Operar Comprado versus Operar Vendido
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Operar Comprado versus Operar Vendido

11 de março de 2013

Na bolsa de valores brasileira, BM&FBOVESPA, a maioria dos investidores tem o costume de operar comprado ao invés de operar vendido provavelmente por ser uma operação mais simples, falta de maior conhecimento do mercado de ações, operação comprada no geral é mais barata e talvez até uma questão cultural.

Operar comprado significa basicamente ter uma posição em que você ganhe com a alta das ações, opções, mercado futuro, etc., e em inglês esta operação é conhecida como long.
Um exemplo simples é simplesmente ter uma ação. Se você tem uma ação da Petrobrás, Vale, Ogx, Itaú, etc., você está “comprado nesta(s) ação(ões)”. Se a ação subir, você ganha, se cair, você perde. Simples assim.

Operar vendido significa basicamente ter uma posição em que você ganhe com a baixa das ações, opções, mercado futuro, etc., e em inglês esta operação é conhecida como short.
Você pode operar desta forma com o empréstimo de ações ou mesmo descoberto (em inglês short selling), ou seja, vender sem ter as ações, porém tem que fechar a posição no mesmo dia. Por exemplo, se na sua análise você concluiu que a ação da Petrobrás, Vale, Ogx, Itaú, etc. vai cair, você pega a ação emprestado com alguém pagando uma pequena taxa (este valor varia de ação para ação, de momento de mercado também, como exemplo deixemos 2%), e vende a ação desta pessoa. Se você estiver certo e o ativo (ação) cair 13%, por exemplo, você poderá recomprar a ação pelo preço mais baixo e devolver a quem te emprestou. Você ganhou 11% com a queda de uma ação que você no primeiro momento nem tinha. E neste caso ficou “vendido em Vale”. Não levado em conta no custo da operação, algo também pago para quem opera comprado, os custos de corretagem e impostos.

Outra forma de operar vendido e ganhar com as quedas do mercado é comprar opções de venda (em inglês put). Existe também a possibilidade de alugar os papéis que você mantém em carteira para longo prazo e receber um rendimento por isto.

Existem outras formas de se operar comprado e vendido, assim como operações compostas. O básico foi explanado aqui para quem tinha alguma dúvida ou mesmo não conhecia o assunto, e a partir disto partir para um estudo mais profundo e fazer suas próprias simulações até se sentir seguro em executá-las.

Leia também:

Até o próximo post.

12 Comments

  • Reply Netflix 2018 8 de agosto de 2018 at 15:36

    Tal pai, tal filha – filme 2018

    http://www.paideprimeiraviagem.com.br/tal-pai-tal-filha-filme-2018/

  • Reply Vil Bro 29 de junho de 2018 at 20:32

    Como investir para ter uma reserva de emergência

    http://chegadeperderdinheiro.com.br/como-investir-para-ter-uma-reserva-de-emergencia/

  • Reply Vilmar 5 de janeiro de 2017 at 21:04

    Tendência de baixa, só 5% que ganham, são os que entram vendidos a descoberto no topo. Os comprados estopados e os vendidos a descoberto no fundo mandam a grana da galera toda para os que entraram no topo.

  • Reply Vilmar 10 de julho de 2015 at 11:25

    China proíbe grandes acionistas de venderem ações nos próximos 6 meses
    Publicado em 08/07/2015 21:48 e atualizado em 09/07/2015 08:16

    http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/158485-temor-de-bolha-na-china-faz-bolsas-asiaticas-despencarem.html#.VZ_V0vm5fs0

  • Reply Vilmar 5 de maio de 2015 at 18:46

    Está faltando papel para alugar na BTC. Estudem SS (Short Squeeze).

