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    Entrevista de investidores em 2011

    25 de abril de 2013

    Em 2011 eu e outros investidores que frequentam o portal e fórum Infomoney demos um entrevista relativo à bolsa de valores e possibilidades de se proteger os investimentos e lucrar em uma mercado com viés baixista.
    O tema continua atual.
    Leiam abaixo na íntegra:

     


    Bolsa: investidores comentam suas estratégias para enfrentar a queda do mercado
    Eles garantem que é possível aproveitar boas oportunidades com a queda da Bolsa, comprando ações ‘baratas’ no momento certo
    Por Diego Lazzaris Borges |16h11 | 04-07-2011

    SÃO PAULO – Dentistas, programadores, economistas, consultores. O que estes profissionais têm em comum? Aparentemente, nada. Mas por trás de uma boa parte das ordens de compra e venda de ações, encontram-se investidores pessoas física como você, que atuam nas mais diversas profissões e que usam diferentes estratégias para conseguirem rentabilidade no mercado acionário, principalmente em momentos de queda da Bolsa.

    O cirurgião dentista Carlos Eduardo Toledo começou a investir em ações há cinco anos, usando a análise técnica (baseada na leitura de gráficos) para definir seus trades. Com o passar do tempo, resolveu mudar e passar para a análise fundamentalista (que se preocupa com os números e balanços da empresa).

    “O meu perfil de risco era outro. Até mesmo porque não posso estar full-time acompanhando o mercado, então a análise fundamentalista era mais apropriada”, afirma.

    Hoje, ele prefere ficar posicionado por mais tempo nos ativos. “Não troco muito de posição. Só quando vejo pelo balanço que a empresa começa a se deteriorar ou quando o cenário externo está muito ruim”, afirma.

    Aproveitar as oportunidades
    Para o dentista, em momentos de queda da Bolsa, como agora, o importante é aproveitar as oportunidades. “Minha estratégia é comprar na baixa. Quando vejo que alguma empresa está caindo muito, procuro comprar as ações dela”, afirma Toledo.

    O economista Antenor da Silva Machado tem um pensamento parecido. “Às vezes, o mercado ruim pode ser uma terra fértil para ganhar dinheiro. É preciso saber a hora certa de entrar”, afirma.

    Com mais de 15 anos de experiência com ações, ele também prefere operar com base nos fundamentos das empresas, com vistas no longo prazo. “Na verdade, faço duas estratégias: deixo um percentual alocado em blue chips (ações de grandes empresas com alta liquidez) para o longo prazo e fico com uma reserva para aproveitar oportunidades mais pontuais”, afirma Machado.

    Segundo ele, nestes momentos de baixa, esta é uma estratégia que pode resultar em um bom rendimento. “Em épocas de crise, é comum vermos empresas subvalorizadas. Ou seja, o impacto da crise naquele papel pode estar exagerado em relação ao potencial dela. Então, você pode aproveitar estes momentos para tentar ganhar no médio e curto prazo”, diz.

    Estratégias mais avançadas
    Para investidores mais experientes e com maior conhecimento do mercado acionário, existem outros tipos de estratégias que também podem ser utilizadas para garantir um rendimento maior e uma proteção contra as quedas do mercado. Antenor Machado é um desses investidores. “Hoje faço operações de long & short e também operações estruturadas, que envolvem algorítimos”, afirma.

    Muitos investidores também optam por operar com derivativos, por meio das opções sobre compra e venda de ações. É o caso do analista programador Vilmar Brazão de Oliveira, que começou a investir em ações no final de 2007. Depois de usar estratégias de curto e médio prazos no mercado à vista, ele decidiu operar com opções.
    “Você fica mais protegido na queda. Na alta você ganha menos, mas também não perde tanto quando o mercado está em queda, como agora”, afirma.

    Para Oliveira, a melhor maneira de enfrentar a baixa do mercado é analisar os fundamentos das empresas e optar por companhias bem estruturadas, que tenham uma boa condição de caixa e paguem bons proventos. “Também é importante estudar bastante. Tem que ter paciência, ser meticuloso. A maioria das pessoas não estuda e vai por dicas, por isso acaba perdendo”, ressalta.

