do Nubank para iPhone e Android e fazer a requisição do cartão. O limite mensal de crédito pode ser alterado pelo próprio cliente no app. Um SMS informa o cliente a cada compra, o que aumenta a segurança. E o app tem uma planilha de controle financeiro acoplada.

    Os juros do crédito rotativo para quem parcelava o pagamento da fatura costumavam ser de 7,75% ao mês, mas, agora, alguns clientes pagam mais. O ponto fraco é que não há programas de fidelidade nem acúmulo de milhas. Mas para quem tem uma renda de até R$ 5.000 por mês e não gasta muito nem acumula muitas milhas, o cartão pode ser bem interessante. O único inconveniente é que há uma fila de interessados pelo cartão – e você pode ter de esperar um pouco para receber o seu.
    infomoney.com.br/blogs/investimentos/infomoney-recomenda/post/5596997/tarifas-bancarias-que-paga-quem-gosta-rasgar-dinheiro
    Criança rasgando dinheiro

    Leia também:

    Como economizar nas tarifas dos bancos

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    Gráficos explicam por que os bancos lucram tanto

    17 de agosto de 2016

    Se você está revoltado com os juros estratosféricos, confira estes dois gráficos do estudo abaixo que explicam por que os bancos lucram tanto:

    gráfico de concentração bancária - 1

    gráfico de concentração bancária - 2

    Fonte: Banco Central do Brasil.
    Dados disponíveis em:
    https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios.
    * Outros contabiliza a soma dos demais bancos.

    A concentração bancária tem seus danos e não adianta reclamar do spread!
    Das 1.012 instituições financeiras que declararam que tinham pelo menos R$1 real de depósitos em março/2016, os 10 primeiros da lista, ou 1% dos bancos têm 85,8% de todos os depósitos realizados! Só os quatro primeiros da lista: Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Bradesco tem juntos 68,7% do total. Por isso, antes de reclamar do spread abusivo, reclame da concentração bancária. Os danos da falta de concorrência são conhecidos, e extremamente danosos à economia.

    Confira mais detalhes no artigo do Terraço Econômico:

    http://www.infomoney.com.br/blogs/economia-e-politica/terraco-economico/post/5446641/concentracao-bancaria-seus-danos-nao-reclame-spread

    Até mais.

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    Bancos reajustam pacotes de tarifas em até 50%, como fugir do pagamento?

    7 de junho de 2016

    O reajuste dos pacotes de serviços bancários chega a custar até 50,8% a mais para os consumidores, conforme pesquisa feita pela Proteste Associação de Consumidores. Este é o caso do plano Bom Para Todos Pleno, do Banco do Brasil, que teve aumento de R$ 40,40 para R$ 60,95. Mesmo que esse pacote esteja suspenso para novas adesões, os clientes que já o possuem passarão a pagar esse novo valor.

    Em maio/2016, 3 dos 8 bancos brasileiros analisados na pesquisa mostraram reajuste nas tarifas: o Itaú (12,34), no pacote Multiconta; o Bradesco (5,88%) no Padronizado II; e a Caixa Econômica Federal (25,56%) no pacote Simples. Em junho, apenas o Citibank (11,66%) e o Santander (10%) apresentaram reajustes nos pacotes Classic e Padronizado IV, respectivamente.

    Os clientes não são obrigados a contratar o pacote de serviços: conforme regulamentação do BC, existe um pacote de serviços essenciais, que dá direito a cartão de débito, 10 folhas de cheques por mês, segunda via do cartão de débito, até quatro saques por mês, consultas pela internet, duas transferências por mês entre contas da própria instituição e compensação de cheque. Esses serviços devem ser disponibilizados sem cobrança para o consumidor. O BC também regulamenta que o valor de todas as tarifas e das cestas disponíveis devem ser informados por cada instituição.

    É difícil fazer com que os gerentes de bancos aceitem a não contratação de algum pacote, fato que o faz parecer que é algo necessário, no geral é muito difícil fazer com que o gerente do banco consiga entender o perfil do cliente. Ele costuma empurrar o pacote que acredita ser o melhor para o cliente.

    O uso da conta eletrônica para os que já estão familiarizados com a internet e a controlar a conta bancária através dela pode ser uma boa solução. Este tipo de conta tem acesso ilimitado a serviços através da internet e caixa eletrônico. Ela não possui tarifas, porém caso seja feito uso da agência ou de um guichê do caixa, é cobrada uma taxa. Hoje em dia somente o Bradesco, Itaú e Banco do Brasil possuem essa modalidade de conta.

