O grande fracasso das pré-operacionais
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O grande fracasso das pré-operacionais

27 de setembro de 2013

Várias empresas tem demonstrado desde os seus IPOs serem um grande fiasco na bolsa de valores, BM&FBovespa, entre elas estão: empresas do Grupo X(OGX, LLX*, OSX, CCX, MMX, MPX, agora virou Eneva, Eike vendeu o seu controle), Brasil Agro, Vanguarda Agro(antiga Ecodiesel), BHG e HRT.
*LLX teve controle vendido e virou Prumo Logística.

Hoje, 27/09/2013 09:30, no portal Infomoney o colunista Arthur Ordones escreveu um ótimo artigo “O que temos visto é um grande fracasso”; conheça os perigos de investir em pré-operacionais.

Ele demonstra de forma bem clara que todas as empresas pré-operacionais que fizeram IPO tiveram um desempenho pouco satisfatório na bolsa de valores, trouxeram prejuízo aos seus acionistas e estão passando por sérias dificuldades financeiras no momento.
Muitas destas empresas pré-operacionais entraram na BM&FBOVESPA para se capitalizar e dar início à sua produção, conforme temos acompanhado nos últimos anos, com o IPO de diversas empresas.

Da matéria ainda vale a pena destacar este trecho:

OGX (OGXP3)
IPO: R$ 11,31 (12/06/2008)
Máxima histórica: R$ 23,27 (15/10/2010)
Mínima histórica: R$ 0,30 (30/08/2013)
Atual: R$ 0,31 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -98,71%
Variação entre IPO e atual: -97,26%

MPX (atual Eneva [MPXE3])
IPO: R$ 12,90 (13/12/2007)
Máxima histórica: R$ 13,92 (11/05/2012)
Mínima histórica: R$ 1,21 (28/10/2008)
Atual: R$ 5,30 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -91,31%
Variação entre IPO e atual: -58,91%

LLX (LLXL3)
IPO: R$ 3,78 (15/07/2008)
Máxima histórica: R$ 10,22 (10/09/2010)
Mínima histórica: R$ 0,51 (28/10/2008)
Atual: R$ 1,76 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -95,01%
Variação entre IPO e atual: -53,44%

OSX (OSXB3)
IPO: R$ 28,00 (22/03/2010)
Máxima histórica: R$ 28,00 (22/03/2010)
Mínima histórica: R$ 0,71 (02/09/2013)
Atual: R$ 0,71 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -97,46%
Variação entre IPO e atual: -97,46%

Brasil Agro (AGRO3)
IPO: R$ 10,97 (02/05/2006)
Máxima histórica: R$ 12,97 (31/08/2007)
Mínima histórica: R$ 5,00 (09/03/2009)
Atual: R$ 10,14 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -61,45%
Variação entre IPO e atual: -7,57%

Brasil Ecodiesel (atual Vanguarda Agro [VAGR3])
IPO: R$ 73,36 (22/11/2006)
Máxima histórica: R$ 101,91 (06/07/07)
Mínima histórica: R$ 2,56 (21/12/2011)
Atual: R$ 3,98 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -97,49%
Variação entre IPO e atual: -94,57%

Invest Tur (atual BHG [BHGR3])
IPO: R$ 21,60 (13/07/2007)
Máxima histórica: R$ 23,42 (18/11/2010)
Mínima histórica: R$ 13,33 (20/08/2013)
Atual: R$ 14,70 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -43,08%
Variação entre IPO e atual: -31,94%

HRT (HRTP3)
IPO: R$ 24,00 (22/10/2010)
Máxima histórica: R$ 43,40 (17/03/2011)
Mínima histórica: R$ 1,10 (25/09/2013)
Atual: R$ 1,13 (26/09/2013)
Variação entre máxima e mínima histórica: -97,47%
Variação entre IPO e atual: -95,29%

*Considerando preços ajustados e descontando proventos

Infelizmente o mercado tem memória curta, aliás, o brasileiro tem memória curta, é ruim de história pacas. É bem provável que logo isso passe e vários investidores irão cair novamente no conto de fadas das empresas pré-operacionais, acreditar nas histórias mirabolantes dos seus controladores e organizadores de IPO, apostando de novo suas fichas em outras pré-operacionais com promessas fora da realidade, claro, sempre, omitindo a realidade do risco destas operações. Por isto o investidor que quer investir nestes tipos de empresas e quaisquer outras de maior ou menor risco, devem fazer uma boa gestão de risco, aliado a uma boa estratégia e diversificar os investimentos.