     

    13h43- Paula Barra • Ricardo Bomfim • Marília Kazmierczak •
    Vale dispara 52% em 9 dias, Eletrobras tem alta de 14% e educacionais afundam
    Confira abaixo os principais destaques da Bolsa no pregão desta terça-feira

    SÃO PAULO – O Ibovespa caminhou hoje para sua terceira alta seguida nesta terça-feira (5), acumulando alta próxima a 5% no período, puxado principalmente pelos papéis da Petrobras e Vale, que voltaram a aparecer na liderança hoje. Eletrobras entrou em cena nesta sessão, com disparada de mais de 11%. Ainda nos destaques, Natura subiu mais de 8% com operadores comentando sobre falta de ação para alugar contra uma demanda aquecida. Por outro lado, papéis das educacionais afundaram com notícias pessimistas sobre o Fies. Confira abaixo os principais destaques da Bolsa neste pregão:

    Petrobras (PETR3, R$ 15,66, +4,12%; PETR4, R$ 14,38, +4,20%)
    As ações da Petrobras seguiram em forte alta nesta terça-feira. Em linha com os comentários do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na véspera, a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) se posicionou favoravelmente a retirar a obrigatoriedade da Petrobras no pré-sal. Atualmente, a petroleira tem que ter, ao menos, 30% nos blocos exploratórios com potencial na camada do pré-sal que forem leiloados.

    Nesta terça, a companhia apresentou à ANP proposta para mudança na política de conteúdo local. Outras entidades da indústria e as petroleiras Shell, Chevron e ExxonMobil também apresentaram sugestões à autarquia, segundo assessor da presidência da estatal para conteúdo local, Paulo Alonso.

    Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch destacou visão positiva para a empresa em meio à potencial reestruturação gradual do seu negócio, o que pode gerar um efeito positivo no crescimento dos ganhos e retorno de capital. Para o banco, há um forte potencial de alta no papel no médio e longo prazo.

    Além disso, contribuiu para a disparada das ações da Petrobras hoje a alta do petróleo lá fora. O preço do Brent, petróleo usado como referência da estatal, sobe 1,60%, a US$ 67,51, mas chegou a operar acima de US$ 68 o barril pela primeira vez desde dezembro. Em comentário hoje, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, disse que a disparada da commodity desde janeiro abre espaço para que a companhia reajuste o preço da gasolina este ano.

    Vale (VALE3, R$ 27,06, +9,20%; VALE5, R$ 20,30, +5,18%)
    As ações da Vale seguiram movimento iniciado na metade de abril e dispararam na Bolsa nesta terça-feira. Acompanharam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 13,35, +5,37%), holding que detém participação na mineradora. No caso das ações ordinárias da Vale, a alta já alcança 52% nos últimos nove pregões

    Em relatório, o Credit Suisse comentou a disparada da Vale e minério de ferro nos últimos dias e diz que, apesar do movimento, adota uma visão ainda mais bearish (pessimista) para o papel. Os analistas comentaram que os 30 milhões de toneladas que a companhia disse que estaria preparada para cortar, 28 milhões já estariam incluídos no plano de produção de 2015 e 2016 e não indicam um corte de capacidade/produção.

    Movimento do minério de ferro pela Vale põe foco na Rio Tinto, diz Morgan Stanley

    Eletrobras (ELET3, R$ 8,39, +12,02%; ELET6, R$ 10,29, +13,70%)
    As ações da Eletrobras acompanharam a euforia do mercado brasileiro e dispararam nesta sessão, juntamente com as ações da Petrobras e Vale, que puxaram a alta do Ibovespa. Do final de março até agora, os papéis preferenciais da elétrica já subiram 47% em meio ao rali da Bolsa.

    Fica no radar dos investidores também, a notícia do Valor Econômico de que a CVM marcou para o dia 19 de maio, o julgamento do processo que acusa a União por voto abusivo na aprovação da renovação das concessões da Eletrobras no fim de 2012. Se a União for condenada, a pena máxima seria uma multa de R$ 500 mil.

