Desmascarando a bolha imobiliária no Brasil
Convidados, Geral

Desmascarando a bolha imobiliária no Brasil

20 de janeiro de 2014

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

O objetivo deste trabalho é o de apresentar através de infográficos, todos os principais fatos relacionados à bolha imobiliária brasileira. Ao final, link c/ as referências utilizadas.

Desmascarando a bolha imobiliária no Brasil:

Desmascarando a bolha parte 1 Desmascarando a bolha parte 2 CORRIGIDO

Desmascarando a bolha parte 3
Desmascarando a bolha parte 4 MELHORADO
Desmascarando a bolha parte 5
Desmascarando a bolha parte 6
Desmascarando a bolha parte 7
Desmascarando a bolha parte 8
Desmascarando a bolha parte 9
Clique aqui para referências

Até o próximo post.

407 Comments

  • Reply SMITH HELLEN 12 de agosto de 2016 at 08:08

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  • Reply SMITH HELLEN 12 de agosto de 2016 at 07:59

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  • Reply SMITH HELLEN 11 de agosto de 2016 at 05:56

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  • Reply Jurandyr Leal 22 de maio de 2016 at 10:46

    Ainda há bons negócios no setor imobiliário de Brasília. Adquira um lote e construa sua casa em Alphaville Brasília!

    http://www.alphavillebrasilia.net.br

  • Reply Bob Carvalho 10 de março de 2015 at 17:33

    Então, Não estou falando de movimento de bolsas de valores, que refletem sim, o momento de ajuste que o mercado imobiliário está passando, alias não só o mercado imobiliário, não é mesmo. Veja, os imóveis estavam sim , com um valor inchado. O que está acontecendo é a readequação de preços e a volta a normalidade. Estoque todo mundo tem, quer vender, então baixem os valores. E, pelo jeito você não viu o que Sam Zell disse. E falo mais, quem tem dinheiro sempre faz dinheiro, pegando unidades a preços baixos. E mais, quem comprou na emoção não consegue financiar mesmo. Até mais!

    • Reply CA 11 de março de 2015 at 19:47

      Bob,

      Valorização? Você falou no comentário anterior que apontaram uma redução na valorização?

      Agora neste último, você falou que as pessoas tem que reduzir o preço para vender. Afinal, não estava valorizando?

      Você tem registro no CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis)?

      Já viu qual o resultado de 2.014 para cidade de São Paulo?

      Se não viu, dê uma olhada no link abaixo, com o relatório do CRECI SP de dezembro/2014: queda de 22% no preço médio do M2! Se pegar de junho a dezembro, a queda foi de 29%!

      Os percentuais acima são típicos de explosão de bolha imobiliária, nos EUA, por exemplo, durante a explosão da bolha imobiliária, para preço cair 33% demorou 3 anos…

      IMPORTANTE: a pesquisa do CRECI SP é baseada em preços REAIS, NEGOCIADOS, FINAIS, vindo de pesquisas feitas junto a centenas de imobiliárias em São Paulo Capital, imobiliárias estas que informam os preços praticados nas transações que elas intermediaram.

      ATENÇÃO: o que consta aqui, tem a ver com o Mundo REAL, preços de vendas praticados e não o mundo de ilusão dos preços anunciados.

      E agora, restam 2 alternativas: você cancela seu registro no CRECI e afirma que eles não falam a verdade, ou assume uma queda de preços equivalente a de uma bolha imobiliária em outros países, qual a sua opção?

      Segue o link, veja a página 19 do mesmo:

      http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2014/pesquisa_capital_dezembro_2014.pdf

      • Reply CA 11 de março de 2015 at 19:50

        Ainda sobre valorização:

        Veja no endereço do link abaixo, evidências de quedas nos preços REAIS em 12 diferentes cidades, informações de pesquisas de 2.013 e 2.014, assim como depoimentos de representantes do segmento imobiliário e compradores de imóveis na planta:

        http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-os-precos-dos-imoveis

        • Reply CA 11 de março de 2015 at 19:55

          A QUEDA dos preços dos imóveis está acontecendo de forma disseminada e sendo presenciada pelas mais diversas fontes, veja abaixo outro exemplo recente:

          http://www.negociofechadousa.com/noticias_view.php?noticia=bolha-imobili-ria-pre-os-de-im-veis-come-am-a-cair-no-brasil

          TRECHO 1: “Quem está em Santos, litoral de São Paulo, pode perceber que recentemente ocorreu uma verdadeira inundação na oferta de imóveis à venda na cidade. Por outro lado, os preços reais dos imóveis começam a cair, e devem se adequar a atual realidade enfrentada pela economia do país.”

          TRECHO 2: “Após uma pesquisa realizada nos últimos 15 dias, visitando imóveis em Santos para fazer um comparativo, foi possível notar que existem proprietários que já acordaram e pedem R$ 2.600 no metro quadrado, os que pedem R$ 3.500 e os que ainda estão no passado e tentam cobrar R$ 8.000 ou R$ 9.000, e até mesmos imóveis que estão pedindo R$ 12.000 o metro quadrado. Esses últimos ainda não caíram para a nova realidade que a oferta é enorme, e quem deseja realmente vender terá que adequar os preços a realidade atual, ou até aguardar para que os preços se acomodem.”

          TRECHO 3: “Ah, você pode estar achando que o mais caro, é pela qualidade ou bairro do imóvel. No entanto, isso não foi o que vimos. Pelo contrário, encontramos imóveis com preços mais atrativo (por m2) com melhor qualidade e até em melhores bairros de Santos. E preços absurdos, em imóveis localizados no mesmo bairro.”

          • CA 11 de março de 2015 at 20:00

            Vejamos a notícia abaixo sobre Brasília, que também é recente:

            http://oglobo.globo.com/economia/em-brasilia-mercado-esta-quase-parado-15535103

            TRECHO 1: “- As vendas de apartamentos novos com um ou dois dormitórios caíram. Antes, eram vendidas de dez a 12 unidades por mês, hoje são cinco. E as imobiliárias estão oferecendo bons descontos, de 5% a 20% – disse.”

            TRECHO 2: “No caso de imóveis usados, diz Siqueira, a tendência é a mesma, e o mercado está praticamente parado. Antes, eram vendidas de oito a dez unidades/mês. Agora, não são mais de duas.”

            Observe o que consta no trecho 1: falam sobre quedas de 20% nos preços de imóveis novos em Brasília! Lembre-se do que discutimos VÁRIAS vezes e consta em diversos comentários mais acima: pesquisa da Geoimoveis em Brasília em 2.013 já tinha apontado uma queda de 35,5% nos preços do M2 de imóveis novos lançados em Brasília, agora estão falando em nova redução de 20% nos preços?! Não é bolha???

            Sabe o que é pior? O estoque de imóveis sem vender em Brasília, apesar das reduções radicais nos preços e nas vendas, explodiu, eles nunca tiveram um estoque tão elevado e nunca a proporção do estoque em relação a vendas foi tão absurda!

            O que consta acima é a consequência natural de toda bolha imobiliária: apesar de QUEDAS relevantes nos preços, combinada com reduções relevantes nos lançamentos, ainda assim os estoques não param de crescer!!!

  • Reply Bob Carvalho 10 de março de 2015 at 13:27

    Boa tarde,

    Retomando os comentários em 2015 e corroborando os comentários já feitos em 2014, está acontecendo exatamente o que eu disse há um ano. Passamos por ajustes de mercado. Os estoques continuam altos, preços caindo. Esta é a hora, inclusive, para qeum tem dinheiro em caixa e com a alta do Dolár, barganhar preços e investir em grandes oportunidades. Sam Zell, um dos grandes investidores da Gafisa no passado, que sempre vai na contramão do mercado, disse que o Brasil é atraente agora, exatamente pela alta de juros. Vejam a partir de 2016 começaremos ter uma volta a níveis maiores de venda, com estoques mais baixos. Em relação a valorização dos imóveis onde foi divulgado no Jornal da Globo que os imóveis tiveram uma queda da valorização de 16% para 13% ao ano, nada mais é do que o reflexo do ajuste citado, portanto, voltamos a valorização normal que sempre tivemos no Brasil. Imóveis comprados na planta sempre valorizaram entre 35 e 40% durante o perído de obra! Abs

    • Reply Vilmar 10 de março de 2015 at 17:04

      valorizam nada, o CA cansou de postar exemplos aqui, além de relatos do reclameaqui, de pessoas que compraram na planta e tomaram na cabeça na entrega ou mesmo antes com distratos.
      Imobiliárias
      Com exceção da MRV Engenharia, as ações do setor de construção civil são novamente penalizadas por um momento adverso econômico e político no Brasil. Entre as maiores quedas do Ibovespa, destaque para Gafisa (GFSA3, R$ 1,88, -4,57%), Cyrela (CYRE3, R$ 11,01, -2,31%) e Even (EVEN3, R$ 4,44, -1,33%).
      infomoney

      O mercado ainda está péssimo, principalmente pros vendedores, os quais pra fechar negócio são obrigados a dar bons descontos!!!!

    • Reply CA 11 de março de 2015 at 20:16

      Bob,

      Você jura que ainda não cansou da promessa de estoques mais baixos e agora a renovou para 2.016?

      Desde 2.012 o segmento imobiliário tem reduzido lançamentos e feito promoções, só que o estoque não para de crescer e bateu todos os recordes!!! Desde 2.012 os representantes do segmento imobiliário juram que no próximo ano os estoques vão cair e todo ano eles crescem!!!

      A situação já está óbvia demais e aqui é um péssimo lugar para tentar enganar os incautos:

      Toda bolha imobiliária se caracteriza pela redução relevante nos lançamentos e nas vendas, combinada com reduções nos preços. No Brasil está ocorrendo isto, como em todos os países que passaram por bolha imobiliária!

      Aliás, em comentários mais abaixo coloco links de evidências sobre as reduções de preços, os super-estoques, etc…

      • Reply CA 11 de março de 2015 at 20:17

        Agora, falando sobre alguns nomes que você indicou em seu comentário:

        Sam Zell, com vasta experiência na bolha imobiliária americana, entrou na Gafisa pouco antes dela fazer um volume ABSURDO de vendas falsas na planta, em especial para famílias de baixa renda e através do segmento Tenda. Estas vendas na planta ocorreram em 2.008 e na entrega dos imóveis em 2.011, a Gafisa teve mais de R$ 1 BILHÃO de distratos! Ah, mas o Sam Zell saiu da Gafisa em 2.010, ou seja, antes de explodir as consequências do golpe aplicado, fantástico não é? As consequências foram tão impactantes para Gafisa que em 2.013 ela teve que vender 70% do segmento Alphaville só para poder sobreviver e pagar as dívidas da Tenda e até hoje ela procura viabilizar uma separação na gestão da Tenda, agora para tentar vender a Tenda e sobreviver!

        O mesmo aconteceu com Enrique Bañuelos no caso da PDG, a única diferença é que ele trouxe a experiência da bolha imobiliária espanhola e não da americana. Saiu da PDG no mesmo ano em que ela teve pela primeira vez em sua história, mais de R$ 1 BILHÃO de distratos!

        Os exemplos acima de Sam Zell e Enrique Bañuelos são os casos típicos de tubarões que inflam bolhas imobiliárias ao redor do Mundo e saem quando começam a aparecer os seus efeitos destrutivos.Depois fazem discursos vazios na mídia só para fazer de conta que “agora é a hora de comprar”.

        Em tempo: quantos BILHÕES Sam Zell já voltou a injetar no mercado imobiliário nos últimos tempos? Ele está voltando para o mercado imobiliário com todo o vigor de quando entrou na Gafisa, no início da bolha imobiliária? Mostre-nos os números da aposta dele e em que ele está colocando dinheiro aqui no Brasil, talvez seja uma referência interessante, não é mesmo?

        • Reply CA 11 de março de 2015 at 20:22

          Outro ponto:

          Quem disse que inflação super elevada, US$ muito alto, juros muito altos são bons para construtoras?

          Todo Mundo sabe que a combinação acima faz com que as vendas se reduzam cada vez mais, ao mesmo tempo que passamos a ter um volume cada vez maior de vendedores desesperados para vender e o crédito imobiliário tende a desacelerar (como já está acontecendo), assim como o desemprego tende a crescer (como também já está acontecendo), com a renda desacelerando também (idem, também já acontecendo).

          Ah, mas daí o cenário acima é bom para comprar, você consegue “bons descontos”, não é mesmo?

          Os preços estão completamente fora da realidade de renda da população, bons descontos não são o suficiente, aliás, “bons descontos” já ocorrem desde o final de 2.012 no caso de imóveis novos e o segmento imobiliário só vai piorando ano após ano.

          Cada vez mais pessoas já enxergaram que a situação atual é insustentável e pior, está ficando cada vez mais anormal.

          Veja nos comentários abaixo, outras opiniões a este respeito.

          • CA 11 de março de 2015 at 20:25

            Vejamos dois artigos recentes relacionados aos assuntos acima, no site portal de crédito e cobrança:

            http://www.portalcreditoecobranca.com.br/especial/56991/isso-e-credito-tem-certeza/ler.aspx

            http://www.portalcreditoecobranca.com.br/estatistica/56976/como-sobreviver-ao-primeiro-semestre/ler.aspx

            TRECHO 1: “Além da bolha imobiliária, flutuam por ai a inflação, baixo reajuste salarial, fantasma do desemprego e inadimplência… e o crédito, ó, está mais restrito″

            Comento: este primeiro trecho é um resumo realista do que temos presenciado e traduz uma série de problemas para o segmento imobiliário neste ano.

            TRECHO 2: “Apesar disso, a tendência é que as concessionárias de crédito fiquem mais criteriosas na hora de avaliar o beneficiário, visto a existência de um possível crescimento no índice de desemprego do País, aliado a inflação que sobe a cada mês.”

            TRECHO 3: “Ainda que seja um financiamento de longo prazo e que tenha garantia real, o fato é que preço dado em garantia do imóvel obedecia às variações do mercado. E hoje você não vende pelo preço que foi pago. Por isso as empresas estarão mais seletivas, distribuindo menos crédito e este será mais conservador”, explica Grisi.”

            Comento: todos os bancos aumentaram muito suas provisões para inadimplência em 2.015, em linha com o que consta acima. Isto também significa menos crédito imobiliário concedido e mais caro, natural quando os bancos veem aumento no desemprego e na inflação e que as garantias não serão o suficiente.

            TRECHO 4: “Contudo, faz-se necessária uma diminuição da bolha imobiliária, conforme orienta Celso Grisi, presidente do Instituto Fractal, a fim de manter o mercado aquecido. A medida, inclusive, visa tornar mais equivalente o metro quadrado cobrado em muitos lugares com o salário do brasileiro, pois as pessoas estarão cada vez mais cautelosas com seus gastos e menos dispostas a investir em valores abusivos. “O que se espera para esse primeiro semestre, é a demanda por crédito arrefecer. Por outro lado, espera-se que o preço dos imóveis caia. Se isto ocorrer – uma queda agressiva -, é possível que apareçam compradores e são eles que farão alguma pressão sobre o mercado imobiliário. Seja como for, o primeiro semestre não é alentador. Caso haja alguma melhora, somente no segundo período do ano, mas somente se as construtoras baixarem os preços dos imóveis novos”, conclui Grisi.”

            Comento: Apesar do eufemismo com o uso do termo “diminuição” da bolha imobiliária, fica claro que o autor se refere a EXPLOSÃO da bolha imobiliária, até por apostar que as quedas de preços tem que ser relevantes para voltar a atrair compradores. Ocorre apenas um “pequeno” engano do autor deste trecho: as quedas nos preços não farão com que vendas aumentem de imediato, mesmo que quedas relevantes nos preços como ele sugeriu sejam necessárias e o motivo para isto, é que o próprio crédito tende a secar mais, ao mesmo tempo que teremos poucas pessoas com maior liquidez, sendo que estas poucas pessoas estarão muito inseguras financeiramente sobre a continuidade e evolução de seus rendimentos, não querendo se aventurar na aquisição de imóveis para os quais elas acreditam que o preço poderá cair ainda mais, ou seja, o mesmo que ocorreu na explosão de outras bolhas imobiliárias ao redor do Mundo.

          • CA 11 de março de 2015 at 20:27

            Mais um artigo que dá pistas sobre o que está acontecendo no Mundo REAL:

            http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000740111/juros-pode-tornar-sonho-da-casa-propria-em-pesadelo.html

            TRECHO 1: “No segundo semestre de 2014, somente no Estado de São Paulo, foram 6.115 ações contra construtoras, número 145% maior que o registrado no primeiro semestre do mesmo ano.”

            Comento: eis a explicação de porque tivemos aumentos de lançamentos em alguns meses do segundo semestre (setembro e novembro) na cidade de São Paulo, mesmo depois que as construtoras já tinham constatado um recorde histórico nos estoques: elas precisavam lançar mais e fazerem mais vendas falsas na planta para encobrirem o volume ainda mais anormal de distratos que tinham que registrar neste período, sem contar que muitos processos devem se referir a pedidos de distrato feitos há meses e ainda não “analisados”.

            TRECHO 2: “De acordo com o advogado Marcelo Tapai, o problema é reflexo do que foi feito três anos atrás, quando estava no auge o boom imobiliário. Nessa época, segundo ele, havia uma grande concorrência entre as empresas pra vender e elas vendiam “sem muito critério para o cliente”.”

            Comento sobre o trecho que diz que construtoras vendiam sem muito critério: elas tem uma pirâmide financeira, onde a venda FALSA na planta, para famílias sem renda para adquirir o crédito imobiliário na entrega, gerou uma visão de mercado aquecido, o que atraiu um volume sem precedente de especuladores, fazendo com que os preços disparassem de forma totalmente artificial. Quando as entregas ocorreram, presenciamos um volume também sem precedentes nos distratos alimentando estoques e endividamento destas construtoras, o que junto com a super concorrência dos especuladores em volume anormal e a péssima situação da economia, força cada vez mais as reduções de preços, de forma real e crescente para pagarem as parcelinhas de suas dívidas.

  • Reply mariana 8 de março de 2015 at 18:50

    Excelentes exposições a respeito dos imóveis na planta e construtoras. E a respeito dos imóveis usados e a relação entre o valor pedido pelas corretores e proprietários e o valor que são fechados os negócios ? Tem alguma sugestão de onde pesquisar esses dados ?
    Parece um verdadeiro mistério para quem está comprando, sempre o que mais ouço é que o mercado está movimentado e imóveis estão sendo vendidos , etc… embora veja casas no mercado há meses sem nenhum desconto evidente no valor.
    Obrigada!

    • Reply CA 9 de março de 2015 at 16:44

      mariana,

      Boa tarde e obrigado pela participação.

      Sobre usados, um exemplo quanto a São Paulo: segundo foi apurado pelo CRECI SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis – SP), tivemos uma queda de 29% nas vendas de imóveis usados em 2.014, sendo que os preços caíram 22%, ambos na comparação com 2.013.

      A pesquisa do CRECI SP que mencionei acima é feita com centenas de imobiliárias em São Paulo, sendo realizada há mais de 10 anos, tendo como referência, os preços finais, negociados e portanto os preços reais de vendas de imóveis usados em transações intermediadas por estas imobiliárias que servem de amostra na pesquisa.

      Para você ter acesso aos links que comprovam informações acima, com muito mais análises, tabelas, gráficos, etc., recomendo a leitura do trabalho abaixo:

      http://defendaseudinheiro.com.br/a-derrocada-dos-imoveis-usados-em-sao-paulo

  • Reply Renato 25 de março de 2014 at 15:04

    O pior ainda está por vir, se a gente considerar a enorme possibilidade de ser aprovado pelo nosso íntegro, impoluto, Congresso Nacional, Projeto de Lei enviado pela igualmente impoluta Sra. Dilma, querendo implantar o “Marco Civil da Internet”, que tem por escancarada pretensão, passar a mordaça na boca de todos nós brasileiros! Vamos aproveitar, porque passivo do jeito que é o nosso povo, vamos ter que chupar mais essa manga! Aguardem.

    • Reply Vilmar 25 de março de 2014 at 15:34

      Tudo graças a um bando de acomodados que não trabalham, não estudam, não correm atrás da bola, pois oportunidade tem para todos, fácil, médio ou difícil.
      Estes acomodados aceitam o peixe de graça, em troca, vendem o seu voto, sem dinheiro, na maioria das vezes, mas comprados com “benefícios”.
      Bolsa esmola família é o maior programa de compra de votos do mundo!!!
      Estão enfiando o comunismo cubano ditatorial guela abaixo do povo!!!
      #ForaPT
      #ForaComunas
      #ForaMarcoCivilInternet

  • Reply Bob Carvalho 21 de março de 2014 at 14:25

    Boa tarde Alessandro.
    Realmente João Pessoa teve uma valorização muito grande no m², em contrapartida a qualidade das Construções melhorou muito, prédios que eram feitos sem muita estrutura, hoje tem muito mais conforto, outro fator do aumento foi a procura que cresceu muito nos últimos 5 anos e não havia mão-de-obra qualificada disponível, portanto tiveram que pagar salários mais altos, mesmo assim, segundo o Sinduscon, o valor do m² de JP é um dos mais baixos do País.

    Quanto ao momento certo de vc comprar, o ideal é você pesquisar em bairros em crescimento, onde os valores ainda não atingiram o pico. Como o momento é de muito estoque, escolha um empreendimento que entrega em Set, porque daqui até lá você poderá fazer uma proposta flexível, dar uma entrada menor e somente depois entrar no financiamento. Lembre-se: imóvel pronto requer uma entrada maior agora e como vc não precisa para agora, se entregar em Set você tem tempo para prepará-lo até Dez.

    Até mais!

  • Reply alessandrofelix 21 de março de 2014 at 10:00

    Quando teremos uma previsão favoravel para compra de imovel diante destas circunstancias? Vou casar em dezembro 2014 e preciso comprar um imovel! Sou Paraibano e moro em Joao |Pessoa, aqui tá tudo muito caro! Obrigado amigos.

    • Reply CA 23 de março de 2014 at 19:36

      Alessandro,

      Temos um volume muito grande de evidências da bolha imobiliária, nas mais diversas cidades, como você pode comprovar neste tópico e em suas referências.

      Apesar do super-estoque de imóveis em várias cidades, os preços estão completamente fora da realidade de renda da população local. Este é o motivo pelo qual se você comprar agora, com certeza terá elevado prejuízo. Como já demonstrado em diversas cidades e de várias formas, mais cedo ou mais tarde, a lei de oferta e procura se manifestará (em Brasília, quem comprou em 2.012 um imóvel de R$ 1 milhão, por exemplo, já teve prejuízo em 2.013 entre R$ 300 mil e R$ 350 mil, se não conseguiu fazer distrato antes do financiamento bancário, isto mesmo com uma redução de 50% nas unidades lançadas).

      Não há como prever quando os preços voltarão a normalidade com precisão. O discurso do aumento de custos do segmento imobiliário é completamente enganoso, basta ler este trabalho e suas evidências para constatar isto: custos mais altos foram consequência de FALSAS vendas em alto volume combinado com mega especulação, que levaram as construtoras a lançarem cada vez mais e gerar falta de matéria-prima e mão-de-obra.

      As construtoras “vendem” muito nos lançamentos, mas cancelam de 20% a 60% na entrega, daí revendem os distratos por preço maior. Esta pirâmide financeira está com os dias contados, assim como já vemos MUITOS investidores no prejuízo devido aos super-descontos no ato da entrega dos imóveis (várias construtoras com estoques elevados competindo com alto percentual de investidores). Várias construtoras grandes já quebrando, com dívidas e estoques equivalentes a anos de vendas, como consequência deste tipo de golpe.

      Sabe como os preços e os custos voltarão ao normal? veja o caso de Salvador, o super-estoque de 25 meses gerou paralisação da construção civil e aumento de 50% no desemprego. Com uma falta de demanda enorme, salários que cresceram artificialmente em função de falsas vendas, assim como insumos, terão que voltar a REALIDADE. Em São José dos Campos, já estão indo pelo mesmo caminho, com previsão de aumento muito relevante do desemprego na construção civil neste ano.

      Para ver evidências do que consta acima, leia trabalho mais recente: http://www.defendaseudinheiro.com.br/mitos-e-verdades-da-bolha-imobiliaria-parte-i.

      Outra coisa: comprar imóvel POUCO ANTES de chegar no pico e só porque ainda não chegou no pico, mas estaria próximo dele, é estupidez, pois quando chegar ao pico e cair, você vai pagar muito mais barato! O raciocínio falho do segmento imobiliário se baseia sempre na expectativa do tolo maior, que não sabe pensar e age por impulso, fuja disso!

      Não se iluda com “depoimentos pessoais” de corretores sobre “explosão de lançamentos”, em São Paulo, os lançamentos em Janeiro/2014 foram os menores desde 2.008, em Brasília caíram 50% em 2.013, em SJC caiu tanto que estão ameaçando desemprego alto em 2.014, etc. Além disto, de que adianta lançar, se de um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas de lançamentos viram distratos, de acordo com os relatórios oficiais das construtoras? Veja o último resultado da MRV, que gerou queda de mais de 17% no valor das Ações desta empresa em apenas 2 dias, exatamente porque o volume de distratos permanece em um patamar absurdo, inaceitável para qualquer segmento de negócio, em qualquer lugar do mundo! Sua empresa cancela vendas entre um mínimo de 20% até mais de 60% do total de vendas brutas? Não? Nem a minha. O único que responde sim a esta pergunta, é quem trabalha com lançamentos em construtoras e isto, só no Brasil e só nos últimos anos, é exclusividade de nossa bolha…

      Além dos pontos acima, que indicam que agora é um péssimo momento para comprar um imóvel, leia a reportagem abaixo, que no seu caso, poderá ser esclarecedora sobre o melhor caminho a adotar:

      http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/por-que-a-casa-propria-e-mau-negocio-para-os-recem-casados

  • Reply Bob Carvalho 19 de março de 2014 at 16:08

    Boa tarde. Com pouco tempo só consigo entrar de vez em quando, mas segue mais uma matéria afirmando que não temos “Bolha”, o que eu concordo. Mais uma informação a vcs. Estive, digo, estive pessoalmente nas 2 maiores imobiliárias de SP e sabe quanto eles tem para lançar? Mais de 30 bilhões de reais. E o que vai acontecer? Vai vender. O mercado vai continuar vendendo e no final do ano entrarei neste Blog para ver o que vcs tem a dizer. Segue:

    Mercado de imóveis tem bases sólidas e demanda consistente

    Claudio Bernardes
    Especial para o UOL10/03/201406h00

    Há alguns anos vem se discutindo a existência ou não de uma bolha imobiliária no Brasil. Nesta polêmica, que parece não ter fim, é importante que se esclareçam três pontos fundamentais: a definição precisa do que é bolha imobiliária; os indícios reais de sua existência; e os efeitos colaterais na economia interna se acontecer um eventual “estouro da bolha”.
    Bolha imobiliária pode ser definida como aumento generalizado dos preços dos imóveis, não vinculado a fundamentos econômicos, dissociado das normais flutuações de mercado, e que aconteça por mera expectativa de aumento futuro, ou seja, por especulação.
    No momento em que uma bolha começa a existir, o combustível para seu desenvolvimento é a concessão de crédito imobiliário irresponsável, condição para que a oferta aumente independente da demanda, e haja, portanto, um descolamento perigoso.
    Um dos fatos apontados por analistas acerca do cenário brasileiro como indício da existência de bolha é a diminuição na rentabilidade da locação em função do preço dos imóveis. Na verdade, tal relação está ligada, diretamente, aos custos de oportunidade estruturados na economia do país, e não à eventual existência de bolha.
    Oferta e demanda
    Flutuações de preço são efeitos normais de mercado e relacionados à oferta e demanda

    Se compararmos a rentabilidade de locação do Brasil com a de outros países isso fica claro. O “Global Properties Guide” publicou uma lista com a rentabilidade da locação versus os preços dos imóveis nos vários países do mundo em 2013. No Brasil, a rentabilidade média anual foi de aproximadamente 6,3%, maior que a de outros países nos quais claramente não existe bolha imobiliária – como França (3,6%), Áustria (3,8%), Suíça (2,9%), Inglaterra (2%), e Taiwan ( 1,5%).
    Partindo da definição de bolha imobiliária, será que no Brasil os imóveis, em sua grande maioria, são adquiridos por investidores desinformados, que direcionam seus negócios guiados somente pela expectativa futura de valorização dos preços? Seguramente não.
    Na Caixa Econômica Federal, agente financeiro que concentra aproximadamente 70% de todos os financiamentos imobiliários concedidos no País, mais de 70% dos mutuários adquirem seu primeiro imóvel para moradia e, nesta condição, não estão especulando. Além disso, a concessão de financiamento no Brasil é extremamente responsável. Nos Estados Unidos, enquanto a relação entre o valor do financiamento e o valor do imóvel chegava a 120%, aqui não ultrapassa a média de 65%.
    Portanto, o mercado brasileiro opera em bases sólidas e alicerçadas em uma demanda consistente e baseada no bônus demográfico pelo qual o País atravessa.
    As flutuações de preço são efeitos normais de mercado e relacionados à oferta e demanda. Embora os preços tenham subido a taxas consideráveis nos últimos anos, esse movimento de alta representa um processo de recuperação. Se calcularmos o aumento dos preços dos imóveis nos últimos 10 anos e descontarmos a variação do INCC (Índice Nacional de Construção Civil), o aumento real foi de 55% em uma década. Essa variação não pode ser considerada preocupante.
    E partindo para um raciocínio completamente absurdo: ainda que existisse uma bolha no Brasil, que um dia viesse a estourar, seus efeitos não se aproximariam aos dos Estados Unidos, onde a relação entre os financiamentos imobiliários e o PIB é quase dez vezes maior do que no Brasil.

    • Reply CA 23 de março de 2014 at 20:16

      Alguém tem uma previsão de em que século o mercado imobiliário se disporá a explicar para que lançariam tanto, se cancelam de um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas? Estas vendas FALSAS em altíssimo volume, inaceitável e inexistente para qualquer outro segmento de mercado e em qualquer outro lugar do mundo, deveriam ser motivo de vergonha para este segmento, mas alguns ainda tem a coragem de vir comemorar um “planejado” volume elevado de lançamentos, qual o sentido?

      Por que as Ações da MRV caíram mais de 17% em apenas dois dias após a divulgação dos resultados do 4T13, em virtude de volume muito elevado de D-I-S-T-R-A-T-O-S, se isto para o segmento imobiliário é algo “normal”?

      Por que os profissionais do segmento imobiliário, todos eles, sem exceção, fogem de uma resposta clara e direta quanto a questão acima, se está mais do que comprovado, pelos RELATÓRIOS OFICIAIS DAS CONSTRUTORAS, este volume completamente anormal de DISTRATOS?

      Qual o sentido de comemorar lançamentos que ainda não fizeram, se mesmo depois de lançar, temos percentual absurdo, não só de distratos no ato da entrega, mas também de vendas para especuladores? Na reportagem que falava sobre quitinetes que custavam mais de R$ 1 milhão, até nos exemplos utilizados a maioria das “vendas” eram para corretores (teve um que “comprou” 8 unidades!) ou “investidores”. Vendas de 1 dormitório no 1S13 mais que o triplo do recorde de 10 anos, mas 80% das vendas para investidores! Percentual de 40% de vendas para investidores em 2.012. Todos os meses, mais de 80% das vendas de imóveis novos são de lançamentos (claro, é só assinar um papel e depois cancelar!) e o SUPER-ESTOQUE de imóveis encalhados continua crescendo! Tudo isto para São Paulo. Qual o sentido de, em um mercado que está mais do que entupido quanto a oferta de imóveis (em São Paulo, a oferta de 3 e 4 dormitórios é o suficiente para mais de 10 anos de vendas), se falar em aumento de lançamentos “vendendo” a maior parte para corretores ou investidores (mera transferência de ESTOQUE)? Só para dividir as vendas, colocando uma parte como venda FALSA que vira distrato, outra parte na mão de especuladores e a menor parcela que é a de venda real para consumidor, gerando assim SUPER-ESTOQUES cada vez mais absurdos? Daí vão voltar no final do ano para comemorarem o que, recorde de vendas FALSAS e SUPER-ESTOQUE ainda mais absurdo em função disto? Tanto esta estratégia não faz sentido, que em São Paulo, em Janeiro/2014, tivemos o menor volume de lançamentos desde 2.008, mas não duvido que retomem o golpe aumentando os lançamentos de novo, este segmento não tem limites…

      Olha, a brincadeira do segmento imobiliário de chamar seus amigos imaginários para assinarem contratos fictícios de compra e venda está tão difícil de ser mantida, que até na reportagem sobre os quitinetes milionários tiveram que apelar para corretores, nem pseudo-investidores (sem a menor condição financeira para uma compra real) conseguiram!

      Sobre os efeitos da bolha, que “nunca” seriam iguais aos dos EUA, como consta no “artigo” acima assinado por Diretor do SECOVI, se é assim, por que já tivemos aumento de quase 50% no desemprego em Salvador em virtude de construções paralisadas devido a super-estoques? Por que o preço já caiu 35,5% em 1 ano no caso de Brasília? Como assim, “nunca” geraria mesmos efeitos que nos EUA, se já gerou, de forma que o próprio IBGE já comprovou na pesquisa sobre desemprego em Salvador ou que a Geoimoveis já comprovou no caso de queda de preços em Brasília? Dizer que nunca vai gerar, aquilo que JÁ ACONTECEU e está comprovado por órgãos reconhecidos pelo próprio segmento imobiliário, é no mínimo, se fazer de cego para a realidade, mas tudo indica que é bem pior que isto…

  • Reply vilmar 4 de março de 2014 at 01:11

    Bolha? Que bolha? Fundos imobiliários são o investimento mais rentável do mês – InfoMoney
    Veja mais em:
    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/3217655/bolha-que-bolha-fundos-imobiliarios-sao-investimento-mais-rentavel-mes

    a curva de juros começou estabilizar, isto sim, eeheheh, analista papudo akkakakk

    • Reply CA 4 de março de 2014 at 09:32

      Embora o título cite a bolha, no conteúdo só falam que o IFIX aumentou devido a expectativa da SELIC se estabilizar.

      Em outras palavras, teremos muitos investidores, que por não conhecerem nada dos fundamentos e confiarem cegamente no que dizem os “especialistas”, entrarão neste mercado. Dai verão o que aconteceu recentemente com o fundo BB se replicando para diversos outros:

      No vencimento do contrato, locatário desiste ou reduz muito a ocupação, pois como mercado comercial está saturado e economia capenga, ele encontrará outro imóvel para alugar por um preço bem mais baixo. Dai, vão demorar muito para achar um novo locatário e quando encontrarem, este vai pagar bem menos…

      Este é mais um capítulo da “pesca as sardinhas”…

      • Reply vilmar 4 de março de 2014 at 10:33

        Só para variar, muitas serão fisgadas.

  • Reply Thairone Dates 2 de março de 2014 at 01:55

    Olá pessoal, sou novo aqui mas não pude deixar de comentar sobre os efeitos da bolha em Salvador BA, aqui noto os efeitos da bolha de forma bem mais clara, exemplo vários prédios vazios ao redor da cidade e principalmente na área nobre.Prédios que construtoras na planta diziam ter vendido 80% dos apartamentos hoje estão vazios e isso acontece com vários imóveis e também no preço do aluguel que chegam a passar de um salário mínimo até na periferia da cidade, e eu nem citei o desemprego, que pelo visto é algo causado pela bolha, gostaria de discutir com alguém de Salvador pra saber se é realmente impressão minha. Ah! já ia esquecendo parabéns pelo site! e ótimo artigo!

    • Reply CA 2 de março de 2014 at 15:30

      Thairone,

      Obrigado, suas observações foram interessantes.

      Sobre o desemprego, na reportagem das referências eles associam diretamente com a construção civil, assim como no relatório do IBGE de Ago/13, mas se você conseguir informação de outra fonte,avise!

      Sobre vendas, as vezes de até 100% em 24 horas, pode ter certeza, sempre com participação relevante de investidores, dai não conseguem repassar antes da entrega e vemos muitos imóveis vazios, com luzes apagadas. Este é o estoque OCULTO que concorre com o das construtoras. Por isto que a SUPER-OFERTA levou a paralisação tão severa n construção civil e aumento tão grande no desemprego…

  • Reply CA 24 de fevereiro de 2014 at 21:39

    Estarei concentrando comentários novos no tópico posterior a este (“www.defendaseudinheiro.com.br/comprar-imovel-em-tempos-de-bolha-imobiliaria), retornando para cá somente para respostas a questões que ainda forem colocadas por aqui…

  • Reply FERNANDO 21 de fevereiro de 2014 at 14:24

    O que fazer então nesta época que estamos vivendo? Aplicar nosso dinheiro e aguardar o melhor momento de compra de imóveis, com valores bem mais em conta? Mas com isso, creio que os valores de aluguéis irão despencar também, pois subiram acima da média, junto com os imóveis. Para onde corremos?

    • Reply CA 21 de fevereiro de 2014 at 19:58

      Fernando,

      Obrigado pela participação.

      A resposta envolve suas preferências pessoais e o que você acredita mediante suas análises, além é claro, do aspecto financeiro:

      PREMISSAS: da mesma forma que o preço de venda subiu muito mais do que o aluguel, o normal nesta situação é que o preço de venda também caia muito mais que o aluguel, embora em determinados momentos, é possível que DURANTE A QUEDA, esta relação não seja “perfeita”, mas isto só significa que ainda não chegou ao “fundo do poço”…

      Se você acredita que existe uma bolha imobiliária e que os preços vão cair sensivelmente, mas você realmente deseja adquirir um imóvel, isto é algo muito importante para você, principalmente devido ao ambiente cultural no Brasil, pressões das pessoas de seu convivio, etc., etc., etc., você deve ficar no aluguel até o momento em que, pelas suas análises e acompanhamento do mercado, você entender que este imóvel ficou no seu “patamar mínimo”. Uma “pista” é que ao chegar neste patamar, o preço do aluguel, que também deve ter caído, como você bem observou, deverá estar percentualmente bem mais representativo em relação ao valor do imóvel, o que neste contexto, seria um motivo a mais para você comprar o imóvel (aluguel não seria tão vantajoso). Em outras palavras, o ponto ideal de compra neste cenário, também é ideal porque a relação preço do imóvel versus preço do aluguel é mais compensatória para compra. Óbvio que não tem como acertar “na mosca” neste caso, mas financeiramente, respeitando as preferências pessoais de cada um, esta é a melhor opção. Vamos fazer uma “simulação”: vamos supor que hoje seu imóvel alvo custe R$ 600 mil e o aluguel do mesmo hoje custa R$ 2.500,00 (0,42% é a média de São Paulo para aluguéis hoje). Suponha que o imóvel chegou a um preço de R$ 300 mil após um certo tempo (queda de 50%, mesmo percentual médio de queda da bolha dos flats, só como referência) e que você entende que este deve ser um valor muito próximo do patamar mínimo, sendo que, ao mesmo tempo, o valor do aluguel se reduziu para R$ 2100 (0,70% de percentual do aluguel em relação ao preço do imóvel que era comum antes da bolha). Nesta simulação, o aluguel que inicialmente representava 0,42% do preço total, neste segundo momento passaria a representar 0,70% do preço de compra. Se você tem esta necessidade de comprar, seria o melhor momento para realizar.

      Se você não tem nenhum apego psicologico ou por influência social a compra de um imóvel e dá valor a sua liberdade de mudar a qualquer momento, sendo que sabe como administrar bem seu dinheiro gerando boa lucratividade com LIQUIDEZ ao longo do tempo e assim, indo contra o “senso comum” predominante no Brasil, bem, neste caso não precisa se preocupar com nada do que consta acima ou abaixo deste parágrafo, basta continuar no aluguel atento as oportunidades de redução de custos que surgirão a cada vencimento de contrato.

      Já se você não acredita na bolha imobiliária, entende que imóvel sempre valoriza e sempre valorizará, sendo que dentro de suas preferências, faz questão de comprar um imóvel, então o caminho é comprar agora. Mesmo não acreditando em bolha imobiliária, você encontrará “descontos” para diversas ofertas, afinal, super-estoques, construtoras mega endividadas e cenário economico desfavoráveis estão aí… OBS: lógico que não é nisto que acredito, coloquei aqui só para construir um cenário completo…

      Resumindo: se acredita que tem bolha e QUER comprar seu imóvel no futuro, fique no aluguel até preços baixarem bastante, tendo ou não dinheiro para comprar à vista. Se não acredita em bolha e ao contrário, está convicto que preços só crescem, sendo que é importante adquirir um imóvel, compre agora negociando o máximo de desconto que puder, pois independente desta hipótese de você não acreditar em bolha, existem SUPER-ESTOQUES em todo o País e várias construtoras praticamente insolventes, fazendo qualquer negócio para gerar algum caixa, além de várias pessoas tentando vender há muito tempo, algumas já há anos. Se não é importante adquirir, não se preocupe com nada disto e continue no aluguel, atento quando estiver próximo ao vencimento para buscar melhores oportunidades quanto a custo VS benefício.

  • Reply Vilmar 20 de fevereiro de 2014 at 03:29

    Bolha dos carros???

    308 e 408 taxa 0% em 36x….já parece desespero,pois montadoras estão com estoques empacados.

    • Reply CA 20 de fevereiro de 2014 at 14:56

      A questão dos carros é diferente.

      Estas vendas com “juros zero” foram inventadas há muito tempo, desde a época do congelamento de tabela de preços no Brasil.

      A jogada aqui é a seguinte: se você comprar à vista, o desconto MÍNIMO é 10%. Estes 10% de desconto sobre o preço total de tabela, são os juros embutidos no financiamento. Vamos dar um exemplo:

      Preço de tabela: R$ 50 mil
      “Desconto” à vista: R$ 5 mil (mínimo, tem que pesquisar caso a caso)
      Preço REAL à vista: R$ 45 mil

      Financiamento no caso de “juros zero”, usa como base o preço de tabela e exige entrada relevante, daí temos o seguinte:

      Valor a financiar: R$ 50.000
      Entrada: R$ 25.000 +
      “N” parcelas iguais “sem juros” que totalizam os outros R$ 25.000,00

      Ora, se o preço REAL à vista é de R$ 45.000,00 e você já pagou R$ 25.000,00 de entrada, falta você pagar R$ 20.000,00 correto? Se financiado você vai pagar R$ 25.000 e não R$ 20.000, a diferença de R$ 5 mil é o juros que você está pagando sem saber…

      É por isto que temos um “fenômeno” estranho: observe que quando o juros básico da economia sobe, a TABELA de preços dos carros sobe. Em tese, com maiores juros, os preços deveriam se reduzir para manter demanda aquecida, no entanto, fazem o contrário no preço de TABELA, porque daí eles tem que colocar um juros EMBUTIDO mais adequado para o financiamento com “juros zero”… Isto também significa, que você deve conseguir um desconto maior na compra à vista do carro em um momento como este.

      O mercado de carros não pode ser comparado ao de imóveis, como muitos fazem, pois neste segmento, temos Just In Time e outras técnicas que em conjunto com o ciclo de produção ser mais curto, não permitem a formação de super-estoques nos mesmos volumes que ocorrem no segmento imobiliário, ou seja, não é uma bolha no sentido de ter preços irreais combinados com SUPER-ESTOQUES ABSURDOS.