Leia também:

fujam dos micos na bm&fbovespa

Vale também a pena destacar que hoje a “sensação” do setor de petróleo e gás nacional, a OGXP3, bateu a sua mínima histórica: R$ 0,28 “centarros”.
Confira este trecho que saiu agora a pouco no portal Infomoney, 27-09-2013, atualizada às 17:29:
Já na ponta negativa do índice, aparece mais uma vez a petrolífera de Eike Batista, a OGX Petróleo (OGXP3). Com queda de 9,68%, a ação da empresa atingiu sua nova mínima histórica ao fechar cotada a R$ 0,28.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/2981792/quase-estavel-nesta-ibovespa-conhece-sua-semana-queda-setembro

Até o próximo post.

9 Comments

  • Reply Vilmar 24 de março de 2016 at 13:21

    10h19 : V-Agro resultados 4T15

    A V-Agro apresentou prejuízo líquido de R$ 73,9 milhões no 4T15, ante prejuízo de R$ 24,9 milhões no mesmo período de 2014. No acumulado de 2015, o prejuízo foi de R$ 161,5 milhões, contra prejuízo de R$ 75,5 milhões no 12M14.

    A receita líquida foi de R$ 128,2 milhões no trimestre encerrado em dezembro de 2015, recuando 2,5% em relação ao 4T14. Em 2015, a receita acumulada foi de R$ 931,1 milhões, 18,3% superior ao acumulado no ano anterior.

    O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) do 4T15 foi negativo de R$ 81,3 milhões, ante Ebitda negativo de R$ 31,7 milhões no 4T14. No 12M15, o Ebitda foi negativo de R$ 16,2 milhões, ante R$ 25,7 milhões negativos no acumulado de 2014.

  • Reply Vilmar 8 de dezembro de 2015 at 10:48

    11h40 : Acionistas controladores da Prumo realizam OPA

    O Conselho de Administração da Prumo Logística recebeu comunicado dos acionistas controladores desta empresa sobre a intenção de realizar Oferta Pública de aquisição de ações, com o objetivo de cancelar o registro de companhia aberta perante a CVM, bem como permitir sua saída do segmento de listagem especial Novo Mercado da BM&FBOVESPA. O preço máximo a ser ofertado será de R$1,15/ação na data da liquidação financeira da OPA e representa um prêmio de 40% sobre a média ponderada do preço de fechamento da ação da Prumo durante o período de 90 dias encerrado em 04/12/2015. A realização da OPA está condicionada, dentre outros fatores, às aprovações societárias e ao deferimento do registro pelos órgãos reguladores. O Conselho de Administração aprovou a eleição do Sr. Jose Magela Bernardes como Diretor Presidente interino da Companhia.

  • Reply Vilmar 15 de maio de 2015 at 17:45

    Segue mais um exemplo de fracasso na bolsa de valores brasileira:

    Brazil Pharma – BPHA3

    BPHA3 – Ação ordinária – Brasil Pharma BPHA3 +1,32% BPHA3 R$ 0,77 última atualização: 17:06
    Gráfico
    Indicadores
    Min. 0,75
    Dia +1,32%
    Max. 0,78
    Semana +10,00%
    Abert. 0,76
    Mês +5,48%
    Fech. 0,76
    2015 -70,27%

     

    14/05/15 – 15h07 – Paula Barra
    ‘Sem caixa’ e com queda de 80% em 6 meses, como a BR Pharma vai se salvar?
    Analistas se mostram cada vez mais preocupados sobre a solvência da companhia, que reportou nos últimos cinco trimestres queima de caixa em seu balanço

    SÃO PAULO – Braço de varejo de farmácias do BTG Pactual, a Brasil Pharma (BPHA3) está inundada em problemas de gestão. Uma das maiores redes de farmácias do País, com 1.223 lojas, a companhia enfrenta um quadro generalizado de má integração de aquisições, estratégias equivocadas e falta de caixa, que levaram suas ações ao menor patamar histórico no mês passado. O mercado até tentou respirar mais aliviado em março, com o anúncio de que a Enéas Pestana & Associados, do ex-presidente do Pão de Açúcar, teria sido contratado para arrumar a casa, mas como o processo de reestruturação não é simples, o mercado ainda segue em dúvida se há uma luz no fim do túnel para a empresa. Nos últimos seis meses, as ações já caíram 80%.

    Ontem à noite, a companhia reportou seu balanço do primeiro trimestre. O resultado, como esperado, veio ruim. Analistas do Bank of America Merrill Lynch e Brasil Plural ressaltaram que foi “mais um trimestre negativo”, com queda das vendas e queima de caixa de R$ 88 milhões no período após marcar um Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado negativo em R$ 39,3 milhões.