    Para evitar gastar mais dinheiro com os serviços bancários, o ideal é ficar atento a quais são os serviços do banco utilizados e a frequência, ou seja, sabendo qual é o tipo de consumo que possui no mês, fica mais fácil encontrar o melhor pacote. A maioria dos consumidores faz uso de contas bancárias que possuem serviços até desconhecidos!
    Recomenda-se prestar atenção ao comportamento e uso durante um mês e, depois, adotar um plano compatível com ele.

    Bancos reajustam pacotes de tarifas em até 50%; veja como fugir do pagamento
    infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/5102959/bancos-reajustam-pacotes-tarifas-ate-veja-como-fugir-pagamento

    Até mais.

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    Ação do Bradesco cai mais de 7% após indiciamento de Luiz Carlos Trabuco no âmbito da Operação Zelotes

    31 de maio de 2016

    Conforme matéria do Infomoney, PF pede indiciamento de presidente do Bradesco.
    Papéis do banco chegaram a cair 7,33% após a notícia do indiciamento de Luiz Carlos Trabuco no âmbito da Operação Zelotes.

    Veja imagem que mostra a derrocada das ações:

    Aos pobres comprados em BBDC4 ou BBDC3 sem stop e sem estratégia, o defensor do dinheiro deixa a seguinte pergunta para reflexão:

    Investir em ações de banco é certeza de ganhar dinheiro?

    Até mais.

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    Os melhores cartões de crédito para acumular milhas

    26 de fevereiro de 2016

    Fique sabendo quais são os melhores e os piores cartões de crédito para acumular pontos e emitir passagens com milhas aéreas segundo um levantamento da associação de consumidores Proteste, que foi feito a pedido de Exame.

    A lista contempla 63 produtos oferecidos por 7 bancos: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, HSBC, Caixa e Citi:

    Cartões de crédito e viagem

    Não deixe de conferir também:

    Melhores Cartões de Crédito para acumular milhas e viajar

    Programas de milhas: vale a pena participar?

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    Exame: Quando vale a pena abandonar seu plano de previdência

    6 de setembro de 2013

    Ótimo artigo para que você saiba como avaliar se você pode ganhar mais ao sair do seu plano de previdência.
    Vale a pena conferir na Exame:
    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/aposentadoria/noticias/quando-vale-a-pena-abandonar-seu-plano-de-previdencia
    moedas

    Sucesso na decisão de cada um.

    Leia também:

     

    Até o próximo post.

    Filmes

    Money as Debit(Dinheiro como Dívida)

    24 de julho de 2013

    Excelente vídeo, vale muito a pena conferir!
    Se trata de um interessante vídeo didático sobre a origem do dinheiro.
    Assista e entenda como funciona o dinheiro, os bancos, empréstimos, crises e crédito:

    Até o próximo post.

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    Previdência privada vale a pena?

    2 de maio de 2013

    O cidadão que pensa investir em um plano de previdência privada para garantir uma aposentadoria tranquila, já deve ter ouvido falar de duas siglas bastante comuns: PGBL e VGBL.
    PGBL quer dizer Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL significa Vida Gerador de Benefício Livre. Ambos são planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo contratado, sendo que neste período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora que você escolheu.
    Em ambos planos o contratante passa por duas fases:
    – Período de investimento: ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase onde se forma o patrimônio.
    – Período de benefício: ocorre a partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos você escolherá, sendo possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para começar a receber mensalmente da empresa seguradora.

    Deve-se ressaltar que tanto o período de investimento como o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma seguradora. Assim, uma vez encerrado o período de investimento, o participante fica livre pra contratar uma renda na instituição que tiver escolhido.

    A diferença principal entre PGBL e VGBL está na tributação. No PGBL você pode deduzir o valor de suas contribuições da sua base de cálculo do IR(Imposto de Renda) , com limite de 12% de sua renda bruta anual.
    Desta forma você poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Fazendo uma suposição de que um contribuinte tenha um rendimento anual bruto no valor de R$ 100 mil, no PGBL, ele poderá declarar no imposto de renda R$ 88 mil.
    O imposto restante sobre os R$ 12 mil aplicados em PGBL só será pago no resgate deste dinheiro, porém preste atenção no fato de que este benefício fiscal só é vantajoso para quem faz a declaração do IR completa e são tributados na fonte.
    Aos que fazem declaração simplicada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL parece ser o mais viável, pois este plano é indicado para quem pretende diversificar os investimentos ou quem pensa em aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência.
    O motivo é que num VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.