      Quando vemos pátios lotados das montadoras, é só uma estratégia para pressionar o Governo a dar novos benefícios fiscais, pois fica como uma “faca no pescoço” a ameaça de demissões em massa… Na prática, as montadoras poderiam diminuir os preços e evitarem excessos de estoque, obtendo uma margem mais compatível com a que praticam em outros países, mas preferem usar o Governo para fechar a conta, é muito mais lucrativo.

      OBS: custo Brasil sem dúvida é abusivo comparado a qualquer país, mas não é a única explicação, margens aqui também são maiores e usam o custo Brasil como “cortina de fumaça” para isto, tal como o segmento imobiliário usou a diminuição sensível dos juros do financiamento imobiliário como “cortina de fumaça” para altíssimo volume de vendas FALSAS… Cada segmento usa estratégias diferentes, mas todos usando as “brechas” dadas pelo Governo, que não são “casuais”, ninguém aqui é “inocente”…

      No fundo as vendas parceladas com “juros zero” no setor automotivo, são apenas mais uma versão do Black Fraude brasileiro.

      • Reply Vilmar 20 de fevereiro de 2014 at 17:41

        Sim, esta jogadinha dos “juros 0” eu já sabia.
        A questão é, setor automotivo, devido a economia estar afundando, ponto bem embasado por você, só tem piorado a cada dia há meses a fio.
        Aí só não sei se mais ou menos que o imobiliário.
        Obrigado pela opinião bem explanada mais uma vez!
        Abraço.

  • Reply Pedro 19 de fevereiro de 2014 at 16:38

    Pô, é sério que este Bob Mala Carvalho ainda está por aqui falando besteira e mentira? rsss

    • Reply Vilmar 19 de fevereiro de 2014 at 17:10

      É para fomentar a discussão, tem que ter o outro lado da moeda, senão vira um clube de amigos,rsrss…tinha um outro corretor que tb sumiu, o allan, inclusive tb o convidei pra escrever sobre o mercado imobiliário neste blog, até criei ID e tudo, mas o cara sumiu, deve ter tomado doril. kkkkk.
      Abç

      • Reply Bob Carvalho 19 de março de 2014 at 15:59

        Boa tarde. Tenho pouco tempo e ultimamente entro pouco. Mas se quer mesmo, mande a senha que eu escrevo. Só que, com respeito. Não conheço este Pedro (bó), porém passei boa parte da minha vida em Lançamentos Imobiliários, conheço o mercado e tenho bases para comentar. Grato

        • Reply Vilmar 19 de março de 2014 at 17:39

          Vou criar ID, te mando pro seu email mais tarde, quero ver … teve outro corretor , allan, que até hoje, sumiu, falou que iria escrever, e virou doriu, eehehehe.
          Abraço[]´s

  • Reply Vilmar 18 de fevereiro de 2014 at 14:53

    CA, veja super estoques na matéria a seguir, é alguém do setor, sendo bem sincero, ao menos…..

    BR Properties avalia que 2014 será ano “duro” em termos de oferta – InfoMoney

    Em teleconferência com analistas nesta terça-feira, Claudio Bruni previu a construção de menos imóveis comerciais em São Paulo

    SÃO PAULO – O presidente da empresa de investimentos em imóveis comerciais BR Properties (BRPR3) acredita que 2014 será ano “duro” em função do aumento da oferta de empreendimentos, mas avalia que haverá absorção até meados do ano seguinte, quando a situação deve ser normalizada.

    Em teleconferência com analistas nesta terça-feira, Claudio Bruni previu a construção de menos imóveis comerciais em São Paulo com as mudanças introduzidas pelo novo código de zoneamento, cujo projeto de lei está na Câmara dos Vereadores.
    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3198343/properties-avalia-que-2014-sera-ano-duro-termos-oferta

    • Reply CA 18 de fevereiro de 2014 at 20:38

      Vilmar,

      Acho que ele não foi nada realista. Exemplo: como um aumento de 600% na oferta de imóveis comerciais em Curitiba, que ocorreu em apenas 1 ano, poderia ser normalizada em 1,5 anos??? O nível de vacância é mais que o dobro do normal, isto nos locais que estão em melhor situação, basta ver a reportagem sobre São Paulo, ou a notícia dos 40% de vacância no Alphavile comercial que fica na região metropolitana de São Paulo.

      Detalhe: reduzir lançamentos de forma mais radical, por acaso não foi o que fizeram em Salvador e levou a aumento de quase 50% no desemprego, levando a circulo vicioso de novas reduções em preços de imóveis, como na “promoção” com descontos de R$ 80 mil do link que mencionei mais acima??? Não reduziram em 50% os lançamentos em Brasília, junto com descontos de 35,5% nos preços e mesmo assim, não terminaram com super-estoques devido a avalanche de distratos por investidores???

      Não existe solução mágica depois de fazerem aumentos tão absurdos e fora da realidade da RENDA. “Vender” kitinetes de R$ 1,1 milhões para corretores (como aquele que “comprou” 8 de uma vez só, revista Veja impressa desta semana), só agrava a situação ao invés de resolvê-la!!! É cada vez mais ILUSÃO e UFÂNISMO, não leva a lugar nenhum, a não ser, gerar SUPER-ESTOQUES cada vez maiores, preços cada vez mais ridículos e explosão da bolha com impacto cada vez pior para economia e sociedade (lembrando: recorde de estoque de imóveis em Salvador junto com recorde de desemprego, NÃO É COINCIDÊNCIA!!!).

      Em Curitiba, também tinham um estoque de imóveis residenciais de 23 meses em Fev/13, daí deram “descontos” de 30% e adivinhe, em Nov/13 o estoque era de??? 23 meses, INTACTO!!! Bom daí aumentaram “descontos” para 35% e daí vai…

      NENHUMA previsão do segmento imobiliário tem sido confiável, é construtora prometendo reduzir dívida liquida sobre patrimônio liquido de forma relevante e ao contrário, só aumenta (exemplo: Rossi), é representante do segmento dizendo que estoques vão diminuir e apesar de grandes reduções nos preços, estoques permanecem intactos (Curitiba), é “promoção” para antes do Carnaval falando em “zerar” estoques equivalentes a 25 meses de vendas em menos de 1 mês (Salvador), etc., etc., etc…

      Em todas as praças, os preços estão completamente fora da realidade, não tem como aumentar o preço, a tendência é de queda livre e ainda vão continuar com super-estoques em função dos DISTRATOS que se aprofundarão e da própria situação da economia, que diga-se de passagem, a bolha ajudou e muito para que ficasse assim.

      Fazem sempre a mesma lambança, mas tentam iludir, fazendo de conta que desta vez foi diferente. Veja na bolha dos Flats, o preço mais que dobrou para depois cair para menos da metade, ficando inferior ao valor inicial.

      Não tem milagre, o pessoal se “empolgou” demais, construiu excessivamente, criou todo o tipo de “facilidade” para vender o máximo possível sem critério nenhum (há pouco tempo, a Helbor estava vendendo salas comerciais sem pedir comprovação de renda…), atraíram uma MEGA especulação por anos (só transferindo estoques…) e depois quando ocorre o óbvio (SUPER-MEGA estoques encalhados a preços inacessíveis), falam que vai se resolver em prazo razoável ???

      A bolha imobiliária dos imóveis comerciais é ainda mais visível que a dos imóveis residenciais, vamos ver até quando manterão a ILUSÃO no mercado…

      • Reply Vilmar 19 de fevereiro de 2014 at 01:11

        Ridículo mesmo,efeito para eles eh retardado.

      • Reply Vilmar 19 de fevereiro de 2014 at 12:15

        Vamos dar 0,50 ponto para ele então, meias verdades, rsrsr, mais uma:

         

        Escritórios de alto padrão de SP passam por “superoferta”, diz consultoria
        http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3199045/escritorios-alto-padrao-passam-por-superoferta-diz-consultoria

        • Reply Pedro 19 de fevereiro de 2014 at 21:28

          Quase tudo o que os bolhistas estão falando há 2 anos está acontecendo agora no mercado. É relaxar e esperar, as quedas fortes chegarão.

          • Vilmar 19 de fevereiro de 2014 at 21:30

            Que assim seja,o quanto antes melhor!

      • Reply Bob Carvalho 19 de fevereiro de 2014 at 22:34

        Todas as questões acima são problemas normais do Mercado que se auto-regulará. E está certo, se tem estoque, tem que liquidar mesmo. Qual a novidade? Bem, qto aos flats, caso o Sr. não saiba, há anos que o mercado não lança flat em grandes qtdes. Lança unidade hoteleira. E. para quem comprou Flat, na época do boom do Flat, que foi nos anos 2000, está muito satisfeito sim, mas aí o Sr. não sabe porque está analisando o mercado apenas há 1 ano certo?

        • Reply Pedro 20 de fevereiro de 2014 at 10:04

          Realmente, satisfeitíssimos após um tombo de 70% rssss

        • Reply CA 20 de fevereiro de 2014 at 13:54

          Sobre a bolha dos flats do Brasil, já colei o link de reportagem duas vezes em resposta ao mesmo usuário e neste tópico, é só consultar mais acima, está ao final da lista de quedas de preços de imóveis registradas no Brasil. Mesmo assim, não leu, ou fingiu que não leu, a mesma coisa que está acontecendo com relação a todo o restante…

          Segue mais abaixo, novamente, o link e desta vez, o texto completo da reportagem FALANDO SOBRE A RELEVANTE QUEDA NOS PREÇOS QUE VOLTARAM A MESMO PATAMAR ANTERIOR AO INÍCIO DA BOLHA DOS FLATS. Se bem que não vai adiantar, mesmo que repita 10 vezes cada coisa, com link mais texto completo, vai ignorar, fingir que não existe e continuar “andando em circulos”… Na total falta de FATOS e DADOS, continuarão atuando só para tentar tumultuar…

          “Mercado se auto-regulará” é o que já acontece faz tempo, mas não quer dizer absolutamente nada em termos práticos, pois esta “regulação” passa por todos os impactos típicos de uma bolha imobiliária, como gerar desemprego (Salvador é só início) e prejuízo para envolvidos (já constatado em várias cidades e vários depoimentos de investidores), ambos também fartamente demonstrados aqui.

          Alguém acredita que “pequenas” quedas em preços são o suficiente, mesmo depois de várias cidades que tiveram GRANDES quedas em preços e continuaram com SUPER-ESTOQUE devido a volume absurdo de DISTRATOS de quem não queria ficar no prejuízo (várias evidências com links neste tópico)??? Alguém acredita em um “milagre”, que fará com que SUPER-ESTOQUES se evaporem??? Não??? Então, vão ter que praticamente paralisar a construção civil por anos, diminuindo sensivelmente os lançamentos. Alguém acredita que queda muito brusca na construção civil, uma das maiores empregadoras em qualquer país, não gera nenhum efeito sobre o total de empregos??? Não??? Então vai cair no circulo vicioso típico de uma bolha imobiliária, quando a mesma tem escala nacional como esta, onde desemprego maior faz com que preços de imóveis caiam ainda mais e super-estoques permaneçam, etc., etc., etc…

          Se “auto-regular” ocorre para qualquer coisa no Mundo, no caso da bolha imobiliária americana, se “auto-regulou” em um primeiro momento, causando tudo que consta acima, para depois ter ações emergenciais do Governo intervindo para diminuir impactos…

          Segue o link e o texto da reportagem da Veja sobre a bolha imobiliária dos Flats:

          “http://web.archive.org/web/20090322201140/http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_guia_imobiliario/p_124.shtml

          Investir em flats?
          Já era

          O número de unidades construídas saltou de
          7 000 para 35 000 desde 1998. A superoferta de
          apartamentos transformou o negócio em um mico

          Por Maurício Moraes

          Fotos Mário Rodrigues

          No ano passado, nenhum flat foi lançado na cidade: crise no setor Hotéis econômicos: forte concorrência aos flats

          Tinha tudo para ser um excelente negócio. Na cidade que recebe quase 9 milhões de visitantes por ano (a maioria a negócios), os flats pareciam a alternativa ideal para oferecer conforto e serviços a quem dispensasse hotéis de luxo. Melhor ainda se os prédios fossem novos, modernos e confortáveis. No fim da década de 1990, investir em flats foi tido como um negocião. Os corretores prometiam um rendimento mensal equivalente a até 1,5% do valor do imóvel, porcentual considerado excelente por investidores do mercado imobiliário. Ou seja, quem pagasse 70 000 reais por um apartamento de 25 metros quadrados receberia cerca de 1 000 reais por mês. Tamanha procura fez os preços disparar: o metro quadrado chegou a saltar de 2 800 para 5 000 reais. O número de unidades construídas passou de 7 000 flats para impressionantes 35 000 entre 1998 e 2003. A demanda por hospedagem, no entanto, não acompanhou esse ritmo.

          O setor entrou em uma crise tão grande que no ano passado não ocorreu nenhum lançamento. “Houve uma superoferta, e muita gente teve de baixar as diárias para conseguir hóspedes”, afirma o engenheiro Caio Calfat, presidente da Sociedade Latino-Americana de Estudos Imobiliários (Lares). Quem tentou vender seus imóveis descobriu que o flat passara a valer menos da metade. Os que investiram em um apartamento no Holiday Inn Parque Anhembi, por exemplo, pagaram 113 000 reais há quatro anos. Hoje, o mesmo imóvel é vendido por 40 000 reais. Exceções existem, claro, mas são raras.

          Muitos profissionais liberais e acionistas de pequenas empresas embarcaram nas promessas feitas pelos corretores e incorporadores na esperança de diversificar seus investimentos. O empresário Ivan Turri, de 48 anos, comprou nove unidades em flats e amargou prejuízos. “Os incorporadores preocuparam-se com o projeto, mas se esqueceram dos contratos com as administradoras, muitas vezes leoninos, mal redigidos e com falhas legais graves”, explica. Em geral, o problema está nas taxas pagas às empresas responsáveis pela administração – elas abocanham em média 10% do faturamento mensal do empreendimento. Diante dos baixos rendimentos, algumas entraram em acordo com os proprietários e renegociaram os valores. Outras se mantiveram intransigentes.

          A ascensão e decadência dos flats não é novidade. O fenômeno ocorreu também no início dos anos 80, quando eles surgiram como uma alternativa para quem queria investir em imóveis sem estar sujeito à antiga Lei do Inquilinato. Na época, a propriedade dos prédios ficava dividida entre os que queriam obter renda e os paulistanos de classe média alta que desejavam morar em um espaço que contasse com farta oferta de serviços. Isso causaria, mais tarde, um grande conflito. Com dez anos de uso, os prédios começaram a pedir reformas mais profundas e moradores e investidores se viram em desacordo – enquanto os primeiros não queriam arcar com taxas ainda mais altas de condomínio, os últimos impunham as melhorias para continuar a obter retorno do investimento. As brigas se arrastaram, e muitos empreendimentos acabaram desativados, transformados em imóveis residenciais.

          Os hotéis econômicos e supereconômicos também surgiram como fortes concorrentes. Construídos em terrenos baratos, oferecem conforto com preços que equivaleriam ao de um hotel de duas ou três estrelas. As cotas para os investidores variam entre 50 000 e 75 000 reais. Como trabalham com margens pequenas de lucro, têm de funcionar com uma ocupação de aproximadamente 75% para ser rentáveis – número bem acima da média em São Paulo, hoje de 51%. Embora muitos consigam atingir esse porcentual e tenham apresentado bons rendimentos atualmente – de 0,7% a 1% sobre o dinheiro investido –, não se sabe como será o futuro. “Pode ocorrer uma situação parecida com a dos flats, embora em escala menor”, prevê Eduardo Gentil, sócio da Trust Gestão Patrimonial. Muitos flats já vêm baixando seus preços justamente na esperança de conseguir abocanhar parte desses hóspedes. Um risco e tanto para quem sonha com uma renda obtida com tranqüilidade

  • Reply Bob Carvalho 18 de fevereiro de 2014 at 12:22

    Bom dia,

    Mais uma vez o CA ( não se sabe quem é , dá todas estas justificativas de % e lá vem Salvador, daqui a pouco Brasília, etc, etc. Cita “vendas falsas” sendo regra praticada indiscriminadamente hoje, o que não é verdade, e, se acha que é, qual a sua fonte segura? Olha, precisamos de parar de plantar informacoes falsas para o consumidor. Construtora investe milhoes em pesquisa de mercado para lancar um produto. Não existe esta falsa demanda que cita. Preços vão cair “sim “e se adequar ao ideal, pois entendo que existe uma valorizacao, é só! Do restante o mercado vai continuar firme e quem tiver dinheiro vai fazer dinhero sim e quem não tiver vai financiar seru imóvel. Att.

    • Reply Vilmar 18 de fevereiro de 2014 at 12:49

      As análises do CA são corretas, não adianta querer desmerecê-las.
      As regiões e segmentos apontados por ele com dados e mais dados para comprovar, sem achismo, demonstram isto claramente.
      O que falta para convencer toda a mídia e o pessoal do setor imobiliária e construção civil de que existe uma bolha imobiliária nacional é esta crise localizada estourar para o país todo com desemprego em massa, sem a mídia consegue esconder que tem um monte de imóvel empacado, gente devolvendo apartamento do MMCV e outros financiamentos.
      Aí a coisa ficará linda, e ninguém irá vir falar que o CA e o pessoal da bolha imobiliária estavam errados.
      Ainda deve levar um tempo, talvez não este ano, minha torcida era pra já, quero ver o lixo que governo este país nadando de calças curtas, mas possivelmente em breve…..
      O Bush não conseguiu maquiar a crise imobiliária dele para as eleições de 2008,a Dilma conseguirá?
      Eu espero sinceramente que não!

      • Reply Bob Carvalho 19 de fevereiro de 2014 at 22:12

        Bem, volto a dizer, não existe bolha imobiliária. Estamos passando por um período de ajustes ( preco de venda / adequação de estoques ). No mais a teoria de vendas falsas é puro achismo, não pode ser levado como regra. O mercado vai continuar firme.

    • Reply CA 18 de fevereiro de 2014 at 13:44

      As fontes seguras quanto a vendas FALSAS, citadas acima, são as próprias construtoras através de seus relatórios trimestrais OFICIAIS!!! Venda FALSA é quando você faz um contrato de compra e venda na planta e depois CANCELA no ato da entrega do imóvel, em outras palavras, aquela venda não se concretizou, ela nunca foi uma venda de VERDADE. Em qualquer empresa do Mundo e em qualquer segmento de negócio, você pode ter cancelamento de vendas, mas isto varia de 1% a menos de 5%. Por que um cancelamento de 20% a mais de 60% no Brasil, no caso das construtoras e nos últimos anos, é algo normal??? O que causa isto??? “Safra ruim”, que é o que consta nos relatórios destas construtoras, desde quando isto explica alguma coisa, estão vendendo vinhos ou imóveis??? Desde quando “safra ruim” explica falta de capacidade de pagamento por cliente, como muitas delas informaram ser esta a causa raiz da grande maioria dos distratos (ver relatório da Rossi do 4T12, relatórios da PDG de 2.013, etc., etc., etc…)??? Por que a Fitch (agência de avaliação de riscos) rebaixou rating de várias construtoras em 2.012 e 2.013 exatamente por este percentual absurdo e inaceitável de DISTRATOS???

      Veja o relatório trimestral de qualquer uma destas construtoras dos últimos 2 anos, qualquer trimestre e comprove que DISTRATOS (cancelamentos de vendas) variam de um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas Brutas: Rossi, Brookfield, Viver, PDG, Tecnisa, MRV. Por que, apesar de isto ser algo absurdo, as outras construtoras optam por OMITIR esta informação??? Se não é algo anormal no caso delas, por que não abrem esta informação, já que o segmento em que atuam tem empresas quebrando em função disto, não seria obrigação delas para tranquilizar seus Acionistas, abrir esta informação, pelo menos para tentar demonstrar que isto não ocorre com 100% delas???

      Exemplos sobre os percentuais de distratos: A Rossi teve DISTRATOS de R$ 1,3 bilhões em 2.012 equivalentes a mais de 40% de suas vendas brutas do ano, a PDG teve distratos equivalentes a mais de 60% das vendas brutas no 3T13, a MRV no mesmo período teve 20% e assim vai (isto porque MRV teve recorde de vendas no 3T13, com grande parcela “na planta”, senão percentual seria maior…). Para lerem, basta acessar a página destas construtoras no site delas, levantar a informação sobre o valor dos distratos e dividir pela receita bruta do período. Se o valor do contrato de compra e venda estiver desatualizado no relatório, divida quantidade distratada por quantidade bruta vendida. Está disponível para qualquer pessoa acessar informações, acesse a página de relação com investidores (RI) no site destas construtoras e depois abra o .PDF do trimestre correspondente.

      Segmento saudável??? Várias empresas do mesmo segmento virtualmente quebradas, com dívida liquida muito acima de todo o patrimônio liquido, mais de 3 vezes o melhor resultado do mercado, com dívida e estoque equivalentes a anos de vendas (as construtoras relacionadas mais acima), de 17 construtoras avaliadas, 12 delas com valor de mercado inferior ao valor patrimonial, 90% que tiveram queda no preço das Ações em 2.013, com resultado do IMOB muito pior que iBOVESPA, além do IFIX estar em queda livre muito antes do início da subida da SELIC. Destes FATOS, parte deles constam nos próprios relatórios OFICIAIS destas construtoras, disponíveis trimestralmente para consulta por qualquer um, além de constarem no próprio site da BOVESPA.

      O segmento imobiliário pode continuar com seu jogo de faz de conta, com contratos de compra e venda para “amigos imaginários”, vendendo em grande quantidade para corretores, etc., etc., etc… Podem falar de suas “fantásticas pesquisas de mercado”, que levaram, durante a bolha dos flats, a que o preço mais que dobrasse em 5 anos, para logo depois, voltar a um patamar inferior ao inicial (queda de mais de 50%,conforme consta em reportagem da Veja em link mais acima), ou ainda, fazer com que já tenhamos depoimentos de investidores, das mais diferentes localidades, construtoras, épocas, etc., afirmando no ReclameAqui que tiveram PREJUÍZO porque construtoras vendem mais barato na entrega do que na planta para eles em função dos SUPER-ESTOQUES, apesar das construtoras terem prometido retorno de mais de 100% (ver 18 depoimentos que constam nos comentários deste tópico)!!! Além disto, todas as outras evidências de prejuízos já auferidos por investidores que viraram até manchete em mais de um jornal (Folha de São Paulo com título de notícia dizendo que super-especulação levou a grande queda de preços em Brasília, G1 da globo com notícia similar quanto a imóveis entregues, notícias sobre Curitiba, São José dos Campos, Natal, etc., que tem links mais acima, dentre os diversos outros casos apresentados aqui). Pois é, as mais diversas fontes, todas elas podendo ser comprovadas, todas elas com as mesmas informações, demonstrando os prejuízos para investidores em imóveis, o que aconteceu com as “pesquisas de mercado”??? Onde estão as fontes destas pesquisas de mercado??? Corretores são especialistas em cobrarem as fontes, que por sinal já foram demonstradas 1 milhão de vezes, é só ler os comentários deste tópico, mas eles continuam “ignorando” que eles nunca apresentam suas fontes, apenas mencionam “pesquisas” que fizeram, sem demonstrar nada…

      Vamos agora a mais uma história cômica do segmento imobiliário:

      Em Salvador, devido a SUPER-ESPECULAÇÃO, o estoque de imóveis sem vender está em 25 meses, segundo levantado por Geoimóveis, o que levou o desemprego total da cidade a aumentar quase 50%, segundo levantado pelo IBGE. Estas informações constam na notícia abaixo, já colocada por aqui algumas vezes e podem ser confirmadas também na página oficial do IBGE quanto ao desemprego:

      “http://www.bahiatodahora.com.br/destaques-esquerda/noticia_destaque2/queda-nas-vendas-leva-construtoras-a-reduzir-o-ritmo-em-salvador-situacao-e-preocupante

      Agora, observem a propaganda desta semana em Salvador: dentro deste mercado imobiliário “altamente saudável”, estão oferecendo “descontos” de até R$ 80 mil, com a desculpa que pretendem “zerar os estoques” até o carnaval, porque o ano só começa depois do carnaval, etc., etc., etc… Como é que vão “zerar” os estoques equivalentes a 25 meses de vendas, em menos de 1 mês e depois que, graças a paralisação das construções, desemprego aumentou quase 50%???? Os desempregados vão correndo para lá aproveitar estas promoções??? Este é o nível de DESINFORMAÇÃO deste segmento, que fica cada vez mais desesperado conforme as evidências estão se tornando mais visíveis…

      Segue o link da propaganda em Salvador e destaco o trecho sobre a “promoção”:

      “http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/descontos-em-imoveis-chegam-a-ser-de-ate-r-80-mil-em-promocoes/?cHash=4f67727a643ac5057e1354a79606b958

      “Dizem que na Bahia, o ano só começa depois do Carnaval. Pensando nisso, para entrar o ‘ano novo’ com os estoques zerados, construtoras, lojas de decoração e material de construção estão realizando promoções que oferecem descontos de até R$ 80 mil na compra de apartamentos novos em Salvador e Região Metropolitana.”

      • Reply Bob Carvalho 19 de fevereiro de 2014 at 22:28

        Não adianta induzir o consumidor. “Não existe relatório de construtora dizendo que existe venda falsa”. Outra coisa distrato acontece sim, por vários motivos, mas não me venha falar que venda falsa é regra, e muito menos que corretor sai fazendo venda falsa para amigo porque não é verdade. O Sr. não conhece os controles das Construoras, Credit Scores, Cadastros. Cada vez mais as Construtoras controlam quem compra. Outra coisa, se as vendas aumentam muito, reclamações também. Mas você colocou algum depoimento de quem acredita no mercado imobiliário? De alguém que lucrou com isso? De alguém que indica o investimento? Ah não. Aí é todo mundo falso, certo Sr. CA? Viu a reportagem da Veja sobre aptos supercompactos? Pois é, e dá-lhe estatística de Salvador, Curitiba, Espírito Santo, etc. Por mais que tentem esta frase vai perpetuar: Terreno não abaixa de preço, e todo dia nescem pessoam que se casam, outras se separam, outros investem, e todos precisam de imóveis”. Isso não é falsa demanda amigo.

        • Reply CA 22 de fevereiro de 2014 at 14:06

          De novo, pela nogentesima decepcionesima vez andando em círculos, sem NENHUM FATO, só perguntando o que eu já comentei antes, para tumultuar…

          Sobre a reportagem da Veja SP desta semana sobre KITINETES de R$ 1,1 milhões (sim, a Veja chama de KITINETES na capa da revista!!!), eu já havia comentado antes, está um pouco mais acima, novamente terei que repetir (este jogo de andar em círculos sem fatos não cansa???):

          “Querem um exemplo REAL de como as vendas FALSAS funcionam? Peguem a revista Veja desta semana e observem que lá constam Kitinetes de 35 M2 que estão sendo “vendidas” por R$ 1,1 milhões em São Paulo. Detalhe: lá consta um CORRETOR que sozinho, “comprou” 8 Kitinetes!!! A jogada aqui é a seguinte: criam FALSA demanda aquecida, que justificaria estes preços RIDÍCULOS e depois divulgam que crescimento em vendas e no preço do M2 viria deste imóveis de 1 dormitório (foi o que disse o diretor do SECOVI SP em seu último relatório oficial!!!), que estas kitinetes tem um público de maior poder aquisitivo e atendem a uma “demanda reprimida”, quando no fundo, a esta altura já estão “vendendo” em grande quantidade para corretores!!! O “contrato” que o corretor assinou, com certeza não inclui comissão (ele é o próprio corretor), não inclui multa em caso de distratos e assim, na prática, não é venda REAL, é só um esquema para criar ILUSÃO de crescimento de vendas e preços. Se e quando o corretor encontrar um comprador final para o imóvel, daí ele poderá vender, por um preço bem menor que o de compra, sem sequer afetar as´”estatísticas” de preços de imóveis novos de hoje, ele pode fazer um “distrato” e depois revender para o novo cliente, se não encontrar o cliente, é só cancelar esta “venda”… Isto sem contar, que vão gerar novas propagandas de “sucesso de vendas, esgotou em 24 horas”, tudo isto para estas “excelentes” oportunidades de Kitinetes de 35 M2 a R$ 1,1 milhões que estão sendo compradas pelos corretores (rsrsrs)…”

          • CA 22 de fevereiro de 2014 at 14:30

            Vejam abaixo, mais um exemplo SURREAL de nossa bolha: em BH alguns prédios novos com inadimplencia de 50% no condomínio, de imóveis vendidos para “investidores” que não tinham dinheiro para fazer financiamento no ato da entrega do imóvel, com isto, prédio é entregue e estes investidores sequer pagam o condomínio!!! Observem que ocorre também para apartamentos mais caros…

            50% de investidores e não sabem porque tem SUPER-OFERTA??? Quantos destes “investidores” não são os próprios corretores, como consta na reportagem da Veja que consta acima, ou seja, só SIMULAÇÃO de venda que ajudou a criar ILUSÃO de demanda e aumento ARTIFICIAL de preços, como já demonstrado aqui de mais de 1 milhão de formas e fontes diferentes!!!

            Coloco o link e os trechos mais interessantes:

            Fonte: “http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/atraso-no-pagamento-de-condominio-chega-a-10-em-belo-horizonte-1.219820

            “Outro motivo para a inadimplência, apontado pelo especialista, é a retração do mercado imobiliário, com queda no volume de vendas de apartamentos novos e aumento dos estoques em 2013.”

            “Muitos investidores que compraram imóveis na planta, com o esfriamento do mercado, não estão conseguindo realizar o lucro e, consequentemente, repassar adiante para a taxa de condomínio. Outra saída é financiar o restante do imóvel. Mas o acesso ao crédito também está mais difícil. Assim, não recebem as chaves e não pagam condomínio. A construtora, por sua vez, entende que o erro é do investidor. E aí cria-se o impasse”, explica Mota.

            Segundo ele, em alguns prédios recém-entregues o nível de inadimplentes chega a 50%. “Geralmente, essa situação leva entre seis meses e um ano para ser ajustada”, afirma. E engana-se quem pensa que o problema é restrito a edifícios voltados para a baixa renda. “Isso ocorre com mais frequência em empreendimentos maiores, com muitos apartamentos, independentemente da classe social”, ressalta.”

          • CA 22 de fevereiro de 2014 at 16:11

            Sobre os percentuais já foi respondido para este mesmo usuário em 24/Jan/14, ou seja, faz parte da série corretor andando em círculos devido a TOTAL ausência de fatos… Segue trecho da resposta de 24/Jan/2014:

            “Lamentável Bob…

            “Atrasos aumentaram, processos aumentaram…”: Bob, estou falando de P-E-R-C-E-N-T-U-A-I-S. Vou tentar explicar: Se aumentaram muito as vendas, mas os PERCENTUAIS são absurdos, completamente fora do NORMAL (cancelamentos de 20% a mais de 60% das vendas brutas), pior ainda!!! Pergunte a alguém que já tenha concluído o ensino médio sobre como funciona isto de percentual… Outro exemplo: as vendas de 2.008 a 2.013 aumentaram 2.600%??? Não??? Então porque as reclamações aumentaram neste percentual??? Ah, as construtoras tiveram novas obrigações e bla, bla, bla… Não era este o ponto que coloquei mais acima, o que foi colocado é que o SECOVI SP OMITE estoque de imóveis com mais de 36 meses e como esta quantidade aumentou astronomicamente (2.600% de aumento nas reclamações, a MAIORIA por atraso em obras), certamente esta OMISSÃO nos jornais e “notícias” é imperdoável. “

  • Reply Bob Carvalho 17 de fevereiro de 2014 at 16:03

    Boa tarde! Segue matéria recente sobre a inexistência de Bolha no Brasil:

    As Cassandras e a bolha imobiliária – Revista IstoÉ
    02/2014
    Por Ricardo Amorim

    Em 2007, quando os preços dos imóveis começaram a cair nos EUA, surgiram as primeiras Cassandras vaticinando que em breve o destino brasileiro seria o mesmo. A lógica era simples: também aqui os preços já tinham subido muito, a expansão do crédito imobiliário tinha sido grande e as construtoras construíam como nunca.

    Lógica simples, porém errada. Todos os pontos eram verdadeiros, mas ignoravam o fator determinante para quem pesava os prós e os contras da compra de um imóvel. Mesmo que o Brasil estivesse no processo de formação de uma bolha imobiliária, em que ponto deste processo estaríamos? Passados 7 anos, hoje ficou claro que apenas nos primeiros sopros.

    Os preços dos imóveis, dependendo de localização e características, subiram entre 150% e 1000%. Portanto, teriam de cair entre 60% e 90% – o que é altamente improvável – apenas para voltar aos preços de 2007. Quem ouviu as Cassandras está esperando até hoje os preços caírem.

    Isto não significa que uma bolha imobiliária não possa estourar no Brasil no futuro. Aliás, a Cassandra original, a da mitologia grega, estava correta em suas previsões de catástrofe e desgraça em Troia. O problema é que estar certo muito antes da hora leva a decisões erradas.
    Precisar quando uma bolha imobiliária vai estourar é impossível, mas bolhas não estouram antes de estarem suficientemente cheias, o que torna possível termos uma idéia aproximada se estamos perto ou distantes do estouro. Por isso, desde 2007, publico anualmente artigos analisando a situação do mercado imobiliário, tentando responder se já haveria indícios de uma bolha próxima do estouro, ou se os preços continuariam a subir.

    Em meu último artigo, publicado há um ano, assim como em todos os anteriores, concluí que não havia sinais de estouro iminente e que os preços continuariam a subir. De lá para cá, de acordo com o índice FIPE/ZAP, na média, o preço dos imóveis subiu 13,5% no Brasil.

    E qual é a situação hoje? Os que acreditam que uma bolha imobiliária está prestes a estourar baseiam-se em três diagnósticos: excesso de construção, construtoras em dificuldades e preços exagerados.

    Para analisar o atual ritmo de construção no Brasil, uso o nível de consumo anual per capita de cimento, que estimo estar em 350kg. Até hoje, nenhuma bolha imobiliária estourou com menos de 400 Kg per capita anual de consumo de cimento.

    As dificuldades financeiras de algumas construtoras vêm da devolução de parte dos imóveis por inadimplência dos compradores – o que poderia contribuir para queda de preços – mas também de uma subavaliação dos custos de construção no passado, fator que está sendo corrigido, contribuindo para elevação de preços agora.

    Mas os preços já não estão caros demais? Comparando com o passado ou com preços de imóveis nos EUA, parece que sim. No entanto, nem os preços históricos no Brasil nem o preço atual nos EUA são bons parâmetros de comparação.

    Para uma comparação mais ampla, analisei preços de venda de imóveis de 90m2 em 509 cidades em todo o mundo, incluindo os 12 maiores mercados imobiliários brasileiros. Das 12 cidades brasileiras, 9 estão na metade mais cara do mundo, lideradas por Porto Alegre (35ª), Rio de Janeiro (42ª) e Florianópolis (44ª) e apenas 3 na metade mais barata: Campinas (319ª), Goiânia (320ª) e Fortaleza (417ª). Miami vem logo depois de Fortaleza, é a 418ª. Aliás, as 35 cidades mais baratas do mundo estão todas nos EUA e as 25 mais caras, todas em mercados emergentes, 20 delas na Ásia.

    O mercado brasileiro como um todo está, sim, caro para padrões internacionais, mas não para parâmetros de mercados emergentes.

    Minhas análises sugerem que aproximadamente 2/3 da alta de preços antes de um eventual estouro já aconteceu. Restaria, portanto, uma alta adicional de mais ou menos metade do que os preços já subiram.

    Esta é uma média nacional, que inclui mercados onde os preços ainda estão baratos e podem subir mais do que a média e outros que já subiram demais. Brasília, por exemplo, que há um ano era a cidade mais cara do Brasil, já tem visto pequenas quedas de preços. Em um mercado que não subirá mais tanto nem de forma tão generalizada, a localização e os diferenciais de cada imóvel serão muito mais importantes.

    E quando os preços finalmente caírem – todo preço de ativo cai um dia e não há razão para crer que com o mercado imobiliário brasileiro será diferente – quanto devem cair? A experiência internacional dá duas dicas. Primeiro, os preços dos imóveis que mais subirem serão os que mais cairão. Segundo, o tamanho da queda depende diretamente do volume de crédito imobiliário no momento do estouro da bolha e do crescimento percentual deste crédito desde que a expansão começou. Por ora, o primeiro sugeriria uma queda muito pequena por aqui, o segundo, uma enorme.

    Seja cada vez mais criterioso em seus investimentos imobiliários, mas ainda é cedo para desesperar-se com o choro das Cassandras.

    Ricardo Amorim
    Economista, apresentador do programa Manhattan Connection da Globonews e presidente da Ricam Consultoria.

    • Reply CA 17 de fevereiro de 2014 at 22:37

      A única Cassandra que vejo chorar, é aquela que previu a BOVESPA a 200.000 pontos e que disse que o Eike era o cara, em ambos os casos, tendo sido ridicularizado em público por seu parceiro de programa…

      Já aqueles que apontam o ÓBVIO, mostrando aumento de desemprego de quase 50% em Salvador causado pela explosão da bolha segundo levantado pelo IBGE, bem como queda de 35,5% nos preços REAIS em Brasília conforme levantado pela Geoimoveis, dentre tantos casos demonstrados aqui e em outros sites com FATOS, não tem o que chorar, afinal já está acontecendo e todo mundo está assistindo em “câmera lenta” e com FARTURA de EVIDÊNCIAS.

      Será só mais uma vergonha pela qual este autor, que também foi garoto propaganda da Cyrela e hoje ganha muito fazendo apresentações para o segmento imobiliário, será submetido, só até o momento em que o grau de exposição dele será tão elevado, que até a Globo será obrigada a “tomar providências”…

      Sobre o índice de cimento, como já explicado diversas vezes, não considera obras leves (imóveis) versus infra pesada e no caso de comparar com outros países, como todos sabem, nosso PAC é ZERO, isto sem contar as inúmeras diferenças nas técnicas de construção entre outros fatores não considerados neste “estudo”…

      Já sobre a comparação com cidades de outros países, chega a ser cômica, é só ver o que consta no “www.estamosricos.com.br, lá há uma infinidade de evidências das mais diversas cidades do Brasil comparadas a VÁRIAS cidades de DIVERSOS países e não só os EUA, aliás, a grande maioria dos países comparados que possuem renda per capta e familiar muito superiores as do Brasil, sendo que em todos os casos, fica claro o quanto os preços aqui são absurdos. A questão da renda nos outros países versus o Brasil, é só outro “detalhe” que o autor se “esqueceu” também…

      Tentar justificar crise de VÁRIAS construtoras em função de aumento de custo mal calculado é mais uma afirmação sem sentido, é só comparar CUB com preços de vendas… Os custos subiram muito, mas se as vendas fossem REAIS, a margem cobriria tranquilamente… O “probleminha” que ele e todos do segmento imobiliário fingem ignorar, é a velha questão das vendas FALSAS que não trazem receita REAL: em qual país do Mundo e em qual segmento de negócio, temos DISTRATOS (cancelamentos de vendas) de um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas??? ATÉ HOJE, NENHUM REPRESENTANTE DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO CONSEGUIU RESPONDER ESTA “SINGELA” PERGUNTA. As informações constantes nos relatórios oficiais das construtoras são muito claras, aliás, as próprias construtoras admitem que os DISTRATOS são a causa de sua derrocada, só que nos relatórios OFICIAIS, de forma “poética” eles chamam esta situação de “safras ruins” (rs)… Bem, até as construtoras sabem disto, mas como sempre, o autor do artigo também se “esqueceu” deste detalhe…

      Querem um exemplo REAL de como as vendas FALSAS funcionam? Peguem a revista Veja desta semana e observem que lá constam Kitinetes de 35 M2 que estão sendo “vendidas” por R$ 1,1 milhões em São Paulo. Detalhe: lá consta um CORRETOR que sozinho, “comprou” 8 Kitinetes!!! A jogada aqui é a seguinte: criam FALSA demanda aquecida, que justificaria estes preços RIDÍCULOS e depois divulgam que crescimento em vendas e no preço do M2 viria deste imóveis de 1 dormitório (foi o que disse o diretor do SECOVI SP em seu último relatório oficial!!!), que estas kitinetes tem um público de maior poder aquisitivo e atendem a uma “demanda reprimida”, quando no fundo, a esta altura já estão “vendendo” em grande quantidade para corretores!!! O “contrato” que o corretor assinou, com certeza não inclui comissão (ele é o próprio corretor), não inclui multa em caso de distratos e assim, na prática, não é venda REAL, é só um esquema para criar ILUSÃO de crescimento de vendas e preços. Se e quando o corretor encontrar um comprador final para o imóvel, daí ele poderá vender, por um preço bem menor que o de compra, sem sequer afetar as´”estatísticas” de preços de imóveis novos de hoje, ele pode fazer um “distrato” e depois revender para o novo cliente, se não encontrar o cliente, é só cancelar esta “venda”… Isto sem contar, que vão gerar novas propagandas de “sucesso de vendas, esgotou em 24 horas”, tudo isto para estas “excelentes” oportunidades de Kitinetes de 35 M2 a R$ 1,1 milhões que estão sendo compradas pelos corretores (rsrsrs)…

      Vejam só, a situação está tão complicada, que nem aqueles “investidores” usados no 1S13 para desovarem aquela quantidade recorde de imóveis de 1 dormitório estavam disponíveis para este novo ataque 100% ESPECULATIVO, tiveram que apelar para os próprios corretores!!!

      Bem, entre outras coisas, o autor fugiu por completo das principais características de uma bolha imobiliária, que são a existência de SUPER-ESTOQUES, demonstrados neste trabalho, combinados com preços completamente fora da capacidade de renda local. Ele sequer mencionou estes pontos, como se o fato de termos uma quantidade ENORME de imóveis por preços INACESSÍVEIS, não fosse problema!!! O negócio é este, quanto mais alienado o autor puder ser quanto a realidade que o cerca, melhor será para o segmento imobiliário. Eles tem que continuar fazendo de conta que a REALIDADE não existe, afinal, já está sendo muito doloroso para eles verem as vendas despencarem os SUPER-ESTOQUES CRESCEREM e nem mesmo com toda a DESINFORMAÇÃO e DESCONTOS intermináveis e elevados (ver o quanto investidores já perderam com isto nos 18 depoimentos que constam neste tópico…), vendendo até para CORRETORES para fazerem publicidade (???), nem com tudo isto estão conseguindo resultados…

      • Reply Vilmar 18 de fevereiro de 2014 at 02:22

        Rsrsrs, de fato, o amorim é muito metido a profeta, porém como fala muito bem, é eloquente, economista, está sempre na mídia, leva muita gente no gogó, eheehe.
        Eu já fui em palestra dele, muita coisa tem sentido, outras não tem mesmo.

