Mentiras que seu gerente do banco já contou
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Mentiras que seu gerente do banco já contou

23 de junho de 2016

O que acontece é que muitas vezes o interesse do banco não será o melhor para seus investimentos aí quando o cidadão ganhou aquele dinheiro inesperado, ou então trabalhou durante um bom tempo, sempre acumulando seu dinheiro, então agora conta com uma boa quantia separada sem destino certo e a qual deseja investir. Desta forma a pessoa pensa que o banco será o melhor lugar para investir esta grana, porém nem sempre isso é o que acontece, uma vez que os interesses do seu gerente não serão exatamente os mesmos que alguém tenha como investidor. Confira a entrevista abaixo feita pela Infomoney com Aderson Gegler, assessor de investimentos da Moinhos Investimentos, para saber quais são as mentiras mais comuns que você ouve do seu gerente no banco:

– Insistir que título de capitalização é um investimento
“Não é. Título de capitalização é jogo. O que o banco vende é uma expectativa de que o cliente possa ganhar um capital significativo frente ao que ele investiu, faz o dinheiro do cliente ficar ‘preso’ por vários anos e devolve uma rentabilidade pífia, na maioria das vezes menor até do que a caderneta de poupança”, afirma o assessor de investimentos.

– Fazer você pensar que o único investimento seguro é a poupança
“Na verdade ela possui a mesma garantia que outros investimentos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou LCI (Letra de Crédito Imobiliário), que têm exatamente a mesma segurança. Todos eles são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o valor de R$ 250 mil por investidor por instituição financeira”, relata Aderson.

– Fazer você achar que existe um único investimento para tudo
“Nenhuma carteira de investimentos está completa com apenas um produto. É necessário que se faça uma diversificação inteligente, em títulos e fundos de diferentes categorias, sempre respeitando o perfil de investidor do cliente. Muitas vezes o gerente precisa bater uma meta e acaba ligando para seus clientes para empurrar um ou outro desses produtos, sem nenhum compromisso com o resultado (ou a falta dele) que isso irá gerar para a carteira final do investidor. Com a inflação elevada que temos hoje é muito comum vermos produtos com rentabilidade real (acima da inflação) negativa”, encerra o assessor.

3 mentiras que seu gerente do banco já contou (e provavelmente você caiu)
infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/5200667/mentiras-que-seu-gerente-banco-contou-provavelmente-voce-caiu

Até o próximo post.

1 Comment

  • Reply AdminBro 29 de setembro de 2017 at 19:02

    Malandragem de assessores e corretoras (com vídeo)
    Como saber se você está investindo com a máxima segurança e rentabilidade?
    27 set 2017, 15h50

    Como profissional do mercado financeiro e professor, tenho muito contato com assessores, executivos e donos de instituições financeiras. Recentemente um assessor, em especial, me contou que, na Corretora onde trabalha, tem total autonomia para negociar taxas de remuneração para CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo.

    Significa que se o cliente (e ele me contou isso com todo orgulho), está em um enorme banco de varejo e vem recebendo 82% do CDI para um investimento de R$ 300 mil em CDB, ele tem a liberdade de oferecer 84% do CDI em uma LCI, o que já pode parecer, para um incauto, uma excelente oportunidade. E nesse cenário, como a operação é livre de Imposto de Renda, certamente, o negócio se torna bastante sedutor. O que esse investidor não sabe é que o assessor poderia, na verdade, chegar tranquilamente a 89% do CDI para esta mesma modalidade de aplicação e volume. Esses 5%, portanto, ficam na manga do profissional, pois a Corretora permite este tipo de jogada.

    Então, eu pergunto a vocês: o assessor está certo ou errado? Olha, essa é uma questão muito complicada e polêmica. Embora não haja lei específica que regule esta forma de negociação, eu, particularmente, não gosto da atitude e verbalizei isso na ocasião da referida conversa. Ele, no entanto, se justificou, dizendo que se chegar, já no primeiro contato, oferecendo 89% do CDI, o cliente pode concluir que o investimento é inseguro. Algo que não é necessariamente verdade.

    Portanto, como você sabe se o seu assessor oferece toda a remuneração que ele pode em um título? Muitas vezes, a discussão de uma taxa toma o formato de um leilão. O assessor oferece 110% do CDI em uma operação de três anos, o cliente argumenta que no mercado conseguiu uma remuneração melhor e o profissional tenta fechar a questão em 117% do CDI, para o mesmo período. Enfim, com isso já é possível saber com que tipo de profissional você está lidando.

    Outra coisa que me disseram é que as plataformas online também têm as suas “malandragens”. Por meio do monitoramento permanente do comportamento do cliente, os chamados “robôs”, com inteligência artificial, conseguem customizar ofertas, que nem sempre são as melhores para aquele investidor. O algoritmo faz isso com maestria.

    Por isso, sempre recomendo que se tome muito cuidado com determinadas Corretoras e Distribuidoras de Valores. Aumentar a rentabilidade em 0,5% ou 1% do CDI pode parecer pouco ao final de um mês? Não é pouco. É pouquíssimo. Mas, ao final de um ano, sobre um montante financeiro razoável, pode ser bastante significativo.

    MAURO CALIL
    Etiqueta Financeira
    Mauro Calil conta o que você precisa saber para seu dinheiro render mais

    https://exame.abril.com.br/blog/etiqueta-financeira/malandragem-de-assessores-e-corretoras-com-video/

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