    Frigoríficos
    A Marfrig (MRFG3 R$ 4,74, +9,98%) operou entre as maiores altas do Ibovespa nesta sessão. Fora do índice, os papéis da Minerva (BEEF3, R$ 9,60, +7,38%) também mostraram força. Ontem o secretário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Dimarzio, anunciou que o Brasil poderá dar início a venda de carne bovina in natura ainda este ano para os Estados Unidos. Em relação à China e Rússia, o ministério espera fazer mais visitas para alinhar possíveis acordos de fornecimento de carne, o que alavancaria mais o mercado de exportação de carne brasileira.

    Educacionais
    Por outro lado, os papéis do setor de educação foram penalizados hoje após fala do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Segundo ele, o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) do governo federal esgotou seus recursos para 2015, de R$ 2,5 bilhões, e novas edições do programa este ano e em 2016 dependem de disponibilidade de verba do Orçamento da União, numa consequência do forte ajuste fiscal para organizar as contas públicas. “Não havendo mais recursos seria inútil a reabertura”, disse.

    Hoje, cairam forte todas as ações do setor com exposição ao programa de financiamento do governo: Kroton (KROT3, R$ 10,60, -4,50%), Estácio (ESTC3, R$ 18,25, -2,51%), Ser Educacional (SEER3, R$ 14,25, -5,38%) e Anima (ANIM3, R$ 19,11, -2,50%).

    Segundo o Credit Suisse, existe um risco razoável de desapontamento (o orçamento deve ser aprovado nas próximas semanas) e que mesmo o número conservador de 60 mil financiamentos no segundo trimestre pode não se concretizar. Para o banco, no pior cenário teria 252 mil contratos no total do ano, número 16% abaixo do esperado pelos analistas de 300 mil contratos. A implicação na receita das empresas pode ser significativa e também pode haver queda na retenção, enquanto o Fies 2.0 pode demorar um pouco mais do que o esperado para se materializar, disseram os analistas.

    Natura (NATU3, R$ 32,25, +8,84%)
    As ações da Natura voltaram a disparar hoje, acumulando seu terceiro pregão seguido de ganhos (+23,6%). O movimento ocorreu em meio à balanço do terceiro trimestre bem recebido pelo mercado e notícia de a empresa vai aumentar os preços de algumas categorias de produtos. Hoje, em específico, operadores comentaram que a disparada deve-se a falta de aluguel do papel para “tomar “no BTC, enquanto a demanda segue aquecida, o que pode ter provocado a recompra das ações por parte de alguns vendidos, gerando uma força compradora na ação.

    Segundo Guilherme Belloni, da mesa de BTC da XP Investimentos, houve forte demanda ontem pelo aluguel do papel e hoje eles não conseguiram a ação para “tomar”. “Está bem difícil conseguir ‘doador’ (investidor que disponibiliza o papel para aluguel)”, comentou. Ontem, o aluguel com ações da Natura bateu o número de 15.031.206, o maior desde agosto de 2014.

    Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 38,57, -0,98%)
    O banco teve um lucro líquido de R$ 5,733 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com alta de 3,80% frente os três últimos meses de 2014 (R$ 5,52 bilhões) e de 29,67% em relação ao mesmo período de 2014 (R$ 4,419 bilhões). O lucro líquido recorrente ficou em R$ 5,81 bilhões. O lucro no primeiro trimestre deste ano é recorde para o período levando em conta o resultado dos bancos brasileiros.

    Analistas destacaram que os números vieram acima das expectativas, mas, para a Elite Corretora, apesar disso, a “qualidade” do resultado não foi boa, com grande parte do resultado vindo por conta das operações de tesouraria (que possuem resultado bastante volátil). Além disso, outro destaque negativo foi a elevação de provisões para devedores duvidosos, por conta principalmente, de grandes empresas. Além disso, a XP Investimentos comentou que houve redução na expectativa de crescimento da carteira de crédito, embora a projeção com a margem siga apresentando evolução, o que gerou um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) acima do esperado.

    Sabesp (SBSP3, R$ 18,52, -0,05%)
    Depois de dispararem mais de 5%, os papéis da Sabesp perderam força e operaram próximos a estabilidade agora. A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) autorizou reajuste de 15,24% nas tarifas da empresa estadual de água e esgoto Sabesp, segundo comunicado divulgado na noite de segunda-feira. A Sabesp havia pleiteado aumento de 22,7%. Dos 15,25%, 7,7875% devem-se à inflação observada no período. O reajuste poderá ser aplicado 30 dias depois da divulgação da aprovação no Diário Oficial do Estado.