  • Reply Vilmar 6 de fevereiro de 2014 at 12:54

    Christian Cayre ?@chrinvestor 4 h
    O rombo das distribuidoras, devido a falta de chuvas, deve ser coberto pelo Tesouro. Ou seja, esqueçam o ajuste fiscal neste ano.

     

    E agora josé???
    onde governo vai cortar gastos, nos programas sociais? nos bancos públicos? na petrobras e outras “bras”???
    Quem poderá nos defender?!

  • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 17:13

    Não se endivide para investir em um apartamento nesta hora – CBN

    Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/2014/01/29/NAO-SE-ENDIVIDE-PARA-INVESTIR-EM-UM-APARTAMENTO-NESTA-HORA.htm

  • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 16:42

    http://www.arabianbusiness.com/videos/brazil-housing-bubble-excludes-thousands-532169.html

    Bolha imobiliária brasileira exclui milhares. Muitos locais não possuem renda para comprar os imóveis.

    Minha observação: até o pessoal do outro lado do Mundo já percebeu que com preços completamente fora da realidade de renda do país, não existe déficit habitacional que vai gerar demanda, só existe sobra de imóveis vazios para tudo que é lado, como em qualquer bolha…

    Enquanto isto, segmento imobiliário brasileiro continua com o mantra: “temos déficit habitacional”…

    • Reply Vilmar 5 de fevereiro de 2014 at 19:37

      Mantra foi demais,heheh.
      Haja ponzi scheme. La garantía soy yo.
      Eu agarantio. Seu creissonnnn.

  • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 16:31

    Vejam notícia abaixo e um trecho que destaco em seguida.

    Acho curiosa a “lógica” das pessoas que compram imóvel “na planta”: elas não param nem por um segundo para pesquisar no reclameaqui e ver qual o volume de atrasos e problemas de qualidade para a construtora com a qual estão se comprometendo a comprar o imóvel, sequer procuram avaliar a “saúde financeira” da construtora para ter ideia se ela vai conseguir acabar ou não com a obra, não tem a menor ideia de como está o mercado e sai comprando só porque um corretor disse que “valoriza eternamente” (ver tópico recente sobre “comprar imóvel em tempos de bolha”), dentre outros absurdos… Não tem como dar certo, né?

    Agora, no caso abaixo, é uma construtora que está virtualmente quebrada, sem chance de recuperação, cedo ou tarde não conseguirá tocar nenhuma obra… Até acionarem os recursos de segurança criados nos últimos anos, o que estas pessoas farão??? Entre outras coisas, ninguém mede também o tamanho deste risco / transtorno / prejuízo… Não é a toa que a nossa bolha se desenvolveu tanto…

    http://www.24horasnews.com.br/noticias/ver/mais-de-475-familias-estao-indignadas-com-atraso-da-construtora-pdg-na-entrega-do-imovel.html

    “Eu estive com o que restou do pessoal que está trabalhando no condomínio, não passa de cinco pessoas, onde fui informada que os trabalhadores estão abandonando a obra por falta de pagamento por parte da PDG”, denunciou uma proprietária de casa que está revoltada com a forma que a construtora trata os seus clientes.

  • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 16:18

    Ué, até o FINGE ZAP está “desacelerando”???

    Só para lembrar, enquanto o FINGE ZAP aponta “recorde” de crescimento em Curitiba, temos “descontos” lá que aumentaram de 30% para 35% no caso de construtoras que estão fugindo da cidade, em virtude de super-estoques de 23 meses. Se agora falam em “desaceleração” do índice de especulação imobiliária, deve significar uma queda real considerável…

    http://noticias.r7.com/economia/preco-dos-imoveis-subira-menos-em-2014-apontam-analistas-03022014

    • Reply Vilmar 6 de fevereiro de 2014 at 10:52

      A farsa está começando a querer acabar….já é um começo!

  • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 16:13

    Fundos que investem em emergentes tiveram maior resgate semanal em mais de 2 anos – InfoMoney

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3172680/fundos-que-investem-emergentes-tiveram-maior-resgate-semanal-mais-anos

    • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 16:34

      Elevação do preço dos combustíveis é mais um dilema para os “5 frágeis”, diz FT

      Dilema é de, ou aumentar os preços do combustível e desencorajar o consumo ou continuar com as suas políticas de subsídio, colocando os orçamentos sobre uma pressão ainda maior

      http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3174983/elevacao-preco-dos-combustiveis-mais-dilema-para-frageis-diz

    • Reply CA 5 de fevereiro de 2014 at 17:02

      Ah, mas no nosso caso já temos a solução, vejam só:

      http://www.valor.com.br/politica/3417896/dilma-diz-que-brasil-continua-atraente-para-o-investidor-estrangeiro#ixzz2sM4xhAjk

          • Vilmar 6 de fevereiro de 2014 at 10:52

            Ótimos links…seria bom passar pros blogueiros do mav-pt colocar em seus templates, rssr.

          • CA 6 de fevereiro de 2014 at 10:58

            Mesmo com eleições, governo adotará superávit primário mais robusto

            Meta é recuperar credibilidade. Dilma resiste a pressão contra Mantega

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            Geralda Doca (Email)
            Publicado: 6/02/14 – 7h00
            Atualizado: 6/02/14 – 8h17

            BRASÍLIA – Integrantes do governo admitem que a condução da política econômica passa por uma crise de credibilidade, mas, segundo essas fontes, a presidente Dilma Rousseff está decidida a manter no cargo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apesar de pressões vindas do PT para substitui-lo. A ordem é adotar todas as medidas para melhorar a percepção negativa do mercado, mesmo que implique medidas mais duras no ano eleitoral. O próximo passo nesse processo é o anúncio de uma meta de superávit primário robusta e factível, que permita o cumprimento sem malabarismo contábil, apenas com corte de gastos. A meta deve ficar entre 2% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo uma fonte da área econômica.

            — Não precisa ser uma meta grande, de 3% do PIB, mas 2,5% ou menos — disse um integrante da equipe econômica.

            Há dentro do governo uma avaliação de que o anúncio de uma meta factível pode transmitir um sinal positivo ao mercado, mas não será suficiente para inverter a crise de desconfiança.

            — Um bom anúncio é só o começo. A credibilidade só virá mesmo com o resultado das contas públicas — disse uma fonte.

            Uma das preocupações do governo é o fato de que as agências de classificação de risco estão de olho nas contas públicas brasileiras e ameaçam rebaixar a nota do país. Além disso, há uma piora no cenário internacional que afeta os emergentes, causado pela redução dos estímulos à economia americana e menor crescimento da China.

            Vice do BB na Fazenda

            Nesse movimento de melhorar a credibilidade do governo com o mercado, o vice-presidente de Atacado, Mercado de Capitais e Área Internacional do Banco do Brasil (BB), Paulo Rogério Caffarelli, vai assumir a secretaria-executiva do Ministério da Fazenda.

            O cargo estava vago desde maio do ano passado, com a saída de Nelson Barbosa. Funcionário de carreira do BB, ele tem interlocução com o empresariado e com os investidores, inclusive estrangeiros. Participou da formatação dos modelos de concessão na área de infraestrutura e foi o interlocutor do governo junto aos bancos privados em todo o processo.

            A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 projeta o esforço fiscal do setor público em 2014 em R$ 109,36 bilhões, ou 2,09% do PIB (conjunto de bens e serviços produzidos no país). Deste total, R$ 58,072 bilhões (1,1% do PIB) cabem à União e R$ 51,3 bilhões (0,98% do PIB) a estados e municípios. O novo valor do primário ainda está sendo fechado pelos técnicos. Em 2013, o superávit consolidado do governo ficou em 1,9%. Colaborou Cristiane Jungblut

            Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mesmo-com-eleicoes-governo-adotara-superavit-primario-mais-robusto-11518180#ixzz2sXnztNTk

          • CA 6 de fevereiro de 2014 at 11:46

            Economia brasileira “cambaleante” derruba venda de títulos em 90%, ressalta Bloomberg – InfoMoney
            Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3179473/economia-brasileira-cambaleante-derruba-venda-titulos-ressalta-bloomberg

          • CA 6 de fevereiro de 2014 at 15:50

            Bolha de crédito global e mais: Marc Faber cita razões para turbulência continuar
            .
            .
            Faber ainda alertou para os riscos de uma bolha de crédito global e ressaltou que a desaceleração pode ocorrer na esteira do maior endividamento do consumidor – que antes havia ajudado a aumentar o crescimento
            .
            Por Lara Rizério
            .
            .
            SÃO PAULO – A volatilidade do mercado não ocorre apenas devido à redução gradual dos estímulos monetários do Federal Reserve, de acordo com o investidor Marc Faber, conhecido como “Dr. Apocalipse” por sua visão bastante pessimista sobre o mercado. Em entrevista à rede norte-americana CNBC, estas oscilações também ocorrem em um cenário de desaceleração da economia mundial. No caso dos emergentes, ele observa, “não há praticamente nenhum crescimento, além de uma desaceleração na China, que é mais significativa que os estrategistas parecem pensar e que as estatísticas chinesas sugerem”.
            Com isso, haverá uma pressão sobre o lucro das multinacionais, porque a maior parte do crescimento no mundo ao longo dos últimos cinco anos veio dos emergentes, apontou. Sem crescimento, destaca, é criado um círculo vicioso e levando a uma maior pressão sobre os preços de ativos e sobre as economias.
            A reportagem da CNBC destaca a volatilidade dos mercados mundiais e a forte queda das bolsas norte-americanas na véspera pressionadas por dados industriais decepcionantes do país. Enquanto isso, o índice de volatilidade subiu 20% pela primeira vez em quatro meses. Neste cenário, o investidor aconselha a compra de títulos de dez anos do Tesouro dos Estados Unidos ao longo dos últimos meses uma vez que espera que os rendimentos aumentem à medida que os investidores procurem um porto seguro.
            Faber ainda alertou para os riscos de uma bolha de crédito global e ressaltou que a desaceleração pode ocorrer na esteira do maior endividamento do consumidor – que antes havia ajudado a aumentar o crescimento. “O crédito total como uma porcentagem da economia global é agora 30% maior do que era no início da crise econômica em 2007. Assim, tivemos uma rápida escalada de endividamento das família, especialmente nas economias emergentes, Canadá e a Austrália. Assim, chegamos a um ponto onde a dívida das famílias tornou-se onerosa para o sistema” , avaliou.

          • CA 6 de fevereiro de 2014 at 15:53

            S&P: Cenário fiscal do Brasil não melhorou desde perspectiva negativa

            Por Aline Oyamada

            SÃO PAULO – A Standard & Poor’s não viu muitas mudanças positivas no cenário fiscal do Brasil desde que a agência revisou para “negativa” a perspectiva da nota do país, em junho do ano passado, afirmou Roberto Sifon-Arevalo, diretor de ratings soberanos e finanças públicas para a América Latina, em conferência online sobre a região.
            Ele acrescentou que a política fiscal continua a ser expansionista em função do baixo investimento privado, já que o governo continua gastando para tentar manter a atividade aquecida.
            “Não vimos muitas mudanças para o lado positivo”, disse Sifon-Arevalo. “Mas continuamos de olho no que o governo pode fazer.”

  • Reply Pedro 4 de fevereiro de 2014 at 21:20

    Nem em dia de repique o IFIX conseguiu se recuperar…

    IFIX
    -0,69%
    1.256 pts

    E ainda tem analista dizendo que o ponto de entrada está bom rssss

  • Reply CA 4 de fevereiro de 2014 at 18:22

    Mais um vídeo interessante, fala sobre economia comportamental e bolha imobiliária, entre outros assuntos. Interessante que colocam como os EUA tentaram criar mecânismos para se protegerem de uma bolha e como falharam miseravelmente. Tem experiências de como as expectativas SURREAIS quanto a um “eterno crescimento de preços” influenciam as pessoas a agirem de maneira irracional. Vale a pena ver, tem 52 minutos.

    OBS: acho que poderia ter sido ainda mais interessante se tivesse analisado os interesses dos agentes envolvidos com mais profundidade, que na minha opinião, é sempre crítico nestes processos: se nos EUA, terem usado derivativos para tentar dar mais segurança a um empréstimo dava retorno para quem intermediava a transação e por interesse pessoal (mais comissões) esta segurança era ignorada (fazendo com que tamanho do problema ficasse maior ainda e em escala mundial), este fato foi crítico para a formação e crescimento da bolha lá. Fazendo uma analogia, tivemos aqui um conflito de interesses quando executivos de construtoras e corretores viram a oportunidade de enriquecimento rápido via vendas na planta para quem não teria condições de pagar na entrega e também de forma similar ao que aconteceu nos EUA, isto gerava um crescimento ARTIFICIAL de preços (não sustentável).

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=SDvZs3dBXvU

  • Reply Vilmar 4 de fevereiro de 2014 at 11:47

    Mais um “belo infográfico” de como nossa economia “vai bem”:

    • Reply CA 4 de fevereiro de 2014 at 18:42

      Assunto relacionado:

      http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/producao-da-industria-cai-em-dezembro-mostra-ibge.html

      04/02/2014 09h14- Atualizado em 04/02/2014 12h06

      Produção da indústria cai e tem pior resultado desde dezembro de 2008
      Setor teve queda de 3,5% no último mês do ano.
      Em 2013, atividade da indústria cresceu 1,2%, segundo o IBGE.

      Do G1, em São Paulo
      A produção da indústria brasileira caiu 3,5% em dezembro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a segunda queda mensal seguida do indicador, e o pior resultado desde dezembro de 2008, quando houve queda de 12,2%.

      Com a queda no último mês do ano, o total da indústria ficou 6,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, ressalta o IBGE.

      “Vale ressaltar que o comportamento de menor intensidade da produção industrial nos dois últimos meses do ano não só eliminou o ganho de 0,9% assinalado no período de agosto-outubro, mas também confirmou um segundo semestre marcado pelo menor dinamismo”, diz a pesquisa.

      No acumulado de 2013, a atividade da indústria fechou com alta de 1,2%, mostrando melhora em relação a 2012, quando o setor teve queda de 2,5%, e sobre 2011, quando a alta foi de 0,3%.

      saiba maisConfiança da indústria recua em janeiro, diz FGV
      Produção da indústria brasileira volta a cair em novembro, diz IBGE

      Setores
      Na passagem de novembro para dezembro, houve queda em 22 dos 27 ramos pesquisados. A mais acentuada foi em veículos automotores, de 17,5%, pressionada, segundo o IBGE, pela concessão de férias coletivas em várias empresas do setor. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando queda de 22,9%.

      Houve quedas significativas também na produção de máquinas e equipamentos (-6,2%), farmacêutica (-11,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,3%) e metalurgia básica (-7,4%). Outros impactos negativos vieram dos setores de borracha e plástico (-6,7%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-14,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,2%), calçados e artigos de couro (-13,4%), produtos de metal (-3,2%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-5,3%).

      Já as altas foram verificadas em material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,6%) e vestuário e acessórios (10,9%).

      No ano
      Em todo o ano passado, a alta de 1,2% foi resultado do crescimento de 2,1% no primeiro semestre – uma vez que os últimos seis meses do ano acumularam queda de 0,3%.

      Na contramão do resultado de dezembro, a produção de veículos automotores teve a maior influência de alta, com crescimento de 7,2% no ano, puxada principalmente pela fabricação de caminhões, reboques e outros veículos para transporte de mercadorias.

      Houve contribuições positivas também no ano dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (7,3%), de máquinas e equipamentos (6,1%), de outros equipamentos de transporte (8,0%), de outros produtos químicos (2,3%) e de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (5,5%).

      Por outro lado, entre os ramos que reduziram a produção, os principais impactos foram observados em edição, impressão e reprodução de gravações (-10,2%), farmacêutica (-9,7%), indústrias extrativas (-4,1%), bebidas (-4,1%) e metalurgia básica (-2,0%).

  • Reply Vilmar 4 de fevereiro de 2014 at 10:21

    CA, podemos considerar a Austrália como um emergente também ou já é um país rico, que nem Canadá e por fazer parte do Reino Unido??
    Veja esta:

    07h35 : BC da Austrália fecha as portas para cortes de juros

    Por Wayne Cole

    SYDNEY, 4 Fev (Reuters) – O banco central da Austrália manteve sua principal taxa de juros na mínima recorde de 2,5 por cento nesta terça-feira como esperado, mas surpreendeu alguns ao afirmar que mais cortes não estão em jogo, deixando de lado seu viés de afrouxamento.

    O dólar australiano saltou mais de meio centavo de dólar depois que o BC australiano também aliviou sua campanha retórica para uma moeda mais fraca, afirmando apenas que uma recente queda vai ajudar a economia se for sustentada.

    “No julgamento do conselho, a política monetária está configurada apropriadamente para promover o crescimento sustentável da demanda e a inflação resultar consistente com a meta”, disse o presidente do BC, Glenn Stevens, em comunicado.

    “Com as indicações atuais, o curso mais prudente é provavelmente um período de estabilidade das taxas de juros.”

    O BC havia afirmado anteriormente que permanecia aberto à possibilidade de outro corte se necessário. Entretanto, sinais de uma melhora na economia combinados com uma leitura surpreendentemente alta da inflação no último trimestre provocaram especulações de que deixaria de lado o viés de afrouxamento desta vez.

    • Reply CA 4 de fevereiro de 2014 at 14:47

      Vilmar,

      A Austrália é considerada pela ONU um país desenvolvido. Como demais desenvolvidos, estavam reduzindo juros para estimular economia e deram uma interrompida em função da inflação já estar dando seus sinais, ao contrário dos emergentes que estão na fase de subir os juros…

      Segue uma explicação interessante, vinda do Wikipedia (veja último parágrafo):

      Definição

      Kofi Annan, antigo Secretário-Geral das Nações Unidas, definiu um país desenvolvido como segue: “Um país desenvolvido é aquele que permite que todos os cidadãos desfrutem de uma vida livre e saudável em um ambiente seguro.”8 Mas, de acordo com o Divisão Estatística das Nações Unidas,
      Não há nenhuma convenção estabelecida para a designação de países ou áreas “desenvolvidas” e/ou “em desenvolvimento” no sistema das Nações Unidas.9
      E observa que
      As designações “desenvolvido” e “em desenvolvimento” são destinadas a conveniência estatística e não necessariamente expressam um juízo sobre o estágio alcançado por um determinado país ou região no processo de desenvolvimento.10
      A ONU também diz
      Na prática comum, Japão na Ásia, Canadá e Estados Unidos na América do Norte, Austrália e Nova Zelândia na Oceania e a maioria dos países europeus são considerados áreas “desenvolvidas”.

      • Reply VILMAR 4 de fevereiro de 2014 at 15:15

        Obrigado, matou a dúvida.

  • Reply Geleia 3 de fevereiro de 2014 at 20:48

    http://arxiv.org/pdf/1401.7615v1.pdf
    Testing for rational speculative bubbles in the Brazilian residential real-estate market
    Marcelo M. de Oliveira
    Alexandre C.
    L. Almeida

    Novo trabalho que encontrei sobre a bolha no Brasil. Obviamente concluindo positivamente rssss

    Já é o terceiro trabalho acadêmico deste tipo. Luciano Dágostini e Adolfo Sachsida/Mario Mendonça são os outros dois.

  • Reply CA 3 de fevereiro de 2014 at 19:42

    Notícia negativa, mas comunicada com “viés positivo”, com aposta de melhoras ao longo do ano em função do Câmbio:

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/balanca-inicia-2014-no-vermelho-e-tem-pior-mes-da-historia-em-janeiro.html

    03/02/2014 15h00- Atualizado em 03/02/2014 16h31

    Balança inicia 2014 no vermelho e registra o pior mês da história

    Importações superaram as exportações em US$ 4,06 bilhões em janeiro.
    Trata-se do pior resultado mensal desde o início das séries.

    Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

    Antes, o pior resultado mensal da história havia sido o de janeiro de 2013, com um déficit comercial de US$ 4,04 bilhões

    Após atingir em 2013 o menor superávit comercial em 13 anos, a balança comercial brasileira iniciou este ano no vermelho, com mais importações do que exportações, e registrou um saldo negativo de US$ 4,06 bilhões em janeiro – o pior resultado já apurado em todos os meses, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

    Até o momento, o pior resultado mensal da história havia sido justamente o de janeiro de 2013, quando foi registrado um déficit comercial (compras do exterior maiores do que vendas externas) de US$ 4,04 bilhões. A série histórica do Ministério do Desenvolvimento teve início em 1994 e, do Banco Central, em 1959. Em ambas as séries, o resultado de janeiro é o maior déficit mensal já registrado em um mês fechado.

    Em janeiro deste ano, ainda de acordo com dados oficiais, as exportações somaram US$ 16,02 bilhões, com média diária de US$ 728 milhões, uma alta de 0,4% na comparação com igual período do ano passado.

    As importações totalizaram US$ 20,08 bilhões, o equivalente a US$ 912 milhões em média por dia útil, com aumento de 0,4% sobre janeiro de 2013. Com isso, as compras do exterior bateram recorde para meses de janeiro.

    “Em todos os meses de janeiro, ocorrem movimentos de menores exportações, muito em função da entressafra agrícola e das férias coletivas das empresas, resultado, portanto, da menor atividade econômica. Do lado das importações, há um movimento de aumento ligado à reposição dos estoques, uma vez que foram zerados [no fim do ano]. O resultado é que tradicionalmente há déficit comercial nos meses de janeiro. Nos últimos seis anos, houve déficit em cinco deles”, avaliou o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.

    saiba maisBalança comercial registra em 2013 pior resultado em treze anos
    ‘Exportação’ de plataformas ‘inflou’ balança em US$ 4,7 bilhões no ano
    Saldo da balança foi ‘conjuntural’ e tende a se recuperar, diz governo

    Resultado de 2013
    Em todo o ano passado, a balança comercial brasileira registrou superávit (exportações menos importações) de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 2000 – quando houve déficit de US$ 731 milhões.

    De acordo com o governo, a piora do resultado comercial do ano passado aconteceu, principalmente, por conta do serviço de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultou na queda da produção ao longo de 2013, e pelo aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.

    Os dados oficiais mostram, porém, que o saldo comercial do ano passado só foi positivo por conta da “exportação” de plataformas de petróleo que, na realidade, nunca deixaram o Brasil. Essas operações somaram US$ 7,73 bilhões em 2013.

    As plataformas foram compradas de fornecedores brasileiros por subsidiárias (empresas que têm o capital de outras) no exterior de companhias como a Petrobras e, depois, “internalizadas” no país como se estivessem sendo “alugadas”, mesmo sem saírem fisicamente do Brasil. Com isso, as empresas do setor recolhem menos tributos.

    Expectativa para 2014
    A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, é de melhora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 8,25 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

    O BC, por sua vez, estima um saldo comercial positivo de US$ 10 bilhões para 2014, com exportações em US$ 255 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 245 bilhões.

    Segundo economistas, o melhor desempenho da economia mundial, conjugado com a alta do dólar, em comparação com o preço médio de 2013, tende a impulsionar as exportações brasileiras neste ano e a frear um pouco o ímpeto das compras no exterior.

    • Reply CA 3 de fevereiro de 2014 at 20:05

      Falando em câmbio e em países emergentes: a situação está complicada, pois se o resultado nos EUA tivesse sido excelente, possivelmente o US$ subiria aqui porque achariam que os EUA poderiam acelerar a redução de QE e o aumento de juros gerando fuga de capital antecipadamente (esta era a “leitura” até então), agora, o curioso é que os resultados nos EUA foram ruins e mesmo assim o US$ subiu por aqui??? Talvez porque agora apostas são de desaceleração nos EUA que pode enfraquecer ainda mais os resultados da China (ver próximo comentário) e de outros grandes players, afetando de maneira mais direta a emergentes, que teriam mais riscos??? Se for assim, o grau de “nervosismo” do “mercado internacional” com emergentes está muito elevado… Vamos ver no próximo comentário, sobre resultado da BOVESPA de hoje, que pode nos trazer alguma “luz” sobre o assunto…

      “http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2014/02/dolar-sobe-mais-de-1-com-volta-de-preocupacao-com-paises-emergentes.html

      03/02/2014 17h04- Atualizado em 03/02/2014 17h13

      Dólar sobe mais de 1% com volta de preocupação com países emergentes

      Moeda fechou em alta de 1,02%, valendo R$ 2,4371.
      Dados fracos dos EUA trouxeram de volta medo de investir nesses países.

      Do G1, em São Paulo

      O dólar fechou em alta de 1,02%, valendo R$ 2,4371, nesta segunda-feira (3), após dados fracos da economia dos Estados Unidos trazerem de volta o medo em relação ao investimento nos países emergentes.

      saiba maisAcompanhe mais cotações do mercado financeiro
      Atividade manufatureira desacelera nos EUA em janeiro

      A moeda norte-americana chegou a bater R$ 2,4385 na máxima e R$ 2,4006 na mínima do dia. No ano, o dólar já subiu 3,38%. Veja cotação

      Em janeiro, a moeda norte-americana chegou a ser negociada no patamar de R$ 2,45 em alguns momentos.

      Na primeira parte do pregão, as moedas emergentes registraram algum alívio, após sofrerem intensa pressão nas últimas sessões diante da onda global de mau humor com países emergentes.

      “Saíram os índices americanos, o mercado acabou revertendo toda a baixa da manhã e o dólar deu um salto”, afirmou à Reuters o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.

      A atividade manufatureira dos Estados Unidos desacelerou com força em janeiro devido à maior queda em anos das novas encomendas, sugerindo que a economia perdeu fôlego no início de 2014. O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que seu índice de atividade fabril nacional caiu a 51,3 no mês passado, menor nível desde maio de 2013, ante 56,5 visto em dezembro.

      Após a divulgação dos dados ruins da economia norte-americana, investidores voltaram a procurar ativos mais seguros, principalmente em dólares, o que fez a moeda subir.

      A alta do dólar ocorreu mesmo com o Banco Central brasileiro dando continuidade às suas atuações diárias, vendendo a oferta total de até 4 mil contratos de swaps cambiais tradicionais –equivalentes a venda futura de dólares–, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. O BC também ofertou swaps para 1º de agosto, mas não vendeu nenhum. A operação teve volume equivalente a US$ 196,8 milhões.

      • Reply CA 3 de fevereiro de 2014 at 20:35

        Pontos de destaque: jan/14 com pior resultado desde 1.995, primeiro dia de fev/14 com pior resultado desde jul/13, Gafisa liderou perdas com hoje com queda de mais de 7% e tivemos fuga de investidores internacionais por aversão a risco com emergentes, intensificada por resultados ruins de China e EUA, o que se refletiu em quedas relevantes para Petrobrás e Vale por suas Ações terem mais liquidez. Nenhuma Ação que compõe o índice BOVESPA fechou no azul hoje.

        03/02/2014 17h17- Atualizado em 03/02/2014 18h52

        Ações de Petrobras e Sabesp puxam recuo de 3,13% da Bovespa

        Ibovespa foi a 46.147 pontos, nível mais baixo desde julho de 2013.
        Nenhuma das 72 ações do índice conseguiu encerrar o dia no azul.

        Do G1, em São Paulo

        A Bovespa acentuou as perdas nesta segunda-feira (3) afetada pela forte baixa das ações da Petrobras, seguindo o recuo das bolsas dos Estados Unidos e com investidores preocupados com números negativos sobre o desempenho da economia chinesa.

        saiba maisDólar sobe mais de 1% com volta de preocupação com países emergentes
        Sabesp anuncia desconto para quem economizar água em SP
        Acompanhe mais cotações do mercado financeiro

        O Ibovespa encerrou a primeira sessão de fevereiro com queda de 3,13%, a 46.147 pontos, recuando para o nível mais baixo desde 12 de julho do ano passado. Veja cotação

        No acumulado do ano, a bolsa brasileira já perdeu 10,4%.

        Nenhuma das 72 ações do índice conseguiu encerrar o dia no azul. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,8 bilhões.

        As ações preferenciais da Petrobras recuaram 5,78% – maior queda em dois meses -, enquanto a preferencial da mineradora Vale perdeu 3%

        As ações da Gafisa lideravam as baixas, com desvalorização de mais de 7%

        As ações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) caíam cerca de 4%, após a companhia anunciar que dará descontos de 30% na conta de água para consumidores que reduzirem o gasto mensal em pelo menos 20%. O desconto vale apenas para os consumidores abastecidos pelo sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 8 milhões de moradores da região metropolitana de São Paulo. O objetivo é incentivar a queda no consumo por causa da falta de chuva, que reduziu o nível das represas deste sistema.

        A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o primeiro mês do ano registrando o pior desempenho para janeiro desde 1995. No acumulado do mês de janeiro, o índice recuou 7,51%.

        “O dinheiro de estrangeiros está saindo da bolsa. Nessa hora de mercados emergentes pressionados, papéis com maior liquidez como Petrobras e Vale acabam sentindo mais, pois é a forma de sair mais rápido (da bolsa)”, disse à Reuters o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.

        Em 2014, o saldo de investidores estrangeiros na Bovespa era negativo em R$ 914,4 milhões até 30 de janeiro, segundo dados da BM&FBovespa.

        Dados oficiais da China mostrando desaceleração do crescimento da indústria e do setor de serviços em janeiro já deram tom negativo à bolsa no início da sessão, reavivando preocupações com o importante parceiro comercial brasileiro.

        Mais tarde, a Bovespa intensificou perdas, acompanhando as bolsas norte-americanas. Nos EUA, dados indicaram que a atividade manufatureira do país cresceu em seu menor ritmo em oito meses no mês passado.

        • Reply Vilmar 3 de fevereiro de 2014 at 20:47

          E os gringos estão partindo desde o ano passado…explode selic, viva rf, esqueçam rv, rsrsrs, viva o pânico!!

          Índice do medo dispara 13% e bate “patamar do pânico” pela 1ª vez no ano – InfoMoney
          http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3176097/indice-medo-dispara-bate-patamar-panico-pela-vez-ano

          Capaz da anta até perder o IG!!

          • Geleia 3 de fevereiro de 2014 at 20:52

            Olha, eu penso que dentro de alguns meses o pouco mais de 1 ano chegaremos ao ponto ótimo da bovespa pra entrar em petro, vale, ambev, banco do brasil, itau, bradesco, eztec, setor elétrico, etc…

            To achando que teremos bolsa em 40 mil pontos ainda neste ano.

          • Geleia 3 de fevereiro de 2014 at 20:53

            Vou reservar um pequeno capital pra isso, digamos uns 40K hehehehe

          • Vilmar 3 de fevereiro de 2014 at 22:59

            Fiquemos de olho 😉

  • Reply Vilmar 3 de fevereiro de 2014 at 10:26

    Segue mais sobre BOLHA EMERGENTE. Para quem quer credibilidade, não é qualquer um falando, é um PRÊMIO NOBEL:

    08h35- Lara Rizério
    Nobel de Economia avalia: “bolha dos emergentes parece estar estourando”

    Paul Krugman ressalta ainda que a crise desses mercados pode levar a problemas ainda maiores; grande risco é o do uso do termo “contágio”.

    SÃO PAULO – Em artigo para o New York Times, outro Nobel de Economia demonstrou a sua opinião um tanto pessimista para os países emergentes. Em meio à forte saída de investidor estrangeiro, o economista Paul Krugman destacou que o que “estamos vendo parece ser o estouro de uma bolha nos países emergentes” e que isso pode transformar o risco de deflação da zona do euro em realidade, levando a casos semelhantes ao do Japão, que viu a sua economia andar a passos lentos por anos.

    De acordo com o economista, contudo, o verdadeiro problema está nas nações mais ricas, que não sabem lidar com as suas próprias fraquezas, principalmente os Estados Unidos e a zona do euro. A Turquia, a África do Sul, Rússia, Hungria e Índia não são o problema principal.

    “Assim, a Turquia parece estar em sérios problemas – assim como a China, um jogador muito maior, que também está um pouco trêmulo. Mas o que torna estes problemas assustadores é a fraqueza subjacente das economias ocidentais, que se torna muito pior por conta de políticas muito, mas muito, ruins”, avalia.

    Krugman ressalta que as crises financeiras têm ficado cada vez com intervalos menores e com impactos maiores sobre a economia real. Krugman ressalta que, por muito tempo depois da Segunda Guerra, o mundo ficou livre de crises financeiras provavelmente por causa das restrições de capital pelos governos. E, recentemente, a situação piorou com uma “crise atrás da outra” por diversos países e continentes e com efeitos cada vez piores.

    Para ele, a crise turca não terá efeitos tão grandes pelo mundo, mas um dos problemas principais é de que a palavra “contágio” volte à tona, levando ao temor de que os problemas do país levem a problemas para todos os emergentes.
    m.infomoney.com.br/mercados/noticia/3173916/nobel-economia-avalia-bolha-dos-emergentes-parece-estar-estourando

  • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 22:06

    Fiz um pequeno complemento na lista de amostras de investidores que perderam dinheiro com imóveis, quem quiser ver esta atualização, está mais acima, procure (ctrl f) por DEPOIMENTO.

    • Reply Vilmar 2 de fevereiro de 2014 at 10:27

      Excelente, belo trabalho, vai servir de referência para muita gente que queira estudar o setor a sério, com o principal ingrediente: SEM ILUSÃO !

      • Reply CA 3 de fevereiro de 2014 at 09:37

        Vilmar,

        Obrigado.

        Sobre os DEPOIMENTOS utilizados como AMOSTRAS mais acima, algumas constatações interessantes:

        DEPOIMENTOS 16 e 18: investidores que viram construtora vendendo imóvel mais barato na entrega do que eles adquiriram na planta E QUE NÃO TEM CONDIÇÕES DE ADQUIRIR FINANCIAMENTO, ESTÃO SENDO OBRIGADOS A FAZER DISTRATO. Casa perfeitamente com o que consta na parte 3 deste trabalho ;

        DEPOIMENTOS 1,3,4,5 a 10, 13 e 14: em todos os casos, as construtoras vendendo com desconto e deixando investidor no prejuízo e ainda, só apareceu no reclameaqui porque a construtora não aceita renegociar nem dá condições razoáveis para distrato, milhares não aparecem porque construtoras estão renegociando para tentar “abafar” o impacto dos distratos causados pelos super-descontos de preços, que já deram muita bandeira. Na prática, são os SUPER-ESTOQUES que levaram a esta situação, sendo que os próprios investidores para revenda são parte do problema, afinal, quando se vende para investidor em percentual muito elevado, você está só TRANSFERINDO ESTOQUE, só que no futuro, você precisará de muito mais compradores finais para desovar os estoques, daí ocorrem estas situações de alto prejuízo, tanto para construtora que tem que vender com grandes descontos, registrar distratos, dar desconto adicional para quem comprou na planta, etc., como para os próprios investidores (sem contar que no distrato, temos alguns contratos leoninos que querem impor “multa” de até 90% do valor pago, não reembolsam o valor pago a corretores que tiveram cheque à parte e nem constam do contrato, etc., etc., etc…) ;

        DEPOIMENTOS 5, 11 e 15: todos acham que foi só o empreendimento deles que teve prejuízo, enquanto em todo o restante do Brasil os imóveis continuariam só valorizando… Aqui é a típica ILUSÃO vendida pelo segmento imobiliário com fortíssimo apoio dos meios de comunicação, onde são os principais anunciantes, também em linha com o que consta na parte 3 deste trabalho (“Imóveis valorizam eternamente” – Buzz Lightyear – “Ao infinito …e além”) ;

        DEPOIMENTO 2: foi prometido prédio ao lado que teria apartamentos muito maiores que os comprados por investidores, no final, só 2 M2 a mais e 30% mais barato. Similar a outros depoimentos acima quanto a construtoras com super-estoques que fazem suas promoções com descontos elevados, aqui a construtora faz o que é necessário para sobreviver, ou seja, redução de preços e tamamnho dos imóveis para ter para quem vender (ou tentar vender…). Na visão desta e outras construtoras, prejuízo a investidores é problema deles, afinal estes investidores já cumpriram seu papel ao criarem uma ILUSÃO de demanda aquecida que ajudou no crescimento ARTIFICIAL dos preços, se depois tiverem prejuízo, por que as construtoras se preocupariam??? É claro que aqueles investidores podem não voltar a aplicar em imóveis, mas a propaganda é forte, sempre encontrarão outras “sardinhas”…

        DEPOIMENTO 17: a investidora acreditava que a valorização do imóvel era dada pelo INCC… Esta é outra confusão comum. Já visitei stands de vendas de apartamentos na planta e uma estratégia muito utilizada por corretores é dizer que comprar na planta é muito melhor, porque é só ver o “quanto valoriza pelo INCC todo mês e quando entregue, muito mais ainda que é o que garante que imóvel na planta é o melhor negócio…”. Sem dúvida, é o melhor negócio para a construtora, agora no caso desta cliente, ela aprendeu, na prática e com desperdício de dinheiro dela, que INCC é o que reajusta o CUSTO do imóvel no contrato de venda da construtora, já o PREÇO, bem este vai depender dos SUPER-ESTOQUES das construtoras, usados, especuladores, etc. Como sabemos que SUPER-ESTOQUES estão crescendo cada vez mais (ver recorde de lançamentos no 4T13), adivinhem como continuará esta história?

        DEPOIMENTO 12: Terreno distante de São Paulo, há décadas sem valorizar e sem valer a pena os custos elevados de manutenção no condomínio, SEM USO!!! Outra situação típica: há um grande volume de terrenos distantes de São Paulo, por exemplo, que tiveram fortes promoções de vendas para investidores e temos uma grande quantidade de investidores que não conseguem vendê-los nem reduzindo muito o preço, não só porque ficam muito longe e fica ruim para uma viagem só de fim de semana, mas porque foram colocados vários pedágios no caminho, encarecendo os custos das viagens e ainda, os custos de manutenção foram crescendo ao longo do tempo, ou seja, autênticos micos!!!

        De novo, o que consta acima são apenas AMOSTRAS. Para visão mais abrangente, sugiro não só ler na íntegra os DEPOIMENTOS acima, como também as análises, gráficos e reportagens que mostram estas ocorrências nas cidades, acessando ao trabalho anterior: http://www.defendaseudinheiro.com.br/as-evidencias-da-bolha-imobiliaria-nas-cidades.

        Vejam pelo reclameaqui os milhares de distratos registrados e levem em consideração, que conforme reportagem mais acima, as reclamações aumentaram mais de 2600% de 2008 para 2013, percentual MUITO maior que o aumento nas vendas, sendo que a grande maioria das reclamações é quanto a atraso na entrega dos imóveis. Agora, analise que o investidor / especulador descobre que fez um péssimo negócio justamente na entrega do imóvel, quando ele constata que construtora está vendendo mais barato do que ele pagou, imagine o tamanho do problema que está represado…

        Para quem acha que é uma situação temporária, localizada em poucos pontos, que logo se resolve, etc.:

        Observe que temos “promoções” de construtoras com descontos crescentes que se iniciaram desde o início do segundo semestre de 2.012 (mais de 1,5 anos a esta altura), o estoque de imóveis sem vender das construtoras com Ações na BOVESPA simplesmente DOBROU se comparararmos Dez/11 com Dez/12 em unidades (levantamento com base nos relatórios OFICIAIS destas construtoras), já em 2.013, várias construtoras fecharam o ano com estoques que equivalem a anos de vendas e ainda, no total das construtoras, bateram recorde de lançamentos no 4T13. Considerem que os DEPOIMENTOS acima são de vários empreendimentos, das mais variadas construtoras em diversas cidades e períodos, sem contar as várias notícias de SUPER-ESTOQUES e quedas de preços que também são espalhadas pelo Brasil e independente de construtora, em períodos diferentes.

        Precisa falar mais???

        • Reply Vilmar 3 de fevereiro de 2014 at 10:24

          Tenho alguns conhecidos, até bem próximos a mim, que tiveram seus imóveis entregues com bastante atraso.
          Um parece estar ganhando a causa na justiça devido ao atraso, danos morais, algo assim.
          Outro, deu muito azar, pegou advogado ruim e conseguiu perder a causa, anos depois teve até bens bloqueados devido a execução por parte de quem ganhou a causa, a “destrutora”.
          Aliás, eu não conheço é ninguém que tenha tido imóvel entregue no prazo, ehehehe.

        • Reply Geleia 3 de fevereiro de 2014 at 11:38

          Vale um artigo…

          • Vilmar 3 de fevereiro de 2014 at 11:43

            Com certeza que vale, CA online?
            rsrs.
            Abç

          • CA 3 de fevereiro de 2014 at 13:14

            Boa ideia, vou fazer isto!!!

  • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 16:25

    A Índia ainda não havia entrado nas minhas contas, eu não tinha visto…

    Na 3a feira, Turquia subiu juros, junto com a Índia, na 4a feira foi a vez da África do Sul, na 5a feira a Russia garantiu cobertura ilimitada ao câmbio.

    Enquanto isto, ainda na lista dos “Frágeis” segundo avaliação da maioria dos investidores internacionais, por enquanto, o Brasil está só tentando convencer que ele não deveria fazer parte desta “lista”, apesar de com frequência batermos algum recorde negativo quanto a indicadores da economia dos últimos 10 anos ou mais (último informado foi o superávit ontem, mas tem uma grande relação destes “recordes” na parte 8 deste trabalho), ou seja, continuamos tentando convencer o leão que não somos frágeis ao invés de tentar correr mais que os outros…

    Bem, temos a promessa que na próxima semana apresentaremos um orçamento factível / crível para o superávit… (factível + crível = SEM maquiagens)

    Engraçado, com todo este volume de evidências de que a situação econômica não é saudável neste momento, com tantos outros países na mesma situação agindo ao mesmo tempo e ainda assim, tentamos viver em um “mundo paralelo”, tentando convencer o resto do mundo que eles é que estão errados ANTES de adotar as ações necessárias, acho que já vi isto antes… A Índia também tenta convencer os outros, mas já adotou ação de aumentar juros para correr do leão, pelo menos, ela fala enquanto corre…

    Segue a notícia sobre a Índia (coloquei em negrito a ação já adotada):

    Presidente do BC indiano culpa desenvolvidos por crise cambial

    http://veja.abril.com.br/noticia/economia/presidente-do-bc-indiano-culpa-desenvolvidos-por-crise-cambial

    O presidente do banco central indiano, Raghuran Rajan, afirmou nesta quinta-feira que falta cooperação internacional na política de retirada dos estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Rajan, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) e um dos poucos a questionar o mercado de hipotecas antes da crise de 2008, assumiu a autoridade monetária indiana no ano passado. Desde então, vem tentando implementar reformas no sistema financeiro do país.

    Na terça-feira, Rajan anunciou a elevação da taxa de juros da Índia para 8% ao ano para tentar conter a sangria de capital do mercado indiano. . Nesta quinta, ele deu uma entrevista à rede Bloomberg criticando de forma contundente a negligência dos Estados Unidos e dos países industrializados em relação aos problemas cambiais que afetam, sobretudo, os emergentes.

    Segundo Rajan, os países emergentes ajudaram a manter o crescimento global durante a crise de 2008 ao implementar medidas de estímulo — e não deveriam estar sofrendo com a recuperação dos desenvolvidos. “A cooperação monetária internacional se quebrou”, disse. “Os países industrializados devem ter o papel de restaurar essa cooperação. Eles não podem simplesmente lavar as mãos e dizer ‘faremos o que tivermos de fazer e vocês se ajustam’”, afirmou o economista.