    Mercado sem tendência
    A falta de tendência da Bolsa nos últimos dois anos, com a oscilação do Ibovespa em uma faixa lateral entre 60 mil e 70 mil pontos, fez com que o consultor de CRM, Raphael Catelli, optasse por ficar de fora do mercado.

    “Eu acompanho o mercado acionário desde 2004 e comecei a investir no final de 2006. O mercado está muito de lado agora, sem nenhuma definição, por isso preferi sair e esperar até que se forme alguma tendência”, afirma o consultor, que utiliza a análise de gráfico para embasar suas operações.

    Para ele, analisar a tendência é fundamental para obter sucesso nas operações. “Vejo que existem muitas pessoas que só sabem perguntar quando devem comprar e vender, sem se preocuparem em entender e analisar o que está acontecendo. Isso gera um efeito manada”, afirma Catelli.

    Opinião do especialista
    Para o especialista do MoneyFit, Antonio De Julio, o importante é que o investidor tenha uma estratégia definida e não fique mudando no meio do caminho.

    “Você tem que responder a quatro “q”s. O primeiro é quando entrar. O segundo é no que entrar. O terceiro é quando sair com lucro e o quarto, que é o mais difícil, é quando sair com prejuízo”, afirma De Julio.

    Segundo ele, neste momento em que o mercado está em queda, uma estratégia interessante é acumular papéis. “Hoje a bolsa está no nível pré-crise, visto em 2008. Mas a economia brasileira cresceu desde a crise até agora. Quando a situação melhorar, as empresas que têm bons fundamentos também vão mostrar uma boa valorização e quem está acumulando papéis vai vender no ciclo de alta depois”, afirma De Julio.

    Outra boa opção é investir em uma carteira defensiva, com empresas que paguem bons dividendos, para garantir um bom rendimento no longo prazo. “O investidor neste caso não se preocupa tanto com a oscilação de curto prazo do papel. Ele está interessado em ganhar com os dividendos”, afirma.

    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/2146691/bolsa-investidores-comentam-suas-estrategias-para-enfrentar-queda-mercado

     

    Até o próximo post.

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    Vale a pena investir em IPO(Initial Public Offering)?

    11 de abril de 2013

    Um IPO (sigla em inglês que significa Oferta Publica de Ações) nada mais é do que a primeira oferta de ações realizada por uma empresa que está abrindo o capital na bolsa de valores. As empresas que entram na bolsa geralmente são desconhecidas do grande público. Elas realizam a abertura de capital para conseguir mais dinheiro para investir no seu negócio.

    O mega investidor brasileiro, o bilionário Lirio Parisotto, diz em seu primeiro mandamento dos já famosos 10 mandamentos: “Não perca tempo com Ofertas Publicas de Ações”. Este é um conselho na minha visão muito importante. No transcorrer deste post vamos tentar explicar um pouco mais sobre o que são os IPOs e porque deve-se ter atenção redobrada ao investir neles.

    A conta é difícil de fechar no IPO, uma vez que quando é bom para o acionista é ruim para o controlador e vice-versa. O acionista quer pagar o menor preço possível pela maior fatia possível da empresa. O controlador quer vender pelo maior preço possível a menor fatia possível da empresa. É como se fosse um cabo de guerra onde para que um lado ganhe não poderá haver equilíbrio.
    Geralmente é mais fácil o controlador vender uma fatia da sua empresa em momentos de euforia do mercado, pois os investidores ficam menos aversos ao risco e avaliam de forma mais superficial os ativos onde alocarão capital. Neste caso acabam pagando mais por menos. Em momento de pânico do mercado, falta de interesse do mercado por bolsa de valores, etc., os controladores tem maior dificuldade em precificar o valor dos ativos a serem vendidos em ofertas primárias, pois a aversão ao risco é maior e os investidores são mais criteriosos para alocar capital.