    Baseada no que pesquisei até hoje em alguns bancos, sites, revistas, etc., julgo pessoalmente não valer a pena investir em previdência privada. Exceto no caso em que a empresa para qual se trabalhe pague pelo menos uns 50% da previdência privada, fora isto, o IR e as taxas tornam este investimento inviável. Prefiro até poupança à previdência privada. Pior mesmo só título de capitalização.
    assobio

    Enfim, o investidor deverá fazer as próprias contas, pesquisas e tirar as conclusões sobre a viabilidade da previdência privada para si. Também é recomendado pesquisar, estudar e simular antes de fazer a diversificação de investimentos por conta própria para alcançar a tão sonhada tranquilidade na aposentadoria/independência financeira, claro, sem esquecer para quem é beneficiário, que a Previdência Pública não deve ser descartada, jamais!

    Sucesso na decisão de cada um.

    previdencia-social-x-previdencia-privada

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    Até o próximo post.

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    Entrevista de investidores em 2010

    28 de abril de 2013

    Em 2010 eu e outros investidores que frequentam o portal e fórum Infomoney demos um entrevista relativo ao que deve ser observador na hora de escolher uma corretora de valores para investir na bolsa. Está explicado de forma bem clara quais passos tomar para se encontrar o melhor custo-benefício.
    O tema continua atual e vale a pena conferir.
    Leiam abaixo na íntegra:

     


    Armadilhas: o que observar na hora de escolher quanto pagar de corretagem
    Corretora pode apresentar diferenças de preços que parecem injustas, mas tudo depende da estratégia de investimentos
    Por Tainara Machado |20h10 | 03-05-2010

    SÃO PAULO – Na hora de escolher uma corretora, um dos principais pontos a ser observado é, claro, o custo a ser pago para operar no mercado acionário. Com o aumento da competitividade, é possível encontrar opções para quase todos os bolsos e gostos. O problema é que, às vezes, por trás do anúncio, existem entrelinhas que podem, em algum momento, surpreender o investidor mais desavisado.

    Vilmar de Oliveira, que está no mercado há mais de dois anos e já mudou de corretora em busca de melhores custos por duas vezes, alerta para a existência de instituições que só informam em letras garrafais o menor valor. As letras pequenininhas, escondidas, explicam que aquela cobrança é, por exemplo, apenas para ordens no mercado fracionário.

    É comum, por exemplo, a corretora apresentar valores diferenciados para determinados serviços. Por exemplo, o custo da ordem para o investidor que pretende usar o celular para realizar suas transações é quase sempre maior do que o cobrado por operações geradas diretamente do home broker.

    Evite surpresas desagradáveis
    Rogério Marinho, que opera há cerca de três anos, faz uma recomendação para fugir dessas armadilhas: antes de escolher uma corretora, ele sugere que o potencial investidor faça uma lista de dúvidas e possíveis serviços que venha a utilizar, ligue para a instituição e peça todas essas informações antes de assinar qualquer contrato. “Dá trabalho, mas evita surpresas desagradáveis”, enfatiza.

    Marinho é da opinião de que os serviços deveriam ser cobrados à parte, ao invés de estarem embutidos no valor da operação. Vilmar de Oliveira é categórico nesse quesito, ao afirma que “de forma alguma” pagaria a mais por algum serviço.

    Modelos de cobrança
    As corretoras, em geral, trabalham principalmente com dois modelos de cobrança. O primeiro, já citado acima, é por ordem de compra ou venda, e normalmente independe da quantidade de lotes a ser adquirida ou vendida. Rogério Marinho faz um crítica, ao afirmar que deveria haver um modelo em que os valores variassem de R$ 3 a R$ 30 reais, dependendo do volume de operações – o que beneficiaria o investidor pessoa física menos ativo, principalmente.

    Tabela Bovespa
    Valor da Ordem Valor fixo Porcentagem do valor
    De R$ 0,01 a R$ 135,07 R$ 2,70 –
    De R$ 135,08 a R$ 498,62 – 2%
    De R$ 498,63 a R$ 1.514,69 R$ 2,49 1,5%
    De R$ 1.514,70 a R$ 3.029,38 R$ 10,06 1%
    A partir de R$ 3.029,39 R$ 25,21 0,5%

    O outro modelo é a tabela Bovespa, cujas faixas de cobrança estão expostas aqui ao lado. Nesse caso, o volume negociado é levado em conta, mas a crítica mais comum é que são poucas as operações que mexem com menos de R$ 3.029,39, quando é cobrada a porcentagem mais cara, de 0,5% sobre o valor mais um custo fixo de R$ 25,21.