    O presidente do BC indiano relembrou que, em 2008, houve uma coordenação de políticas para tirar o mundo da recessão — situação que contou com a ajuda dos emergentes. “Os países tentaram apoiar o crescimento por meio de estímulo fiscal e monetário”, disse Rajan, completando que se a falta de coordenação perdurar, os efeitos negativos poderão ser sentidos, inclusive, pelos desenvolvidos. “Eles podem não gostar dos ajustes que nós nos veremos forçados a fazer daqui para frente”, disse o economista.

    No comunicado que acompanhou a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, que reduziu em 10 bilhões de dólares os estímulos à economia, não havia qualquer menção à turbulência nos emergentes. O texto deixou evidente que a redução deve perdurar num ritmo de 10 bilhões mensais até que não haja mais nenhum estímulo

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 17:00

      Esta é uma notícia relacionada a que consta acima, é a opinião de um prêmio Nobel de 2.013 quanto a possível “crise dos emergentes” e de como podem ocorrer “contaminações” para economia global, com ênfase dele para Europa. Só para “tranquilizar” parte dos leitores, não é aquele prêmio Nobel que disse que temos bolha imobiliária aqui no Brasil, é outro (foram 3 os vencedores).

      Aquele que falou que temos bolha aqui, costumava ser ridicularizado nos EUA quando em 2.005 falava sobre a bolha, diziam que se ele era tão bom em previsões, por que não ficava bilionário apostando em Ações? Da mesma forma que diziam pro Nouriel Roubini, um dos primeiros a apontar a bolha imobiliária americana, que ele era só um pessimista e não sabia do que estava falando, até colocaram o apelido nele de “Doutor Catástrofe”…

      Bem, antes eram os representantes do segmento imobiliário nos EUA que diziam isto, hoje são os representantes do mercado imobiliário no Brasil dizendo o mesmo sobre eles (há pouco tempo vi comentário de corretor aqui no Brasil sobre o prêmio Nobel com a estória de “por que o cara não fica bilionário se é tão bom em previsões…”) e aliás, hoje o segmento imobiliário está fazendo críticas idênticas a qualquer “zé mané” que diga algo similar ao que “estes caras que não entendem nada de economia” falam sobre nossa bolha… Só mudou o endereço, né?

      Bom, mais um prêmio Nobel que fala sobre crise para emergentes / global e que poderá ser malhado pelo segmento imobiliário no Brasil, sendo chamado de pessimista… Certamente, nosso segmento imobiliário entende muito mais de economia que estes caras todos juntos, não é mesmo?

      http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,bolha-dos-emergentes-parece-estar-estourando-afirma-nobel-de-economia,176902,0.htm

      • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 17:12

        Bom, falando mais uma vez sobre caras que não entendem nada de economia, segue mais um. Ele foi vencedor do prêmio brasileiro de economia no ano de 2.013.

        É um vídeo muito interessante, as análises que ele faz, especificamente sobre o Brasil e o que ele espera para o futuro próximo, casam perfeitamente com as perspectivas dos 2 prêmios Nobel e também do guru da bolha imobiliária americana (Nouriel Roubini) quanto a isto, a diferença é que a leitura dele é bem mais aprofundada quanto ao cenário macroeconômico no Brasil, comparando com outra época para qual ele identificou similaridades.

        Vale a pena ver, com atenção especial para 22 minutos e depois 47 minutos:

        http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JGZTu_Qe2OE

  • Reply Geleia 1 de fevereiro de 2014 at 09:22

    Fechamento do IMOB – Janeiro/2014

    O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil , intermediação imobiliária e exploração de imóveis . As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

    Ações Elegíveis para o Índice

    O IMOB é composto pelas empresas listadas na BM&FBOVESPA mais representativas dos seguintes setores do ramo imobiliário: construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis, que atendem aos critérios de inclusão descritos abaixo. Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

    Critérios para Inclusão na Carteira

    São incluídas na carteira do índice as ações que atenderem aos seguintes critérios, com base nos doze meses anteriores:

    inclusão em uma relação de ações cujos índices de negociabilidade somados representem 99% do valor acumulado de todos os índices individuais; participação em termos de presença em pregão igual ou superior a 95% no período.
    A mesma empresa pode ter mais de uma ação participando da carteira, desde que cada ação atenda isoladamente aos critérios de inclusão.

    Empresas com menos de doze meses de listagem somente são elegíveis se tiverem mais de seis meses de negociação, e se apresentarem no mínimo 95% de presença em pregão nos últimos seis meses do período de análise.

    *Texto da metodologia em revisão

    Pois bem, agora vamos dar uma “olhada” na pontuação deste indice ao longo do tempo:

    31/10/2008 – Média Mes – 274 Pontos
    31/10/2009 – Média Mes – 940 Pontos
    31/10/2010 – Média Mes – 1050 Pontos
    31/10/2011 – Média Mes – 795 Pontos
    31/10/2012 – Média Mes – 920 Pontos
    31/10/2013 – Média Mes – 710 Pontos
    31/12/2013- Média Mes – 617 Pontos
    Fechamento em Janeiro: 613 pontos.

    Cotações:
    Ativo  Data Ultimo (R$)  Var.Ano (%)  Var.12m (%) 
    BISA3 31/jan 1,32 14,78 -60,95
    RSID3 31/jan 1,95 -4,41 -53,57
    JHSF3 31/jan 4,02 -5,63 -53,17
    SSBR3 31/jan 15,6 -14,43 -48,27
    PDGR3 31/jan 1,67 -7,73 -47,15
    BRML3 31/jan 15,2 -10,85 -39,84
    GFSA3 31/jan 3,07 -13,03 -38,23
    ALSC3 31/jan 16,38 -10,49 -35,65
    BRPR3 31/jan 16,92 -9,03 -33
    IGTA3 31/jan 20,04 -10,13 -29,38
    DIRR3 31/jan 10,6 -11,67 -27,92
    LPSB3 31/jan 12,6 -12,74 -27,89
    MRVE3 31/jan 8,25 -2,14 -24,81
    EVEN3 31/jan 7,16 -12,15 -24,62
    MULT3 31/jan 43,61 -12,61 -23,5
    HBOR3 31/jan 7 -10,26 -18,44
    CYRE3 31/jan 14,28 -0,83 -18,09
    BBRK3 31/jan 5,08 -13,16 -15,96
    TCSA3 31/jan 7,76 -13,39 4,3
    EZTC3 31/jan 26,99 -7,38 6,31

    Como se percebe, as empresas continuam sangrando, continuamos com 90% das empresas no vermelho e ampliando as perdas, se comparadas com o fechamento de dezembro. as duas que salvaram o índice já perderam 50% da valorização alcançada em 2013 somente neste mês de janeiro. No mês de janeiro de 2014, somente a brookfield apresenta ganhos em sua cotação. Isto é reflexo do boato confirmado de que estão avaliando fechar o capital.

    Pela comparação abaixo, a maioria das empresas ampliou suas perdas de 12 meses, comparando o fechamento de dezembro com o de janeiro. Tecnisa e Eztec, que fecharam com 15% e 11% de ganhos em 2013, já perderam bastante e agora apresentam ganhos de 4% e 6% respectivamente.

    Ativo 30/dez 31/jan
    ALSC3 -24,02 -35,65
    BBRK3 -10,06 -15,96
    BISA3 -66,37 -60,95
    BRML3 -35,61 -39,84
    BRPR3 -25,34 -33
    CYRE3 -18,97 -18,09
    DIRR3 -13,21 -27,92
    EVEN3 -10,82 -24,62
    EZTC3 15,67 6,31
    GFSA3 -25,05 -38,23
    HBOR3 -16 -18,44
    IGTA3 -16,74 -29,38
    JHSF3 -50,03 -53,17
    LPSB3 -22,61 -27,89
    MRVE3 -26,88 -24,81
    MULT3 -16,32 -23,5
    PDGR3 -45,32 -47,15
    RSID3 -55,16 -53,57
    SSBR3 -42,73 -48,27
    TCSA3 11,17 4,3

    O IFIX, que fechou o ano de 2013 aos 1374 pontos, marca hoje 1282 pontos.

    Semana Atual -1,23%
    Últimos 7 dias -1,23%
    Mês atual -6,70%
    Últimos 30 dias -6,70%
    2014 -6,70%
    Últimos 365 dias -20,52%

    A perda de 15% em 2013, aogra já se ampliou pra 20% quando comparado 31/jan/134 com 31/jan/14.

    Conclusão: as empresas e fundos imobiliários da bolsa estão piores que no fim do ano passado.

    *Com a contribuição do Pablo em relação ao IMOB e sua pontuação histórica.

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 13:11

      Geleia e Pablo,

      Como de praxe, uma excelente contribuição, baseada em fatos e dados!!!

      Alguém se lembra da notícia abaixo (colocarei um link e depois um trecho dela):

      “http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,novo-ibovespa-tera-mais-acoes-de-consumo-e-menos-de-construcao,1074181,0.htm

      “Na avaliação do Credit Suisse os setores que mais devem perder peso na carteira são os de construção caindo de 10% para 3%.”

      Pois é, na época da notícia acima (Set/2013), aproveitando que queriam expurgar a OGX do índice iBOVESPA, colocaram também na fórmula a retirada das “centaveiras” (empresas com Ações que valiam centavos) de forma geral e “discretamente” iriam refazer o índice para gradualmente diminuir a participação das construtoras, como explicado no trecho acima…

      Ué, um setor tão “pujante”, onde o preço do imóvel sobe mais que o dobro da inflação, muito mais do que qualquer aplicação financeira, muito mais que a renda de qualquer pessoa, que tem um déficit habitacional enorme, que considera tudo isto sustentável, em conjunto com nosso pleno emprego e baixos juros para o crédito imobiliário, por que os caras do mercado financeiro, já desde Set/13 queriam refazer os cálculos para reduzir participação das construtoras de 10% para 3% no índice??? Estranho demais, não é???

      “Detalhes”:

      Bradesco / Ágora fez recomendação de compra de Ações das construtoras agora em Jan/14 dizendo que teriam valorização de 80%, “especialista” da XP investimentos disse categoricamente que não existe bolha imobiliária, dentro daquela sequencia que até agora está em 6 “notícias” seguidas da Infomoney só pra dizer que não existe bolha, várias construtoras com plano de recompra de Ações para tentar convencer o mercado que elas valem mais do que estão precificadas na BOVESPA, além do boato depois confirmado de fechamento de Capital da Brookfield e apesar de tudo isto, combinado com toda aquela “visão positiva” quanto ao mercado imobiliário mencionado logo acima e mesmo assim eles tem este resultado???

      “Estranho”, não é???

      • Reply Vilmar 1 de fevereiro de 2014 at 13:49

        Próximo ibovespa focará mais em ações com maior valor de mercado, sendo assim, bancos e consumo ganharão maior peso mesmo. As vedetes vale e petro continuarão na mesma. Outras ralés perderão participação, como bem citado, as “destrutoras”.

        • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 15:30

          Vixi (sic), nem fale em valor de mercado como referencial, senão vamos ter que lembrar que de 17 construtoras avaliadas, 12 delas (70%) estavam com valor de mercado inferior ao patrimônio liquido, ou seja, o mercado financeiro gritando que patrimônio estava superavaliado = “BOLHA IMOBILIÁRIA”!!! OBS: levantamento com base nos relatórios oficiais das construtoras que saiu na Infomoney antes das 6 notícias seguidas dizendo que bolha não existe…

          Se você considerar que construtoras aumentaram muito os lançamentos no 4T13 para tentarem gerar notícias positivas e fazer de conta que a bolha não existe, daí teremos a seguinte equação:

          Valor de Mercado CAIU e PATRIMÔNIO subiu, logo a relação que já estava péssima, conseguiu ficar pior ainda!!! Aliás, não me lembro de ter visto um segmento em que esta situação ocorresse nesta proporção (70% das empresas com valor de mercado inferior a patrimônio liquido), sem que fosse algo extremamente grave…

          Bom, eles também tem aqueles DISTRATOS entre mínimo de 20% e mais de 60% das vendas brutas, com base nos relatórios oficiais deles mesmos também, sendo que estes índices não existem para nenhum segmento de negócio em nenhum lugar do Mundo…

          O interessante neste mundo à parte do segmento imobiliário é que eles conseguem ter uma série de indicadores completamente fora da realidade e ainda assim, conseguem convencer pessoas a entrarem nesta “realidade paralela”…

          Uma coisa é fato: os dogmas que eles criaram ao longo do tempo são muito bons. Outra evidência disto são os depoimentos mais acima: reparem que algumas pessoas colocam que imóveis valorizaram muito e que “só o dele é que não valorizou”. O probleminha aqui, ocorreria somente se esta galera começasse a ler as notícias de 2.013, de que cidades inteiras já passaram por esta situação e não só eles… Bem, devemos considerar que estas notícias ficam bem escondidas, só saem em jornal local, mesmo quando são gravíssimas, como aumento de quase 50% no desemprego em Salvador medido pelo IBGE e causado por paralisação da construção civil (estoques equivalentes a 25 meses de vendas, saiu só no Bahia Toda Hora), queda de 35,5% nos preços em Brasília (saiu em notícia pequena, quase nota de rodapé da Folha de São Paulo em pleno 31/Dez/13 quando as pessoas não estavam nem aí pra ler notícias), etc. Bom, devemos considerar que estas pessoas também não puderam saber disto, graças ao fato que o segmento imobiliário é o principal anunciante e por isto estas notícias muito graves nunca sairão em um jornal Nacional ou com destaque em qualquer outro jornal de maior circulação, se não fosse assim, nem com dogmas conseguiriam afastar as pessoas da realidade…

          E depois que não tiver mais como esconder, será que vão lembrar de todos que tinham interesses relacionados e colaboraram para o problema crescer tanto, ou vão só buscar um bode expiatório e uma desculpa esfarrapada? Alguém tem dúvida de que será a segunda alternativa?

          • VILMAR 1 de fevereiro de 2014 at 23:05

            Teremos uma bela limpeza no ibovespa, ainda bem!!!

      • Reply Pedro 2 de fevereiro de 2014 at 14:25

        Tirou esta noticia do fundo do baú, hein?
        Eu não me lembrava mais desse saneamento do BOVESPA. É um excelente argumento para mostrar que a coisa anda muito mal pra elas.

  • Reply Marcos Regis 31 de janeiro de 2014 at 14:06

    Quero agradecer a todos que de alguma forma contribuíram com o aumento de meu conhecimento sobre o assunto e dizer que fiquei bastante feliz e satisfeito com as opiniões contra e a favor.
    Sei que cometi alguns erros de interpretação de algumas informações e até escrevi termos de forma equivocada, mas espero ter deixado claro o que penso sobre o atual momento e quem sabe também tenha contribuído com a discussão de forma saudável.
    Infelizmente isso não é como religião ou futebol, onde não importa o que e quanto se discuta, não interfere no dia-a-dia das pessoas.
    Eu já havia em mente há mais de 18 meses aguardar o período pós copa para pensar em fechar algum negócio e tudo o que me foi dito aqui apenas corrobora com minha intenção, a menos que surja uma oportunidade que considero excelente, cuja esperança ainda existe.
    Continuarei a acompanhar o tópico mas não tenho intenção de refutar ou pró-argumentar nenhum novo comentário.

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 12:52

      Marcos,

      Obrigado por sua participação!!!

  • Reply Rodrigo 31 de janeiro de 2014 at 13:24

    Não sei se foi publicado antes aqui, mesmo assim vale a intenção.

    http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2014/01/sr-dinheiro-nao-compre-imovel-ou-veiculo-em-2014.html

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:33

      Rodrigo,

      Eu mesmo coloquei o link e o texto mais acima, de qualquer forma, obrigado pela colaboração!

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 22:22

    Vamos agora dar uma olhada em uma situação curiosa, a de Brasília. Vejam a notícia abaixo:

    http://www.jornaldebrasilia.com.br/noticias/cidades/526398/demanda-e-urgente-faltam-115-mil-casas/

    Vamos agora, destacar um dos trechos desta notícia:

    “A demanda habitacional é urgente”, sentencia o vice-presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), Eduardo Arueira. Ele acredita que isso torna o atual momento muito bom para investir na compra de imóveis. “A tendência é de que os preços voltem ao normal mais para o fim do ano. Houve estabilização principalmente em 2013 por causa da entrega de muitos empreendimentos e a alta oferta, mas isso deve mudar por conta da burocracia em aprovar projetos”, explica.

    Voltando um pouco mais no tempo, para Dezembro/2011, com uma notícia que falava sobre a supervalorização esperada para imóveis em Brasília:

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/12/28/interna_cidadesdf,284326/metro-quadrado-pode-chegar-a-r-25-mil-nas-areas-mais-nobres-de-brasilia.shtml

    Agora, observem uma das áreas tidas como “nobre” na notícia logo acima, o Noroeste de Brasília. Observem pelo vídeo do link abaixo, do que se trata esta região nobre:

    http://globotv.globo.com/rede-globo/dftv-1a-edicao/v/moradores-do-noroeste-sofrem-com-alagamentos/3014438/

    Agora, vamos falar sobre alguns fatos bem recentes quanto a Brasília e logo em seguida, todos os links das notícias: lançamentos em 2.013 com queda de 50% em unidades e 35,5% nos preços, imóveis entregues com queda de 30% no preço. Apesar das fortíssimas QUEDAS nas quantidades lançadas e nos preços, tivemos recorde de distratos na entrega e isto fez com que o SUPER-ESTOQUE permanecesse 30% maior que 2 anos atrás, equivalente a 15 meses de vendas.

    Vejam as notícias, que destacam as fortes QUEDAS em unidades lançadas, nos preços e o super-estoque, bem como o prejuízo relevante para investidores, que consta até nos títulos das notícias. Vejam título da primeira notícia: “Especulação leva a queda de preço nos lançamentos de imóveis em Brasilia”…

    www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1391790-especulacao-leva-a-queda-de-preco-nos-lancamentos-de-imoveis-em-brasilia.shtml

    http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/12/construtoras-queimam-estoque-de-imoveis-no-df-dizem-corretores.html

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/09/01/internas_economia,385651/especuladores-sao-penalizados-pela-retracao-do-mercado-imobiliario.shtml

    Apesar de um volume de evidências tão elevado, que inclui até imagens, percebemos que no primeiro link da série acima, todos os FATOS são ignorados, tentando induzir as pessoas a crerem que houve uma “estabilização” nos preços em 2.013. Ora, se tivemos QUEDA de 35,5% nos preços de imóveis lançados, queda maior e mais rápida que na explosão da bolha imobiliária espanhola, será que isto poderia ser chamado de “estabilização”??? Se mesmo assim, continuaram com SUPER-ESTOQUE de imóveis sem vender ao final do ano, 30% maior que 2 anos atrás e equivalente a 15 meses de vendas, apesar de terem reduzido os lançamentos pela metade e os preços de forma radical, será que podemos chamar de “estabilização”???

    É importante observar, que em todos os sites que estão sendo apresentadas as evidências claras da bolha imobiliária do Brasil, temos também representantes do segmento imobiliário insistentemente dizendo que os “preços dos imóveis nunca caem”, isto mesmo quando eles recebem um conjunto elevado de notícias, dos mais diversos meios de comunicação e que reportam pesquisas feitas por diversas fontes diferentes que demonstram o contrário do que eles estão dizendo e apesar disto, estes representantes IGNORAM os FATOS e continuam a dizer que “os preços nunca caem”.

    Por que esta estratégia é tão importante para o segmento imobiliário? Em uma bolha imobiliária, o mais importante é garantir que todos tenham expectativas de “crescimento ETERNO dos preços”, somente isto pode fazer com que a MEGA especulação continue…

    Em mais de um comentário acima, poderão ser encontradas listas que contém notícias de QUEDAS de preços nas mais diversas localidades do Brasil, em resposta a colocações repetitivas sobre “preços de imóveis que nunca caem”. Cada vez que for feita a mesma afirmação, será dada a mesma resposta, afinal, se a cada vez que repetirem insistentemente o mesmo ponto tivéssemos uma RESPOSTA diferente, este seria o conceito de loucura, não é mesmo?

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 23:28

      Pessoal: tive reclamação quanto a falta de “depoimentos” quanto a perdas sofridas por investidores. Embora diversas notícias com links já publicados aqui tivessem informações sobre os prejuízos dos investidores (INCLUSIVE A QUE CONSTA LOGO ACIMA SOBRE BRASÍLIA), fiz um levantamento no “Reclameaqui” e capturei algumas amostras. Como ficou “perdido” mais acima, replico aqui, sempre com o link ao final para vocês conferirem:

      DEPOIMENTO 1:

      Boa noite estou procurando o reclameaqui para manifestar minha indguinaçao referente ao investimento que fis a tres anos atras e aconpanhei o meu dinheiro desvalorizar e os altos juros pdg encolherem meu dinheiro e no fim de tudo acompanhar a enchurradas de unidades oferecidas por eles tres anos depois mais barato do que juntando meu fluxo e saldo devedor tremenda falta de respeito com nos proprietarios e investidores que confiaram na PDG e investimos contando com lucro certo e ao contrario nos deparamos com prejuizos e desgosto ai pedi o destrato e ate hoje nao me procuraram para podermos acertar nossa contas. RESIDENCIAL PARQUE ANALIA FRANCO RUA GUANDU

      http://www.reclameaqui.com.br/6798190/pdg-incorporacoes/xag/

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 23:30

      DEPOIMENTO 2:
      (LINK AO FINAL)

      Em março de 2012 fui visitar o stand do Fantastique na Vl. Formosa, onde eu e mais quatro amigos procuravamos imóvies para investimeto, somente para investimento, o corretor que nos atendeu fez aquela apresentação e tal como todos fazem, falou que iria ter metrô perto e que o valor do metro quadrado iria disparar, e usou toda aquela conversa de vendedor, só não disse que ele ficaria pronto só lá para 2020, bom até ai tudo ok, porém um dos argumentos usados para nos convencer a adquirir 2 aps foi que a Gafisa tinha um terreno logo ao lado e que iria levantar outro predio de alto padrão e os aps teriam mais de 100 metros quadrados isso iria ajudar a valorizar e vender nossos aps mais rápido, porém para nossa surpresa a Gafisa lançou o Mistral com 2 metros quadrados a mais que o nosso e ainda por cima mais barato que o nosso, como é que agora vou vender um ap com 2 metros a menos e ainda por cima mais caro, pode me explicar Gafisa? Tentamos uma renegociação da parcela anual com a Gafisa, já que nos sentimos prejudicados com todos o fatos ocorridos, a qual foi negada de imediato, sendo que no ato da assintura do contrato fomos informados que poderia renegociar o contrato e no caso de venda a pessoa que comprar também poderia renegociar se assim desejasse, mas pelo ajeito acho que não é bem assim, na hora de vender é tudo maralhoso e “pode tudo”, mas depois é isso que acontece vem todos os problemas e dificuldades. Nosso somos pequenos investidores ainda pois somos de outros mercados, porém já sabemos em quem não confiar agora, a Gafisa definitivamente não terá mais a nossa confiança e vamos passar essas informações a nosso amigos investidores também para que não caiam nessa também.

      http://www.reclameaqui.com.br/4575633/gafisa/imoveis-com-a-gafisa-nunca-mais/

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 23:32

      DEPOIMENTO 3:
      (LINK AO FINAL)

      2 anos atrás comprei um apartamento na planta da PDG (Torres do Jardim I – Piracicaba), para investir e vender.
      Para minha surpresa, 2 anos após, estou tentando vende-lo e descubro que a propria PDG está vendendo os mesmos apartamentos cerca de 20 mil abaixo do que paguei, me impossibilitando de fazer negócio.
      Esse foi meu segundo apartamento da PDG e nunca mais comprarei nada desta empresa, pois estou sendo prejudicado e ficarei no prejuízo devido exclusivamente à ação da empresa que vende abaixo do preço que cobrou 2 anos atrás.
      É assim que ela cuida de seus investidores??
      INDIGNADO!!!

      http://www.reclameaqui.com.br/6792650/pdg-incorporacoes/pdg-prejudica-os-clientes-investidores/

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 23:33

      DEPOIMENTO 4:
      (LINK AO FINAL)

      Comprei o apartamento 214 do Bossa Nova no Noroeste em Brasília no dia do primeiro lançamento, nesse dia os compradores tinham 5% de desconto na da tabela de lançamento. Os corretores indicavam esse empreendimento como um dos melhores do Noroeste e que seria um ótimo investimento, tendo em vista a valorização do m² no bairro.

      Hoje depois de um ano e nove meses precisei vendê-lo, para minha surpresa, os próprios corretores que me venderam não conseguem vender o meu apartamento. Não era um bom negócio?!

      Paguei até hoje entre prestações, intermediárias e entrada um total de R$ 100.533,81. Em extrato consta R$ 82.403,12 por que uma parte do sinal que foi R$ 45.000,00 não consta no extrato, somente em recibo.

      Venho anunciando o apartamento a mais de 6 meses, no começo estava pedindo o valor que paguei, sem levar em consideração a valorização do m². A única oferta que recebi , depois de 6 meses foi de R$ 45.000,00 e devido a minha grande necessidade, resolvi aceitar. Mas novamente para minha surpresa a João Fortes não aprovou o cadastro do comprador, um cadastro melhor que o meu quando comprei o apartamento, não faz sentido.

      Há dois meses entrei em contato com a João Fortes pedindo informações a respeito de destrato e fui informado que mesmo depois de pagar mais de cem mil reais, no caso de destrato sairia devendo, me surpreendi novamente. Não é um bom negócio?!

      Gostaria de fazer o distrato e receber o que paguei até hoje.

      Aguardo resposta.

      http://www.reclameaqui.com.br/5362312/joao-fortes-engenharia-s-a/distrato/

      • Reply CA 31 de janeiro de 2014 at 09:01

        DEPOIMENTO 5:

        O alphaville Sao Jose dos Campos me vendeu lotes por 720,00 o metro. Mas “queima”lotes ate hoje por 650,00 o metro. O Lancamento foi em Outubro de 2011 …se colocamos a inflacao deveria estar no minimo a 740 o metro. Como pode isso? Faz propaganda pegando carona no boom imobiliario que ocorreu em todo pais desde de 2008. Qq imovel dobrou de preco nos ultimos 5 anos. Repito qualquer imovel.
        Mas a Alphaville faz propaganda como se fosse a unica empresa a conseguir esta valorizacao. Cita inclusive lancamentos em Goiana e outras cidades como sendo algo realmente unico e raro conseguidos so pela Alphaville. Ok , nao ha nada de errado nisso. Mas a propaganda é no minimo enganosa. E vender abaixo do preco de lancamento é [editado pelo Reclame Aqui] na minha opiniao.
        Mariano

        http://www.reclameaqui.com.br/6948247/alphaville-urbanismo/alphaville-sao-jose-dos-campos/

        • Reply CA 31 de janeiro de 2014 at 09:03

          DEPOIMENTO 6:

          Estou aguardando desde o mês passado uma posição do Alphaville São Jose dos Campos, sobre minha comunicação de rescisão de contrato de dois Lotes que comprei da Empresa, na hora da compra foi prometido uma super valorização do loteamento em dois anos, valorização esta que não aconteceu, partindo deste senário comuniquei a empresa a minha rescisão de contrato e a devolução dos valores pagos conforme consta em contrato, desde então, o descaso da empresa em resolver esta questão, esta me causando mais prejuízos!!!!

          http://www.reclameaqui.com.br/5271592/alphaville-urbanismo/descaso-na-rescisao-de-contrato-alphaville-sao-jose-dos-camp/

          • CA 31 de janeiro de 2014 at 09:05

            DEPOIMENTO 7:

            Me chamo Waldir Gaioso, em setembro de 2011 fui visitado por um Corretor de Imoveis da Ferrerinha imoveis onde o mesmo me apresentou um empreendimento do Alphaville, com a seguinte promessas: valorização garantida de 100% até a entrega do empreendimento e como eu era um investidor era o melhor investimento do momento que se eu quisesse vender em alguns messes iria ganhar 20 a 30%,pois bem isso não aconteceu o empreendimento nao valorizou e ao contrario a própria alphaville esta vendendo os lotes que não foram vendidos no dia do lançamento com o metro mais barato que no lançamento, resumindo usou o meu dinheiro para contruir a obra e o que eu investi, hoje não vale mais nada a própria alphaville desvalorizou o meu investimento. E agora?
            A alphaville nao quer nem saber seu atendimento é um lixo… E mais não quer renegociar o metro quadrado e nem devolver o meu dinheiro, isso é ridículo.
            Um conselho a todos nao comprem um alphaville isso é uma grande enganação eles nao valorizam o cliente e nao querem nem saber quando o cliente esta insatisfeito, estou a um mês tentando negociar com eles e só estou sendo enrrolado.
            Estou decepcionado, a pior coisa que fiz na minha vida foi acreditar na alphaville. Perdi o meu dinheiro.

            http://www.reclameaqui.com.br/3697167/alphaville-urbanismo/enganacao-em-sao-jose-dos-campos/

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:47

      DEPOIMENTO 8:

      Vou complementar com mais alguns “depoimentos” a partir daqui.

      Este depoimento é muito extenso, deixarei só o trecho abaixo em que o investidor fala sobre o “retorno” real e quem quiser pode ler todo o texto no link ao final:

      “Hoje depois de dois anos e quatro meses, quero vende-lo e para minha surpresa, os próprios corretores que me venderam não querem pegar o imóvel pois não conseguem vender o meu apartamento. Não é um bom negócio?! A própria João Fortes lançou um novo empreendimento do mesmo porte que o meu 30% mais barato.
      Paguei até hoje entre prestações, intermediárias e entrada um total de R$ 112.766,73. Em extrato consta R$ 80.766,73 por que uma parte do sinal que foi R$ 32. 000,00 não consta no extrato, somente em recibo.”

      http://www.reclameaqui.com.br/6767862/joao-fortes-engenharia-s-a/distrato/

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:49

      DEPOIMENTO 9:

      Adquiri em 30/09/2011, 2 unidades no empreendimento Spot Jacarandá, meu investimento seria para venda futura do ágil, porem passados os 3 anos tive uma imensa decepção no que diz respeito a valoração de mercado, o empreendimento desvalorizou, o imóvel que esta saindo para mim por quase 230 mil reais sendo que hoje o mesmo empreendimento no mesmo andar esta saindo por quase 80 mil a menos, me sinto extremamente [editado pelo Reclame Aqui] pois não houveram negociação por parte da Brookfield no tange ao meu saldo devedor, solicitei o distrato, porem a empresa não tem um atendimento presencial, o que vem me irritando bastante, alem do que apenas 40% do meu valor investido sera devolvido.Esse distrado já foi solicitado a 3 meses atras , entretanto a empresa não o efetuou ainda,meu nome esta no SPC e SERASA, falta ética e respeito aos clientes, as pessoas da central de atendimento estão extremamente despreparada, a empresa e mal organizada o horário de atendimento (do unico atendimento disponível) só vai ate as 16 hr da tarde,estou entrando com processo contra a Brookfield quero uma devolução justa dos valores pagos e que a empresa se retrate comigo no que diz respeito a colocação do meu nome no SERASA e SPC!

      http://www.reclameaqui.com.br/7169577/brookfield-incorporacoes/descaso-total-com-seus-clientes/

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:51

      DEPOIMENTO 10:

      Em 12/07/2013 solicitei distrato com a PDG conforme email abaixo devido a PDV na época estar ofertando o mesmo apartamento por R$ 179.000,00, enquanto estaria pagando em torno R$ 206.067,92.mes fizeram um feirão oferecendo um desconto de R$ 50.000,00 e oferecendo outras benefícios. Já faz 120 dias e ainda não tive retorno nenhum sobre assinatura do distrato e reembolso do meu investimento (leia-se perda financeira).

      Email abaixo enviado em 12/07/2013 solicitando distrato:

      A PDG FARB
      Residencial Village Paraná
      Rua Hilario Moro
      Protocolo: 790912717112

      Ref. Distrato Unidade 1003 ? Torre 07

      Solicito o Distrato do Contrato da Unidade 1003 ? Torre 07 do Residencial Village Paraná sido na Rua Hilario Moro Curitiba-PR.

      Entre alguns motivos é que estão ofertando o mesmo Apartamento por R$ 179.000,00 quando pagarei em torno de R$ 206.067,92 um valor de 15% a mais dos que estão comprado.

      http://www.reclameaqui.com.br/7003019/pdg-incorporacoes/distrato-village-parana-unidade-1003/

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:52

      DEPOIMENTO 11:

      Olá! Fica aqui mais uma vez minha indignação com a MRV. Meu imóvel está financiando pelo sistema associativo junto a CEF e não consigo quitar meu contrato devido a falta da Averbação de Habite-se Poxa MRV, até quando vou ficar enfiando dinheiro no bolso de Vcs!!! Esse mês vou pagar R$ 1280,00 de prestação ( juros de Obra) sem abater nada de meu saldo devedor? Já estou desde 2009 assim! Não sei mais oque eu faço! Nunca vi isso na minha vida, vc quer quitar o financiamento, mas não pode devido a documentação irregular da empresa e fica pagando juros para a CEF. Muita vantagem né o banco ficar recebendo a prestação sem abater do saldo devedor! MRV única construtora do país que vc compra um imóvel por R$ 90 mil, valoriza para R$ 140 mil depois de 3 anos e vc já pagou com o juros uns R$ 160 mil. MRV nunca mais! Maior furada. Se vc quiser enxer o bolso do dono da MRV compre um ap lá e fique no prejuízo! Isso pq eu não falei aqui da qualidade do produto….

      http://www.reclameaqui.com.br/4820490/mrv-engenharia/estou-deixando-o-milionario-mais-rico-dinheiro-indo-para-o-b/

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:55

      DEPOIMENTO 12:

      Esta história é “um pouco mais antiga”, sobre a valorização mais que garantida no mínimo no longo prazo…

      “Era o ano da copa do mundo dos EUA, 1994.Vi um quiosque no antigo supermercado Big, no bairro do Tucuruvi em São Paulo, vendendo terrenos enormes,à preços baixos.Tratava-se, do empreendimento imobiliário Ninho verde II, um condomínio fechado localizado à aproximadamente 196 km de São Paulo.Pensando estar fazendo um ótimo investimento, comprei dois lotes vizinhos, de 450 m2 cada um.Me meti numa furada, pois passados quase 20 anos, não houve valorização nenhuma, não consigo vendê-los de jeito nenhum e as taxas de manutenção são caríssimas.Pergunto:Porquê a admnistradora ou os renponsáveis não mudam o foco do empreendimento e o transformam, por exemplo num condomínio para idosos ou aposentados, como os que existem na Flórida?Porquê não convencem a prefeitura de Pardinho, município ao qual o condomínio pertence , que atraia alguma indústria ou empresa para as cercanias , para haver algum tipo de valorização, ou que o negócio deslanche, o que não aconteceu nas ultimas décadas?
      Acho vergonhosa a forma como nós compradores estamos sendo tratados.Qualquer imóvel em qualquer cidade valorizou nos últimos anos, menos este empreendimento.Como vou ser ressarcida desta sangria financeira mensal e inútil , que se cronificou nos últimos vinte anos?É burrice a admnistradora insistir em algo que não deu certo.Há que se mudar o foco do empreendimento, para que mais dor, prejuizo financeiro e decepção não sejam os objetivos finais,do que era sonho, esperança e fruto de trabalho árduo”

      http://www.reclameaqui.com.br/4873949/momentum-empreendimentos-imobiliarios-ltda/ninho-verde-ii/

    • Reply CA 1 de fevereiro de 2014 at 21:57

      DEPOIMENTO 13:

      No reclameaqui você acha até reclamações sobre prejuízos com imóveis comerciais, segue abaixo para variarmos um pouco:

      Na hora de vender, eles passam para você que é um ótimo negócio, que no hora de repassar você terá feito um investimento maravilhoso. Pois bem comprei uma sala no empreendimento A5 e quando tentei vender a sala , descobri que minha sala não havia valorizado nada, na verdade a própria calper estava vendendo salas por um preço muito mais barato. Agora, precisei atrasar duas prestações e estou solicitando os boletos separadamente e não querem me fornecer. Querem me obrigar a pagar as duas ao mesmo tempo. Sabe o que descobri ? Eles te envolvem de uma certa maneira no ato da venda que você compra gato por lebre, e depois não te dão nenhum suporte, não te ajudam em nada, já para você acabar perdendo o imóvel. Me sinto [editado pelo Reclame Aqui] e para quem posso não indico a calper para nada.

      http://www.reclameaqui.com.br/6282962/construtora-calper/pos-venda-de-pessima-qualidade/

    • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 12:37

      DEPOIMENTO 14:

      Através deste gostaria de abrir os olhos , de quem está buscando um IMÓVEL ,seja para morar ou investimento, que não compre PDG,segue abaixo motivos de minha reclamação pública:

      Sobre o pagamento da Entrada: á comissão foi depositada direto na conta do corretor e a PDG não identifica tais depósitos em meu fluxo de pagamentos

      Descaso total no atendimento ao cliente, á 45 dias estou buscando informações simples como:
      Previsão de entrega do empreendimento?
      Posição da torre no condomínio?
      Cessão de direitos, valor percentual? Sobre qual valor?
      Previsão de repasse?

      Contrato: 199153 Bloco: 3 Unidade: 72 Empreendimento: DOMO LIFE

      Até agora nenhuma informação;

      Promoverem feirões de queima de estoque vendendo unidades á preços com desconto maiores, dificultando á rentabilidade dos investidores, em meu caso, estou tentando vendar á unidade adquirida com prejuízo de 10 á 15 %, sem sucesso.
      Agendei um horário para esclarecimentos no endereço da AV. Paulista, me deixaram 2 horas esperando e quanto fiz a primeira pergunta uma atendente despreparada afirmou os questionamentos são realizados pelo e-mail relacionamento@pdg.com.br, e não poderia me ajudar, resultado perdi 1 dia de trabalho para absolutamente nada.

      Essa foi á forma que encontrei de suplicar um atendimento descente e por alguém com nome e sobrenome que represente á PDG, espero que entrem em contato.

      Leandro

      http://www.reclameaqui.com.br/6695928/pdg-incorporacoes/desorganizacao-e-falta-de-comprometimento-com-o-cliente/

    • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 12:43

      DEPOIMENTO 15:

      Segue o segundo depoimento relacionado a prejuízo com imóveis comerciais:

      “Rio Quente Resorts ? Péssimo investimento
      Não recomendo a compra de apartamento nos hotéis administrados pelo Rio Quente Resorts, seja nos Flats, seja no hotel Giardino.
      Estranhamente, mesmo com a taxa de ocupação elevada e os preços das diárias absurdamente altos, ainda assim os valores repassados aos proprietários são ínfimos comparados à arrecadação. Não dá para entender.
      Além dos repasses aos proprietários serem muito inferiores ao aceitável, verifica-se, ainda, que os apartamentos desvalorizaram aproximadamente 30% em 3 anos. Ou seja, estes imóveis desvalorizaram 30% enquanto em outras partes os imóveis valorizaram mais de 200% ou 300% no mesmo período!!!!
      O que explica a desvalorização dos imóveis administrados pelo Rio Quente Resorts é justamente os baixos valores repassados aos proprietários, devido à administração

    • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 13:01

      DEPOIMENTO 16:

      Comprei um apto no empreendimento da Even Villagio Nova Carrão de 03 Dormitórios no valor de R$ 289.000,00 atualizado com juros R$ 294.000,00

      Assinei contrato em Março 2012 e desde a presente data todos os valores de parcela são atualizados para pagto até aí OK.

      O grande problema é que comprei o imóvel para investimento com intenção revenda e todos as ligações de possível compradores são frustradas, pois a Even reduziu suas tabelas de preços e vejam só que falta de comprometimento com seu cliente.

      Preço de Tabela de acordo com a valorização do imóvel R$ 345.500,00
      Atualização de Preço do Imóvel para Revenda segundo Extrato que de Pagtos fornecidos pelo site da Even R$ 324.000,00

      Preço atual praticado por seus corretores em tabela promocional R$ 295.200,00.

      Vejam como foram meus pagamentos e como estou sendo extremamente prejudicado.

      R$ 10.000.00 – Entrada.
      R$ 26.300,00 – Parcelas Pagas
      R$ 8.100,00 – Parcelas a Vencer
      R$ 11.200,00 – Anual
      R$ 30.400,00 – Parcela de Chave
      R$ 248.900,00 – Financiamento Bancário.

      R$ 334.900,00 – . Total

      Havendo venda mais 2% para transferência de contrato.

      Acredito que muitos outros que compraram apto pela Even no Villagio Nova Carrão, tanto para morar ou investir estão sendo prejudicados.
      O corretor Juiz e a supervisora Sweet, foram desligados da Lopes, os mesmos que me garantiram de pé juntos que a compra seria um baita investimento.

      Peço que os responsáveis se manifestem, pois este imóvel não vai para financiamento bancário, preciso vende-lo pois a intensão é investimento, a Even atropelou completamente meus planos de venda e também não quero e não vou perder os meus valores pagos até o momento.

      Abaixo segue uma conversa que gravei de um corretor Online da Even.
      Estou preservando sua identidade.

      Corretor EVEN: Olá sou Corretor (a) online da Even Vendas, uma empresa do grupo Even. Estou à disposição para ajudar na escolha do seu imóvel. Já está recebendo atendimento de algum corretor da Even Vendas?
      Cliente: Gostaria de Informações sobre preços do empreendimento Villagio Nova Carrão
      Corretor EVEN: Aguarde um momento que vou verificar.
      Qual metragem lhe atende?
      Cliente: 03 Dorm
      Corretor EVEN: 61 m² a partir de R$ 276.800,. Este valor está dentro do que procura?
      Cliente: qual andar?
      Corretor EVEN: Este é no térreo. Tem preferência de andar?
      Cliente: entre segundo e terceiro
      com vaga de garagem
      Corretor EVEN: 3° andar – R$ 295.200, com 1 vaga.
      Cliente: Qual forma de Pagto?
      Corretor EVEN: 30% no período de obra
      70% de financiamento bancário.
      Cliente: Tem previsão de entrega?
      Corretor EVEN: Entrega prevista para janeiro de 2014.
      Corretor EVEN: Estamos com uma campanha de tabelas promocionais, pois abrimos o Megastore na avenida Santo Amaro.
      Cliente: vai até quando esta campanha?
      Corretor EVEN: Olha a partir do momento que a empresa bater as metas, os descontos vão sendo diminuídos no empreendimento.
      Cliente: Só pra ter ideia, qual o valor atualizado deste imóvel, desconsiderando esta tabela?
      Corretor EVEN: Na tabela normal está R$ 345.500, nesta unidade que te passei.
      Cliente: Ok. muito obrigado pelas informações.

      Gente vamos ser sinceros, é pra senta e chora !!!

      http://www.reclameaqui.com.br/6228471/even-construtora-e-incorporadora-s-a/nao-compre-imovel-com-a-even-construtora-villagio-nova-carr/

    • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 17:38

      DEPOIMENTO 17:

      Comprei no dia 30/11/11 o imovel Residencial Boa Vista em Sorocaba – SP. Dia 02/01/12 me dirigi ao mesmo plantao de vendas para verificar quanto tinha sido a valorização do meu imovel.