    IPO, como qualquer investimento na bolsa de valores e na renda variável, trata-se de uma operação de risco, pois como a empresa está estreando na bolsa muitas dúvidas pairam no ar. Assim sendo os IPOs no geral são operações de alto risco. Este grande risco está ligado principalmente ao preço no qual as ações estão sendo ofertadas inicialmente. O preço inicial é conseguido através de um estudo realizado pelo banco (ou bancos) contratado(s) para organizar a oferta pública de ações. Após diversos estudos, chega-se a um preço que teoricamente representa o valor ideal do papel numa operação conhecida como bookbulding.

    É na precificação que mora o maior perigo de entrar no IPO, pois ele pode sair bem caro.
    Um caso onde o IPO saiu bem caro foi o do Facebook que foi altamente coberto pela mídia e ficou com ativo bem alto na precificação. Algum tempo após este IPO, as ações do Facebook caíram sem parar, tendo uma grande desvalorização e grande pressão sobre os controladores por parte dos novos acionistas que entraram nesta oferta inicial.
    Quem não entrou nesta oferta apenas para especular fazendo flipping ou flipagem(aportuguesado, que nada mais é do que fazer a reserva para o IPO e vender na estreia dos papéis na bolsa de valores) se deu muito mal!
    É algo bem complicado para o investidor alocar capital em um ativo ainda sem história na bolsa de valores.

    A verdade é que o investidor que compra ações em IPO ajuda a patrocinar esta operação e corre sérios riscos. Lógico que nem todos os IPOs dão errado. A empresa Arezzo teve suas ações lançadas em 2011 se valorizaram cerca de 30% até abril de 2012.
    E existem outros casos de insucesso e sucesso de IPOs tanto no Brasil como em outros países mundo afora.

    É possível ganhar dinheiro e até ficar rico com IPO, desde que se escolha a ação fazendo a correta mensuração de risco decidindo-se por uma estratégia de especulação ou investimento. E tomar muito cuidado com alavancagem, ou seja, entrar em um IPO fazendo reserva com um valor muito além daquilo que você realmente dispõe líquido para alocar na operação. Sabe-se que não é nada fácil mensuar o risco de uma ação que esteja estreiando na bolsa. Impossível não, mas como foi descrito acima, no geral temos uma empresa desconhecida com um futuro não previsível. Sendo assim nos IPOs você tem uma grande chance ganhar muito dinheiro assim como de perder tudo que alocou na aplicação. Se tiver dúvida, não exite, fique de fora da oferta inicial, assim como de todo e qualquer investimento.
    Investir e/ou especular em empresas com histórico de resultados e com o preço justo teoricamente determinado pelo mercado costuma ser mais seguro do que entrar na loteria das ofertas públicas de ações.

    Procure ter a maior segurança possível nas suas decisões de investimento por que no final das contas o responsável pelo seu êxito será você mesmo.
    Sucesso nas suas escolhas.

    Até o próximo post.

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    Como economizar nas tarifas dos bancos

    3 de abril de 2013

    São dicas simples para evitar encargos que passam despercebidos na conta bancária ao longo dos anos.
    Prestar atenção às tarifas bancárias é um bom começo. Dito isto porque muitos correntistas e usuários de serviços financeiros no geral acabam ignorando os encargos debitados em suas contas, ainda que as cobranças sejam feitas de maneira indevida.

    Para se livrar de custos de TED, DOC, tarifa de manutenção de conta corrente, etc., pode-se abrir uma destas contas correntes operadas via internet ou caixa eletrônico sem pagar taxas, as famosas “icontas” (contas digitais). O banco Itáu tem este tipo de conta, assim como o Banco do Brasil, e não sei se todos grandes bancos também possuem. O Banco Sofisa tem esta modalidade de conta na internet, porém apenas para investimentos, o Sofisa Direto. Eu já usei/uso tanto os serviços gratuitos do Itaú, como do Sofisa e do Santander, também com interface na internet e nos caixas eletrônicos, cartão de crédito livre de taxas, contanto que gaste algum valor por mês, o Santander Free.