    CSN (CSNA3, R$ 9,02, +4,16%)
    A CSN reporta amanhã, antes da abertura do pregão, seu balanço do primeiro trimestre. A companhia vai divulgar seus números após dados fortes da Usiminas (USIM5, R$ 6,65, +3,91%) no dia 23 de abril, que levaram seus papéis a subirem 6,7% no dia. Para o Credit Suisse, o resultado da companhia deve vir acima do consenso do mercado em cima de aumento de 7% de volumes domésticos na comparação entre trimestres, aumento dos volumes exportados, redução das despesas gerais e administrativas, custos de matéria prima mais baixos e câmbio favorável, entre outros..

    Fibria (FIBR3, R$ 42,60, -0,72%) e Klabin (KLBN11, R$ 18,80, +1,90%)
    A Klabin acertou um contrato de fornecimento de celulose de fibra curta para a Fibria que prevê a um volume mínimo de 900 mil toneladas anuais da matéria-prima durante quatro anos. Nos 5° e 6° anos, a quantidade será reduzida para 75% e 50% do volume entregue no quarto ano do contrato. A unidade deve começar a operar em 2016 e terá capacidade para 1,5 milhão de toneladas anuais.

    Em uma análise inicial, o negócio parece positivo para ambas as empresas, disse o Bradesco BBI. Para a Klabin, resolve o problema de vender grandes quantidades de celulose de fibra curta que estará disponível após a Puma ser concluída. Já para a Fibria, permite fazer uma melhor utilização de sua força de venda e presença no mercado, ganhando o diferencial entre o preço efetivo de venda no exterior e o preço pago à Klabin.

    Valid (VLID3, R$ 46,60, -2,35%)
    A Valid registrou um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 milhões, alta de 46,5% ante os R$ 24,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado foi 21,6% superior ao mesmo período de 2014, passando de R$ 56,5 milhões para R$ 68,7 milhões nos primeiros três meses de 2015. Já a receita líquida totalizou R$ 361,1 milhões no trimestre, 20,3% superior aos R$ 300,1 milhões apresentados em 2014.

    Segundo o Bradesco BBI, a companhia teve mais uma vez resultados fortes, baseados nas vendas de cartões com chips nos Estados Unidos. “Esses dados devem continuar a alimentar atual impulso positivo ao preço das ações da empresa e dar espaço para revisões para cima em nossas estimativas”, comentaram os analistas.

    Multiplus (MPLU3, R$ 37,73, +9,81%)
    A companhia divulgou os resultados do primeiro trimestre mostrando lucro líquido recorde de R$ 100 milhões, uma alta de 34,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Sua receita líquida foi de R$ 534,4 milhões, crescimento de 21,3% comparado ao primeiro trimestre de 2014. Ebitda de R$118,3 milhões e margem Ebitda de 22,1%.

    BR Properties (BRPR3, R$ 10,87, -2,07%)
    A companhia encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 30,2 milhões, queda de 49% em relação ao mesmo período de 2014. Já a receita líquida ficou em R$ 182,3 milhões, o que representa um recuo de 22% sobre um ano antes. O Ebitda ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) caiu 25%, para R$ 156,3 milhões. Segundo o Itaú BBA, os números vieram como o esperado. Os analistas destacaram que os dados operacionais foram pouco animadores devido à mínima atividade de locação como resultado de um ambiente mais desafiador para escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro.