      Adivinhem??? Se eu comprasse o imovel hoje eu pagaria 5 mil reais mais barato!!!!!!!!!

      Embora o INCC tenha sido positivo todos esses meses meu imovel sofreu uma deflação!!!

      Como pode????

      Se eu quiser vender meu imovel hoje, eu perderia dinheiro, mesmo tendo o INCC positivo!!!

      Liguei na Rossi para tentar ter esse desconto de R$ 5.000,0 na minha mensalidade, ja que afinal eu comprei o imovel no lançamento e de uma forma estou cooperando com a construção do empreendimento, pagando minha parcelas em dia e inclusive adiantando algumas outras.

      Porem a ROSSI, através da atendente Juliana, protocolo 343745, se negou a me dar esse desconto.

      Por isso aqui fica meu aviso. Para aqueles que querem comprar na planta, no lançamento, para pagar mais barato e ver seu imovel valorizar NAO O FAÇAM!!!!!!!!!!!!! POIS VOCES PAGARAM MAIS CARO E VERÃO SEU IMÓVEL DESVALORIZAR AO INVES DE VALORIZAR!!!

      Quem nos garante que da alguns meses a Rossi nao jogue o preço mais baixo ainda??

      Estou decepcionadissima com a ROSSI, pois até então acreditava ser uma empresa renomada onde eu poderia investir meu dinheiro e teria meu imovel valorizado. Puro engano. Comprei um imovel, investi um dinheiro e o mesmo se DESVALORIZOU!!!!!!!!

      Fica aqui minha reclamação e aviso para que futuros compradores nao caiam nessa armadilha.

      http://www.reclameaqui.com.br/2225579/rossi-residencial-s-a/nao-comprem-no-lancamento-quem-compra-depois-paga-mais-barat/

    • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 17:45

      DEPOIMENTO 18:

      Comprei um imóvel na planta da Toctao Rossi (Ambient Park Residencial) no intuito de fazer um excelente investimento, tendo em vista a construção de um parque em frente ao empreendimento. O corretor que me vendeu o apartamento garantiu a sua valorização. Com o término da obra, confiante na valorização do apartamento, tentei vender meu imóvel mas fui surpreendido com a seguinte notícia: a Toctao Rossi estava vendendo hoje apartamento idêntico ao que eu comprei há 02 (dois) anos atrás aproximadamente R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) mais barato!!!!!!!!!!!!! Então tentei rescindir o contrato e pegar o meu dinheiro de volta, porém só tive desgostos. Em Goiânia, a Toctao Rossi só atende vendas. Questões administrativas só são resolvidas em São Paulo. Liguei diversas vezes no 0800 para agendar um horário porém ninguém me retorna. Fui no escritório de vendas da Rossi e a funcionária Helen Menezes me informou que no caso de rescisão contratual eu receberia somente 15% (QUINZE POR CENTO) do que eu paguei!!!!!!!!! Isso me gerou uma revolta muito grande. A empresa não pode me devolver somente 15% do que eu paguei! Isso é um absurdo! Inconformado, fiz um requerimento e enviei para São Paulo solicitando a devolução da integralidade do que eu paguei (em razão da política desrespeitosa da empresa com seus clientes), devidamente corrigido mas até hoje ninguém me deu uma posição. A Toctao Rossi está dificultando ao máximo a rescisão contratual, quer me obrigar a ficar com um imóvel altamente desvalorizado, além de não oferecer aos seus clientes um atendimento pós venda adequado. Preciso de uma solução urgente pois não tenho condições financeiras de financiar o imóvel e tenho direito de receber o que eu paguei corrigido!

      http://www.reclameaqui.com.br/2968382/rossi-residencial-s-a/impossivel-rescindir-contrato/

      • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 18:32

        Apresentei 18 depoimentos acima, com textos e links para que todos possam conferir.

        No site http://www.reclameaqui.com.br, temos milhares de reclamações relacionadas a DISTRATOS, quem quiser mais evidências, pode ir até lá e procurar por distratos que tenham relação com investidores que PERDERAM dinheiro (construtoras vendendo imóveis no ato da entrega, mais barato do que haviam vendido “na planta” para estes investidores, ou investidor que ficou muito tempo com terreno sem valorizar / conseguir vender, que foi 1 dos casos acima, ou pessoa que comprou e depois de um tempo viu que construtora estava vendendo mesmo imóvel mais barato, mesmo antes da entrega, que foi outro dos casos acima).

        Ressalto o que consta acima: além dos depoimentos que pediram, já foram publicados aqui, várias vezes (a cada vez que um representante do segmento imobiliário dizia que “nunca viu queda de preços”, “imóvel nunca desvaloriza”, etc…), os links com as reportagens que denunciam as quedas de preços em percentuais elevados e em várias cidades do Brasil, casos como os de Brasília, Curitiba, São José dos Campos, Natal, dentre outros, além do caso da bolha imobiliária dos Flats.

  • Reply Pedro 30 de janeiro de 2014 at 22:09

    Marcos,

    Todos os veículos que eu tive foram comprados a vista, assim como minha residência. Não há nada de balela no que eu disse. Quem entende o mínimo do mínimo de matemática financeira sabe o potencial de estrago que um financiamento causa no poder de consumo futuro de um indivíduo. É por isso que, sendo ele conhecedor do básico, irá comprar a vista ou, pelo menos, financiar o mínimo possível.

    Eu não falei de quedas enormes, você é que está imputando isto à minha pessoa.

    Eu não me referi a você sobre parcelas decrescentes, me referi aos que os profissionais imobiliários falam do sistema SAC. Existe a correção monetária que põe por terra essa ideia de parcela decrescente. Em um MCMV, por exemplo, 0,2%am de TR faz a parcela seguinte ser maior que a atual.

    “Oras, o que me deixa indignado é que meu pai conseguiu poupar o suficiente para não precisar de empréstimo para comprar um imóvel e eu que ganho teoricamente o dobro que ele ganhava, estando entre os 1% mais ricos do país (a valores atualizados o que me faz pensar que estou contando uma piada) não consigo. Isso é o que me preocupa e é o que TODO MUNDO concorda. Os preços subiram muito mesmo.”

    Você mesmo provou que não existe balela alguma no que eu falei sobre comprar imóvel a vista. Quando eu comprei o meu, tinha renda de 4K. Hoje eu tenho renda de 17K e não conseguiria comprar o mesmo imóvel, só pra você ter uma noção do nível de loucura em que estamos. Você mesmo demonstrou que há algo muito estranho no mercado imobiliário brasileiro, leia-se BOLHA.

    Bolha é preço descolado de fundamentos que o sustentem em longo prazo. Os preços já estão caindo, basta ler os relatórios (quando existem) dos CRECI. O que temos no Brasil não é uma bolha de crédito imobiliário, é uma bolha de preços mesmo, causada por uma elevação abrupta da demanda, via:

    a) alongamento de prazo de 15 pra 35 anos quase instantaneamente
    b) copa do mundo e olimpíadas concorrendo com o mercado de construção residencial e aumentando sobremaneira a demanda por mão de obra e insumos
    c) afrouxamento de crédito, concessão de subsídios e MCMV
    d) redução drástica das taxas de juros no Brasil
    e) “tsunami” monetário via QE3
    f) bovespa andando mal há 4 anos.

    Estes fatos criaram uma demanda artifical por imóveis. Como estamos vendo, estes pilares acima são insustentáveis e um a um estão ruindo. Sendo assim, não é de se espantar as quedas nos preços dos imóveis.

    Quanto aos milhares de novos ricos, vou dar bypass, afinal, isso não é sério rssss Se o imóvel em que resido é avaliado em 1 milhão, significa que sou milionário. Obviamente este número de milionários supostamente capazes de aumentar a demanda por imóveis e inflacionar os preços até em cidade de 10 mil pessoas é completamente falseado. Inocente é você de acrditar nisso rs

    Outro erro seu: demanda reprimida é gente sem condições de compra. Demanda reprimida só existe pra quem tem renda de até 4 salários mínimos. Isto é somente um termo técnico, pois demanda reprimida não é demanda justamente por não ter capacidade de consumo. Principalmente em pontos nobres ciados por você…

    Eu adoro a comparação de preços de imóveis brasileiros e estrangeiros. Isso mostra a loucura que está acontecendo aqui, onde um povo com 20% da renda americana paga 3x mais pelo imóvel heheheh

    Sobre a suposta pesquisa, besteira total isso. O cara pode demorar 7 meses pra fechar o negócio olhando plantas e falando com corretores, mas PESQUISA em sentido estrito – entender matemática financeira, entender como se dá o processo de construção desde o início, entender da documentação de um imóvel, entender os riscos envolvidos em um financiamento e na compra de um imóvel ainda não pronto – isso aí nem 1% dos compradores de hoje faz.

    Olha imóvel em stand de vendas passa muito longe do conceito de pesquisa.

    “Somos descendentes de portugueses (culturalmente) e o português sempre investiu em imóveis” – É por isso que Portugal não é grandes coisa no mundo rssss

    “Esse é o fator com que fez explodir de vendas qualquer lançamento de 1 Dormitório em algumas regiões da capital paulista.”

    80% dos imóveis de 1 dormitório da cidade de SP são vendidos para investidores. Novamente um caso de falsa demanda.

    Em relação à nova composição familiar, o menor número de filhos representa menor demanda por imóveis no futuro.

    Se essas pessoas se sujeitaram a esta baixaria no stand de vendas, não passam de otárias, pois foram concorrer com especuladores dispostos a pagar qualquer preço estipulado pela construtora. O melhor momento de comprar um imóvel é quando a demanda é baixa.

    A questão que você não entendeu é que ESTA PROCURA É COMPLETAMENTE ARTIFICAL e vai ruir assim que os pilares que citei acima ruirem.

    E veja bem o espirro do QE3 o que está causando no dólar e na bovespa desde o ano passado. Continuamos pegando pneumonia quando os EUA espirram.

    O que o verdadeiro consumidor de imóveis deve fazer neste momento é se manter longe deste mercado. Ele vai entrar em ritmo de queda, inclusive já sendo precificado pelo Bovespa.

    Fechamento do IMOB/IFIX da Bovespa em 2013.

    Ativo Data Ultimo (R$) Var.Dia (%) Var.Mês (%) Var.Ano (%)
    BISA3 30/dez 1,15 4,54 2,68 -66,37
    RSID3 30/dez 2,04 0 -5,56 -55,16
    JHSF3 30/dez 4,26 -0,93 -5,96 -50,03
    PDGR3 30/dez 1,81 0,55 7,74 -45,32
    SSBR3 30/dez 18,23 0,05 -9,44 -42,73
    BRML3 30/dez 17,05 0,47 -10,97 -35,61
    MRVE3 30/dez 8,43 -0,23 -8,86 -26,88
    BRPR3 30/dez 18,6 0,37 -3,38 -25,34
    GFSA3 30/dez 3,53 2,61 4,13 -25,05
    ALSC3 30/dez 18,3 0 -8,04 -24,02
    LPSB3 30/dez 14,44 1,19 -9,75 -22,61
    CYRE3 30/dez 14,4 0 -8,86 -18,97
    IGTA3 30/dez 22,3 1,36 -6,38 -16,74
    MULT3 30/dez 49,9 0,44 -2,52 -16,32
    HBOR3 30/dez 7,8 3,31 -9,09 -16
    DIRR3 30/dez 12 1,01 -4,08 -13,21
    EVEN3 30/dez 8,15 1,87 -0,85 -10,82
    BBRK3 30/dez 5,85 2,63 3,91 -10,06
    TCSA3 30/dez 8,96 4,18 1,59 11,17
    EZTC3 30/dez 29,14 3,15 -5,85 15,67

    Total: 20 empresas. Destas:

    Cotação caiu no ano: 18 (90%);
    Cotação subiu no ano: 2 (10%)

    Das 18 que se desvalorizaram:

    – Todas com perdas superiores a 10%;
    – 6 com perdas entre 10% e 20%;
    – 5 com perdas entre 20% e 30%;
    – 1 com perda entre 30% e 40%;
    – 5 com perdas acima de 40%, sendo destaques (negativos lógico), gigantes do setor como Brookfield (66% de perda – conseguiu ter mais perdas que a Viver, que nem participa do IMOB e se desvalorizou 60%), Rossi (55% de perda) e PDG (45% de perda).

    A construtora Viver, muito famosa por seu pífio desempenho há anos, não faz parte do IMOB, mas merece uma menção (obviamente que não honronsa).

    Mês -7,41%
    2013 -60,94%

    Este ano teve que vender um terreno na região metropolitana de Belo Horizonte por cerca de R$ 11,00/m² (e ainda publicam na mídia que o preço do terreno foi o grande culpado pela alta de preços).

    Tá uma pechincha, custa R$ 0,25 centavos. Apesar de tudo isso, ainda conseguiu ser superada pela gigante Brookfield, aquela que, junto com Trisul, pagava propina aos fiscais do ISS de São Paulo para obter descontos no Imposto Sobre Serviços. Se com desconto no imposto já está difícil, imagine só sem o desconto!…

    Pra não dizer que sou tendencioso, destaque positivo para Tecnisa e EzTec, que fecharam o ano com valorização na cotação de 11% e 15% respectivamente, sendo as únicas que conquistaram alguma coisa em meio ao mar de lama que é o mercado imobiliário na Bovespa.

    Não podemos nos esquecer do IFIX, o índice de Fundos Imobiliários. Fechou o ano com 1.374 pontos, desvalorização de 12,65%. Quem caiu na conversa de alguns analistas entre o fim de 2012 e início de 2013, que fizeram propaganda massiva destes fundos, perdeu dinheiro.

    O mercado já está se antecipando ao que discutimos por aqui. Inclusive, este cenário não é recente. O ano de 2012 foi tão ruim quanto 2013.

    • Reply Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 23:12

      1)Sempre tentando desqualificar qualidade de cliente ( acha que a maioria é burro e não conhece nada de matemática financeira: se aqui vcs falam de aptos de 400K, este sabem sim, argumento furado o seu).
      2)As formas de financiamentos são, na sua maioria, SAC, antes eram SACRE, que comparado ao Sistema Price, significa que as parcelas começam mais altas que a Price em 30%, depois caem. Na Price começam e sobem. Agora toso sabem que não existe milagre, no fundo vc tem juros sobre prestação somando-se com seguro-prestamista, que dá no valor da prestação. Durante a obra só tem o INCC, não tem juros, ou seja é uma questão de compatibilidade entre RendaXForma de financiamento, o que define o que o cliente vai pagar. Financiar menos é ótimo, espere e verá se vai conseguir acompanhar as altas.
      3)Demandas – Há anos “vivo” isso. Lançei, participei disso. O que está se lançando de 01 dorm. foi pesquisado, ninguém lança porque é bonito. Grandes empresas chegam a investir mais de 1 milhão em pesquisa de produtoxdemanda, para não errar em seus lançamentos; eu vivi época dos flats, dos aptos populares e agora dos compactos, depois vem hotéis.
      4)Existem 250.000 pessoas hoje em São Paulo que procuram aptos de Alto Padrão e não se vê muito lançamento disso. Algué, conhece o mercado de alto luxo? Acham que não tem demanda?
      5)01 dorm., falsa demanda? Qtos aptos desses tem para alugar hoje? Quais bairros? É claro se eu sou investidor vou entrar neste mercado, isso vende!
      6)Não tem nada estranho na subida de preços nem bolha. Terreno não se produz outro, Bairro consolidado valoriza mesmo. Vai comprar em New York! Ou então compra aqui mesmo na Vila Nova Conceição, No Chauteau Margot ou Lafite, conhece? Sabe quanto custava e quanto custa hoje? Tem terreno lá para vender? Se tiver, acha que custará quanto?
      7)Ironico comparar Brasileiro com Português. Outro mercado nada a ver com o nosso, mas conheço 1 português que tem 600 imóveis no Brasil, investindo, ele riria de vc!
      8)Memória curta a sua. Demorou muito, mas muuuito tempo para o Brasileiro ter acesso ao crédito e com prazos que permitem compor prestaçãoXrenda. Daquele jeito que estava muitos brasileiros nunca iriam ter imóvel! Só que viveu aperto de crédito é que pode dizer.
      9)Baixaria do Stand de Vendas, só para quem não conhece, não respeita e não pesquisa mesmo. O dia do lançamento é sempre o melhor para se conseguir o melhor plano. Vivi muitas vezes a situação do cliente comprar e vender no dia do lançamento. E aí não teve simulação, nem falsaria, nem palhaçada, é a realidade;
      10)Baixa de ações de Construtora e imobiliária existe assim comoexiste de todos outros ramos. Alguém investiu na OGX invés de investir no mercado imobiliário? O que vc diz?
      11) Por fim reafirmo, altas e baixas vão existir, promoções também, mas quem quer comprar, vá logo e não acredite em pessimistas!

      • Reply Pedro 31 de janeiro de 2014 at 06:58

        1 – A maioria não conhece matemática financeira. Se conhecesse vocês do mercado estariam quebrados. Isto não é burrice, é apenas reflexo de um sistema educacional falido.
        2 – O INCC tá batando 8%aa, pra construtora é uma maravilha, funcionam como juros. O cara assume todos os riscos comprando o imóvel, empresta dinheiro pra construtora e ainda paga INCC em cima dos valores. Negócio da China… Para quem vende rs Tanto dá pra financiar menos que eu consegui esta proeza e não teve alta que superasse a poupança. O que vivemos atualmente é apenas um momento de euforia artificial que já está acabando. O mercado voltará ao marasmo por outras duas décadas, pois tudo o que poderia ser consumido com responsabilidade nos próximos 20 anos foi consumido em 5.
        3 – Parabéns. Entao você é prova viva do que falo: o setor imobiliário está enlouquecido.
        4 – Fonte?
        5 – Por isso mesmo é falsa demanda. Só investidor compra. O tombo dessa galera vai ser feio rs
        6 – Sua suposta informação não descaracteriza bolha imobiliária, pelo contrário, confirma o estímulo artificial à demanda cotra uma oferta não estimulada.
        7 – Este português é um ricaço que deve ter comprado tudo durante os anos 80 e 90. Porém duvido que ele conseguiria mais rentabilidade com aluguéis hoje do que conseguiria com outras modalidades de investimento.
        8 – Besteira. O crédito era, na verdade, saudável. Se o cara não tinha condições de financiar um imóvel, era porque realmente ele não teria capacidade de pagar. Hoje estão dando crédito até pra quem movimenta dinheiro de uma conta pra outra e apresenta extrato como comprovante de renda. Sem falar em MCMV que já chega a 20% de inadimplência.
        9 – Os imóveis devem ser comprados já prontos. Imóvel na planta é furada, custa mais caro que o pronto. Uma pessoa que se submete a este tipo de transação é uma pessoa iludida.
        10 – Eu digo que quem investiu em construtora é tão iludido quanto quem investiu em OGX.
        11 – E eu afirmo: o consumidor deve se manter afastado deste mercado no momento. Não acredite em corretores. Pra eles sempre é a hora de comprar, o que significa que o cenário macro pouco importa pra esses profissionais. O importante pra eles é comissão no bolso e dane-se o cliente pra lá. Basta ir ao reclame aqui pra ter certeza disso.

  • Reply Marcos Regis 30 de janeiro de 2014 at 20:56

    Pedro, você tem carro? Se tem, comprou a vista? Teu carro é nacional[izado]? Ele passaria em testes de qualidade do mesmo jeito que um Volvo (a menos que tenhas um Volvo).
    Claro que ninguém quer ficar 30 anos pagando nada. Se fosse possível a classe média emergente juntar dinheiro para comprar imóvel, poderia falar essa balela de que quem entende de matemática financeira não compra NADA financiado. Isso é bonito no papel, mas na vida real, quem tentou juntar dinheiro nos últimos anos viu o sonho ficar distante a cada ano. Apostar que teremos quedas enormes de preços é o mesmo que adivinhar quanto vai valer a ação de determinada empresa só se baseando em notícias.
    Sobre parcelas decrescentes, que deve estar se referindo a um dos meus posts, só tenho a lamentar sua definição pobre e que demonstra que não interpretou corretamente o texto escrito.
    Oras, não sou corretor, não vivo de imóveis e mesmo assim não acredito que ocorrerá quedas nos preços que justifiquem guardar dinheiro agora e não comprar um imóvel se aparecer uma oportunidade. Essa foi a lição que aprendi nessas ultimas semanas que venho acompanhando a discussão e PESQUISANDO MUITO.
    O que mais aprendi de importante foi que NINGUÉM SABE O QUE É UMA BOLHA de verdade e por isso NINGUÉM SABE SE O QUE TEMOS É UMA BOLHA. Ela não é previsível a ponto de indicar quando vai ocorrer. É consenso entre especialistas (incluindo o aclamado Schiller). E todos eles dizem que quem diz que SABE QUE TEMOS UMA BOLHA está sendo apenas arrogante.
    Então, é idiotice dizer que quem não “vê” a bolha é estúpido.
    Não acredito que passaremos impune pelo atual momento, não sou tão otimista quanto o Bob Carvalho. Só que não sou tão pessimista (diria apocalíptico) como o CA. Tenho 40 anos e acompanho economia desde meus 16 anos. Vi hiperinflação, vi confisco de poupança, vi desemprego de 20% na região onde morava (era de 15% na média do país – era FHC), vi meu pai conseguir juntar dinheiro na poupança e comprar o primeiro imóvel (usado) a custa de não ter em casa nenhum conforto moderno (minha casa foi umas das ultimas a ter TV a cores onde morávamos, e só porque era para ver a copa de 1982) que essa atual geração do ném-ném-ném/mimimi (e eu tenho filhos adolescentes) têm apenas no smartphone e em nenhum momento havia notícias de bancos executando em massa mutuários do BNH, por exemplo e as favelas crescendo exponencialmente dia-a-dia.
    Oras, o que me deixa indignado é que meu pai conseguiu poupar o suficiente para não precisar de empréstimo para comprar um imóvel e eu que ganho teoricamente o dobro que ele ganhava, estando entre os 1% mais ricos do país (a valores atualizados o que me faz pensar que estou contando uma piada) não consigo. Isso é o que me preocupa e é o que TODO MUNDO concorda. Os preços subiram muito mesmo.
    É muita arrogância achar que você tem a verdade embaixo dos seus dedos sobre este assunto complexo e deixar de imaginar que milhares de possibilidades podem acontecer para evitar qualquer problema na economia.
    Uma coisa que me irrita é essa burrice de comparar preços de São Paulo e Rio a Nova Iorque e Londres. Oras, se você for um dos milhares de novos milionários do Brasil, que ficou rico graças a seus negócios aqui no país, onde você pretendia morar? Em Nova Iorque, Londres, Seichelles? Talvez em Salvador ou em Brasília? Não né! Provavelmente vá querer morar no Jardins ou quem sabe Leblon. Só isso já é suficiente para inflacionar o mercado desses bairros, pois a demanda reprimida (gente com capacidade para comprar) é maior que a oferta. Não tem nada a ver com equiparação desses bairros com nenhum outro país. É o preço que se paga por morar em um lugar com infra-estrutura de primeiro mundo num país de infra-estrutura precária. Além do que, a maioria dos imóveis de alto padrão nesses bairros caríssimos, compra somente aqueles imóveis de 50 a 200 anos em Londres (eu tive a pachorra de ligar para uma imobiliária em Londres e de conversar com amigos que moram lá) cuja média de preços está entre 5 e 10 milhões de Libras (vou deixar para vocês fazerem a conta ou procurar saber a cotação da moeda hoje). Falar em Hyde Park então… Os imóveis a venda lá não saem por menos de 100 milhões de Libras. E porque será que tem esses preços surreais lá? Se for na visão simplista de quem imagina que alto preço é sinal de bolha, temos uma bolha lá.
    Oras, é pura demanda reprimida. Londres é a cidade mais cosmopolita do mundo. Isso por si só explica porque muitos bilionários (milionários, mesmo em Libras, não têm vez nesse caso) vão morar ou ter casa lá.
    Deixando isso de lado e voltando ao que realmente me interessa, o governo criou um modelo de crescimento habitacional que dá margem a especulação e muita gente lucrou com isso até agora. Preferia que tivessem feito como o modelo de Cingapura, mas se já acham que o PT é partido que quer implantar comunismo no Brasil, usar a ideia de concessão de terreno para moradia por 99 anos seria quase uma declaração de não direito a propriedade e olha que este modelo existe em algumas prefeituras aqui no Brasil para erradicar favelas e nunca deixar de citar que Cingapura é um país capitalista.
    Concordo com o que diz sobre a qualidade das construções populares, mas por outro lado, o que é pior? Ver uma rachadura na pintura pela má qualidade do acabamento ou uma língua negra de esgoto na porta de casa? Um piso mal colocado ou o pé na água em dia de chuva? Risco de infiltração ou risco de desabamento de alguma encosta?
    O que o Bob disse é verdade. A média de tempo que um comprador pesquisa antes de comprar um imóvel é de 4 a 7 meses, dependendo do tipo.
    O CA cita diversas fontes no estudo (que considero ótimo, e que defendo que deva existir para que CADA UM tome partido no assunto) mas deixa de levar vários fatores em questão, e repete tudo a cada resposta como um mantra. Desnecessário. Se alguém aqui estiver comentando e não leu o estudo, nem merece resposta.
    E, se essa capacidade de prever esse desastre é tão boa, não seria melhor usar isso tudo no mercado financeiro e ficar rico comprando e vendendo ações? Ou só serve para prever problemas e nunca bonanças? Provavelmente deve ter tido muito investidor imobiliário ganhando muito dinheiro enquanto muitos perderam com as “X”. Será que só tem investidor desinformado? Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?
    Uma das coisas mais importantes que o estudo não leva em consideração é a cultura e a atual sociedade.
    Somos descendentes de portugueses (culturalmente) e o português sempre investiu em imóveis (Leia o Cortiço de Aluísio Azevedo de 1890). Sempre foram de dominar a terra e alugar para viver de “rendas” pois há no inconsciente coletivo a filosofia de que imóvel é a coisa mais segura que existe (é só prestar atenção em qual investimento um povo faz quando este entra em guerra fora do seu território, por exemplo).
    Conheço vários portugueses (não de conversar, mas de contato por motivos profissionais) aqui em São Paulo que possuem dezenas e até centenas de imóveis (prédios inteiros e posso indicar vários deles para confirmar). Estão pouco se lixando para o valor de venda. Quantas pessoas pagam aluguel e declaram isso na Declaração de Imposto de Renda? Capiche?
    Outra informação que passa batida. Qual é o formato da família brasileira da década de 70 e 80? Qual é a atual? Qual será a dos próximos 20, 30, 50 anos? Que tipo de imóvel essa família demanda?
    Sabemos que está crescendo a número de casais que não pretendem ter filhos e de pessoas que não pretendem se casar. São Paulo tem uma grande concentração de casais homossexuais e uma enorme massa de estudantes universitários que vêm de fora da cidade. Esse é o fator com que fez explodir de vendas qualquer lançamento de 1 Dormitório em algumas regiões da capital paulista.
    Há um tempo atrás me interessei por um empreendimento que ficava ao lado do viaduto 9 de Julho, na Bela Vista e como eu já havia morado nesse bairro e gostaria muito de voltar a morar lá fui obter informações e soube de que no dia do lançamento, tinha gente saindo no tapa para conseguir ser atendido, porque queria comprar o imóvel e via investidores comprando TODOS as melhores unidades. Deu até polícia no local.
    Portanto esses imóveis, possuem grande demanda para locação e compra, por isso, investidor entrou forte no negócio. Se vão lucrar muito eu não sei, mas que há procura, ah, isso há.
    O momento econômico é incerto, mas foi assim também no auge das crises americana e européia. Pelo que acompanho, foi-se o tempo em que qualquer espirro do mercado estadunidense gerava uma pneumonia aqui. É preciso que as coisas fiquem muito ruins por muito tempo para acontecer o Armagedom que estão pregando e não vejo em que vocês ganhariam com isso (troca de partido no poder??). Prefiro ficar com a tese de que uma tempestade pode vir, mas assim como foi no caso da crise bancária brasileira, onde tivemos mecanismos que diminuíram seus impactos a apenas 2,5% do PIB (como se fosse pouco) enquanto todos pregavam que iríamos ter uma retração no Produto Interno Bruto de até 6% (nem vou comentar sobre caso Bamerindus e Econômico) – devido ao enorme calote do setor que estava sendo esperado, e olha que estamos falando de dinheiro que estava na conta bancária que poderia desaparecer e não um calote da prestação do financiamento, onde quem vendeu, já recebeu e quem está emprestando é o governo (via CEF lastreado pelo tesouro),
    também poderíamos ter um PROER do mercado imobiliário.
    Uma coisa que aprendi também nas pesquisas é que no caso de ser realmente uma bolha, pouco importa sua semelhança ou diferença com outras bolhas mundo afora. É como gripe, cada ano é um vírus diferente, mas no fim ainda é gripe.
    Enfim, encerro este longo texto como um desabafo de quem embora entenda quase tudo o que foi explicado (lembrem-se que sou leigo no assunto Bolha), ainda acredito que se iniciou um processo de estabilização de preços. Alguns vão cair, outros ainda irão subir e quem especulou muito pode perder dinheiro caso precise realizar financeiramente algum imóvel.

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 21:41

      Marcos,

      Pela quarta vez só neste tópico, você menciona que não acredita em queda de preços de imóveis que justifiquem adiar a compra. Pela segunda vez, encaminho a relação de preços que JÁ CAÍRAM:

      Em Brasília, a QUEDA DE PREÇOS NOS LANÇAMENTOS FOI DE 35,5% DE 2.012 PARA 2.013, COM BASE EM VALORES REAIS E APURADOS POR PESQUISA GEOIMOVEIS!!! Segue o link com a notícia…

      www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1391790-especulacao-leva-a-queda-de-preco-nos-lancamentos-de-imoveis-em-brasilia.shtml

      Agora, em São José dos Campos, queda de 25% nos preços na entrega do imóvel:

      http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/05/preco-dos-imoveis-cai-25-em-sao-jose-em-dois-anos-revela-creci.html

      Curitiba, “Descontos” de 30% em Fev/13 que subiram para 35% em Nov/13, SUPER-ESTOQUES INTOCADOS apesar disto:

      http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1347279

      http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1426349&tit=Gigantes-do-setor-saem-de-fininho

      Mais uma QUEDA de preços de 25% e investidores que ficam “na mão”, agora em Natal:

      http://jornaldehoje.com.br/infraestrutura-ruim-derruba-valor-dos-imoveis-em-natal/

      Segue notícia sobre queda de 15% nos preços de imóveis em Goiânia, após fortes quedas em vendas:

      http://www.opopular.com.br/editorias/economia/queda-nas-vendas-faz-pre%C3%A7os-de-im%C3%B3veis-recuarem-1.307413

      Abaixo, notícia sobre a terceira queda consecutiva de preços de imóveis em Recife:

      http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/04/03/internas_economia,432110/precos-dos-imoveis-no-recife-apresentam-terceira-queda-consecutiva.shtml

      Notícia sobre quedas de preços em 7 capitais durante o segundo semestre de 2.012:

      http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/1228412-mercado-imobiliario-tem-retracao-nas-principais-cidades-do-pais-em-2012.shtml

      Seguem abaixo 4 notícias sobre quedas de preços de imóveis em São Paulo, são situações diferentes umas das outras quanto a número de dormitórios, período, novo ou usado, etc.:

      http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/05/1285907-preco-de-imovel-usado-de-um-dormitorio-cai-23-na-cidade-de-sp.shtml

      http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/05/1276973-venda-preco-e-locacao-de-imoveis-usados-despencam-em-sp.shtml

      http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,preco-de-imovel-novo-recua-pela-1-vez-em-quatro-anos,152741,0.htm

      http://msn.revistaimoveis.zap.com.br/155982-precos-dos-imoveis-novos-caem-em-sao-paulo.html

      Acesse o link abaixo e veja o tamanho do prejuízo na bolha dos flats no Brasil, prejuízo ENORME PARA TODOS QUE INVESTIRAM EM FLATS!!!:

      http://web.archive.org/web/20090322201140/http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_guia_imobiliario/p_124.shtml

      Para mais detalhes sobre Q-U-E-D-A-S N-O-S P-R-E-Ç-O-S D-O-S I-M-Ó-V-E-I-S, acesse trabalho anterior: http://www.defendaseudinheiro.com.br/as-evidencias-da-bolha-imobiliaria-nas-cidades

      • Reply Pedro 30 de janeiro de 2014 at 22:15

        O pessoal reclama que você repete muitas informações de noticiário, mas a repetição é provocada por eles mesmos que ficam andando em círculos tentando confundir o debate.

      • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 22:48

        Marcos, complementando sobre o trecho de seu comentário: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”

        Segue um depoimento no “ReclameAqui” e ao final, o link:

        Comprei o apartamento 214 do Bossa Nova no Noroeste em Brasília no dia do primeiro lançamento, nesse dia os compradores tinham 5% de desconto na da tabela de lançamento. Os corretores indicavam esse empreendimento como um dos melhores do Noroeste e que seria um ótimo investimento, tendo em vista a valorização do m² no bairro.

        Hoje depois de um ano e nove meses precisei vendê-lo, para minha surpresa, os próprios corretores que me venderam não conseguem vender o meu apartamento. Não era um bom negócio?!

        Paguei até hoje entre prestações, intermediárias e entrada um total de R$ 100.533,81. Em extrato consta R$ 82.403,12 por que uma parte do sinal que foi R$ 45.000,00 não consta no extrato, somente em recibo.

        Venho anunciando o apartamento a mais de 6 meses, no começo estava pedindo o valor que paguei, sem levar em consideração a valorização do m². A única oferta que recebi , depois de 6 meses foi de R$ 45.000,00 e devido a minha grande necessidade, resolvi aceitar. Mas novamente para minha surpresa a João Fortes não aprovou o cadastro do comprador, um cadastro melhor que o meu quando comprei o apartamento, não faz sentido.

        Há dois meses entrei em contato com a João Fortes pedindo informações a respeito de destrato e fui informado que mesmo depois de pagar mais de cem mil reais, no caso de destrato sairia devendo, me surpreendi novamente. Não é um bom negócio?!

        Gostaria de fazer o distrato e receber o que paguei até hoje.

        Aguardo resposta.

        http://www.reclameaqui.com.br/5362312/joao-fortes-engenharia-s-a/distrato/

        • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 22:54

          Marcos,

          Segue mais um caso do reclameaqui, em atenção a sua solicitação: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”

          Boa noite estou procurando o reclameaqui para manifestar minha indguinaçao referente ao investimento que fis a tres anos atras e aconpanhei o meu dinheiro desvalorizar e os altos juros pdg encolherem meu dinheiro e no fim de tudo acompanhar a enchurradas de unidades oferecidas por eles tres anos depois mais barato do que juntando meu fluxo e saldo devedor tremenda falta de respeito com nos proprietarios e investidores que confiaram na PDG e investimos contando com lucro certo e ao contrario nos deparamos com prejuizos e desgosto ai pedi o destrato e ate hoje nao me procuraram para podermos acertar nossa contas. RESIDENCIAL PARQUE ANALIA FRANCO RUA GUANDU

          http://www.reclameaqui.com.br/6798190/pdg-incorporacoes/xag/

          • CA 30 de janeiro de 2014 at 23:03

            Marcos,

            Mais uma evidência (a terceira), relacionada a sua solicitação: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”. Como de praxe, ao final você encontrará o link para conferir.

            2 anos atrás comprei um apartamento na planta da PDG (Torres do Jardim I – Piracicaba), para investir e vender.
            Para minha surpresa, 2 anos após, estou tentando vende-lo e descubro que a propria PDG está vendendo os mesmos apartamentos cerca de 20 mil abaixo do que paguei, me impossibilitando de fazer negócio.
            Esse foi meu segundo apartamento da PDG e nunca mais comprarei nada desta empresa, pois estou sendo prejudicado e ficarei no prejuízo devido exclusivamente à ação da empresa que vende abaixo do preço que cobrou 2 anos atrás.
            É assim que ela cuida de seus investidores??
            INDIGNADO!!!

            http://www.reclameaqui.com.br/6792650/pdg-incorporacoes/pdg-prejudica-os-clientes-investidores/

          • CA 30 de janeiro de 2014 at 23:06

            Marcos,

            Segue mais um caso (Quarto), para atender a sua solicitação: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”. Como de praxe, ao final você encontrará o link para conferir.

            Em março de 2012 fui visitar o stand do Fantastique na Vl. Formosa, onde eu e mais quatro amigos procuravamos imóvies para investimeto, somente para investimento, o corretor que nos atendeu fez aquela apresentação e tal como todos fazem, falou que iria ter metrô perto e que o valor do metro quadrado iria disparar, e usou toda aquela conversa de vendedor, só não disse que ele ficaria pronto só lá para 2020, bom até ai tudo ok, porém um dos argumentos usados para nos convencer a adquirir 2 aps foi que a Gafisa tinha um terreno logo ao lado e que iria levantar outro predio de alto padrão e os aps teriam mais de 100 metros quadrados isso iria ajudar a valorizar e vender nossos aps mais rápido, porém para nossa surpresa a Gafisa lançou o Mistral com 2 metros quadrados a mais que o nosso e ainda por cima mais barato que o nosso, como é que agora vou vender um ap com 2 metros a menos e ainda por cima mais caro, pode me explicar Gafisa? Tentamos uma renegociação da parcela anual com a Gafisa, já que nos sentimos prejudicados com todos o fatos ocorridos, a qual foi negada de imediato, sendo que no ato da assintura do contrato fomos informados que poderia renegociar o contrato e no caso de venda a pessoa que comprar também poderia renegociar se assim desejasse, mas pelo ajeito acho que não é bem assim, na hora de vender é tudo maralhoso e “pode tudo”, mas depois é isso que acontece vem todos os problemas e dificuldades. Nosso somos pequenos investidores ainda pois somos de outros mercados, porém já sabemos em quem não confiar agora, a Gafisa definitivamente não terá mais a nossa confiança e vamos passar essas informações a nosso amigos investidores também para que não caiam nessa também.

            http://www.reclameaqui.com.br/4575633/gafisa/imoveis-com-a-gafisa-nunca-mais/

          • CA 30 de janeiro de 2014 at 23:19

            Marcos,

            Segue mais um caso (Quinto), para atender a sua solicitação: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”. Como de praxe, ao final você encontrará o link para conferir. OBS: este caso já tinha link postado por EngSJC bem antes, neste tópico, mas como você fez esta colocação dizendo que nunca viu antes esta situação, então estou replicando aqui…

            O alphaville Sao Jose dos Campos me vendeu lotes por 720,00 o metro. Mas “queima”lotes ate hoje por 650,00 o metro. O Lancamento foi em Outubro de 2011 …se colocamos a inflacao deveria estar no minimo a 740 o metro. Como pode isso? Faz propaganda pegando carona no boom imobiliario que ocorreu em todo pais desde de 2008. Qq imovel dobrou de preco nos ultimos 5 anos. Repito qualquer imovel.
            Mas a Alphaville faz propaganda como se fosse a unica empresa a conseguir esta valorizacao. Cita inclusive lancamentos em Goiana e outras cidades como sendo algo realmente unico e raro conseguidos so pela Alphaville. Ok , nao ha nada de errado nisso. Mas a propaganda é no minimo enganosa. E vender abaixo do preco de lancamento é [editado pelo Reclame Aqui] na minha opiniao.
            Mariano

            http://www.reclameaqui.com.br/6948247/alphaville-urbanismo/alphaville-sao-jose-dos-campos/

          • CA 31 de janeiro de 2014 at 08:39

            Marcos,

            Segue mais um caso (Sexto), para atender a sua solicitação: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”. Como de praxe, ao final você encontrará o link para conferir. OBS: este caso já tinha link postado por EngSJC bem antes, neste tópico, mas como você fez esta colocação dizendo que nunca viu antes esta situação, então estou replicando aqui…

            Estou aguardando desde o mês passado uma posição do Alphaville São Jose dos Campos, sobre minha comunicação de rescisão de contrato de dois Lotes que comprei da Empresa, na hora da compra foi prometido uma super valorização do loteamento em dois anos, valorização esta que não aconteceu, partindo deste senário comuniquei a empresa a minha rescisão de contrato e a devolução dos valores pagos conforme consta em contrato, desde então, o descaso da empresa em resolver esta questão, esta me causando mais prejuízos!!!!

            http://www.reclameaqui.com.br/5271592/alphaville-urbanismo/descaso-na-rescisao-de-contrato-alphaville-sao-jose-dos-camp/

          • CA 31 de janeiro de 2014 at 08:45

            Marcos,

            Segue mais um caso (Sétimo), para atender a sua solicitação: “Cadê os depoimentos dos investidores dizendo que o momento atual já é de perca de negócios e dinheiro?”. Como de praxe, ao final você encontrará o link para conferir. OBS: este caso já tinha link postado por EngSJC bem antes, neste tópico, mas como você fez esta colocação dizendo que nunca viu antes esta situação, então estou replicando aqui…

            Me chamo Waldir Gaioso, em setembro de 2011 fui visitado por um Corretor de Imoveis da Ferrerinha imoveis onde o mesmo me apresentou um empreendimento do Alphaville, com a seguinte promessas: valorização garantida de 100% até a entrega do empreendimento e como eu era um investidor era o melhor investimento do momento que se eu quisesse vender em alguns messes iria ganhar 20 a 30%,pois bem isso não aconteceu o empreendimento nao valorizou e ao contrario a própria alphaville esta vendendo os lotes que não foram vendidos no dia do lançamento com o metro mais barato que no lançamento, resumindo usou o meu dinheiro para contruir a obra e o que eu investi, hoje não vale mais nada a própria alphaville desvalorizou o meu investimento. E agora?
            A alphaville nao quer nem saber seu atendimento é um lixo… E mais não quer renegociar o metro quadrado e nem devolver o meu dinheiro, isso é ridículo.
            Um conselho a todos nao comprem um alphaville isso é uma grande enganação eles nao valorizam o cliente e nao querem nem saber quando o cliente esta insatisfeito, estou a um mês tentando negociar com eles e só estou sendo enrrolado.
            Estou decepcionado, a pior coisa que fiz na minha vida foi acreditar na alphaville. Perdi o meu dinheiro.

            http://www.reclameaqui.com.br/3697167/alphaville-urbanismo/enganacao-em-sao-jose-dos-campos/

        • Reply CA 2 de fevereiro de 2014 at 17:32

          Mais abaixo uma lista mais completa de DEPOIMENTOS…

    • Reply Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 22:31

      Perfeito Marcos!

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 19:47

    Notícia interessante, que serve de alerta sobre o período de alto volume em construções:

    http://odia.ig.com.br/noticia/imoveis/2014-01-30/sonho-da-casa-propria-vira-pesadelo.html

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 19:44

    Caixa descarta bolha imobiliária e espera crescimento do crédito em 2014 – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/credito/noticia/3164005/caixa-descarta-bolha-imobiliaria-espera-crescimento-credito-2014

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 23:50

      Só para não perdermos a conta: a reportagem acima é a sexta seguida da Infomoney para negar a existência da bolha imobiliária.