    Números que conspiram para recentes rumores de mercado de que a companhia precisará fazer no curtíssimo prazo um aumento de capital. Isso porque as dívidas de curto prazo da companhia somam R$ 629,6 milhões mais custos e despesas trimestrais que totalizariam um montante próximo a R$ 857 milhões, enquanto sua posição de caixa está em R$ 12 milhões. Uma conta que não fecha e aumenta cada vez mais as preocupações sobre a solvência da companhia, que reportou nos últimos cinco trimestres queima de caixa em seu balanço.

    Ou seja, a empresa terá que tomar alguma atitude logo. Expectativas sobre um aumento de capital e/ou venda de ativos começam a pipocar em relatórios de grandes bancos e corretoras. A própria companhia já disse, no final de abril, que estuda soluções para equalizar sua estrutura de capital e que seriam analisadas dentro dos próximos 30 dias – prazo que iria até final de maio. O que significa que nos próximos 15 dias alguma alternativa será dada pela empresa.

    Em relatório de hoje, o BofA fala que não descarta aumento de capital ou mais alavancagem se a geração de caixa livre não voltar para um patamar positivo no próximo trimestre, enquanto o Brasil Plural estima que a Brasil Pharma precise de uma injeção de capital de pelo menos R$ 500 milhões para substituir a antecipação de bonds e rebalancear sua estrutura de capital. “A potencial criação do valor para os minoritários vai depender do tamanho e dos termos do aumento de capital”, comentaram Guilherme Assis e Fernanda Oliveira, analistas do banco. Semanas atrás o JPMorgan também apontava sobre a necessidade de aumento de capital.

    Segundo uma fonte que pediu anonimato, pessoas mais próximas da empresa tem defendido essa tese, de que a empresa poderá se valer de uma nova rodada de aumento de capital, que seria feita acima do valor de mercado para não prejudicar os minoritários e/ou a venda de ativos. Rumores que vão em linha com o bom momento do setor, à exemplo de que ocorreu com a Raia Drogasil (RADL3) e o noticiário indicando interesse de grupos estrangeiros no setor.
    infomoney.com.br/brazilpharma/noticia/4042435/sem-caixa-com-queda-meses-como-pharma-vai-salvar

    ESTUDEM STOP!!!!!!

  • Reply Vilmar 13 de abril de 2015 at 15:01

    FATO RELEVANTE
    A Prumo Logística S.A. (“Companhia” ou “Prumo”) (Bovespa: PRML3) vem esclarecer aos seus acionistas e ao mercado em geral que, embora tenha verificado variação significativa no volume e na cotação das ações da Companhia negociadas na BM&FBOVESPA na última sexta-feira (10 de abril de 2015), a administração da Companhia não tem conhecimento de ato ou fato relevante que possa justificar essa variação.
    Entretanto, em atenção às obrigações e deveres fiduciários previstos na legislação e regulamentação aplicáveis, a Companhia informa que, conforme já mencionado nas suas demonstrações financeiras de 2014, vem mantendo negociações para alongar o perfil da dívida da Companhia. Em adição, a Companhia estuda outras formas de obtenção de recursos para implementação do seu plano de negócios.
    Por fim, a Companhia esclarece que, além de manter conversas com potenciais clientes para prestação de serviços portuários e instalação de unidades industrias no Porto do Açu, a Prumo está em negociação com potenciais parceiros, envolvendo o seu terminal de movimentação de petróleo e multiuso. No entanto, a Companhia não pode garantir que qualquer destas conversas ou negociações poderão se converter em acordos definitivos.
    A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informado sobre qualquer novo evento ou fato relacionado a conclusão dos eventos acima relacionados.
    Rio de Janeiro, 13 de abril de 2015.
    Eugenio Figueiredo
    Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores
    PRUMO LOGÍSTICA S.A.

  • Reply Vilmar 13 de junho de 2014 at 19:31

    Enviado por Ancelmo Gois – 13.06.2014 | 18h32m
    EMPRESAS
    Justiça aprova plano de recuperação de OGX
    O juiz da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio acaba de aprovar o plano de recuperação empresarial da antiga OGX, que inclui a perda do controle da empresa por Eike Batista. O empresário verá sua fatia na companhia ser reduzida para 5% até o fim do ano.
    oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2014/06/13/justica-aprova-plano-de-recuperacao-de-ogx-539391.asp

  • Reply Kleber Rebouças 9 de outubro de 2013 at 06:58

    Olha, o fato de uma empresa pré operacional ser ofertada em bolsa não é o problema. É uma forma legítima de se angaria recursos para um projeto. Além do que, ninguém foi forçado a colocar $$ nas empresas “X”. Fez por livre e espontânea vontade.