    Para corretora de valores é a mesma coisa, buscar aquela de menor custo e maior benefício. Nada de ficar pagando por serviços que você nem usa. No Brasil se cobra caro demais para se rotear uma simples ordem de compra ou venda para a bolsa de valores, um absurdo, aliás, neste país vários serviços e produtos estão mais caros do que em muito outros lugares do mundo.

    Recomenda-se fazer uma avaliação semestral ou anual dos serviços bancários e financeiros para pesquisar o melhor custo benefício para si próprio.

    Leia também:

    Como economizar com tarifas bancárias

    Até o próximo post.

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    Investir em ações de banco é certeza de ganhar dinheiro?

    4 de março de 2013

    Como é de conhecimento da maioria dos investidores os bancos, principalmente no Brasil, costumam lucrar muito. E se os bancos lucram, no geral, você investindo nas ações deles certamente vai ganhar dinheiro também? Bastará surfar a mesma onda dos banqueiros, simples assim?
    Os bancos costumam fazer dinheiro através de juros sobre empréstimos concedidos a clientes. Hoje em dia também há um número de fundos mútuos e outras oportunidades de investimento que compõem um montante do lucro gerado pelos bancos. Você também ganhará dinheiro investindo em ações de bancos, mas deverá ter algumas coisas em mente:

    • Não se esqueça que bolsa de valores é um investimento de risco e o rendimento é variável. Certifique-se de que você está em uma posição para cobrir eventuais prejuízos potenciais e se o que você investir pode ser coberto durante uma recessão sem causar problemas em lidar com suas despesas padrão e incomuns.
    • Avalie com calma o banco que vá investir, podendo mesmo ser o banco onde você ou familiares são clientes atualmente. Veja como é a qualidade dos empréstimos subjacentes que ajudam a alimentar os programas de investimento operados pelo banco.
    • Existem chances de que a banco passe por uma fusão ou aquisição num futuro próximo, a qual poderia afetar negativamente os investimentos?
    • Quanto, como e com qual frequência a empresa paga os seus proventos?
    • Os banqueiros, acionistas controladores, presidente e principais diretores possuem idoneidade?
    • Os balanços tem saído nos prazos exigidos pelos órgãos competentes? Já houve algum caso de fraude nos balanços ou os controladores do banco já estiveram envolvidos em algum caso deste tipo?
    • Como está o endividamento do banco (rating)? E o PDD (Provisão para Devedores Duvidosos)?
    • É banco privado, público ou misto? E como é a sua relação com o governo?

    Quanto mais você souber sobre a saúde financeira, jurídica e política do banco, mais fácil será para tomar as decisões corretas na hora de investir em suas ações.
    Se for possível falar com os banqueiros, claro que diretamente será bem difícil, mas via RI (Relação com Investidores) seria muito bom para tirar suas dúvidas restantes sobre a instituição bancária e/ou financeira que deseja investir. Ver em primeira mão como eles manipulam as ações de bancos, o que aconteceu no passado com as suas carteiras de clientes, etc., pode ajudar-lhe em sua decisão de investimento.

    Nada é garantido no mundo dos investimentos e nem na vida, porém se fizer uma análise criteriosa do(s) banco(s) onde pretende investir aliado a uma boa estratégia e controle de risco, fatalmente você sairá na frente de muitos investidores.

    Veja também:

    Bancos que já quebraram e/ou precisaram ser resgatados pelo governo ou por outras instituições financeiras:
    – Banco Santos;
    – Bamerindus;
    – Panamericano;
    – Cruzeiro do Sul;
    – Lehman Brothers;
    – Bank of America Merrill Lynch, etc…

    Bancos que dão muito lucro e bons resultados até hoje:
    – Banco do Brasil;
    – Itaú;
    – Bradesco;
    – Santander Brasil;
    – Goldman Sachs;
    – Morgan Stanley;
    – JP Morgan etc…

    Até o próximo post.

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