      Pelo jeito vão gastar o mês de Dezembro inteiro só para negar a existência do papai noel também (rs)…

      • Reply Vilmar 31 de janeiro de 2014 at 09:48

        Porém a infomoney tb soltou varias falando de economistas pró-bolha, com Sr. dinheiro(Luis Carlos Ewald) e do shiller, entre outros, não os vejo como tendenciosos nestes assuntos, eles soltam tudo quanto é tipo de matéria.

        • Reply CA 31 de janeiro de 2014 at 09:58

          Vilmar, o ponto é que após estas reportagens “pró-bolha”, que até então vinham se REVESANDO com reportagens que diziam que não havia bolha, tivemos uma série de 6 reportagens SEGUIDAS para dizer que não existe bolha imobiliária. A questão é o exagero em ter que negar publicamente algo que NÃO EXISTE segundo os representantes do segmento imobiliário. Por que tanto esforço para provar que papai noel não existe?

          Seria muito mais adequado apresentarem evidências concretas, como por exemplo, que não temos SUPER-ESTOQUE em várias cidades e com diversas construtoras, que não tivemos QUEDAS relevantes de preços, que não temos VÁRIAS construtoras em situação financeira crítica e mais ainda em péssima situação na BOVESPA, que não temos um grande volume de investidores arrependidos por terem perdido dinheiro ao terem investido em imóveis na planta, que não tivemos aumento relevante no DESEMPREGO em uma cidade causada por SUPER-ESTOQUE, etc., etc., etc… Sim, sem dúvida, teriam não só que dizer o que consta aqui, mas provar…

          • Vilmar 31 de janeiro de 2014 at 10:06

            Então, portais, revistas, jornais,etc., no geral, ganham mais quanto mais polêmica conseguirem causar.

            Estas news “pró” ou “contra” a bolha, simplesmente “bombam” de acessos e comentários. Assim como já foram as news do “império-x” até ruir de vez, entre outras.

            O faturamento da publicidade $$$ deles agradece.

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 19:43

    Testing for rational speculative bubbles in the Brazilian residential real-estate market

    Speculative bubbles have been occurring periodically in local or global real estate markets and are considered a potential cause of economic crises. In this context, the detection of explosive behaviors in the financial market and the implementation of early warning diagnosis tests are of critical importance. The recent increase in Brazilian housing prices has risen concerns that the Brazilian economy may have a speculative housing bubble. In the present paper, we employ a recently proposed recursive unit root test in order to identify possible speculative bubbles in data from the Brazilian residential real-estate market. The empirical results show evidence for speculative price bubbles both in Rio de Janeiro and Sao Paulo, the two main Brazilian cities.

    http://arxiv.org/abs/1401.7615

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 19:40

    Informação de interesse público:

    As construtoras mais processadas por clientes em 2013 em SP.

    PDG, Tecnisa e Camargo Corrêa lideram ranking; atraso na entrega do imóvel é o principal motivo das ações na Justiça.

    http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-construtoras-mais-processadas-por-clientes-em-2013-em-sp

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 19:39

    30/01/2014 11h25 – ATUALIZADA EM: 30/01/2014 11h35 –
    Sr. Dinheiro: ‘Não compre imóvel ou veículo em 2014’
    Luís Carlos Ewald acredita que os preços irão cair depois da Copa do Mundo e boas oportunidades irão aparecer nos próximos anos
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    Luis Carlos Ewald, o Senhor Dinheiro (Foto: Agência O Globo)Luis Carlos Ewald, o Senhor Dinheiro (Foto: Agência O Globo)

    Luís Carlos Ewald, conhecido como Sr. Dinheiro, recomenda: ‘não compre imóvel ou veículo em 2014’. Isso porque, segundo ele, depois da Copa do Mundo, que ocorrerá em junho deste ano no Brasil, os preços começarão a baixar e boas oportunidades surgirão. “Todo mundo diz que a Copa vai ser muito boa para o Brasil. Mas depois que o evento passar, não haverá mais investidores no país, pois estão todos com medo”, afirmou.

    Em entrevista a Época NEGÓCIOS, o professor de finanças da FGV garante que grande parte das pessoas que compraram imóveis na planta está devolvendo os apartamentos. “A pessoa que recebeu as chaves e precisa financiar o que restou, vai perceber que as prestações vão ficar muito caras – a Taxa Selic (taxa básica de juros) está muito alta. Sem condições [financeiras], ela vai querer vender o imóvel para a construtora, que não vai querer comprar. Ainda que a pessoa faça um desconto, as construtoras vão continuar não querendo. Os bancos estão cheios de imóveis devolvidos”.

    Em sua visão, com uma maior oferta no mercado, os preços dos imóveis e dos veículos irão cair. Para imóveis comerciais, a regra é a mesma. De acordo com o professor, 30% das salas comerciais estão vazias no Brasil.

    A solução para quem quer comprar um imóvel ou um veículo é “relaxar”. De acordo com o Sr. Dinheiro, agora é hora de esperar, poupar e investir. “O ideal é investir no Tesouro Direto, que rende a inflação mais os juros, e esperar uma boa oportunidade. Os melhores títulos são aqueles pós- fixados, que a rentabilidade segue a variação da Selic”. Para quem tem pressa, o aluguel é a opção mais vantajosa no momento.

    Da valorização a queda – A visão do Sr. Dinheiro
    Há quatro anos, a Taxa Selic e, conseqüentemente, os juros para empréstimos caíram muito no Brasil. Para lucrar, os bancos decidiram facilitar a contratação de crédito imobiliário. Em 2013, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os empréstimos para compra e construção de imóveis bateram recorde e totalizaram R$ 109,2 bilhões no país. As construtoras também pegaram dinheiro emprestado com os bancos para financiar os seus empreendimentos.

    Com a alta procura, o preço dos imóveis começou a valorizar. De 2008 até 2013, o valor médio dos imóveis brasileiros subiu 121,6%. Agora, a Taxa Selic volta a aumentar para conter a inflação e os financiamentos deixam de ser uma boa para o brasileiro. O Sr. Dinheiro acredita que um grande número de pessoas não irá conseguir financiar seus imóveis e com a oferta maior, os preços irão cair.

    “A crise imobiliária já está instalada. Até as construtoras estão devendo dinheiro para os bancos. Tem uma teoria que diz: ‘A frase mais perversa do mercado financeiro é: dessa vez é diferente’. Todas as crises financeiras começam com crises imobiliárias e não adianta dizer que dessa vez é diferente”.

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 19:38

    Mais uma vez, o site “estamosricos.com.br” sendo notícia. Cada vez mais, as pessoas tendo acesso ao ABSURDO dos preços de imóveis no Brasil:

    http://noticias.r7.com/economia/fotos/casa-e-quitinete-detonadas-no-brasil-custam-preco-de-mansao-nos-eua-compare-imoveis-30012014#!/foto/1

  • Reply Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 18:16

    Boa tarde a todos,

    Não tem como não opinar, tendo em vista comentários como o do CA de 30/01, olhem o que ele disse:

    Lembrando que toda a estratégia de venda de imóveis é baseada no “emocional”. Todo corretor tem um grande conjunto de frases prontas, associam sempre “ditados” dos pais deles, dogmas (“imóvel nunca cai de preço”, “quem casa quer casa”) e mais uma série de chantagens (“se não comprar hoje, amanhã você não conseguirá, o preço vai aumentar ETERNAMENTE acima de qualquer aplicação financeira” – Buzz Lightyear – “Ao infinito… e além”)e falácias (“veja o quanto aumentou de preço, significa que é um excelente negócio” – sim, significa que alguém ganhou no passado, sem dúvida, mas ganhos passados não são garantias de ganhos futuros, ao contrário, se já subiu exageradamente, tendência é cair), além de frases contraditórias (“preços de imóveis ficaram congelados por 20 anos, por isto aumento tão grande agora…” => ué, mas se preço nunca cai, só com o prejuízo da inflação em 20 anos a pessoa já teve uma perda enorme !!! ou ué, mas como você pode dizer que se não comprar, com certeza vai ficar mais caro depois e se acontecer a mesma coisa que você mesmo disse DE NOVO e ficar sem valorizar por mais de 20 anos???)

    Qualquer um que tenha senso crítico e raciocínio lógico, deixando de lado a tentativa de hipnose coletiva dos corretores, percebe que o que eles colocam, é absolutamente insustentável.

    Caros leitores, o nobre amigo age como um sindicalista, radical, sem noção, sem conhecimento e absolutamente tendencioso. Vou explicar o que é ser “Consultor Imobiliário”
    1) Estuda 6 meses e tira o CRECI, englobando várias matérias como Nocões de Arquitetura, Paisagismo, Avaliação IMobiliária, Conhecimentos Gerais, Operações Imobiliárias, etc, etc
    2) Muito se gasta em Treinamento de Consultores. Dentre eles: Neurolinguistica, matemática financeira, Técnicas de Vendas,etc, etc.
    3) 86% dos Corretores atualmente tem Curso Superior;

    Também dá para ver que vc, CA, nunca soube o que é “ser corretor de verdade”. Trabalhar 45,60 dias antes de lançar o empreendimento, de sol a sol, captando clientes. Não entende nada de “tipos de abordagem”. Nivela por baixo a qualidade dos corretores quando diz que todos empurram vendas, que dizem falácias, e que fazem hipnoses coletivas”. Para mim parece um discurso reacionário, sindicalista, tendencioso, despreparado e ignorante.

    Atualmente os clientes, desde minha casa minha vida até altíssimo padrão, todos pesquisam muito. O acesso a canais de informação, economia, blogs, Tvs, Rádios, não dá mais margem para corretores como ele descreve. Cliente nao é burro, ele pesquisa!
    É lamentável a falta de respeito profissional aqui colocada por esta pessoa que não diz o nome, só coloca CA. Que copia e cola estatísticas o tempo inteiro. Que, por estar há apenas 1 ano, analisando o mercado, já se julga o papa do mercado imobiliário. Lamentável.
    Concordo alguns números aqui colocados, mas não posso aceitar este tipo de opinião. Cabe a vc leitor analisar isso. Existem maus profissionais em todos os ramos, agora querer julgar uma classe batalhadora como é a de Corretor, como se fossem lixo, só na cabeça de uma pessoa como esta. Vai se informar CA, ao criticar os outros, vc esquece de olhar para si mesmo: fraco de idéias, ruim de abordagem.

    Boa sorte

    • Reply Pedro 30 de janeiro de 2014 at 18:35

      O stand de vendas anda tão vazio que o cara tem tempo de acompanhar todos os comentários do CA rssss

      1 – Em 6 meses o cara realmente consegue aprender muito sobre tudo isso aí que você descreveu, né? rsssss
      2 – Quem conhece mesmo matemática financeira não financia nada 😉 Quem conhece mesmo matemática financeira não fala que a prestação é decrescente 😉 Quem conhece mesmo matemática financeira não recomenda compra de imóvel na planta 😉
      3 – Fonte?

      Ninguém precisa trabalhar vendendo imóvel pra ter o mínimo de conhecimento de mercado imobiliário, cara, se toca, manezão! O trabalho de CA e outras pessoas pela internet é de extrema utilidade. Não fossem estes anônimos que você tenta desqualificar via ad hominem, e a bolha imobiliária estaria mais inflada ainda.

      “Atualmente os clientes, desde minha casa minha vida até altíssimo padrão, todos pesquisam muito” : se isto fosse verdade, as construtoras estariam todas quebradas, pois nunca se construiu tanto imóvel ruim no Brasil como atualmente. O CA está 100% correto quando diz que as pessoas tem comprado imóvel impulsionadas pela propaganda massiva e influência emocional. Se fosse algo racional, não haveria compra, pois os imóveis atualmente construídos são péssimos. Principalmente MCMV.

      Antes de criticar a dedicação de pessoas interessadas na saúde financeira das pessoas e do país, você deveria LUTAR PELA TRANSPARÊNCIA NAS TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS.

      Desde épocas imemoriais são transacionados imóveis no Brasil e, até hoje, em plena era da informação, seus patrões foram propositadamente incapazes de criar um banco de dados históricos de transações imobiliárias e construir um índice confiável de preços de imóveis.

      O que vocês querem mesmo é que tudo continue nebuloso, como sempre foi. Assim é mais fácil enganar as pessoas e encher o bolso de dinheiro. O mercado extremamente fechado é interessante pra vocês, por isso o seu interesse em ficar patrulhando o que se escreve neste blog.

      • Reply Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 18:58

        Mais um que desrespeita, tenta desqualificar minha opiniao. É advogado do outro? O adjetivo que vc colocou sobre mim deve ser pro seu pai, pro irmão, ignorante igual. Nunca me referi a vc. Não vou baixar o nível, Zé. Tenho muitos cursos de qualificação na área e já vendi muito. Aqui eu defendo uma classe sim, assim como respeito um médico, um engenheiro, um camelô. Para mim todos são iguais. Vendi para todas as classes sociais. E venho aqui dar minha opinião, quer vc queira ou não. Leitor não é burro, cliente não é burro. Ele vai saber julgar. Não se refira mais a mim, por favor, seu nível não acompanha. É parece aquelas pessoas frustradas que não compraram imóvel ainda e vivem no fundo do quintal do sogro/sogra, acomodado, e fica tentando convencer as pessoas a serem iguais a vc!

        • Reply Pedro 30 de janeiro de 2014 at 21:39

          (des)Prezado corretor,

          Já tenho imóvel próprio. Não tenho interesse em outro.
          No mais, sua abordagem, quando não é na base de ad hominem, é superficial e não cita fontes.

          Novamente a sua retórica gira em torno de se autoafirmar bem sucedido e passar atestado de pobreza e despreparo nos outros.

          O leitor sabe avaliar mesmo, ainda bem que você sabe. Assim você passa ridículo de forma consciente.

          • Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 21:44

            kkk, o meu amigo não é corretor, apenas acompanha o mercado financeiro e trabalhou na área de TI para empresa que fornece informações imobiliárias, 123i, como ele bem já falou….corretor é o Bob, o Allan(sumido) e talvez um ou outro que não se manifestou…..

          • Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 22:29

            Não sei para quem é Prezado corretor, mas vamos lá. Chega de história de fontes! Vcs contam a história do lado de cá. Eu conto porque estou dentro do mercado: Lopes, BrasilBrokers, Fernandez Mera, Plazza Brasil, Itaplan, Play Imóvel; consultor Gerente, Superintendente, Diretor Comercial. Ei vivo isso, sou empresário, trabalho com áreas para incorporação, todos os dias trabalho com inteligência de mercado, sei o que tem de estoque, valor de m², o que vende mais. Sou Head Hunter e Treino Corretores, vejo as estatísticas, si dos custos trabalho com viabil. Não adianta tentar me desqualificar, não consegue!

          • Pedro 30 de janeiro de 2014 at 22:37

            Primeiro você diz que é dono de incorporadora de terrenos, agora diz que é head hunter. E, mesmo assim, tempo tempo de sobra pra criar textos enormes por aqui a qualquer hora do dia.

            Engraçado, você se diz tudo isso, mas não abriu uma planilha ainda rsssss

            ABRE A PLANILHA, CARA!

            Você mesmo se desqualifica quando é pego na mentira.

          • Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 23:19

            Aqui vc “acha que tem argumento”, mas não tem. Tenta me desqualificar mas não consegue. Eu “vivo” isso. Venho de Lopes,BrasilBrokers, Fernandez Mera, Plazza Brasil, Itaplan, Play Imóvel. Consultor, Gerente, Diretor Comercial. Sou empresário, head hunter e treino ccorretores. É o meu dia-a-dia. Não sou mais corretor. Mas devo tudo a esta profissão.
            Agora para de pedir prova disso ou daquilo e dar dicas erradas para as pessoas.

          • Bob Carvalho 30 de janeiro de 2014 at 23:42

            Nunca disse que era dono de incorporadora, mais uma tentativa de me desqualificar e não consegue. Se está preocupado com meu tempo é porque vc não faz nada amigo. Tudo que faço, provo pelas minhas experiencias. Tem advogado? Me processe por falsidade idelógica, se bolha. Sim você é o verdadeiro bolha no blog imobiliário. Está duvidando veja meu perfil no LinkedIn. Agora pedir planilhinha é argumento descabido de gente que não sabe como se explicar. Ah! Vc é de TI??? Bem se vê que não sabe nada mesmo. Me erra cara.

          • Pedro 31 de janeiro de 2014 at 06:44

            Agora só falta provar tudo isso aí que você disse rs

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 17:57

    Deu a louca no IBGE?
    “http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/2014/01/30/deu-a-louca-no-ibge/

    ” De mágico o número do IBGE não tem nada. Ele reflete uma leitura insuficiente para ilustrar a realidade do momento atual do emprego no país. Tanto é verdade que o instituto já começou a divulgar sua nova metodologia para calcular a taxa de desemprego no país – a PNAD Contínua. Nesta, que faz uma coleta bem mais ampla dos dados, a taxa de desemprego roda na casa dos 7%. “

  • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 17:24

    Para não perder a conta:

    Na 3a feira Turquia aumentou o juros, na 4a feira foi a vez da África do Sul, hoje (5a feira) a Russia anúncia sua ação (link c/ notícia ao final).

    Os países considerados “frágeis” perante a retirada de QE dos EUA que já está em andamento e o aumento de juros que deverá ocorrer nos EUA no futuro próximo (início de 2.015?), já estão comunicando ações para conterem a fuga de dólares em seus países e assim, evitar uma “maxi desvalorização” de suas moedas que poderia levar a um aumento rápido e elevado da inflação, entre outras consequencias danosas a economia.

    O Brasil, como se sabe, está entre os que tem maior risco (“Five Fragiles”, que recentemente foi ampliado, mas Brasil consta desde a “primeira lista”), o que será feito por aqui? Simplesmente aumentaremos a compra de dólares pelo BC sem maiores explicações para o mercado? Confiaremos que o “plano” a ser divulgado por Mantega / Dilma quanto a maior responsabilidade fiscal (a ser divulgado em Fev/14 somente) será o suficiente para acalmar os ânimos do mercado?

    Se é uma corrida entre os emergentes, estamos ficando para trás e lembra aquela velha estória: “Dois amigos encontram um leão faminto na floresta e um diz para o outro: não preciso correr mais do que o leão que me persegue, só tenho que correr mais do que você!”

    O Brasil, correndo menos que os outros “frágeis”, corre o risco de ficar protelando o inevitável (aumento maior de juros ou outra ação mais CONVINCENTE) e com isto, ficar pra trás e quando tiver que fazer, ser obrigado a agir de forma repentina e ainda mais intensa, causando estrago ainda maior. Já fizeram isto quanto ao timing e intensidade de aumentar juros para conter a inflação e isto já nos ajudou a ficarmos “de frente para o leão”, parece que vão repetir o erro…

    Em tempo: se alguém ainda não entendeu a relação entre este assunto e a bolha imobiliária, releia parte 8 do trabalho deste tópico e ainda, considere: aumento muito elevado de SELIC levará a menor crescimento, menos renda disponível para consumo, maior dificuldade para manter juros subsidiados pelo Governo para todo tipo de crédito concedido, inclusive porque não poderão aumentar a irresponsabilidade fiscal via bancos públicos, maiores juros de forma geral (bancos privados se tornando inviáveis para financiamento imobiliário, principalmente para imóveis que já estão com preços extorsivos) e uma série de outras consequencias, que em conjunto, levarão a explosão da bolha imobiliária brasileira. Esta é apenas uma das muitas formas para a bolha explodir por aqui e aliás, pelo ritmo neurótico de movimentação das outras economias ameaçadas, nosso risco que isto aconteça só aumenta…

    Segue abaixo a notícia sobre a Russia:

    “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3169963/russo-anuncia-intervencao-ilimitada-para-proteger-sua-moeda

    • Reply Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 17:28

      Perfeito, isto aí, a anta está cada vez mais enrolada!!
      Sorte a nossa.
      Xô!!

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 17:34

      Ah tá, estamos de frente para o leão e tentando convencê-lo que não somos fracos ao invés de correr, estratégia fantástica!!!

      Tentando ganhar só na base do “gogó”. O que vão dizer, que todos os investidores internacionais que estão fugindo daqui, o fazem porque não entendem nada do Brasil e são “pessimistas”??? E daí, vão convencer alguém???

      “Brilhante”, não é??? Segue a notícia:

      “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3168445/mantega-rebate-hsbc-morgan-stanley-por-falarem-que-brasil-fraco

      • Reply Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 17:51

        KKkkkk o manteiga é um show man, com sua poker face, nunca sabemos se mente, se fala verdade, se está triste, se está feliz, se está com dor de barriga, etc… um verdadeiro blefador.

        • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 18:54

          Abaixo, Tombini dizendo que “confia” que o Governo vai buscar um melhor superávit fiscal, o que diminuiria a pressão quanto a aumento do juros… Talvez Governo prometa isto por escrito, mas cumprir em pleno ano eleitoral??? Já perdi a conta de quantas vezes o Tombini disse que o Governo ia reduzir despesas e não aconteceu… A não ser que o Governo esteja pensando em aumentar impostos…

          “http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/2014/01/29/ligaram-o-aspirador/”

          Alguns trechos:
          “Na última segunda-feira, o presidente do BC, Alexandre Tombini, advertiu na London School of Economics que começou a funcionar um gigantesco “aspirador de pó” de dólares, que provocará não só secura financeira para os emergentes, mas também certa fuga de capitais, que começou pela Argentina e pela Turquia”

          “A presidente Dilma prometeu para o início de fevereiro novas metas de política fiscal, que determinarão a sobra de arrecadação destinada a pagar a dívida (superávit primário). É uma excelente oportunidade para dar coerência à sua política econômica e evitar que os juros tenham de ir à lua para contrabalançar o aspirador de pó de que falou Tombini.”

  • Reply Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 09:46

    CA, outro fenômeno bem interessante, acho que cheguei a comentar, não tenho certeza, principalmente ano passado, parece que menos ainda neste ano, bombando de anúncios de imóveis em diversas mídias, como anúncios em sites de internet, jornais impressos, elevadores, etc., ou seja, “parece” que não está fácil de vender, né!? rsrsr.

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 11:04

      Por isto é tão interessante para o FIPE ZAP (FIPE = 100% de executivos da construção civil + ZAP = fatura por anúncio) sempre apresentar crescimento de preços, por mais absurdo e inverossímel que seja, pois isto sempre estimula as pessoas a ANUNCIAREM seus imóveis (+R$ p/ ZAP) ACHANDO que “ficarão ricos” enquanto construtoras continuam praticando “descontos” acima de 30% e tentando desovar seu enorme estoque, aproveitando que não tem a concorrência dos vendedores de usados, que ficam com seus imóveis encalhados, só na ILUSÃO.

      Tudo muito útil para os fundadores deste índice, não é?

      Este é o famoso “conflito de interesses”…

      • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 11:07

        Ah, sem contar que eles precisam do FIPE ZAP para simular o ETERNO crescimento de preços, muito superior a inflação ou a qualquer aplicação financeira. Tudo bem, eles tem pesquisas com base no preço REAL, como a do CRECI SP com mais de 400 imobiliárias em São Paulo, mas ficaria muito ruim ter que revelar que o preço tem caído em vários meses, não combina com a ILUSÃO que criaram do ETERNO crescimento de preços, então é melhor continuar divulgando o preço ANUNCIADO, bem mais fácil de manipular…

        • Reply Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 11:27

          Uma dúvida, para ter este preço real, o creci tem acesso a dados dos cartórios com valores de negócios fechados?
          Se sim, como conseguem isto? Um comprador e um vendedor de imóvel tem que dar uma autorização deste dado ou o creci tem “poder supremo”?
          Grato.

          • CA 30 de janeiro de 2014 at 14:22

            Vilmar,

            O CRECI SP faz uma pesquisa com as imobiliárias, que informam os valores negociados de acordo com a característica de cada imóvel em que elas intermediaram a negociação. São mais de 400 imobiliárias na cidade de São Paulo e mais de 1.300 em todo o Estado de SP.

            Por ser uma pesquisa, as imobiliárias não repassam dados confidenciais de cada transação que intermediaram, apenas as informações sobre características dos imóveis vendidos (metragem, cidade, bairro, preço, etc.), por isto, a confidencialidade das transações de compra e venda é preservada.

            É interesse das imobiliárias ter o valor correto do M2, é uma base de consulta importante. Só não querem divulgar, porque afinal, no caso do CRECI SP este valor muitas vezes tem QUEDA, portanto, preferem o FIPE ZAP que é preço ANUNCIADO e facilmente manipulável, porque ele cresce ETERNAMENTE…

            Quem quiser ver pesquisa do CRECI SP está em http://www.crecisp.gov.br, em item “Pesquisas do Mercado…”, depois é só abrir o .pdf correspondente. Para achar sobre preço médio praticado, está lá pelo meio do relatório. Cuidado, lá também distorcem a forma de apresentar, comparando 2 meses seguidos sempre quanto a quantidades e portanto, não considerando sazonalidade.

            Preço de registro de escritura em cartório está sujeito a diversas distorções, como por exemplo:

            1) “Na planta”: negociou em um ano, entregue 3 anos depois, o preço de registro em cartório reflete o valor negociado + reajustes até entrega (INCC) e dívida pendente, mas este não é o valor de mercado para venda naquele momento de um imóvel equivalente pronto ;

            2) Sonegação fiscal ou adiamento: muitos declaram valor a menor no cartório para pagar menos ITBI, outros adiam o registro porque não tem dinheiro na hora, ambos os casos acontecem com frequencia, em especial para imóveis usados e vendas entre particulares.

          • Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 14:35

            Certo, entendido!
            Obrigado.

  • Reply Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 08:11

    #FiveFragiles

    http://defendaseudinheiro.com.br/dicas-de-filmes-documentarios-e-videos-parte-20/

    O Lobo de Wall Street

    Filme que está concorrendo ao Oscar deste ano.

    Sinopse:
    Durante seis meses, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) trabalhou duro em uma corretora de Wall Street, seguindo os ensinamentos de seu mentor Mark Hanna (Matthew McConaughey). Quando finalmente consegue ser contratado como corretor da firma, acontece o Black Monday, que faz com que as bolsas de vários países caiam repentinamente. Sem emprego e bastante ambicioso, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo de quintal que lida com papéis de baixo valor, que não estão na bolsa de valores. É lá que Belfort tem a ideia de montar uma empresa focada neste tipo de negócio, cujas vendas são de valores mais baixos mas, em compensação, o retorno para o corretor é bem mais vantajoso. Ao lado de Donnie (Jonah Hill) e outros amigos dos velhos tempos, ele cria a Stratton Oakmont, uma empresa que faz com que todos enriqueçam rapidamente e, também, levem uma vida dedicada ao prazer.

    Muito bom, todo e qualquer vendedor deveria assistir, principalmente os miqueiros, ehehehehehe!!

  • Reply Maurício Pereira 30 de janeiro de 2014 at 07:43

    Quanto à discussão com o Vinícius e o Rafael lá em cima. Em países “de primeiro mundo”, quase ninguém na faixa dos 20-30 anos tem o “sonho da casa própria”. As pessoas querem viajar e estudar. O sonho da casa própria, Rafael, vira problema se você muda de cidade. Em países como Porto Rico, quem é trabalhador e ganha na faixa de mil dólares por mês resolve o assunto comprando um terreno em algum lugar bom e barato e constrói ele mesmo a casa, com a ajuda da família e dos vizinhos. A qualidade é bem melhor do que esses MCMV, aonde boa parte dos recursos vai parar ou no lucro do intermediário (construtora) ou nas campanhas eleitorais de gente como a Dilma. Pense nisso antes de botar seu dinheiro para sustentar esse “sistema”!

    • Reply Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 08:15

      Apoiado! jóia curti

    • Reply CA 30 de janeiro de 2014 at 09:10

      Bem colocado.

      Lembrando que toda a estratégia de venda de imóveis é baseada no “emocional”. Todo corretor tem um grande conjunto de frases prontas, associam sempre “ditados” dos pais deles, dogmas (“imóvel nunca cai de preço”, “quem casa quer casa”) e mais uma série de chantagens (“se não comprar hoje, amanhã você não conseguirá, o preço vai aumentar ETERNAMENTE acima de qualquer aplicação financeira” – Buzz Lightyear – “Ao infinito… e além”)e falácias (“veja o quanto aumentou de preço, significa que é um excelente negócio” – sim, significa que alguém ganhou no passado, sem dúvida, mas ganhos passados não são garantias de ganhos futuros, ao contrário, se já subiu exageradamente, tendência é cair), além de frases contraditórias (“preços de imóveis ficaram congelados por 20 anos, por isto aumento tão grande agora…” => ué, mas se preço nunca cai, só com o prejuízo da inflação em 20 anos a pessoa já teve uma perda enorme !!! ou ué, mas como você pode dizer que se não comprar, com certeza vai ficar mais caro depois e se acontecer a mesma coisa que você mesmo disse DE NOVO e ficar sem valorizar por mais de 20 anos???)

      Qualquer um que tenha senso crítico e raciocínio lógico, deixando de lado a tentativa de hipnose coletiva dos corretores, percebe que o que eles colocam, é absolutamente insustentável, assim como todas as premissas que eles utilizaram desde o começo da bolha imobiliária brasileira (só uma como exemplo):

      “O crescimento dos preços se deve ao crescimento elevado e sustentável da economia, o pleno emprego e os juros baixos que se manterão ao longo do tempo, em virtude do novo circulo virtuoso em que o Brasil entrou, como parte dos BRICS…”.

      O interessante é que pessoas acreditaram CEGAMENTE nisso e entraram em financiamentos de até 35 anos, confiando que sem NENHUM esforço para aumentar a produtividade no Brasil (sem investimentos consistentes em logística/infraestrutura, educação, tecnologia, etc.), enriqueceríamos, única e exclusivamente por termos crédito em muito maior volume para muito mais pessoas… É como um pai entregar um cartão de crédito com limite muito elevado para o filho adolescente e esperar que ele se desenvolva e cresça melhor do que ninguém, achando que já fez o suficiente pelo desenvolvimento do filho, sem investir um centavo em educação, sem dar nenhuma condição para ele evoluir, ou seja, um completo “non-sense”…

      Ainda sobre o discurso acima feito pelo segmento imobiliário, fica completamente fora da realidade quando você observa que o aumento de preços dos imóveis é absurdamente desproporcional ao aumento de renda, que o processo gera alta inflação que obrigará a volta de juros altos que matarão ao mesmo tempo, o maior crescimento e o “pleno emprego” (lembrando: de Jan/13 a Nov/13, pior geração de empregos formais dos últimos 10 anos, “pleno emprego” às custas de grande volume de pessoas que DESISTIRAM de procurar emprego e não entram na estatística, em Salvador desemprego aumentou quase 50% em função da explosão da bolha, etc)…

  • Reply Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 19:19

    infelizmente, vamos precisar de mais 4 anos de anta, para a farsa socialista acabar, vir um cara ultra de direita e por o país nos eixos daqui 5 anos, eeheheh, ae os acéfalos aprenderão a lição que teria sido mais fácil aprender a pescar do que ganhar o peixe di grátis.

  • Reply Pedro 29 de janeiro de 2014 at 18:14

    Mais uma vaquinha mandando a gente comer frango…

    DICAS VERDADE IMÓVEL: A BOLHA IMOBILIÁRIA INEXISTENTE
    http://verdadeimovel.blogspot.com.br/2014/01/bolha-imobiliaria.html

    “Somando todos esses pontos, acredito de verdade que não estamos diante de uma bolha imobiliária. Pelo contrário, estamos em um período de acomodação onde estamos recuperando o tempo perdido , quase chegando em um ponto ótimo onde os preços irão se estabilizar, mas de forma alguma irão cair.”

    Eu já dei uma cacetada por lá. Quero ver o resto da galera.

    • Reply CA 29 de janeiro de 2014 at 18:34

      FEITO!!!

      • Reply VILMAR 29 de janeiro de 2014 at 19:13

        vacas dizendo coma mais frango
        Vê si pega leve minha gentém, eheheheeheh.
        abxxx

  • Reply Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 14:03

    Bolha imobiliária no Brasil? “sindicato” da construção jura que isso não existe
    Para a CBIC, existem três fatores de semelhança da bolha dos EUA com a brasileira: o crescimento do ritmo da atividade da construção, o acesso das camadas mais carentes da população à moradia e a considerável ascensão dos preços dos imóveis
    Por Felipe Moreno |13h33 | 29-01-2014

    SÃO PAULO – A existência de uma bolha imobiliária no Brasil é alvo de grande controvérsia: enquanto alguns especialistas afirmam que há vários pontos da economia que mostram o nascimento de uma, outros dizem que isso é terrorismo. Umas das entidades que duvidam da existência desse fenômeno é a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), uma espécie de “sindicato” das empresas de construção.
    José Carlos Martins, vice-presidente da instituição, destaca que quem trouxe esse assunto à tona foi o prêmio nobel de economia Robert Shiller, que destacou que via sinais de bolha no Brasil – assim como tinha visto nos Estados Unidos. Martins, porém, acredita que se essa parte do discurso de Shiller é bastante lembrada, quem acredita na bolha esquece que ele mesmo disse que não há provas objetivas ainda e que não conhece a fundo o mercado imobiliário.
    Para Martins, só existem três fatores de semelhança da bolha norte-americana com a suposta brasileira: o crescimento do ritmo da atividade da construção, o acesso das camadas mais carentes da população à moradia e a considerável ascensão dos preços dos imóveis. Enquanto isso, existem várias diferenças, como a baixa penetração do crédito imobiliário no PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil. Enquanto nos EUA o financiamento bateu 80%, por aqui ainda é menor que 10%.
    Bolha imobiliária no Brasil é ficção, acredita CBIC (Getty Images)
    Bolha imobiliária no Brasil é ficção, acredita CBIC (Getty Images)
    Ele também acredita que o aumento do preço dos imóveis não é pelo excesso de investidores e sim para recuperação de uma defasagem histórica – já que os preços dos imóveis não avançou no período de hiperinflação e moeda fraca. “”Prova disso é que no universo de financiamentos concedidos, ainda prevalece a compra da primeira moradia. Em outras palavras, as pessoas adquirem para morar e não para especular”, diz Martins.
    O executivo também destaca as diferenças entre os sistemas financeiros no Brasil e nos EUA para justificar sua confiança de que não há bolha. Enquanto o EUA o crédito hipotecário era fácil e maioria, aqui os agentes financeiros são mais regulados e não é permitido que um tomador de empréstimo comprometa mais de 30% da renda familiar com o financiamento, com inadimplência inferior a 2%.
    infomoney.com.br/mercados/noticia/3159756/bolha-imobiliaria-brasil-sindicato-construcao-jura-que-isso-nao-existe

    • Reply CA 29 de janeiro de 2014 at 14:48

      É impressionante algumas coisas que o pessoal tem a “coragem” de divulgar, vejam trecho da notícia acima:

      “Ele também acredita que o aumento do preço dos imóveis não é pelo excesso de investidores…”

      O Diretor do SECOVI SP (Construtoras) afirmou no relatório do 1S13, que tivemos um volume considerável das vendas de 1 dormitório (que no total para 1 dormitório foram mais que o TRIPLO do recorde de 10 anos!!!), graças a investidores em imóveis comerciais, que percebendo que estes estavam com menor velocidade de vendas, excesso de estoque, etc. (eufemismo para bolha imobiliária mais visível), haviam migrado para 1 dormitório, o que explicava esta variação tão elevada. Temos até notícias em que confundiam o público, dizendo que estes imóveis de 1 dormitório eram para jovens “descolados” e ao mesmo tempo, que 80% das vendas de 1 dormitório haviam sido feitas para investidores no 1S13 em São Paulo e que estes “jovens descolados” teriam que viver de aluguel no futuro. Isto sem contar, diversas outras notícias em jornais dizendo que o Paulistano havia “aderido” ao imóvel de 1 dormitório (quem aderiu, se 80% das vendas eram para investidores???). Vejam a notícia em que falam que imóvel de 1 dormitório virou nicho para investidores em São Paulo: http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/10/1355571-apartamento-de-um-dormitorio-torna-se-nicho-de-investidores.shtml

      Um pesquisa da Lopes Inteligência Imobiliária referente ao ano de 2.012, informava que 40% das vendas de imóveis em São Paulo eram para investidores, aqui, independente do número de dormitórios. No link abaixo, referências a esta pesquisa e também sobre a pesquisa quanto a 1 dormitório da Folha de São Paulo que apontou que 80% das vendas de 1 dormitório eram para investidores no 1S13: http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/10/1358961-quase-40-dos-compradores-de-imoveis-em-sp-sao-investidores.shtml.

      Temos notícias sobre Brasilia, Curitiba, São José dos Campos, Natal, etc. (ver links em comentários acima e no trabalho anterior sobre as evidências da bolha imobiliária nas cidades), que dão conta de alto volume de distratos por investidores e forte concorrência entre investidores e construtoras para vendas de imóveis, além do próprio reclameaqui onde você encontra reclamações dos investidores porque agora a construtora está vendendo com “desconto” e ele vai ficar na mão, sem poder cobrar o famoso ágio.

      Além de tudo isto, teve até “notícia” em que divulgavam que “investidores” compravam “encalhes” em grande quantidade e mencionavam exemplo de taxista que havia adquirido 4 imóveis… Fora o grande volume de vendas em menos de 24 horas em várias cidades (capitais e interior), outra ação tipicamente combinada de forma prévia com investidores…

      Tudo isto aconteceu em função de fortissima propaganda em todos os meios de comunicação estimulando compra por investidores, o que acontece até hoje (antes: “compre dois, venda um e com o dinheiro da venda pague o primeiro ou alugue um deles e com o que receber, pague prestações do segundo”, mais recentemente: “excelente para morar ou investir” o que consta não só em propagandas, mas em todos os contatos que corretores fazem, ressaltando também que “imóvel é um excelente investimento, sempre valoriza”)…

      No entanto, apesar de tudo isto, tanto na “notícia” acima, quanto nas anteriores da Infomoney, insistem em dizer que “na opinião deles”, não temos muitos investidores…

      Lembra um pouco quando o Diretor do SECOVI SP diz que o estoque de imóveis em São Paulo está normal, “dentro da média histórica”, apesar dele saber que é OMITIDA a informação sobre estoque de imóveis com mais de 36 meses do lançamento e para piorar, eles sequer colocam uma nota de rodapé na notícia do jornal para explicar isto, você só encontra na última página, no item “Glossário” do relatório oficial deles… Detalhe mencionado antes: aumento de 2.600% nas reclamações contra construtoras de 2.008 para 2.013, sendo que a MAIORIA por atraso nas obras, ou seja, estoque OCULTO com mais de 36 meses disparando…

      No futuro, quando mascarar a verdade se tornar inviável, eles vão buscar algum “bode expiatório” para colocar a culpa e desviar o assunto ou dizer que as informações estavam “por aí”, mas eles se “esqueciam de divulgar” (caso do estoque de imóveis em São Paulo), ou que o Diretor do Sindicato de Materiais de Construção “não lia os relatórios do sindicato de seus maiores clientes corporativos (SECOVI – Sindicato das construtoras)” e também “não lia pesquisas ou notícias relacionadas”, por isto que não sabia que haviam tantos investidores…

      Depois ainda vai ter gente que vai associar com “problemas COLETIVOS de má gestão”, para a situação das várias construtoras em péssima situação porque os DISTRATOS variam de mínimo de 20% a mais de 60%, “coitadas”, faziam o esquema de vendas FALSAS “sem querer”, de forma “inocente”, apesar de gerar alto retorno para corretores e executivos, apesar de terem um mestre em bolha imobiliária em uma das empresas (Enrique Bañuelos), apesar de todas fazerem o mesmo esquema exatamente ao mesmo tempo, apesar de dizerem que “distrato é bom, depois que volta você revende por preço maior” (Tecnisa em relatório trimestral oficial) ou que “não precisa de comprovante de renda para comprar” (no caso de propaganda de imóveis comerciais da Helbor) e ainda, com tudo isto, gerando uma visão ILUSÓRIA de super-cresciemnto de demanda que traz consigo, um conveniente aumento ARTIFICIAL no preço dos imóveis.

      OBS: dizerem que “distrato é bom porque quando devolvem você revende por preço maior”, também representa algo que eles tem muita “coragem” em dizer, afinal, a tradução disto é: se eu fizer uma venda para alguém que eu sei que não pode pagar é ótimo, simula uma demanda elevada, que propicia crescimento artificial de preço, quando devolverem, corretor já recebeu comissão, construtora fica com uma parte do valor e de quebra revende por valor maior porque preço cresceu em função de demanda FALSA. Resumindo: pirâmide financeira???

      Pois é, tudo que consta acima, é apenas um enorme conjunto de coincidências, com certeza, todos são inocentes e não tinham como saber destas informações ou do que estava acontecendo, não é mesmo?

  • Reply Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 11:43

    Christian Cayre @chrinvestor
    Em 2007 os bancos públicos respondiam por 37% do crédito. Hoje o percentual se aproxima de 50%. A estatização dos recursos.

  • Reply Bob Carvalho 28 de janeiro de 2014 at 18:42

    Não existe risco de bolha imobiliária no Brasil, diz analista

    SÃO PAULO – O risco de bolha imobiliária vem atormentando algumas pessoas e já começa a esfriar o mercado, com números recentes mostrando queda na velocidade de vendas de algumas das principais incorporadoras com ações negociadas na Bovespa. Segundo Gustavo Borges, integrante da equipe de análise da XP Investimentos, no entanto, o Brasil não corre risco de passar por uma bolha imobiliária nos próximos anos. A crença é baseada no comparativo do cenário pré-bolha de alguns países como Estados Unidos, Portugal, Espanha e Irlanda com o Brasil. “O cenário brasileiro é bem diferente dos países que tiveram o estouro da bolha.”

    Uma das diferenças apontadas refere-se ao crédito imobiliário do Brasil. Borges afirma que apesar do crescimento nos últimos anos, o nível de crédito no País é ainda muito baixo, representando apenas 8% do PIB (Produto Interno Bruto). Nos países analisados, o indicador chegava no mínimo a 60%. “Nos EUA, por exemplo, em 2008 o nível de crédito era de 86%.” Na Irlanda, o nível de crédito é de 81,5%; em Portugal, de 63,2%; e na Espanha, de 62%.

    Borges destaca também o percentual de inadimplência do crédito imobiliário, que é de 1,8%. O indicador abaixo de 2% se deve, segundo ele, à lei de alienação fiduciária, que permite a transferência da posse de um imóvel para o banco credor como forma de garantir o cumprimento do pagamento do empréstimo. “Isso traz uma garantia muito grande. Antes quem adquiria a casa própria e não pagava muito dificilmente o desocupava. Hoje, não existe a menor dificuldade.”

    Borges aponta ainda a dificuldade da liberação de crédito pelos bancos. No Brasil, a exigência de renda para os tomadores é grande, assim como o processo burocrático. A pessoa precisa provar que tem condições de pagar. “Aqui não se contrai crédito sem garantia, como aconteceu nos Estados Unidos.” Além disso, ele acrescenta que a Caixa Econômica Federal, só disponibiliza linha de crédito para aquisição do primeiro imóvel. “Você não pode comprar quantos imóveis quiser.” Isso faz com que o brasileiro compre imóvel somente para morar e não para investir, evitando o excesso de alavancagem e o risco do sistema bancário.