    Marcopolo (POMO4, R$ 2,87, -1,03%)
    A Marcopolo fechou o trimestre com lucro líquido de R$ 34,0 milhões, uma queda de 37,4% sobre o mesmo período de 2014. A Receita líquida caiu 11,5%, atingindo R$ 656,8 milhões nos três primeiros meses do ano, enquanto o Ebitda ficou em R$ 65,8 milhões – queda de 12% – no mesmo período. Para o Itaú BBA, o resultado foi melhor do que o esperado. “Em relação à redução de custos e despesas, observamos os esforços da empresa para reduzir os custos de terceiros e despesas operacionais, bem como o fato de que se beneficiou de menores custos de material”, disseram os analistas da corretora. O Bradesco BBI disse que acredita que a demanda por ônibus rodoviários pode começar a se recuperar no segundo semestre deste ano.

    Lojas Marisa (AMAR3, R$ 14,33, -2,52%)
    A Lojas Marisa registrou um prejuízo de R$ 5,3 milhões no primeiro trimestre de 2015, revertendo um lucro líquido de R$ 13,8 milhões no mesmo período do ano passado. Enquanto isso, a receita líquida da operação de varejo com variação de queda de 3,1% e de 4,8% sobre as mesmas lojas. Para o Credit Suisse, a companhia entregou mais uma vez um trimestre fraco, com queda no Ebitda. Os analistas comentaram ainda que o resultado foi impactado por alguns efeitos não-recorrentes relacionados a estratégia da empresa de racionalização (logística e programas de eficiência) das operações.

  • Reply Vilmar 8 de abril de 2015 at 14:26

    “Guerra” da Bovespa: comprados estão vencendo, mas vendidos continuam nas trincheiras – InfoMoney

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/analise-tecnica/noticia/3966395/guerra-bovespa-comprados-estao-vencendo-mas-vendidos-continuam-nas-trincheiras
    Pobres vendidos, no momento, que dó, rsrsrsr.

  • Reply Vilmar 15 de outubro de 2014 at 16:10


    14h43- Ricardo Bomfim
    Onda de aversão ao risco faz Ibovespa despencar 5%; Petrobras cai mais de 8%

    m.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3637286/onda-aversao-risco-faz-ibovespa-despencar-petrobras-cai-mais

