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    Convidados

    Nada vai segurar o boom imobiliário??

    29 de novembro de 2018

    O fundador e presidente do conselho de administração da Cyrela, Elie Horn, acredita que o setor vai viver uma virada de mesa a partir do ano que vem.

    Elie Horn da Cyrela: Nada vai segurar o boom imobiliário

    Após a fase mais dura da crise imobiliária que culminou no estouro da bolha imobiliária e derrubou a construção civil, um dos empresários mais emblemáticos do setor, Elie Horn da Cyrela, vê a aproximação de um “novo boom imobiliário” no País. “Só gostaria que esse boom não fosse tão grande quanto no passado”, ele diz. O mesmo acredita que, com a retomada da economia e com uma solução para a devolução de imóveis, que está em fase final de tramitação no Congresso, o setor vai viver uma virada de mesa a partir do ano que vem.

    A companhia já sente os efeitos da recuperação do País e acumula em torno de R$ 800 milhões em vendas de outubro a novembro de 2018. “Há muito tempo não tínhamos esse sabor. É muito gostoso ter clientes na porta, vender e assinar contratos”, diz o empresário de 74 anos.

    A incorporadora lançou neste ano uma nova marca, a Vivaz, com foco em empreendimentos populares, dentro do programa federal de habitação Minha Casa Minha Vida, que deve responder por 30% dos novos projetos nos próximos cinco anos.

    O otimismo de Horn com o setor se estende ao futuro governo, cuja equipe econômica ele classifica como “sensacional”. O empresário é próximo do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, com quem chegou a fazer negócios.

    Os dois investiram juntos, há cerca de dois anos, na criação da Hospital Care, empresa voltada para a compra e administração de hospitais no País. Os aportes foram feitos pelo fundo Abaporu, da família Horn, e pela gestora Bozano Investimentos, da qual Guedes era sócio e de onde agora está se desligando para assumir o cargo público a partir de janeiro. Embora ele continue indo diariamente à Cyrela, Horn se afastou das tarefas executivas do dia a dia e passou o bastão da presidência para os filhos Raphael e Efraim.

    Ele está fazendo um tratamento contra o Mal de Parkinson, doença que o acomete há quase seis anos. Mas a maior parte do seu tempo está voltada para a prática do judaísmo, da filantropia e para reuniões com outros empresários em busca de doações para causas sociais.

    Em parceria com Rubens Menin, controlador da MRV, Horn lançou neste mês a ONG Bem Maior, que atuará na conscientização e na mobilização da sociedade civil para fomentar ações sociais.

    A meta do movimento é dobrar a participação das doações empresariais em relação ao PIB brasileiro nos próximos dez anos, passando de 0,2% para 0,4%.

    O próprio empresário está puxando a fila, e já anunciou o compromisso de doar em vida 60% de sua fortuna estimada em R$ 3 bilhões para caridade. No link ao lado pode ser lido outros destaques da entrevista.

    Até mais.

    Geral

    Entrevista: Crédito sustentável ajudou empresa a crescer e enfrentar crise imobiliária

    29 de outubro de 2016

    No caso é uma empresa que oferece equipamentos para obras de construção civil investiu durante boom imobiliário do setor em 2010.

    Veja também:

    Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista
    http://www.desenvolvesp.com.br
    A Desenvolve SP promove o desenvolvimento sustentável para as pequenas e médias empresas paulistas.

    Executivo conta como crédito sustentável ajudou empresa a crescer e enfrentar crise imobiliária

    Recorde foi a palavra que marcou o ano de 2010 para o setor imobiliário. Mês após mês, as manchetes destacavam a evolução nos lançamentos e nas vendas de novos empreendimentos. No referido ano, o PIB (Produto Interno Bruto) alcançou crescimento de impressionantes 7,5%, o melhor resultado para a economia em quase 25 anos. Foi nesse cenário de boom imobiliário que a Metax, empresa que fornece equipamentos para obras de construção civil, foi ao mercado em busca de uma linha de crédito milionária para investir e capturar essa oportunidade de crescimento.

    A ideia era usar o recurso para a compra de equipamentos e aumentar a capacidade de locação. Mais precisamente, de escoramentos, a principal linha de produtos da empresa e que se destina a suportar o peso das obras. Para fazer isso ao menor custo, Silvano Sommer, gerente financeiro da Metax, conta que analisou as melhores alternativas para buscar crédito no mercado e optou pela Desenvolve SP, a agência de desenvolvimento autorizada a operar no estado de São Paulo. Os benefícios incluíram prazo de carência de 12 meses e pagamentos distribuídos ao longo de cinco anos, além de contar com taxas competitivas.

    “Essa linha de crédito ajudou muito para mudar o patamar da empresa”, resume Sommer. Sem poder entrar nos detalhes de faturamento da empresa, por se tratar de um dado estratégico, ele conta que o crescimento da Metax depois dessa decisão foi tanto que de um ano para o outro a equipe de funcionários cresceu mais de 30%.

    Fundada em Campinas, no estado de São Paulo, esse foi o ponto de partida para a companhia dar início a uma forte etapa de expansão. Não somente na carteira de clientes e no volume de obras em que participa, mas também em termos geográficos. Desde então, a companhia já abriu uma filial em Sorocaba e cruzou as fronteiras estaduais com unidades no Rio de Janeiro, Uberlândia e Goiânia.

    Os investimentos renderam frutos, mas nos últimos anos o cenário tem sido outro. Foram observados sucessivos números negativos, e em diversos meses foram registrados os piores números de lançamentos e vendas desde 2004. Tem havido certa recuperação na atividade, mas o momento continua sendo de retração. De janeiro a agosto, o volume de lançamentos de unidades residenciais na capital paulista acumula queda de 37,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) divulgados pelo Secovi-SP.