    Preços

    Em relação aos preços dos imóveis no País, que para muitos é o principal indício de princípio de bolha imobiliária, Borges argumenta que no Brasil, o mercado imobiliário é cíclico, com períodos de alta e baixa. Para ele, a expansão dos preços nos últimos anos se deve ao crescimento do crédito, impulsionado pela classe média.

    Ele explica que no Brasil o déficit habitacional ainda é grande e com a expansão do crédito mais pessoas tiveram a oportunidade de comprar a casa própria, o que contribui para o aumento dos preços. “A maioria que compra imóvel é para morar, um ou outro compra para investir. Ninguém vai vender a casa própria para morar de aluguel se o imóvel tiver valorização.”

    Borges não descarta a possibilidade dos preços dos imóveis recuarem nos próximos anos, mas, mesmo assim, ele afirma que não é um sinal de bolha imobiliária. “Queda de preço e bolha são completamente diferentes.” Para ele, no cenário brasileiro a queda seria gradual e não acelerada como aconteceu em países que passaram pela bolha. “Sinais de crise econômica podem acelerar este processo, mas mesmo assim é completamente diferente.”

    A desaceleração na valorização dos imóveis já está ocorrendo. Segundo IVG-R (Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados), medido pelo Banco Central, nos últimos dois anos, o preço dos imóveis no Brasil subiu menos. De 2008 a 2013, os imóveis residenciais tiveram valorização média de 155%. Até 2011, a cada ano, os preços subiram mais de 20%. Comparando os valores de janeiro de 2013 com o de 2012, a valorização foi de 10%.

    Por fim, ele destaca que as pessoas estão assustadas com a possibilidade de bolha devido à comparação de preços dos imóveis no Brasil e no exterior. Para ele, esta comparação é sensacionalista e infundada, isso porque a falta de infraestrutura do Brasil faz com que os imóveis bem localizados tenham um preço muito superior ao dos outros países.

    “Não se pode comparar um imóvel no Leblon com um castelo na França. No Brasil não tem transporte suficiente. No exterior, as coisas são eficazes, a distância, por exemplo, não interfere no custo da moradia. Infelizmente, no Brasil 90% das coisas são mais caras.”

    É isso. Att. Bob Carvalho

    • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 19:01

      É isto aí, 4 dias seguidos de notícias pagas pelo segmento imobiliário para dizer que não existe bolha.

      Em Dezembro, farão várias notícias para dizer que papai noel não existe…

      Aliás, como explicado acima, as ações desesperadas e atabalhoadas do setor para ganharem tempo, dão uma enorme bandeira: várias construtoras com programa de recompra de Ações, Bradesco/Ágora dizendo que construtoras terão Ações que valorizarão 80%, 4 notícias seguidas da Infomoney pagas pelo segmento imobiliário, boato depois confirmado de fechamento para mercado de Ações pela Brookfield, vários corretores invadindo todos os sites que falam sobre bolha imobiliária como nunca antes, etc., etc., etc…

      Precisam do máximo de tempo possível para pescar sardinhas… Explicar SUPER-ESTOQUES, nem pensar… Explicar preços com QUEDAS maiores que da Espanha e que ocorreram mais rápido, pra que, é só fazer de conta que não existe… Falar sobre CANCELAMENTO de vendas em percentuais que não existem em nenhum lugar do mundo, deixa pra lá, etc., etc., etc…

      O negócio é ignorar os FATOS e trabalhar no “conceitual” da coisa:
      se não for 100% igual aos EUA (que nenhuma bolha foi, diga-se de passagem, não vale!!!). O que vão fazer com toda a situação do parágrafo acima? Empurrar com a barriga, enquanto der…

    • Reply Pedro 28 de janeiro de 2014 at 19:06

      Ciente. Próximo.

      • Reply Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 10:17

        “Briga” por investidor estrangeiro se acirra e impulsiona forte alta do DI e dólar
        Juros futuros e câmbio sobem repercutindo elevação de juros surpreendente da Turquia, decisão do Federal Reserve, além de cenário fiscal brasileiro incerto
        9h56 | 29-01-2014

        SÃO PAULO – Com um cenário de turbulência, entre a expectativa pelo desfecho da última reunião do Fomc (Federal Open Market Commitee) sob o comando de Ben Bernanke e a decisão surpreendente do Banco Centrasl turco de elevar fortemente os juros, as taxas dos principais contratos de juros futuros registram expressivas altas na sessão desta quarta-feira (29), enquanto o dólar também tem fortes ganhos.

        O contrato de DI com vencimento em janeiro de 2015 registrava, às 9h35 (horário de Brasília), forte alta de 0,11 ponto percentual, passando de 11,24% na véspera para 11,33%, enquanto o contrato com vencimento em janeiro de 2017 tinha alta de 0,10 ponto percentual, de 12,82% para 12,92%. No mesmo horário, o dólar registra alta de 0,58%, a R$ 2,4410 na venda.

        E uma combinação de fatores leva a esta forte alta tanto nos mercados de juros futuros quanto de câmbio. O primeiro deles é a surpreendente decisão do Banco Central da Turquia de elevação dos juros de 7,75% para 12%, curvando-se à pressão do mercado para conter a queda da moeda nacional, a lira, e ignorando a oposição do primeiro-ministro do país, Tayyip Erdogan. Com isso, ao promover uma alta mais agressiva, o Banco Central turco aumenta a atratividade para o investimento no país, em um ambiente em que o investidor se mostra bastante averso ao risco em relação aos emergentes.

        Desta forma, a competitividade da moeda brasileira diminui, o que forçaria o Banco Central do Brasil a elevar a taxa de juros. Isso em um cenário em que o BC já está apontando para o fim do ciclo de ajuste após as fortes altas em um cenário de inflação resiliente. Desde outubro de 2012, a Selic já subiu 325 pontos-base, mas não foi suficiente para a valorização do real. E, em um cenário de baixo crescimento da economia brasileira, uma pressão para alta de juros restringiria ainda mais a atividade nacional.

        E o cenário fiscal segue preocupando o Brasil e afugentando os investidores estrangeiros. Nos últimos dias, chamou a atenção do mercado os possíveis parâmetros do governo referentes ao contingenciamento do orçamento da União. Porém, durante viagem à Cuba, Dilma lamentou que tenha escapado rumores sobre o assunto e disse “desautorizar qualquer informação nesse sentido”. Boa parte dos analistas consideram que deva haver um contingenciamento bem maior do que os números oficiais, de R$ 20 bilhões, para cumprir o esforço primário do governo central próximo de 1,5% do PIB. O número seria entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões.
        “O pronto desmentido de diversas fontes do governo sugerem que o governo não está disposto a promover tamanho ajuste, e quer evitar uma possível frustração no dia do anúncio do contingenciamento, esperado para a primeira quinzena de fevereiro”, destacou a LCA Consultores.

        Por fim, está a reunião do Federal Reserve, a última sob o comando de Ben Bernanke. A estimativa de redução de estímulos mensais à economia norte-americana em US$ 10 bilhões, para US$ 65 bilhões, leva à uma pressão ainda maior com a redução de liquidez para os países emergentes.
        infomoney.com.br/mercados/noticia/3167352/briga-por-investidor-estrangeiro-acirra-impulsiona-forte-alta-dolar

        E AGORA TOMBINI??
        kkkkkk
        http://defendaseudinheiro.com.br/tag/selic/

        • Reply CA 29 de janeiro de 2014 at 19:04

          O motivo para chegarmos nesta situação, todos sabem (muitos não admitem, nem sob tortura): políticas fiscal e monetária completamente equivocadas, com incentivo exclusivo ao consumo, ações setorias e ineficazes, maquiagens excessivas sem trabalhar em nada para aumento de produtividade, ocorrendo em conjunto com a criação de uma bolha imobiliária, onde estas ações fizeram com que tivéssemos uma inflação alta e resiliente, perda de competitividade e tudo mais que é normal nestes casos.

          Curioso que muitos se farão de “surpresos” quanto as consequencias, sendo que já se fala sobre isto há um bom tempo (no mínimo, mais de 2 anos) e desde então, só adotaram ações para agravar ainda mais estas consequencias:

          Governo: estímulos setoriais ineficazes em maior escala, desceu juros rápido demais e além da conta só pra protelar o desastre e depois subiu lento demais e sem reduzir em nada as suas despesas, maquiando todos os resultados,foi criando outros incentivos para aumentar a bolha imobiliária (compra financiada com CEF com primeira parcela no ano seguinte, aumento do limite de preço do imóvel que poderia utilizar FGTS, continuar aumentando participação dos bancos públicos no financiamento de imóveis, etc…).

          Construtoras: continuaram incentivando o aumento de vendas para investidores (ver 1 dormitório em SP no 1S13), praticarem DESINFORMAÇÃO em larga escala, buscaram recorde de lançamentos no 4T13, etc., etc., etc…

          Se o Brasil tiver que subir muito a SELIC para evitar uma debandada geral de US$ ou outras medidas mais radicais para conter a situação mencionada na notícia acima, isto tenderá a fazer com que a bolha imobiliária exploda antes, junto com uma crise amplificada.

          Daí vão correr atrás de bodes expiatórios, dizendo que a crise lá fora ficou muito grave (Governo dirá isto, mas na comparação com resultados para outros países, a verdade aparecerá), no caso do segmento imobiliário vão dizer que a culpa foi da política economica do governo que foi equivocada e que causou este dano, que eles não tem nada a ver com isto, que não é bolha porque não é 100% igual a dos EUA então não vale, etc., etc., etc…

          Por outro lado, se nada demais acontecer, vão continuar fazendo de tudo para tentarem empurrar todas estas sujeiras para debaixo do tapete, o que significa, consequencias muito piores no futuro.

          Todos sabem que chegamos neste ponto de exposição e estamos entre os “Five Fragiles”, exatamente porque fomos só usufruindo do bônus de medidas populistas, sem nos preocuparmos com seus ônus e estendendo isto ao longo dos anos…

          Também é fácil de ver que aqueles que mais se esbaldaram nestas ações irresponsáveis, serão os que mais vão sofrer, isto não se aplica só ao país em si, mas a todos nós. Temos aqui, a antiquíssima fábula da formiga e da cigarra…

          • Vilmar 29 de janeiro de 2014 at 19:45

            Aí CA, Pedro e demais, agora, quem salvará os emergentes, 5 fragiles????

             

            18h33 : ATUALIZA 2-Fed reduz programa de compra de ativos para US$65 bi ao mês

            Por Jonathan Spicer e Jason Lange

            WASHINGTON, 29 Jan (Reuters) – O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira novo corte de 10 bilhões de dólares, para 65 bilhões de dólares, no programa de compras mensais de títulos e manteve o plano de remover o estímulo extraordinário apesar da recente turbulência em mercados emergentes.

            O chairman do Fed, Ben Bernanke, que passará na sexta-feira o comando do banco central à atual vice-chair, Janet Yellen, encerrou sua última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sem fazer qualquer mudança na outra grande política da autoridade monetária: o plano de manter os juros baixos por algum tempo.

            Em comunicado após a reunião, o Fed reconheceu que “a atividade econômica ganhou fôlego nos trimestres recentes” e minimizou o fraco resultado de dezembro sobre abertura de vaga de emprego. “Os indicadores do mercado de trabalho foram mistos, mas o balanço mostra melhorias.”

            As perdas nos mercados acionários nos EUA se ampliaram após o anúncio. Já os preços dos papéis da dívida norte-americana subiram e os rendimentos das notas de 10 anos bateram o menor nível desde o fim de novembro. O dólar avançou em relação ao euro, mas caiu sobre o iene.

            “A ação do Fed de hoje representa a continuidade de sua determinação decisiva para encerrar (as compras de ativos) durante 2014”, afirmou o sócio-diretor da Westwood Capital, Daniel Alpert.

            As autoridades mantiveram a promessa de manter os juros próximos de zero até bem depois de a taxa de desemprego norte-americana, atualmente em 6,7 por cento, cair abaixo de 6,5 por cento, especialmente se a inflação permanecer abaixo da meta de 2 por cento. Investidores especulavam sobre a possibilidade de o Fed alterar essa diretriz já que a taxa de desemprego está próxima desse nível.

            A decisão recebeu apoio unânime das autoridades do Fed. É a primeira reunião sem divergência desde junho de 2011 –um bom sinal de adeus a Bernanke.

            A partir de fevereiro, o Fed comprará 65 bilhões de dólares ao mês, ante os atuais 75 bilhões de dólares. O banco central reduziu igualmente as compras de Treasuries e de títulos hipotecários, para 35 bilhões de dólares e 30 bilhões de dólares mensais, respectivamente.

            Sinais de melhora na economia norte-americana sugerem que o Fed manterá a trajetória de redução das aquisições, conforme já previu Bernanke de que o programa será reduzido gradualmente e concluído ainda neste ano.

            Vendas generalizadas de moedas e ações de mercados emergentes nos últimos dias e crescimento decepcionante do emprego dos EUA em dezembro não impediram as autoridades do Fed.

            Esta reunião é a última de Bernanke antes de Janet Yellen assumir o comando da autoridade monetária.

            Bernanke conduziu o Fed em um território desconhecido nos oito anos em que ocupou o posto, construindo um balanço patrimonial de 4 trilhões de dólares e mantendo os juros próximos de zero por mais de cinco anos para afastar a economia do pior revés em décadas. Com crescentes preocupações sobre possíveis impactos negativos da forte liquidez, o Fed decidiu no mês passado promover o primeiro corte nas compras de títulos.

            Dados divulgados nas últimas semanas, incluindo gastos do consumidor e produção industrial, foram amplamente otimistas e alimentaram a tese de que a economia está melhorando. Analistas estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu no ritmo de 3,2 por cento no quarto trimestre, acima da tendência, após o avanço de 4,1 por cento apurado nos três meses anteriores.

          • CA 29 de janeiro de 2014 at 23:21

            A decisão do FED, do jeito que ocorreu, já era prevista. O que não estava na conta, eram os aumentos preventivos dos juros de Turquia e África do Sul que ocorreram ontem e hoje, o que só aumenta a exposição do Brasil.

            Provavelmente o BC vai passar a intervir mais no dólar e manter os aumentos graduais da SELIC por mais tempo do que o próprio mercado vinha prevendo antes, com BOVESPA mantendo tendência de queda no curto prazo e devendo afetar negativamente previsão de crescimento e inflação ao mesmo tempo.

            O que está acima é o esperado, mas às vezes, o mercado surpreende, vamos ver como se comporta amanhã.

          • Vilmar 30 de janeiro de 2014 at 01:45

            Entendi. Concordo com o fato dos “amigos” emergentes terem acabado com o clima amistoso e partirem para algo mais de embate, pelo que nos transparece.
            Manteiguinha, Tombinho e Antinha vão ter que soar a tanga contra estes “parceiros”…o país que for mais lerdo, vai perder mais nesta jogada.
            Vlw[]´s

  • Reply Vilmar 28 de janeiro de 2014 at 18:26

    14h14- Felipe Moreno

    Corretora debate bolha imobiliária em vídeo de internet; existe ou não?

    Vídeo da Rico tenta afastar temores de bolha no Brasil, destacando não acreditar em problemas no mercado imobiliário

    SÃO PAULO – Bolha imobiliária é um dos assuntos do momento: a sua existência no Brasil é altamente questionada entre diversos especialistas – com milhares de opiniões divergentes de cada um. Procurando fomentar a discussão, a corretora Rico, criou um vídeo, contando com a participação de sua equipe, liderada por André Moraes, com a participação de Mário Giangrande, CEO (Chief Executive Officer) da incorporadora BKO.

    Ávido leitor do InfoMoney, André Moraes destaca opinião de duas pessoas, veiculadas aqui no portal: “Sr. Dinheiro” e Robert Shiller, prêmio nobel de economia de 2013, que acreditam na existência de uma bolha no Brasil. O analista, por sua vez, tem a opinião contrária dos economistas e a expôs em vídeo – pondo em pauta as suas dúvidas a existência da bolha.

    Claro que a não existência de uma bolha não indica, necessariamente, a qualidade das empresas imobiliárias como bons investimentos, sendo que a própria Rico não indica nenhuma dessas companhias em sua carteira recomendada. Estão todas endividadas e com custos estourando, fora de que os próprios temores da bolha ajuda a pressionar as ações.

    Para Giangrande, embora o principal motivo de que se falhe de bolha seja o avanço do preço dos imóveis – que, para ele, existe por conta da oferta e demanda -, é válido lembrar que antes do plano real não havia crédito para a compra de imóveis. Avaliar a história do mercado imobiliário, portanto, mostra que ele é bastante diferente dos EUA pré-2008 ou o Japão do início da década de 1990, as duas mais famosas bolhas imobiliárias da história recente.

    O mercado do crédito imobiliário no Brasil não pode ser comparado com os EUA pré-2008, por exemplo: lá, o crédito tomava 80% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto a penetração por aqui é próxima de 6%. Esse é o principal fator para que as pessoas envolvidas não acreditem na existência: ainda não existem muitos investidores tomando grandes créditos para comprar imóveis e revendê-los.

    Confira o vídeo:
    http://m.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/3160761/corretora-debate-bolha-imobiliaria-video-internet-existe-nao

  • Reply Marcos Regis 28 de janeiro de 2014 at 16:15

    Essa notícia é de junho de 2012…

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 15:46

    Não basta o preço aumentar, tem que ver a “qualidade”…

    http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/01/28/entregues-em-outubro-imoveis-do-minha-casa-minha-vida-na-ba-tem-rachaduras.htm

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 15:39

    http://www.reuters.com/article/2014/01/27/us-emerging-contagion-analysis-idUSBREA0Q1G420140127

    “We’ve seen this movie before,” he said. “One emerging country after another gets left stranded on the shore as the tide goes out. The weakest ones first, Argentina and Turkey, soon to be followed by Brazil, Russia and others.”

    “Nós já vimos esse filme antes”, disse ele. “Um país emergente após o outro fica encalhado na costa quando a maré recua. Os mais fracos primeiro, Argentina e Turquia, que em breve serão seguidos por Brasil, Rússia e outros.”

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 15:35

    Confiança não se restabelece apenas com palavras | InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/blogs/o-mercado-no-diva/post/3164083/confianca-nao-restabelece-apenas-com-palavras

    • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 17:37

      Brasil foi grande perdedor do Fórum Econômico Mundial, diz jornal britânico

      O Brasil foi o grande perdedor do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça) na semana passada. A avaliação foi feita pelo jornal britânico “Financial Times” (FT), especializado em economia.

      Em artigo que avaliou o desempenho dos países emergentes no encontro de empresários e lideranças mundiais, o “FT” considerou o México o vencedor, porque seu presidente, Enrique Peña Nieto, foi convincente e conseguiu investimentos para seu país.

      O Brasil, ao contrário, não convenceu, segundo a avaliação do jornal. “Não foi fácil ouvir uma observação positiva sobre o país”, afirma o artigo.

      O jornal publicou que os “investidores estão procurando por países com economia sustentável e estável, e o Brasil não é”.

      A presidente Dilma Rousseff falou “as palavras certas”, mas não há garantias de execução dos planos do país, diz o “FT”.

      http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/28/brasil-foi-grande-perdedor-do-forum-economico-mundial-diz-jornal-britanico.htm

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 15:24

    Mais sobre a insanidade imobiliária brasileira:

    http://oglobo.globo.com/economia/aluguel-de-imoveis-perto-dos-estadios-chega-r-100-mil-11406177#ixzz2rUx2JUVN

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 14:31

    Vixi (sic), até lá (rs)?

    http://www.informecidade.com/portal/caetite-municipio-vive-apogeu-da-bolha-imobiliaria/

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 14:27

    Brookfield confirma que avalia fechamento de capital; decisão sairá em 3 meses – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/brookfield/noticia/3163216/brookfield-confirma-que-avalia-fechamento-capital-decisao-saira-meses

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 14:23

    Interessante, vale a leitura:

    http://www.financasinteligentes.com/2014/01/discurso-bonito-e-promessa-de-campanha.html

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 14:17

    Vacância crescendo em função de aluguéis altos:

    http://www.tribunademinas.com.br/economia/comercio-enfrenta-aluguel-alto-1.1417357

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 14:10

    Mais um texto interessante, com trecho destacado, sobre a Irlanda…:

    http://www.vanityfair.com/business/features/2011/03/michael-lewis-ireland-201103

    “bolhas imobiliárias nunca terminam com pousos suaves. Uma bolha é inflada por nada mais firme do que as expectativas. No momento que as pessoas deixarem de acreditar que os preços das casas vão subir para sempre, eles vão perceber o terrível investimento a longo prazo que imóvel tornou-se e fugir do mercado, e que o mercado vai cair. É da natureza da bolha imobiliária acabar em desastre …”

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 14:05

    Texto curto, leitura rápida

    http://www.bdadolfo.blogspot.com.br/2014/01/quando-estourar-bolha-imobiliaria-vao.html

  • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 12:06

    O que consta acima, confere plenamente com a parte 8 deste trabalho…

  • Reply Vilmar 28 de janeiro de 2014 at 11:06

    EMERGENTES EM RISCO
    Após sell-off, Citi analisa o que será do grupo dos “5 frágeis” – incluindo o Brasil


    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3164136/apos-sell-off-citi-analisa-que-sera-grupo-dos-frageis

    • Reply Vilmar 28 de janeiro de 2014 at 11:19

      10h37 : Mantega: corte do Orçamento vai manter solidez fiscal e estabilidade da dívida

      BRASÍLIA, 28 Jan (Reuters) – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o corte do Orçamento deste ano, que ainda será definido pelo governo, manterá a solidez fiscal e a estabilidade da dívida líquida brasileira.

      Mantega disse também que o mercado de câmbio vive um momento de volatilidade decorrente das expectativas de nova redução dos estímulos monetários pelo banco central dos Estados Unidos e pela possibilidade de acomodação do crescimento econômico da China.

      (Reportagem de Nestor Rabello)

  • Reply Vilmar 28 de janeiro de 2014 at 10:38

    08h24 : Confiança da construção recua 3,9% no trimestre até janeiro–FGV

    SÃO PAULO, 28 Jan (Reuters) – O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 3,9 por cento no trimestre encerrado em janeiro na comparação com um ano antes, de acordo com a Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

    O índice médio dos três meses até janeiro ficou em 116,2 pontos, contra 120,9 pontos no mesmo período do ano anterior. No trimestre encerrado em dezembro, o Índice de Confiança da Construção também havia recuado 3,9 por cento, ficando em 116,3 pontos.

    O Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou queda de 4,4 por cento, contra variação negativa de 6,2 por cento em dezembro.

    Já o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 3,4 por cento, ante queda de 1,6 por cento no mês anterior.

    A FGV informou ainda nesta terça-feira que o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 0,70 por cento em janeiro, ante alta de 0,22 por cento em dezembro.
    (Por Camila Moreira)

    08h14 : Custo da construção acelera alta para 0,70% em janeiro–FGV

    SÃO PAULO, 28 Jan (Reuters) – O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 0,70 por cento em janeiro, ante alta de 0,22 por cento em dezembro, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

    O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,37 por cento, ante 0,23 por cento no mês anterior. Já o índice referente à mão de obra subiu 1,0 por cento, contra 0,21 por cento em dezembro.
    (Por Camila Moreira)

  • Reply Daniel 28 de janeiro de 2014 at 07:12

    Meu caro, teus dados são tendenciosos, diria meias-verdades

    Acredito que o mercado imobiliário é diferente em todas as cidades, logo não da pra falar que porque o mercado em São José da Bota perdida cresceu 100%, e o mercado do Vento Faz a Curva do Norte está caindo temos bolha, cada cidade é diferente, tem uma série de peculiariedades.

    Mas eis que levanto alguns pontos:
    As grandes construtoras ficaram com prejuizos milionários, pois, avaliaram mau mercados imobiliários em outras cidades, compraram caro projetos e replicaram a fórmula que deu certo em SP e RJ com grandes demandas, esquecendo players locais e aumento de mão de obra, descentralizaram suas operações e levaram porrada nos custos.
    Tanto que as construtoras citadas estão abandonando outros mercados e se concentrando em RJ e SP, por isso a venda do banco de terrenos em outros mercados, alguns até do banco de terrenos nestas cidades em casos que avaliam que a estrutura do terreno não comporta empreendimentos que sustentem o pesado custo e por ai vai..

    Sabia que a inadimplência citada no MCMV 1 é para familias que ganham de 0 a 3 salários minimos, estas que foram mega subsidiadas, pois, no MCMV existe além do convencional que você simula na CEF, um empréstimo via prefeituras, pegando o extrato mais pobre das familias em tese, neles encontram-se pessoas que não ligam para o bom nome na praça, ou a adimplência, e acreditam que a “prefeitura deu” a casa pra eles para votarem em algum politico.

    Subprimes = Nos EUA financiavam pessoas que sequer tinham visto permanente, montavam um derivativo baseado na frequencia historica de inadimplência e vendiam a parte boa, ou seja, os 80% que normalmente pagavam como crédito bom. Descontando já as tranches de créditos ruins. Não se aplica ao BRASIL, de certa forma o 0 a 3 salários minimos até tem alguma semelhança, no entanto esta parte do MCMV é menor que uma quarta parte do programa que atingiu 2% do PIB. Quanto era mesmo a relação crédito PIB nos Estados Unidos… acho que você como interessado consegue este dado né ?

    Sobre super-especulação, acho que houve certos exageros, nunca vi anuncio de promessa de aluguel triplicado, Brasilia é um mercado diferente do resto do país, aliás Brasilia, RJ e SP são diferentes, algumas capitais e cidades turisticas também.. Mas é apenas uma opinião assim como a sua que é Super mega especulação, o ciclo de crescimento dos imóveis nos EUA duraram 60 anos crescente, aumento acentuado após as medidas do Greenspan para mitigar a Bolha da Internet e estimular o consumo.

    Super-Estoques, foram feitos quando a velocidade de vendas estava em 10 11% ao mês, como os planejadores adotaram esta premissa, acabou saindo mais projeto, a velocidade de vendas dos imóveis em Porto Alegre por Exemplo é da ordem de 4% ao mês, logo vai demorar mais pra vender, as construtoras pisaram no freio com os lançamentos, o ajuste de preços e consumo de imóveis em estoque, vai tornar demandar novos em alguns anos de 2 a 5, mas não volta mais a farra que foi 2007 a 2012 de absurdo de lançamentos. O mercado imobiliário não vai morrer.
    Se consultar os anuários do Sinduscom de várias cidades verá que o número de construtoras tem diminuido.

    As outras coisas que comentaste,eu não vou comentar, só faço a última observação que indice FIPE ZAP, foi demandado e patrocinado pela segunda para a FIPE SP, que calcula inclusive a tabela de preços médios dos carros. Se não acredita na FIPE, talvez não deva acreditar no IBGE, na FGV e outras. Ai todas as mensurações de economia estão comprometidas e não há o que discutir.

    Finalizo concordando parcialmente com sua opinião, vai haver um ajuste no mercado, mas longe de ser bolha, talvez ele fique mais saudavel.
    Pois existe demanda por apartamentos de tamanho maior que os que vem sendo construidos e com melhor qualidade, com preço menor, em algum ponto da oferta e demanda encontra-se o cenário futuro. (Você podia fazer um artigo sobre Lucro Brasil, vender um monte de porcaria com qualidade duvidos, por muito dinheiro e colocar a culpa nos impostos).
    Boa sorte com seu blog, e rogo para que não sejas tão pessimista em relação ao futuro. Pois, a onde de pessimismo pode ser uma profecia auto-reálizavel e ai a economia desaba. É como andar de bicicleta tem que ter uma dose de auto-confiança e continuar pedalando, se você pedalar devagar demais, ou achar que vai cair e ficar inseguro você cai.

    Cordialmente,

    Daniel

    • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 08:32

      Daniel,

      Sobre anúncio de aluguel em São Paulo, não é o preço, mas sim a quantidade que foi lançada e vendida no 1S13, para imóveis de 1 dormitório que foi mais que o TRIPLO do recorde de 10 anos e consta no relatório do SECOVI SP dos resultados do primeiro semestre de 2.013. Há também uma pesquisa da Folha de São Paulo, apontando que 80% destas vendas foram para investidores que pretendem alugar quando imóvel for entregue. Pela primeira vez em toda história de São Paulo, venderam em um semestre, mais imóveis de 1 dormitório do que de 3 dormitórios. Fazendo as contas, temos que a OFERTA de imóveis para alugar, quando estes imóveis forem concluídos e entregues para investidores, será aproximadamente o TRIPLO da atual. Todos os detalhes e links de onde estas informações foram extraídas, bem como as memórias de cálculo, encontram-se em trabalho anterior: http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo.

      Sobre a frase: “(Você podia fazer um artigo sobre Lucro Brasil, vender um monte de porcaria com qualidade duvidos, por muito dinheiro e colocar a culpa nos impostos).” Quem defende a ideia de que é o custo Brasil que justifica o preço dos imóveis é o próprio segmento imobiliário, usaram isto mais acima e inclusive expliquei porque isto não é verdadeiro para imóveis, procure e encontrará este texto.

      Sobre super-especulação, Brasília é um mercado diferente na sua colocação, mas e em São José dos Campos, onde preços caíram 25% e aumento na OFERTA de aluguel foi de 300% em 2 anos??? Como fica em Curitiba, onde o aumento na OFERTA de imóveis comerciais subiu 600% em 1 ano??? E o caso de Natal, onde devido a super-especulação, misturada com promessas falsas sobre melhorias de infra-estrutura não cumpridas, preços também caíram 25% na entrega, com muitos investidores revoltados. Voltando a Curitiba, temos manchete de jornal local que falava sobre revolta de investidores devido a construtoras estarem abandonando a cidade com descontos de até 35% graças ao super-estoque de 23 meses (segundo maior do Brasil). Além destes, temos Salvador, onde o aumento especulativo de preços os colocou em patamar tão fora da realidade, que foi gerado o maior estoque do Brasil, de 25 meses, gerando ao mesmo tempo, o maior índice de desemprego do país (aumentou quase 50%). A oferta de São Paulo mais acima quanto a imóveis de 1 dormitório, TRIPLICANDO o recorde de 10 anos e focando 80% em investidores, sendo que na entrega a OFERTA irá triplicar também, é outro caso de “mercado diferente”? Todos estes lugares e todas estas situações também são “mercados diferentes”??? Você não conhece nenhuma destas cidades e por isto a menção a nomes estranhos que você fez???

      Se confia no FIPE ZAP, que legal, significa que você considera que em Curitiba, uma amostra de 20 anúncios no ZAP é capaz de determinar a média de preços de imóveis usados de toda a cidade e concluir que foi o recorde de crescimento de preços no Brasil, apesar de termos tido “descontos” que subiram de 30% em Fev/13 para 35% em Nov/13 no caso de novos, SUPER-ESTOQUE de imóveis novos sem vender equivalente a 23 meses de vendas e ainda, tendo milhares de outros imóveis usados anunciados só no Webimóveis para Curitiba e com tudo isto, tomando como base o preço ANUNCIADO do ZAP, significa que o usado está crescendo em percentual recorde enquanto o novo tem queda em percentual recorde… Faz sentido se ambos já tínham preços próximos? 20 imóveis do ZAP contra milhares do Webimóveis, como dizer, estatísticamente falando, que estes 20 imóveis representam os milhares do Webimóveis, se não foi extraída ou gerada uma amostragem com critérios estatísticos válidos, foi exclusivamente o “acaso”. Também consta neste documento com evidências em “referências”, que em São Paulo, segundo o CRECI SP levantou com mais de 400 imobiárias tendo como base o preço REAL, NEGOCIADO, tivemos REDUÇÃO no preço do M2 vendido de 11,26% no período de Jul/12 a Jun/13 (ver relatórido do CRECI SP de Jun/13), enquanto para mesmo período o FIPE ZAP apontou que o preço ANUNCIADO cresceu mais de 13%. As pesquisas do CRECI SP, com base no preço REAL, NEGOCIADO e com mais de 400 imobiliárias, apresentam alternância entre crescimento e reduções nos preços. Se apesar disto, considera que preços de imóveis são como no FIPE ZAP e crescem ininterruptamente muito acima da inflação e da renda por tempo indeterminado e considera isto uma boa métrica, vá em frente e continue usando como referência este indicador, afinal temos mais de 140.000 anúncios só para São Paulo, de pessoas que pensam da mesma forma (veja no trabalho sobre bolha imobiliária em São Paulo, no caso de 3 e 4 dormitórios na soma de novos e usados, temos estoque para mais de 4 anos, o link com memória de cálculos, referências, etc., encontra-se acima).

      Até agora, dentre tantos comentários, ninguém explicou e demonstrou, para qualquer lugar do mundo, qualquer segmento de negócio em qualquer tempo, como podem ser normais cancelamentos de minímo de 20% até mais de 60% das vendas brutas, para algumas empresas do mesmo segmento, ao mesmo tempo e durante anos?

      Sobre otimismo e pessimismo já expliquei: no caso de uma bolha imobiliária, otimismo é acreditar que vai estourar logo, pessimismo que vai demorar demais. Quanto mais demora, pior fica…

      • Reply Daniel 3 de fevereiro de 2014 at 23:59

        Buenas,

        Como citei os mercados imobiliários são diferentes por cidade, se em Rezende RJ um construtor avalia mau o mercado e constrói 30 shoppings centers evidentemente vai haver super estoque de de lojas em Shopping e o preço vai cair, porém há demanda por residenciais ainda. Este é o raciocínio.

        Os 24 meses e 25, tentei explicar sem delongas que foram planejados na época que a velocidade de vendas era 11%, agora caiu pra 4%, antes de 2006 a velocidade de vendas média era 2,0% ao mês, ou seja com 11% o empreendimento é vendido em 9 meses, em 4% o empreendimento é vendido em 25 meses e assim vai.

        A menção de cidades estranhas é porque se aplica a qualquer uma, assim como um segmento que você citou pode ir mau, outro segmento por exemplo construção de Hotéris, ou pavilhões ou…. Tem partes do mercado imobiliário que foram mau avaliadas, porque você acha que tem gente pagando R$ 450 mil reais em apartamentos de 20 metros em SP, já sei é a midia, ou a bolha.
        O fato, na minha opinião, é que o publico esta mais exigente, vai pagar por projetos que entreguem mais.

        Estás muito convicto de bolha, dúvido bastante que a métrica da Fipe seja feita em 20 imóveis do portal Zap.

        Como disse, podemos discutir a métrica da composição do IPCA – se os alimentos que compõem fazem juz a média de consumo das famílias, ou se por exemplo o tomate que conta por 4% do item alimentos não está super dimensionado.

        Desta forma acredito na FIPE. Quanto a Curitiba, engraçado ouço o contrário, que tem gente procurando a cidade para construir; MAs são percepções, você pode continuar enxergando o copo meio vazio, eu prefiro enxergar meio cheio.

        PS: Teu blog ta bombando.

        PS2: Uma recomendação baseada nos teus artigos, esperar a bolha estourar para comprar imóveis, se você convencer um monte de gente disso, talvez encontremos a bolha. EU particularmente, vejo o mercado aquecido.

        Boa sorte.

        • Reply CA 4 de fevereiro de 2014 at 07:23

          Daniel,

          Mais uma vez, obrigado por participar.

          No caso do FIPE ZAP de Curitiba, acho que não há outra interpretação, porque os donos do índice dizem que a única base são os anúncios do ZAP e se você fizer a consulta vai comprovar que amostragem é ínfima, principalmente se comparar com Webimoveis.

          Sobre Construtoras indo para Curitiba, a informação publicada no maior e mais conceituado jornal local é exatamente o contrário do que você comentou, veja título e conteúdo da notícia abaixo:

          “http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1426349&tit=Gigantes-do-setor-saem-de-fininho

          Seguem trechos da notícia acima, que por sinal combinam perfeitamente com o que consta nos relatórios oficiais das construtoras:

          “Grandes construtoras e incorporadoras, principalmente as de capital aberto, liquidam estoques e reduzem atuação em Curitiba

          “Depois de chegarem a Curitiba e praticamente dobrarem o número de lançamentos por ano, as principais construtoras do país estão reduzindo drasticamente o número de novos empreendimentos ou até mesmo encerrando suas atividades na cidade. A saída é marcada por uma onda de feirões e liquidações do estoque existente, com descontos de até um terço do valor original do imóvel.”

          ” A Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Paraná (Ademi-PR) estima que 11 mil unidades estejam nas mãos das incorporadoras e construtoras, enquanto a demanda não passa de 6 mil.”

          Veja esta outra notícia sobre Curitiba:

          “http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1424276&tit=O-grande-salto-dos-imoveis-corporativos

          Veja um trecho da notícia:

          “Mercado de edifícios construídos para aluguel por empresas transforma-se de um ano para outro: em 2013, oferta cresceu 600% em Curitiba”

          Observe que notícias acima são recentes. Creio que se tiverem construtoras indo pra lá a esta altura, é um grande suicídio afinal o super-estoque de 23 meses deles já está assim desde Fev/13 (ver link abaixo) e suspeito que depois deste crescimento de 600% na OFERTA p/ imóveis comerciais, já está saturado também…

          Link de notícia de um ano atrás, onde super-estoque e grandes descontos já existiam:

          “http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?id=1347279

        • Reply Marcos Regis 4 de fevereiro de 2014 at 10:22

          Daniel, uma das coisas que aprendi sobre esse assunto Bolha é que para realmente haver uma bolha, não pode haver unanimidade. Caso assim ocorresse, não teríamos nunca bolha, pois todo mundo agiria no mesmo sentido, tornando a especulação de altíssimo risco. Por isso é que quem acredita que haverá estouro de preços, deve realmente aguardar isso acontecer.

    • Reply Bob Carvalho 28 de janeiro de 2014 at 12:51

      É isso áí Daniel. Mas tenho certeza que ninguém se convence disso. Preferem o caos. Abs

      • Reply Vilmar 28 de janeiro de 2014 at 13:26

        Esperança é uma coisa, fatos são outras, e os fatos no mínimo mostram algumas regiões e segmentos que o negócio já estourou, ainda não é generalizado, mas aí, entra a minha esperança e de quem mais já se encheu deste lixo que ainda está no poder: VAI SER GERAL!!!!

  • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 19:22

    Olá CA, olhe o que vc escreveu sobre terrenos na sua resposta:
    A grande parte dos terrenos já estava com construtoras desde 2.006, quando fizeram IPO!!!
    Foi vc que escreveu, não eu!
    Bem, repito, mais uma vez, toda hora vc fala meu meu tio, meu avô, etc, etc. Parece que não entende mesmo: Repito. Não ouvi de ninguém. Eu sou o fato. Eu trabalhei, eu aprovei milhares de propostas, eu sentei nas mesas com os clientes, ninguém me disse, eu estava lá amigo.
    Concordo com vc sobre estoque de tudo: terreno, imóvel pronto. É assim mesmo, quem comprou mau, vai vender,está com baixa de lucro, muda de estratégia. Quantas empresas não mudam de estratégia até se reinventam para conquistar mercados. Lembra da fusão de Company com Brascan? Eu concordo que temos que fazer ajustes. O mercado demitiu, mas quanto cresceu e contratou? Para todas suas afirmações existem os dois lados, vcs são os pessimistas, eu o otimista, só isso. Desculoe amigo, eu não tenho blá, blá, blá não. Acho até um desrespeito vocês rirem e ironizarem minhas afirmações como se só vocês estivessem certos, porque copiam e colam estatísticas de vários orgãos. E tb só voltei aqui porque vocês que continuam me chamando para a conversa, porque meu tempo é escasso. Gosto do campo das discussões saudáveis, com respeito. Mas o blog não é meu e, se minha opinião não pode ser respeitada, então eu tenho pena dos consumidores que entram aqui pedindo opinião, pois ouvir só um lado não é salutar. Abs

    • Reply CA 27 de janeiro de 2014 at 20:42

      Bob,

      Desde 2.006 quando fizeram IPO, significa, a partir do momento que fizeram IPO. Não estava escrito desde ANTES de 2.006 ou desde ANTES do IPO, lamento se você enxergou a palavra ANTES onde ela não existiu em nenhum momento, ou até se construi erradamente a frase em termos gramaticais. Você está muito preocupado com isto, não sei porque, mas enfim, continuo esclarecendo os mesmos pontos para você. Se errei na construção gramatical e transmiti uma mensagem errada, lamento muito por ter afetado a qualidade de sua interpretação, está bom assim?

      Pessimista é acreditar que vão continuar inflando uma bolha imobiliária eternamente e otimista é acreditar que ela pode estourar antes e causar MENOS estragos do que se for adiada.

      Fazer de conta que não vê a bolha imobiliária frente a uma enormidade de FATOS é seu direito, agora, querer que acreditemos CEGAMENTE em tudo que você diz, só porque foi você que disse e sem nenhuma evidência, querer que todos acreditem que só o que você diz é verdade e se fazer de ofendido dizendo que estão lhe chamando de mentiroso, como em seu comentário anterior, só por apresentarem um grande volume de EVIDÊNCIAS / FATOS contrários ao que você diz, bem, daí é problema seu, não vou nem entrar neste mérito… Afinal, como você mesmo disse, “você é o fato”… A partir daí, nem precisa continuar a discussão, qualquer coisa que você disser é a verdade absoluta, não é mesmo???

    • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 22:22

      CA
      Não, vc não disse ” Quando fizeram IPO ” vc disse ” Já estavam ” e para bom entendedor isso é passado! Eu não sou burro nem tampouco ignorante. Não enxerguei ” antes “. Outra coisa, em momento nenhum eu quis que ninguém aqui acreditasse ” cegamente ” em meus argumentos, e nem quero ser dono da verdade. Como eu disse antes, apenas defendi meu ponto de vista diante de um espaço democrático que eu achei que era o seu. Mais outra coisa, não vivo num mundo de faz de conta, o que acontece é que eu vi, diante de inúmeras crises econômicas deste País, pessoas esperarem “momentos melhores para comprar imóvel” e, as que tiveram Csh a vista, se deram bem, mas aquelas que quiseram financiar, se deram mal e muuuito. Portanto, este é o mundo real. Eu pergunto pra vc. Diante de tanto negativismo, quando vc indicaria para um cliente comprar um imóvel, uma pessoa que vai casar em Março e precisa comprar agora? Comprar daqui 3 anos, 4? Bem, deixa pra lá. A discussão foi boa, mas tenho que ver que daqui pra adiante não vai ficar num bom nível. Boa sorte a todos.