  • Reply Vilmar 24 de fevereiro de 2014 at 14:41


    VENDA A DESCOBERTO SEM ALUGUEL DOS ATIVOS NEGOCIADOS
    TRIBUTAÇÃO
    PROCEDIMENTOS BÁSICOS DA CBLC

    Quando o investidor ordena uma operação de venda de ações, no mercado a vista, a CBLC captura, em tempo real, todas as informações necessárias para que seja iniciado o processo de liquidação da operação. Inicia-se o processo de liquidação ainda que o ordenador não tenha as ações vendidas em sua carteira, porque entre a data da captura das informações e a efetiva liquidação transcorrem três dias uteis (D+3). A liquidação da operação se perpetra em duas vertentes: a entrega dos ativos, por parte do vendedor, para a CBLC (porque esta Instituição é a contra parte central) com a co- responsabilidade de sua Corretora, e o pagamento por parte do comprador. Recebidos estes ativos a CBLC debita a conta do vendedor e credita uma Conta Transitória Especial que será zerada com o pagamento que é devido pelo comprador dos ativos.
    Durante este processo, havendo falha na entrega dos ativos vendidos a CBLC lança mão dos recursos do aluguel ou da recompra para por fim ao negócio aberto com a VENDA A DESCOBERTO. É responsabilidade do agente de custódia a entrega de garantias para o bom termo da operação. Assim pode acontecer a VENDA A DESCOBERTO de um ativo sem que necessariamente se lance mão do instituto do aluguel de ações tendo em vista que a posição vendida pode ser encerrada antes do transcurso de três dias úteis.
    No enfoque do VENDEDOR A DESCOBERTO a estratégia busca recomprar o ativo por um preço menor aquele conseguido na VENDA A DESCOBERTO. Neste caso surge o ganho a ser quantificado e tributado pelo investidor estrategista. Esta é a matéria a ser enfrentada.
    DAY TRADES
    Caso a posição vendida seja encerrada no mesmo dia estará configurada a operação Day Trade no mercado a vista. Neste caso as regras de tributação são claras e não merecem comentários nesta oportunidade.
    SWING TRADES
    Em foco a tributação do ganho auferido em VENDA A DESCOBERTO, no mercado a vista, sem a concomitância do aluguel dos ativos vendidos. De plano transcreva-se o disposto no art. 47 da IN RFB nº 1.022 de 2.010:
    “Art. 47. Nos mercados à vista, o ganho líquido será constituído pela diferença positiva entre o valor de alienação do ativo e o seu custo de aquisição, calculado pela média ponderada dos custos unitários”
    A norma legal transcrita, no ponto, não faz distinção entre a ordem cronológica dos eventos. Assim a circunstância de a alienação ter acontecido antes da aquisição do ativo alienado, não importa em afastamento da regra para o caso da VENDA A DESCOBEERTO.
    Todavia o aplicador da regra deve atentar:
    a) para o aspecto temporal da ocorrência do fato tributável sendo que a posição vendida pode ser aberta num período de apuração e encerrada no período seguinte;
    b) para a necessidade de que no ato da venda seja instaurado um controle especial da operação, com a finalidade de informar, no status de POSIÇÃO VENDIDA, no mínimo, o ticket do ativo alienado, a data da alienação, a quantidade, o preço unitário e o valor total da alienação, deixando, na mesma linha, em branco as mesmas informações para a parte do quadro descritivo da POSIÇÃO COMPRADA, até o encerramento da posição.
    Havendo ou não o aluguel dos ativos alienados, concorre para esta técnica de apuração o que disposto na IN RFB nº 742 de 2.007, “verbis”
    Art. 3º No caso do tomador de ações por empréstimo, a diferença positiva ou negativa entre o valor da alienação e o custo médio de aquisição das ações será considerada ganho líquido ou perda do mercado de renda variável, sendo esse resultado apurado por ocasião da recompra das ações.
    § 1º Na apuração do imposto de que trata o caput, poderão ser computados como custos da operação as corretagens e demais emolumentos efetivamente pagos pelo tomador.

    A invocação desta regra especial se justifica em razão da inexistência de antinomia entre a regra geral de apuração de ganho, ou perda, no mercado a vista, e esta norma especial. Além disto, não há distinção, na ordem legal tributária, do ganho líquido auferido, no mercado a vista, em razão dos instrumentos negociais particulares empregados na operação.
    Entre a VENDA COBERTA e a VENDA A DESCOBERTO o que se altera são os deveres instrumentais a serem praticados pelo investidor em renda variável. Na VENDA COBERTA cabe ao investidor baixar de seu estoque os ativos alienados, permanecendo em aberto o mesmo controle, caso haja saldo de ativos a ser mantido em sua carteira. Já na VENDA A DESCOBERTO haverá de existir um documento próprio a demonstrar a operação casada (VENDA SEGUIDA DA COMPRA).

    forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?f=11&t=16734

  • Reply Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 09:21

    @infomoney 4 min

    Aluguel de ações da B2W despencou dias antes da disparada na Bolsa; coincidência?

    http://tinyurl.com/kr8jcmw

    Insider information reina no mercado, cadê a CVM?????

  • Reply Afonso 11 de março de 2013 at 22:42

    Vale a recordação de que há ainda os contratos futuros do índice que podem ser operados tanto na compra como na venda.

    • Reply Vilmar 11 de março de 2013 at 23:25

      Sim Afonso, eu citei isto no 2º e 3º parágrafo.
      Assim como é possível operar travado na compra e venda, Long & Short, travado com lançamento coberto de opções, compra e venda, travado com travas em opções, enfim, é uma gama muito grande de operações, vão anos de estudo e experiência para se ficar hábil em todas elas, claro, quem quiser se aventurar e gostar do assunto.

      Long & Short
      http://forum.infomoney.com.br/viewtopic.php?t=13191

      Opções & Futuros
      http://forum.infomoney.com.br/viewforum.php?f=10

      Bons estudos para quem for se aventurar, já é um bom começo o tópico/seção acima.

      Abraço

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