    A tabela invariavelmente encarece uma operação. Pense, por exemplo, em comprar dez lotes-padrão de ações PNA da Vale (VALE5). Marinho, por exemplo, pagaria R$ 10,00 de corretagem, que é o valor cobrado por sua corretora. Pela tabela, utilizando a cotação de fechamento do dia 29 de abril, esse custo passaria para R$ 49,14.

    Para Rogério Marinho, esse era um valor instituído para compensar o esforço de uma pessoa em efetivar uma operação, o que não é mais verdade atualmente, quando quase tudo é automatizado. Levando em conta esses dois fatores, em algum momento vale a pena aceitar a tabela como modelo de cobrança?

    Depende da estratégia
    Vilmar de Oliveira acredita que para alguns perfis de investidor, como aqueles focados em day trade, por exemplo, pode ser uma boa opção, especialmente se for possível negociar bons descontos.

    Assim, a escolha depende da estratégia. Ao contrário de Marinho e Oliveira, Lilian Cantafaro, que opera há pouco mais de dois anos, não quis deixar a instituição em que tinha suas ações depositadas mesmo após perceber que a cobrança a partir da tabela Bovespa estava acima dos valores praticados pela média do mercado.

    Isso porque o serviço de análise técnica e fundamentalista era considerado excelente pela investidora e a ajudava em sua tomada de decisões. Para aliar o bom serviço a uma corretagem mais barata, Lilian optou por transferir parte de sua carteira para uma instituição de mesmo porte, mas que cobra 0,3% + R$ 25,21 sobre a operação. Assim, uniu seus dois objetivos. “E ainda me protejo de mim mesma”, brincou, ao afirmar que a corretagem mais cara faz com que ela repense uma venda por impulso de ações guardadas para o longo prazo.

    Pegadinhas
    Para quem planeja operar com opções, também é bom ficar atento, já que algumas instituições, no exercício, cobram a fadada tabela Bovespa, embora Vilmar de Oliveria afirme que, em todas as corretoras por que passou, conseguiu, através de negociação, operar sem distinção de preços em ambos os mercados.

    Ainda existem algumas outras pegadinhas no mercado acionário, e entre elas, tanto Marinho como Oliveira apontam para a cobrança de ordens enviadas e ordens executadas. Mais uma vez, a distinção de preços pode ser útil, mas depende da estratégia do investidor.

    Para aqueles que emitem ordens bem abaixo do preço atual do ativo, na tentativa de usufruir de um possível momento de queda abrupta, a cobrança por ordem enviada pode tornar esse tipo de investimento perdedor logo de saída. Pagar por ordens independentemente da execução, aponta Marinho, só vale a pena para investidores que pretendem comprar as ações no valor atualmente negociado.

    O problema, aqui, como nos outros exemplos citados ao longo dessa matéria, é o fato de as corretoras não avisarem claramente que possuem distinções nas cobranças para os diferentes tipos de negociações, explica Vilmar de Oliveira. Vale ficar atento ainda, relembra, às corretoras que cobram um valor abaixo do mercado apenas por ordens no mercado fracionário.

    Pode parecer, à primeira vista, que é um bom negócio, mas dependendo do volume de ordens enviadas, o custo mais barato da ordem no fracionário acaba saindo pela culatra.

    A taxa de custódia também é outro item a ser notado na hora de escolher a corretora. Uma ordem mais barata por ser ofuscada por um valor elevado para a manutenção da carteira de investimentos. Aí, é preciso colocar os números na ponta do lápis e verificar para qual lado pende a balança.

    Custo-benefício
    Por último, as armadilhas nem sempre envolvem apenas a corretagem. Para os investidores, é importante também avaliar o custo-benefício do serviço oferecido. O valor da ordem, por exemplo, pode estar bem abaixo do que é praticado pelo mercado, mas em contrapartida o home broker deixa a desejar: trava, está fora do ar ou oferece pouco suporte técnico, exemplifica um investidor que já operou, mas hoje está fora do mercado de investimentos e preferiu não se identificar.
    Já que a aceitação ou não de um modelo de cobrança depende da estratégia de investimentos utilizada, Vilmar de Oliveira dá uma dica: o investidor sugere a leitura de fóruns, blogs, revistas e até sugestões de conhecidos que já operam no mercado acionário na hora de escolher quais serviços mais se adequam ao seu perfil.

    http://www.infomoney.com.br/ultimas-noticias/noticia/1843120/armadilhas-que-observar-hora-escolher-quanto-pagar-corretagem

     

    Até o próximo post.