    Para a Metax, o investimento feito em 2010 foi importante para a empresa crescer e acumular fôlego para poder enfrentar o período de crise no Brasil com maior tranquilidade. A companhia, agora, trabalha em um momento de cautela, à espera da aguardada retomada para o futuro. “Devemos começar a ver um sinal de melhora a partir do segundo semestre do ano que vem, mas a retomada mesmo deve vir em 2018”, afirma Sommer.

    O gerente financeiro da Metax planeja novos investimentos para quando esse momento chegar, e revela a intenção de contar novamente com o auxílio da Desenvolve SP. “Foi uma grande parceria, ela só não existe hoje por conta da situação no mercado imobiliário”, diz.
    infomoney.com.br/conteudo-patrocinado/noticia/5684824/executivo-conta-como-credito-sustentavel-ajudou-empresa-crescer-enfrentar-crise

    Até mais.

    Convidados, Geral

    Após boom, mercado imobiliário dá sinais de desaceleração de preços

    21 de março de 2014

    Vejam na matéria abaixo, como o conceito “Bolha Imobiliária” é (foi) usado sem conhecimento do conceito para o Brasil. “Política de Estoques”, “Estagnação de Preços” e “Readequação do Mercado”, estes sim são os fatores da nossa economia.

    Depois do forte aumento dos últimos anos, valor médio do metro quadrado deve se manter estável em 2014. Alguns economistas ainda temem bolha imobiliária.
    Nos últimos anos, o setor de construção civil não parou de crescer no Brasil. Prédios e mais prédios foram construídos no embalo do aumento de renda e da expansão do crédito. Mas, junto com o fenômeno, veio algo que chamou a atenção de consumidores e especialistas: o aumento vertiginoso dos preços dos imóveis.

    O aumento médio de 13,7% em 2013 e também em 2012, além de quase o dobro (26%) em 2011, de acordo com o Índice FipeZap, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, faz com que alguns economistas ainda cogitem a possibilidade de uma bolha imobiliária no país. Mas, para outros especialistas, depois da escalada de preços, o preço dos imóveis deve subir menos em 2014.

    “O mercado dá sinais de uma certa acomodação, até mesmo de estagnação nas regiões periféricas”, afirma Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec/RJ. “Entretanto, nas grandes capitais e cidades-sedes da Copa que sofreram obras de infraestrutura impactante, os bairros mais próximos dessas melhorias continuam muito valorizados.”

    O economista Júlio Gomes de Almeida, da Unicamp, afirma que, em regiões como o Rio de Janeiro, o aumento dos imóveis foi excessivo devido aos custos da compra de um terreno em lugar privilegiado, como na zona sul, que engloba bairros como Ipanema, Leblon e Copacabana.

    “Mas há um processo especulativo forte em relação aos terrenos localizados nas áreas urbanas, fazendo com que os preços dos imóveis fiquem muito elevados”, explica o especialista.

    Ano atípico

    Segundo Braga, este ano deverá ser de maior cautela, já que 2013 não foi tão positivo para a economia brasileira. Além disso, por ser ano de eleições, o governo federal não deve mexer de forma brusca na economia. De acordo com o especialista, mesmo com os preços subindo menos, não deve ocorrer uma queda generalizada, já que o mercado segue aquecido por haver um deficit histórico de moradias no Brasil e também por causa do farto financiamento para as famílias brasileiras.

    De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), 2013 alcançou um novo recorde histórico, com 109,2 bilhões de reais em financiamentos. No período, 530 mil imóveis foram financiados. Para 2014, a expectativa é que as concessões alcancem 126 bilhões de reais, ou 15% a mais.

    Para o economista Celso Grisi, da Fundação Instituto de Administração (FIA), mesmo que os custos das construtoras com terrenos, salários, aluguel de equipamentos e importação de insumos continuem altos, os preços das unidades habitacionais não deverão subir mais do que o valor da inflação cerca de 6%. “As empresas vão ter que ganhar em produtividade para evitar a redução da margem de lucro”, afirma.

    Bolha imobiliária no Brasil?

    O aquecimento do mercado imobiliário em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, pode levar a uma sobrevalorização de preços e fazer com que uma possível bolha imobiliária estoure no Brasil, segundo alguns especialistas ouvidos pela DW.

    Para Samy Dana, economista da Fundação Getúlio Vargas, a bolha imobiliária já está formada, mesmo com a queda dos preços que continuam, em sua opinião, acima do valor razoável. Para ele, há um desequilíbrio na relação entre o custo do aluguel e do investimento num imóvel novo.

    O economista cita o exemplo de imóveis de 100 metros quadrados em São Paulo, que custam mais de 1 milhão de reais valor que hoje, investido na poupança que é atualmente considerada a pior aplicação pelo seu baixo rendimento faria com que o montante aumentasse 5 mil reais por mês.

    “Ninguém paga 5 mil reais para morar num imóvel de 100 metros quadrados. Isso significa que os preços estão muito altos para a população brasileira. Para haver equilíbrio, ou o aluguel sobe ou os preços dos imóveis diminuem. Como não há espaço para os aluguéis subirem, o valor dos imóveis deveria descer”, argumenta.

    Já Grisi avalia que não haverá bolha imobiliária, pois o ritmo de construção de imóveis diminuiu para se adequar à demanda. “Está claro que vamos ter um ritmo de vendas mais baixo. Os imóveis deverão ser reajustados de acordo com a inflação. É só uma preservação do patamar de preços, pois subir preços não vai dar.”

    Site:opovo.com.br