    O problema é a falta de educação financeira que faz com que as pessoas vivam o sonho do enriquecimento fácil. Dê educação financeira às pessoas e elas perceberão que apenas uma parte pequena dos seus recursos deveriam ser alocados em investimentos de alto risco.

    • Reply Vilmar 9 de outubro de 2013 at 10:31

      O risco é muito grande, a maioria das pessoas não sabe avaliar este tipo de negócio startup.
      Tempos atrás quem assumia este risco eram os fundos de private equity, preparando as empresas para ficar operacional, dar lucro e só então abrir o capital. Isto para mim é o mais certo. O próprio presidente da bmfbovespa, edemir pinto, quer dificultar a chega de novas pré-operacionais na bolsa de valores, após o grande “case de sucesso” das empresas “X” !

  • Reply Vilmar 5 de outubro de 2013 at 02:55

  • Reply Vilmar 27 de setembro de 2013 at 23:43

    Para advogados, recuperação judicial da OGX é inevitável e iminente

    Rio, 27/09/2013 – As chances de êxito de um eventual pedido de falência por credores da OGX é considerada remota por especialistas no tema. A proximidade do vencimento e calote, em 1º de outubro, de uma dívida de US$ 45 milhões a credores externos, levantou o alerta no mercado financeiro esta semana. Mesmo que um requerimento do tipo se concretize, entretanto, a petroleira de Eike Batista teria tempo suficiente para entrar com um pedido de recuperação judicial e suspender a falência.

    A análise de advogados ouvidos pelo Broadcast é de que a recuperação judicial é inevitável e iminente. “A OGX tem um passivo extremamente pulverizado. É muito complicado conseguir unanimidade entre os credores para um acordo extrajudicial, em especial os financeiros”, diz uma fonte próxima ao grupo. Diante do impasse, a recuperação é a única alternativa para buscar um acerto que contemple todo o universo de credores, sejam eles fornecedores, bancos, investidores ou funcionários.

    Um pedido de falência feito por qualquer credor poderia precipitar a recuperação judicial, que a OGX vem tentando postergar ao máximo. “Todas as cartadas possíveis para evitar a recuperação estão sendo dadas”, diz outra fonte. A contratação de BTG Pactual, Angra Partners, BlackStone e Lazard fazem parte dessa tentativa de reestruturação da gestão e da dívida da companhia mais importante do grupo EBX. A avaliação é que os boatos sobre a falência são um instrumento de pressão dos credores.

    Em meio aos rumores, Eike Batista continuaria tentando se desfazer de ativos da OGX. Reportagem publicada pela Dow Jones na terça-feira afirma que o empresário pressiona para vender uma fatia de Tubarão Martelo, única aposta da OGX com chance de viabilidade, enquanto tenta levantar capital para tentar salvar suas empresas. Segundo a agência, Eike retomou as negociações com a estatal Petronas, da Malásia, sobre a venda de 40% do campo, mas também sondou outros candidatos a uma fatia na área.

    Do ponto de vista do preço, um pedido de recuperação desvaloriza os ativos de uma companhia. Assim, o ideal seria fechar as operações previamente. Por outro lado, a desconfiança de potenciais compradores é muito grande. Entre outras coisas, há o temor de que o comprador seja indicado em uma sucessão empresarial, isto é, acabe sendo solidário no pagamento das dívidas da OGX. Segundo advogados, a recuperação minimiza esse risco, já que nesse caso a venda é feita com a chancela do Poder Judiciário e dentro de um plano já aprovado pelos credores.

    A documentação é extensa para uma recuperação judicial. Em média, o pedido leva entre 20 e 30 dias para ser apreciado. O juiz da vara empresarial pode solicitar uma perícia dos documentos apresentados, além de submetê-los ao crivo do Ministério Público.

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige que o pedido de recuperação judicial seja divulgado por fato relevante, de acordo com a Instrução 358/02. Um ofício-circular da Superintendência de Empresas (SEP) da autarquia prevê que as companhias abertas nessa situação apresentem, por meio do sistema IPE da CVM, documentos relativos à recuperação, como a petição inicial enviada à Justiça, o plano de recuperação judicial e seu pedido de homologação, além de qualquer sentença que se refira ao caso. O formulário de referência da empresa também deve ser atualizado a partir da decretação ou homologação de recuperação judicial ou extrajudicial.
    Mariana Durão-mariana.durao@estadao.com

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