  • Reply Marcos Regis 27 de janeiro de 2014 at 19:17

    CA, admiro seu trabalho. Acho que ele é de suma importância na atual conjuntura, principalmente para pessoas que como eu pretendem comprar um imóvel no médio prazo. Em nenhum momento neguei que haja uma bolha. Apenas discordo de alguns dos seus pontos por simples visão pessoal.
    Para mim a bolha não é de crédito e sim de preços. Nossa mercado de crédito imobiliário é TOTALMENTE diferente do americano. O nosso crédito retira parte da renda de uma família que poderia ser usado para consumo. Nos EUA era justamente o contrário. O crédito alimentava o consumo. Pessoas hipotecavam suas casas para ir para o consumo. Então a bolha lá era de crédito. Havia muito dinheiro no mercado com lastro em preços irreais. O nossos preços estão irreais porém os financiamentos não somam nem 9% do PIB e a maior parte dele só sofrerá calote caso haja desemprego muito grande nos próximos anos.
    Quando essa bolha estourar (para mim isso ainda demora) quem vai perder dinheiro é justamente quem criou a bolha. Os investidores que compraram uma grande fatia dos novos lançamentos que geraram os super-estoques que você menciona.
    Quem comprou para morar, no máximo fica com sensação de ter feito mal negócio como mencionei anteriormente. Esses não têm muito com o que se preocupar.
    Você menciona que temos construtoras virtualmente quebradas. Não vou negar essa informação, porém, você só mencionou um montante de prejuízo e não disse a quem pertence. Outro fato é dizer que quando uma empresa possui valor de mercado acima de seu patrimônio líquido é indicação de que ela está quebrada. Sabemos que isso não é verdade. Uma empresa está quebrada quando suas dívidas superam seu valor de mercado e não seu patrimônio. Não vi detalhes dessa informação (veja, não estou negando que isso possa estar acontecendo, apenas que não está no estudo).
    Você menciona que o estouro da bolha certamente virá com desemprego do setor que contaminará muitos outros setores. Eu discordo nesse ponto. O desemprego nesse setor (para mim) não será tão grande e seu efeito na economia também não será tão grande. Mesmo que todos os trabalhadores da indústria da construção civil (incluindo aí a parte administrativa das construtoras e de empresas que atuam em segmentos como estradas e usinas) fossem demitidos (o que não há como acontecer) seriam 3,5 milhões de desempregados espalhados pelo país, mas sabemos que ainda há muitas vagas em aberto nessa área devido a constante diminuição da mão-de-obra (o mesmo ocorre por exemplo com empregados domésticos) o que torna esse futuro negro muito apocalíptico para meu gosto.
    No seus comentários e nos seus estudos menciona que a CEF detém cerca de 80% de todo o crédito imobiliário do mercado. E esse crédito foi dado a quem (estou perguntando porque realmente não sei)? A investidor? Investidor usa financiamento ?(também não sei responder qualitativamente essa pergunta).
    E outra informação do mercado que me faz pensar:
    Brasil a pleno emprego significa que os depósitos em FGTS continuam em alta e crescendo e ele é a principal fonte de recurso do crédito junto com a poupança e esta última bateu recorde de captação em 2013 (sem entrar no mérito de que isso possa significar preocupação com o futuro). Não seriam estas informações suficientes para enxergar que o crédito imobiliário para as famílias (incluindo MCMV) vai se manter por um longo período?
    Para mim o que aconteceu é simples. Investidor no Brasil quer ganhar muito (mas muito mesmo) no menor prazo possível e houve uma correria desenfreada para os imóveis quando viram que era um investimento que rendia 30% (no mínimo) ao ano. Que outro investimento sem ser TELEXFREE (risos) prometia tanto rendimento? Oras, qualquer investimento possui riscos e se quem investiu vai perder, paciência. Não vou me preocupar com esses, pois a culpa é deles mesmo.
    Quanto a seu comentário sobre o que escrevi do financiamento, vou deixar mais claro.
    Se uma família com renda de R$ 8.500,00 comprar um imóvel hoje no valor de 300 mil, dando R$ 43.237,84
    de entrada e financiando R$ 256.762,16 em 420 meses a juros de 7,5% ao ano ao final será pago R$ 639.346,78 (descontando taxas) aproximadamente 130% acima do valor inicial do imóvel que já é abaixo da inflação dos últimos 13 anos (mais de 146%) e seria menor que a inflação caso ela fique em 3% nos próximos 40 anos (226%) (o que pode ser verdade na média, mas sabemos que para ela ficar abaixo de 4% a.a. vai demorar ainda alguns anos, talvez mais de uma década).
    Bom, resumindo os cálculos, provavelmente o imóvel também esteja com valor superior a 640 mil reais o que diluiria qualquer eventual perda que ocorresse em alguns períodos. E pela simulação da CEF, o mutuário inicia com cerca de 30% da renda comprometida (R$ 2.223,44) e termina com menos de 8% (R$ 614,53) sem levar em conta aumento algum de renda.
    Isso foi o que quis dizer quando me referi a sua dica sobre o que fazer na atual conjuntura. Se enxergar um bom negócio, tem que fechar. É diferente quando é para investir, pois ninguém investe em algo para ter retorno daqui ha 40 anos.
    Lembre-se, não sou especialista no assunto, apenas um interessado. Para mim seria bom que houvesse enormes quedas nos preços, pois assim eu poderia comprar um imóvel melhor do que tenho condições hoje. Só que estou nesta espera há 3 anos e senti na pele essa história de esperar para baixar o preço que nunca baixa (ou que baixa pouco) e não vejo perspectiva de quedas que retornem os preços a patamares de 2009 por exemplo como aconteceu nos EUA e na Espanha tanto pelo problema da inflação quanto da demanda reprimida que foi “expulsa” do mercado (ou empurrada para a periferia) pelas constantes altas dos preços.

    • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 19:30

      Marcos,
      Gostei dos seus comentários. Mas é difícil colocar na cabeça do pessoal aqui. Aposto que vai vir mais um monte de estatistica de Brasília, Salvador, etc, etc. Posso te dizer que, no Brasil, passamos muitos anos penando por não termos acesso a financiamentos. A prestação decrescente foi privilégio dos anos 70, na época do exinto BNH. Também não tínhamos crédito a vontade. Antes o cliente tinha que dar 50/60% do imóvel para financiar, concessão de crédito era muuuito difícil. Nos anos 2000 voltaram as prestações decrescentes que são muito melhores, pois o cliente consegue planejar melhor sua vida. Concordo que precisamos ter mais estabilidade no emprego para não gerar distratos, mas teve uma época que existia o seguro-desemprego, exatamente para que não se perdesse este cliente. Ora, será que também não teremos ferramentas agora para manter o mercado? Sabe, acho ótimo estoques, significa que vc, que q

      • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 19:33

        significa que vc, que tem capital para investir, tem muito poder de barganhar. Construtoras estão fazendo promoções, dando até linha branca, armários, BMW. Vai ser assim nos próximos anos. Agora quebrar, bolha, etc, isso é exagero. Abs

    • Reply CA 27 de janeiro de 2014 at 20:26

      Marcos,

      Obrigado por seus esclarecimentos.

      Coloquei um link mais acima, sobre 5 das 9 empresas do Brasil que estavam com maior risco de insolvência, entre todas as listadas no BOVESPA, foi em resposta a um dos vários comentários do Bob. O estudo NESTE CASO, não foi meu, dê uma procurada mais acima.

      O que avaliei, em relação a construtoras: Rossi, PDG, Gafisa, Viver, Tecnisa e Brookfield tem gráficos com evolução do nível de endividamento em relação ao patrimônio liquido, além de informações sobre volume de distratos e outras, em trabalho anterior, que foi um dos links que indiquei para você em resposta anterior: “www.defendaseudinheiro.com.br/desenhando-a-bolha-imobiliaria-brasileira.

      Tem análise de balanços de várias construtoras que constam no “www.bolhaimobiliaria.com em que disseco estes assuntos, procure na aba “Pratas da Casa”.

      Sobre a questão de estarem quebradas, pergunto a você: as empresas acima, tem uma relação EL/PL que é mais de 3 vezes o melhor resultado do setor, sendo que segundo estimativas divulgadas por parte delas, está muito acima do máximo razoável para o segmento e ainda, a dívida e os estoques equivalem a anos de vendas, neste contexto, como vão pagar suas dívidas? Você pode falar em “reestruturar” dívidas, que é um nome bonito usado pelo mercado para “calote parcial ou total”, mas isto não é pagar dívidas, se você preferir considerar esta hipótese e com isto julgar que não estão quebradas, fique à vontade.

      Quanto ao conceito de valor de mercado menor que patrimônio liquido, se você for por esta premissa, daí a coisa fica bem pior: veja estudo da Infomoney com link mais acima, ou no máximo em referências deste tópico, onde consta que de 17 construtoras avaliadas, 12 tinham valor de mercado inferior ao patrimônio liquido.

      Quando você consultar as referências deste trabalho, verá que indico olhar o balanço da MRV no 3T13 que apresenta DISTRATOS de 20% em quantidade (não reajustam valor de contrato, mais razoável é por quantidade neste caso), sugeri olha relatório da Rossi do 4T12 que teve 42% de distratos em R$ (equalizados, segundo a Rossi) e relatório da PDG que teve 66% de DISTRATOS no 3T13, também em R$ e equalizados / atualizados. Consulte as demais construtoras acima e veja que o volume de DISTRATOS em relação a vendas BRUTAS, é absurdo. A MRV ficou no patamar “mínimo” de 20% porque bateu recorde de vendas, mencionei em comentário mais acima sobre resultado dela.

      Agora, procure pela Internet, consulte na sua empresa, verifique balanços de construtoras de anos bem mais antigos ou com amigos em qualquer setor de negócio e em qualquer lugar do mundo e veja os PERCENTUAIS de cancelamentos em relação a vendas brutas. Você vai descobrir, que os percentuais acima, de mínimo de 20% até mais de 60% de CANCELAMENTO em relação as vendas brutas, de forma contínua ao longo dos anos desde 2.011, não são normais, para nenhum segmento de negócio em nenhum lugar do mundo, quanto mais para várias empresas do mesmo setor e ao mesmo tempo!!!

      Sim, os representantes do segmento imobiliário preferem dizer que é um mero “problema COLETIVO de má gestão”, o mesmo que disseram quanto ao crédito podre do subprime americano, se você preferir acreditar nisto, fique à vontade!!! Agora, cá pra nós, que foi bom pra eles este “problema coletivo de má gestão”, isto foi, afinal criaram uma ILUSÃO de aquecimento de vendas, que gerou um aumento de preço ARTIFICIAL, altos bônus e comissões. Pena que as empresas ficaram em situação tão ruim depois, não é mesmo? Prefere acreditar que é tudo “coincidência, involuntário” e que os altos bônus de executivos e comissões de corretores com estas vendas FALSAS foram apenas uma “fatalidade” trazida pela “má gestão”, OK, é seu direito. Procure no Google por Enrique Bañuelos, um dos pais da bolha imobiliária espanhola e qual a participação dele na PDG, inclusive, quando entrou e saiu (por “coincidência”, saiu em 2.011 quando os distratos na empresa dele começaram a estourar e falou que retornará ao Brasil em 2.017, quando mercado estiver “melhor”). Mesmo assim prefere acreditar que construtoras, executivos e corretores foram todos inocentes neste caso? OK, vai em frente… O Bob nunca cancelou uma venda, nenhum amigo nem parente dele deve ter feito isto também. Prefere acreditar nisto e não nos relatórios oficiais das construtoras e mais todas as informações acima que você pode coletar em uma série de fontes, prefere acreditar que é só um problema localizado com alguns especuladores, vá em frente.

      Desculpe-me, mas não vou mais ficar repetindo os links nas respostas várias vezes. No caso de quedas de preços já tinha dito pra você onde estavam as referências duas vezes antes e mesmo assim você insistiu em dizer que nunca tinha visto queda de valor de imóvel e coloquei mais de 10 links com esta informação, mas não vou fazer isto a toda hora, não é razoável. Procure o que consta nos locais acima e você encontrará…

      Sobre a CEF, não estou dizendo que está dando credito para investidor, ao contrário, consta no trabalho: inadimplência MCMV faixa 1 (até R$ 1,6K de renda familiar) de 20%, isto alimenta FALSA visão de mercado aquecido, o que propicia aumento ILUSÓRIO em preços, nada disto é sustentável, porque ela já teve rebaixamento de rating, o Brasil está ameaçado de rebaixamento de rating, a relação entre empréstimo e capital da CEF não é razoavel (várias vezes a média nacional), a concentração de crédito nela é exagerada, banco público não enxerga risco (se estourar, Governo cobre), etc., etc., etc… Veja em referências deste trabalho, todos os links para notícias relacionadas a CEF para ter mais informações a este respeito. Agora, para demais financiamentos feitos pela CEF, considerando o contexto deste parágrafo, você confia cegamente??? OK, entendo, não há mais o que discutir sobre isto…

      Sobre o financiamento, você está assumindo que o preço de partida é justo e dei VÁRIOS exemplos na resposta anterior sobre QUEDAS de 35%, 30%, 25%, são todos percentuais muito elevados e que ao longo do pagamento do financiamento, NÃO serão recuperados, mesmo que preços permaneçam congelados e não caiam. Assumir que vão subir, com tantas EVIDÊNCIAS de queda, não é razoável e não vou mais me prolongar neste assunto. Entenda: do mesmo jeito que em várias cidades já temos investidores CANCELANDO compra porque preço caiu, quando o saldo a pagar para o banco foi maior que o valor de venda, muitos compradores também vão desistir de pagar, é uma tendência natural e a partir deste ponto, pode afetar também o índice de inadimplência nos bancos, mas ainda não aconteceu e não estou falando que isto é o que está explodindo a bolha neste momento, releia o trabalho… A questão do saldo a pagar para banco maior que preço do imóvel já está acontecendo em Brasilia, quem comprou em 2.012 construído, já pagou mais do que quem comprou em 2.013 imóvel equivalente, a queda no caso do construído foi de 30%, ou seja, se deu 10% ou 20% de entrada e financiou o resto, o saldo já deve estar maior que o preço do imóvel!!! Vão continuar pagando, “na fé” que não vai cair mais, mesmo sabendo que pagam mais caro do que qualquer um e estão perdendo dinheiro, pode ser, vamos observar…

      Não sei o que é “queda enorme” para você. Em Brasília, os 35,5% que caiu em 2.013 para lançamentos comparado a 2.012, é “queda enorme”? De um ano para outro, caiu mais que na explosão da bolha imobiliária espanhola em anos, é o suficiente ou você espera mais? Tem os diversos casos acima que não vou repetir, mas variam em percentuais já elevados de quedas para preços REAIS. Não espere que estes preços constem em anúncios, pela ILUSÃO do FIPE ZAP, também demonstrada neste trabalho com fatos, que anuncia para vender continua “em uma galáxia distante”, muito longe da realidade…

      Quanto a bolha imobiliária não ter efeito sistêmico, já falei 1 milhão de vezes e repeti o link algumas vezes: por que então, em Salvador, que tem o recorde de estoque de imóveis sem vender (25 meses), tem também o recorde de DESEMPREGO do Brasil, sendo que o desemprego cresceu quase 50% em 1 ano, segundo reportagem a queda foi em virtude da quase paralisação do segmento imobiliário e o desemprego atual (IBGE) é 77% acima da média nacional???

      Com relação ao pleno emprego do Brasil, veja em referências uma reportagem que explica que a GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS FOI A MENOR DOS ÚLTIMOS 10 ANOS. Se você prefere apostar contra os economistas que informam que “pleno emprego” às custas de aumento de inflação de forma elevada (aumentou emprego sem aumento de produtividade) e com geração de empregos formais muito ruim (ver acima) não é algo sustentável sequer no médio prazo e ainda, acredita que o que aconteceu em Salvador é impossível de começar a se replicar pelo país (apesar de notícia mais acima sobre BH demonstrar o contrário…), vá em frente, o Bob também não acredita em nenhuma estatística ou mesmo relatórios de construtoras, CRECI, SECOVI, economistas etc., que possam ter qualquer coisa contra o segmento imobiliário… Cada um com seus dogmas…

  • Reply Rodrigo 27 de janeiro de 2014 at 18:01

    Li tudo …
    Desde o estudo, as fontes, e os comentários.. Tudo..
    Me vi descrito nos exemplos diversas vezes, pois me meti nesse mercado de diversas formas. Quero contribuir e entender melhor.
    Estive bem no meio do boom imobiliario, trabalhando em construtoras (das grandes).
    Não nego que foi compensador financeiramente, socar investimentos sem grandes garantias assim nas ditas ‘sardinhas’, até porque parecia mesmo bom negócio.. e bater as metas loucas, repassando financiamentos a muita gente que sabiamos que não teriam grandes chances de retirar os imoveis na hora da entrega.
    Saí do mercado, ganhando dinheiro, por 2 motivos. Por claramente ver que isso seria insustentável da forma que estava sendo feito .. e por de fato enxergar que estava realmente vendendo o sonho da casa propria, mas somente a parte do sonho em muitas vezes!
    Hoje, vivo relativamente bem em outro ramo. Mas confesso que se me senti aliviado em sair temendo também o recuo do mercado, hoje vejo colegas que prosperam ainda com as velas altas.. Financeiramente, seria melhor ter continuado ..
    Bem, não me arrependo pois minha escolha foi mais voltada pra qualidade de vida. Porém, recentemente me vi novamente envolvido no mercado imobiliário, quando me desfiz de alguns bens e fui em busca da casa própria.
    Acabei envolvendo em 2 negócios.. Comprei em um imovel para morar e me deixei levar em outro com intuito ter retorno financeiro. Virei a sardinha ..
    Saí sim com sentimento de ter feito mal negócio, até porque fiz, no caso do imovel perfil investidor. Não obtive retorno, me deu canseira, mas fiz sabendo.. No fim das contas, paguei comissão pro corretor, pra imobiliaria, pra construtora, e só! Tentei encarar como um pagamento de um curso ou algo para levar como experiência. rs. Rir pra nao chorar.
    Mas em contra partida, estou realmente contente de ter minha casa propria. Sair do aluguel é de fato um prazer. Não só agrada a patroa, mas alivia sim e muito a cabeça e as contas. Além de ser de fato bom negócio. É algo que já uso há 1 ano, não me dá grandes despesas, traz conforto e bem estar, e ainda vale exatamente o mesmo valor de mercado 1 ano depois e com uso constante.
    Portanto, vejo sim que meu pai me deu boa dica ao dizer que investir em imovel é certeiro. Realmente é dificil ver perder valor. Mas digo o imóvel, esse que não se mexe. A construção ‘construída’ e que não vai me fugir pelos dedos.
    Agora, comprar papel, ideias na planta e especular, é jogo de risco que ninguém entra sem saber.
    Vendi sim, muito em Aguas Claras (DF), e vejo que lá tem sido um caos. Até hoje, alguns anos fora do mercado recebo msgs desaforadas de quem investiu lá. Mas todos que visavam grana e não tinham cacife pra segurar a onda. Jogaram e perderam. Vi diversos universitários comprando imovel pra investir (?). Via construtoras fazendo comercial colocando os concorrentes dos imoveis, os financiamentos de carro e moto. Vejo muito estoque em mãos assim, sardinha do olho gordo. Esses são os grandes frustrados da historia a meu ver!
    E se der uma olhada rapida, mesmo esses são fartos os casos de quem se deu bem! Vi gente enriquecer nessa! Apostou melhor e levou!
    Até mesmo os que receberam imoveis com longos atrasos, e com relativa perda de investimento, mas que tinham perfil de moradia e hoje moram e pagam financiamento facilitado, tem sim sensação de sonho realizado. Mesmo a conta sendo cara. Mora no que é dele, e lança mão de valores mensais abaixo do aluguel. Esse perfil se satisfaz!

    Acho que separando as coisas, o mercado tem solução!
    O deficit habitacional ta aí sim inegavelmente como o estoque esta se empilhando rapidamente. Mas vejo a adequação possivel, pois mesmo com os estoques aos montes, tendo em vista nossa capacidade produtiva, de credito e de vendas, também quentes, ainda assim estamos bem longe de nos aproximarmos do deficit.
    Nem tão CA, nem tão Bob .
    Não acho que o mercado passará dessa impune, simplesmente porque sempre sobreviveu… Nunca atingimos numeros tão altos, mas sabemos que quanto maior a altura, maior a queda.
    Da mesma forma, acho que sim, com tanta evidencia e tanta influencia que esse mercado tem, especialmente atualmente, as grandes construtoras e incorporadoras, até imobiliarias, estão readaptando e buscando o retorno a realidade!

    Sorte pra nos !!

    • Reply Rodrigo 27 de janeiro de 2014 at 19:39

      pq nao fui pro ar??
      queria entrar na discussao e o Marcos Regis, disse muito do que digitei.

      • Reply CA 27 de janeiro de 2014 at 22:41

        Rodrigo, desculpe-me pela demora para liberar comentários. O primeiro comentário de cada participante fica retido e os subsequentes enquanto o primeiro não for aprovado. Acabei de liberar todos ao mesmo tempo. Regras definidas pelo dono do blog (Vilmar).

        Abs,

    • Reply CA 28 de janeiro de 2014 at 10:54

      Rodrigo, achei interessantes seus comentários.

      Você que teve contato com área imobiliária em Brasília, tem alguma referência de como andam as coisas no setor Noroeste?

      Pergunto porque lá talvez seja um “termometro” interessante de como os compradores que adquirem um imóvel para residência e depois percebem uma elevada queda de preços se comportam, ou seja, será que vão continuar pagando um financiamento tendo um saldo a financiar maior que o valor total de um novo que está sendo entregue agora, ou vão preferir deixar de pagar para o banco e “partir pra outra” (claro, estou falando de quem entrou no finaciamento bancário ANTES da derrocada dos preços…)? O caso do Noroeste de Brasília é emblemático, porque além da elevada queda nos preços, temos ainda a infraestrutura que foi prometida e não entregue, como em diversos outros movimentos especulativos espalhados pelo Brasil.

      Veja só, no link do vídeo abaixo, que mostra a situação do Noroeste de Brasilia com alagamentos em Dezembro/13. Em seguida, veja notícia de 2.011 em que diziam que o preço do M2 chegaria a mais de R$ 25 K em 2.022, incluindo o Noroeste de Brasília…

      Em 2.012, chegou a ser vendido por mais de R$ 12 K o M2, para cair para menos de R$ 8 K em 2.013. Pelas imagens, você compraria um imóvel destes pagando próximo a R$ 8 K o M2? O que você achou da promessa de 2.011, de chegar a mais de R$ 25 K o M2 no futuro?

      OBS: para links sobre quedas de preços e super-estoques em Brasília, acessar através das referências deste tópico.

      http://globotv.globo.com/rede-globo/dftv-1a-edicao/v/moradores-do-noroeste-sofrem-com-alagamentos/3014438/

      http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/12/28/interna_cidadesdf,284326/metro-quadrado-pode-chegar-a-r-25-mil-nas-areas-mais-nobres-de-brasilia.shtml

  • Reply Vilmar 27 de janeiro de 2014 at 17:40

    Está na hora da Dilma fixar o câmbio via seu BC “independente”???

    17h03 : Dólar sobe mais de 1% e se aproxima de R$2,43 com Fed e preocupação com emergentes

    SÃO PAULO, 27 Jan (Reuters) – O dólar subiu mais de 1 por cento nesta segunda-feira e voltou a se aproximar do nível de 2,43 reais, com investidores se protegendo da possível aceleração da redução do estímulo econômico nos Estados Unidos e sob fluxos de saída de divisa, apesar das expectativas de que o Banco Central brasileiro possa intensificar suas intervenções.

    Pesou ainda a aversão a risco sobre os mercados emergentes que tem afetado os mercados financeiros nos últimos dias.

    A moeda norte-americana avançou 1,17 por cento, a 2,4260 reais na venda, após bater 2,4276 reais na máxima e 2,3910 reais na mínima do dia. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,4 bilhão de dólares.

    (Por Bruno Federowski)

  • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 17:08

    Boa tarde,
    Realmente não ia voltar mais, porém o CA ( que não coloca o nome não sei porque me deu uma resposta que não aparece nos comentários com o seguinte texto:
    “Bob, já que insistem em comparar as fontes, mencionar experiência e títulos como se fossem fatos”. Vamos lá, bem veja a resposta abaixo de Robert Shiller, para meu email: “Sorry I have been so bad at responding to emails. I was getting more than one a minute for a while, impossible to answer them. This Brazilian bubble interests me a lot, but I just can’t seem to deal with it now. Robert Shiller. Ou seja, se ele nem tem tempo de cuidar deste assunto, dentre tantos que ele tem, eu o questionei sim, quando, numa matéria dele ele achou estranho que os valores do m² em São Paulo e Rio de Janeiro tivessem subido tanto e que havia indicios de bolha no Brasil. Bem, eu não posso concordar, em que pessoas que não conhecem a fundo nosso mercado fiquem denominando este aou aquele mercado. Assim como agências de Rating são questionadas pelo próprio EUA.
    Também CA, dizer que minhas experiências não são fatos aí nmo mínimo o Sr. me chama de mentiroso. Digo para vc e todos os pessimistas de plantão:
    – O país está num momento delicado politica e economicamente;
    – ajustes vão acontecer, mas quebrar não.
    – ESte nome “Bolha”não serve para o Brasil
    – Na resposta do dia 21 item 5 o Sr. disse que em 2006 os terrenos já estavam com as construtoras e eu disse que não, vc caiu em contradicao
    – Nada é bom para o Sr: Gerente de Banco, o País é uma piada, Operação Urbana é Golpe, melhoria não existe, alimenta-se corretores e gerentes e fazem vendas falsas e vc;
    – Não conhece política de Land Banks
    – Não conhece estratégia de Estoques
    – Nunca esteve em empresas da área
    – Disse que está analisando o mercado há 1 ano;

    Pelo meu lado:
    20 anos, nunca tive devolucao de vendas
    Nunca tive distratos
    Nunca fiz vendas falsas
    Já passaram por mim mais de 1.000 consultores imobiliários;

    Estes são FATOS, sr CA:

    Imóvel não vai desvalorizar, pode é deixar de subir.Quem quer comprar, compre agora. Imóvel é moeda forte, que perpetua ao passar dos anos. Agora fazer o melhor negócio requer pesquisa, só!!! Tem $$$ para pagar a vista? Se sim barganhe, se não vai ter que Financiar e ponto!
    Agora, toda hora vem as estatísticas: Porque Brasília é isso. Porque Salvador é aquilo. Para.
    Toda semana estou dentro das principais construtoras. Eles compram área e ninguém fica com terreno esperando: em 1 ano lança. Falta terreno sim: Com liquidez, em lugar bom, aí proprietário quer ficar rico e atrapalha o preço final. Mesmo assim digo, vendi ontem, vendo hoje e sempre vou vender. Quem não estiver gostando do País, que vá para Miami, Suíca, Mônaco.

    • Reply Geleia 27 de janeiro de 2014 at 17:18

      Ciente. Próximo.

      • Reply Vilmar 27 de janeiro de 2014 at 17:26

        Que tal ir para Argentina? rsrsrs.

    • Reply Pedro 27 de janeiro de 2014 at 17:25

      Ciente. Próximo. (2)

    • Reply Ugo 27 de janeiro de 2014 at 17:38

      Por mim tanto faz o nome e quem é o indivíduo. Não estamos aqui para debater pessoas, mas ideias.

      Os seus fatos vão de encontro à minha realidade, Bob. Imóveis estão se desvalorizando já tem um bom tempo. Esse mantra que muitos repetem simplesmente não existe. Um ativo que se valoriza eternamente não existe. E “deixar de subir” é o mesmo que cair.

      Aliás, há um ano atrás ninguém nem falava nisso de “deixar de subir”. Hoje já tratam como realidade. Que coisa, não?

      Mas, claro, você tem que puxar a sardinha para o seu lado, já que trabalha com o negócio.

      • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 22:39

        Legal seu comentário, Ugo. Só queria dizer que não estou puxando a sardinha pro meu lado, só estou defendendo meu ponto de vista, principalmente porque vivi isso 20 anos. Mas faz o seguinte, na prática, veja um lançamento imobiliário que vc gostaria de adquirir hoje. Espere 3 anos e me diga se vc tem mais condições de comprar depois deste tempo, OK? Abs

    • Reply Teixeira de Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 17:41

      Ciente. Próximo.

    • Reply EngSJC 27 de janeiro de 2014 at 17:48

      “… Pelo meu lado:
      20 anos, nunca tive devolucao de vendas
      Nunca tive distratos
      Nunca fiz vendas falsas…”

      uAU, esse cara é um fenônemo!! Um ponto fora da curva!

      As grandes construtoras precisam aprender com ele, Tenda, Gafisa, Rossi , MRV, PDG e outras mais estão fazendo TUDO ERRADO, porque distratos no mercado imobiliário é raridade e não a regra..

      Agora estou mais tranquilo, apareceu alguém que manja desse mercado, essa bolha não explode mais!

      Tudo que li até agora é mentira… preciso acreditar mais nesse país!…rs

      • Reply Pedro 27 de janeiro de 2014 at 17:59

        É apenas wishfull thinking, afinal, um cara tão bem de vida assim não viria a um blog independente dizer que não tem bolha. Deve estar passando um perrengue do cacete na imobiliária dele e qualquer mínimo movimento de conscientização do comprador representa uma ameaça ao bolso dele. Daí precisa navegar em tudo o que é blog pra discutir com argumentos como “nunca tive um distrato na vida”. Provavelmente nunca teve porque nunca vendeu nada rssss

        Não fosse o trabalho deste blog e de diversos outros, a situação se prolongaria por vários anos ainda.

        • Reply CA 27 de janeiro de 2014 at 18:10

          É o DESESPERO Pedro, apenas isto.

          Observe como eles estão ficando cada vez mais desesperados:

          Foram 4 dias seguidos de notícias compradas na Infomoney, várias construtoras com programas de recompra, boato de fechamento de Ações no mercado, “recomendação de compra Bradesco / Ágora” porque vai valorizar 80%, invasão em todos os blogs SEM FATOS (eles não fazem ideia do que são FATOS ou EVIDÊNCIAS, acham que são apenas palavras ao vento, que inventam o que quiser e todos tem que acreditar, sem nada que corrobore aquilo).

          Entre outras coisas, dizem que não vão mais aparecer e voltam. Chamam de estatística o resultado REAL dos balanços das construtoras e daí vai…

          No fundo, este DESESPERO é só consequencia do que plantaram, nada mais…

        • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 18:20

          Caro Pedro,

          Não estou tão bem de vida assim, mesmo. Mas:
          1o – Não tenho Imobiliária
          2o – Trabalho com Áreas para Incorporacao
          3o – Alguns Movimentos atrapalham o consumidor, não ajudam em nada;
          4o – Passei muitos anos participando de lanctos, vendi muito sim, posso citar inúmeros Empreendimentos e levá-lo até eles;
          5o – Se existe um blog para discutir, tem que ser só a favor do tema? Não pode ser contra? Afinal estamos numa democracia, certo?

          Enfim pra vc não preciso provar nada.

          Boa sorte.

          • Pedro 27 de janeiro de 2014 at 18:27

            Abre a planilha!

      • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 18:08

        Caro Engsc,
        Não sou fenomeno, sou profissional como muitos. Outra coisa, já vendi de todas estas construtoras qye vc citou. Agora, que existem maus profissionais, isso existe. O que não pode é colocar isso como regra de estatística.

        • Reply Pedro 27 de janeiro de 2014 at 18:15

          Vamos acabar com essa ladainha, Bob.

          Abre a sua planilha pra gente, já que você está falando de FATOS.

          O analista deste blog cita as fontes da maior parte das coisas que diz. Analisa balanços, reportagens, relatórios do CRECI, etc.

          Você cita o que, além de wishfull thinking?

          ABRE A PLANILHA PRA GENTE!

          • Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 18:28

            Pedro,
            Abrir Planilha? Que planilha amigo, se está duvidando das experiências profisisonais que tive marque uma Reunião, aí conversamos. Como disse, pra vc não preciso provar nada. Só pra vc saber, em 2006/2007 vendi mais de R$ 150 milhoes pela BrasilBrokers. Boa sorte. E fica reclamando aí como todos, sempre céticos e pessimistas.

          • CA 27 de janeiro de 2014 at 19:09

            Pedro,

            Não espere que ele apresente FATOS, ele não tem. É só bla, bla, bla, o mesmo que todos os corretores estão preenchendo em todos os blogs da Internet. Não é a toa que começaram a infestar todos os sites, eles sabem da repercussão dos FATOS, o problema é que eles não tem FATOS, só bla, bla, bla mesmo.

            Eles tentam DESESPERADAMENTE tirar a credibilidade de qualquer site, é o que resta para eles…

          • Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 19:38

            Com estas palavras suas acabei de crer que vc é que não conhece, nada, não me conhece, não tem argumentos e fica jogando culpa em corretores. não quero tirar credibilidade de ninguém, agora quando vcs jogam matéria na Internet, dão direito de todos responderem, e no campo das discussões, já vi que vc não tem preparo nenhum. Se tirar minhas experiencias profissionais, só com a minha formação vc já perdia qq tema.

          • Pedro 27 de janeiro de 2014 at 20:45

            Eu não vou marcar reunião por 2 motivos:

            1 – Não estou interessado em negociar nada com sua empresa.
            2 – Você vai falar as mesmas coisas e não vai apresentar nada que comprove.

          • CA 27 de janeiro de 2014 at 20:48

            Ciente, próximo!!!

          • Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 22:10

            Pedro,
            Deturpou a conversa, fugiu e não tem argumento. Comigo é téte-a-téte. Está se achando prejudicado marque o dia e a hora que eu vou lá provar que vc não tem argumento nenhum, por isso ironiza e desrespeita as pessoas. Eu só defendo minha opinião. Att.

          • Pedro 27 de janeiro de 2014 at 23:54

            Novamente: MOSTRA A PLANILHA.
            Dizer que faturou 150 milhões é moleza. Comprove a informação.

            Eu também posso dizer que ganho horrores de dinheiro todos os dias. Isso aqui é terra de ninguém mesmo.

            Do contrário, saboreie bastante a sua “incontestável vitória”. rssss

            E pra não perder o costume: ciente. Próximo.

          • Bob Carvalho 28 de janeiro de 2014 at 00:10

            Vc é mais daqueles brasileiros desacreditados, que prefere criticar o país, inclusive dizendo que aqui é terra de ninguém. Discordo, só se for pra vc que não tem argumento, sem noção e não conhece nada de mercado. E, pela última vez digo, não preciso provar nada para ninguém. Tenho Empresa Constituída, endereço próprio e posso receber quem quiser para conversar sobre o mercado, menos vc. Vai chorar com o resto dos pessimistas que preferem ser assim do que trabalhar e conquistar seu espaço. Faz um favor, nem me cita mais.

          • Pedro 28 de janeiro de 2014 at 09:16

            Você me convida pra uma reunião e agora não quer me receber? kkkk

            Para de ser criança brigona xingando o coleguinha e dizendo que tem o melhor videogame do bairro e mostra a planilha, cara. Do contrário, tudo isso que vocês fala não passa de palavras ao vento.

    • Reply Barnabezinho 27 de janeiro de 2014 at 18:02

      Bob, Mentiroso tu pode não ser, mas tem uma imaginação…
      1) Shiller já fez quase uma dúzia de entrevistas citando a bolha no Brasil. Mais um trouxa perguntando via email,. e que resposta seria esperada?
      2) Se as agências de rating não são confiáveis, quem o é? FIPE-ZAP? kkkkkkkkkkk
      3) A experiência da vaga a faz garantir que comer frango é a opção de alimentação mais saudável.
      4) Pode trocar o nome se quiser, mas que é bolha, é.
      5) O papel aceita tudo, imagine o PC… sujeito oculto por sujeito oculto… 0 x 0… na dúvida, creio no CA que tem pelo menos coerência de discurso.
      6) Imóvel é moeda forte… anos 1980 mandam um abraço avisando que já estão voltando…
      7) Barganhar com corvetores é mais ou menos como pedir dinheiro para Warren buffet: praticamente impossível. como já disse, cuspir retórica #xatiada é moleza, a realidade grita outra coisa.
      8) Vejo que o estamosricos.com chateou demais vocês. E isso É BOM. É só o começo…
      9) Prefiro ficar no Brasil. A bolha estoura, arrasa esta mesquinharia gananciosa de mercado imobiliário e daqui a cinco, seis anos, estará tudo voltando à normalidade. Se tu está há 20 anos no mercado, não deveria temer nada, pois vai sair arranhado, e vai se recompor num país mais pobre, mas menos esquizofrênico. Não entendo como é que vocês corvetores defendem a morte de seu próprio mercado. Não mesmo.

      • Reply vilmar 27 de janeiro de 2014 at 22:50

        Estou contigo nesta!
        Neste momento, principalmente, neste curto de espaço de tempo, até outubro/2014, para mim, quanto pior melhor!
        É preciso dar um pouco de trabalho ao menos para o pessoal do pão e circo ficar mais 4 anos mamando nas tetas do governo!
        Que se exploda o Brasil, ruim agora, para ficar bom lá na frente, chega de farsa!!!

      • Reply Bob Carvalho 27 de janeiro de 2014 at 23:59

        Boa noite,
        Nem sei se vc merece resposta, mesmo assim vou responder à mesma altura do seu cometário, quando disse: mais um trouxa perguntando via email.
        Bem Barnabé, se fosse no sentido Bíblico, até que seria louvável, mas tendo em vista o nível, compararia vc ao pior Barnabé do Sítio do Pica-Pau Amarelo, mesmo achando que o do Sítio, deve ser mais inteligente que vc. Vc com certeza é comparado àqueles barnabézinhos, que vivem isolados na roça, acreditando em folclore e superstições. Agora quanto aos seus itens:
        Não tenho imaginação barnabé, é minha vida, é verdade:
        1)Sou brasileiro que tem atitude, tenho todo direito de perguntar a quem quiser, pelo menos não fico na inércia de muitos, como deve ser o seu caso;
        2)Eu disse que, até os EUA, quanto tiveram suas notas rebaixadas, questionou as agências de rating, portanto suscita dúvidas quanto aos critérios de avaliação;
        3)Viajou
        4)Não conhece nada do assunto, deu pra ver;
        5)Eu não sou oculto, tenho nome, não uso pseudônimo, eu falo a verdade e provo, que pra mim pouco importa o que vc acha ou acredita;
        6)Quanto imóveis vc já comprou para saber se valoriza ou não?
        7)Quanto diz corvetores está comparando a corvos, se for isso veja: ” O corvo é considerado a ave mais inteligente, sendo capaz de usar ferramentas para resolver problemas, como a captura de alimento” . Já um Barnabé talvez não tenha tanta inteligência, capaz até de morrer de fome.
        8)Não tem nenhuma chateação, estamos discutindo num espaço democrático, pontos de vista, só!
        9)Já tem imóvel? Se sim, parabéns, se não espere para comprar daqui 6 anos, aí conversamos;
        Até nunca.

        • Reply barnabezinho 28 de janeiro de 2014 at 07:37

          ad hominem não cola… adoro quando este ponto chega. Quando os argumentos acabam… só digo isto: ao tempo, a primazia.

        • Reply Vinícius from "Bananaland" 28 de janeiro de 2014 at 08:31

          A comparação com corvos não é por ser inteligente, mas sim por ser vil e traiçoeira…

    • Reply Geovanny Junio 27 de janeiro de 2014 at 18:26

      Ciente! Próximo!

    • Reply CA 27 de janeiro de 2014 at 19:00

      Puxa, pensei que você ia cumprir sua palavra e não voltar mais, o erro foi eu ter esta expectativa, certo?

      Deixe-me explicar uma coisa: você quer vir aqui e dizer que sua experiência é isto, aquilo, aquele outro e estes são os FATOS. Não dá nem pra discutir muito, você não pode ser contrariado né? Se disserem que tem uma ENORMIDADE de EVIDÊNCIAS, FATOS, vindos das mais diversas fontes você se fará de ofendido dizendo que estão lhe chamando de mentiroso. É isto mesmo a sua estratégia por aqui? Você não acha esta estratégia muito pobre? Não percebe que não convence ninguém só na base do bla, bla, bla? Que não está aqui dizendo que o INCC é só “zero virgula alguma coisa” para o cliente que compra na planta?

      Aliás, o que você quer dizer com “estratégia” de estoques e política de Landbanks? Leia o próximo parágrafo, que tem como base os relatórios OFICIAIS das construtoras (não são estatísticas) e ilumine minha ignorância, com seu currículo que você menciona toda hora (na ausência total de FATOS, falar sobre o que, não é?).

      Estratégia de estoques quanto a terrenos é quando uma construtora está DESESPERADA porque está quebrando e precisa pagar parte de suas DÍVIDAS que são ENORMES e tem que fazer isto vendendo a preço de banana e com a maior urgência possível antes que quebre, como foi o caso da Viver e da Rossi? Talvez o cancelamento de 43 empreendimentos em 6 meses pela PDG, na somatória do 2T13 com 3T13, seja uma estratégia que eles lançaram anos atrás para liberar mais área agora e não um ato desesperado de quem precisa sobreviver e escolheu os piores empreendimentos de última hora e saiu cancelando para reduzir custos e com isto, tentar ir empurrando suas dívidas enormes, sendo que foi evento tão atabalhoado, que até hoje cobram parcelas de clientes para empreendimentos que já cancelaram (veja no reclameaqui). Isto é estratégico??? Daqui a pouco você vai dizer que quando o bombeiro vai apagar incendio ele é o estrategista do extintor, é isto mesmo??? kkkkkkkkk

      Desde a primeira resposta acima sobre terrenos falei que foi a partir do IPO de 2.006, se você não entendeu desde o começo, problema seu.

      Quanto a gerente de banco, releia o texto, disse apenas que eles tem metas por produto, assim como qualquer profissional de área comercial de qualquer empresa, em qualquer lugar do mundo, nada diferente disto, ou da realidade do mundo como um todo. Você quer confiar “às cegas”, assim como espera que todos os compradores de imóveis o façam, vá em frente… Quer sair do tema bolha imobiliária a todo custo, não é mesmo?

      Agora você quer analisar se a pessoa é otimista ou pessimista??? Esqueça análise de perfil psicológico, não é este o assunto, além disto, desviar assunto por falta de FATOS toda hora, pega muito mal. Continue falando que você viu isto, ouviu aquele outro, a avó do tio da mãe do Papa lhe contou não sei o que, você era o arquiteto de Dom Pedro nas primeiras construções do Brasil e por aí vai, mas como sempre, não apresente nenhuma evidência, não foque em FATOS, procure apenas falar que TODO mundo que está apresentando FATOS com fontes, sendo estas fontes as mais diversificadas possíveis, inclusive algumas do segmento imobiliário, não são confiáveis… Continue dizendo isto e tentando convencer a todos só na base do bla, bla, bla.

      Estatísticas? Você está dizendo que os relatórios oficiais das construtoras que apresentam os volumes de distratos (quando apresentam, muitas OMITEM) são meras estatísticas??? Não são mais relatórios oficiais, seguindo os principios requeridos pelas boas práticas de Governança Corporativa, as regras do Novo Mercado que se aproximam das regras de SOX e bla, bla, bla??? Até isto virou estatística???

      Então você nunca teve cancelamento de vendas, mas se olhar os distratos da Rossi, ela cancelou R$ 1,3 bilhões só em 2.012. Ela abandonou o segmento popular por causa disto, a maioria dos distratos foi com eles.

      Agora você vai dizer que a Gafisa vendeu a “Galinha dos Ovos de Ouro” por questões estratégicas e não por um endividamento estratosférico que consta nos balanços dela, que foi gerado graças a outro volume absurdo de distratos que ocorreu no segmento Tenda, também no segmento popular.

      Talvez tenha sido estratégica a derrocada da PDG, da Brookfield e da Viver também, todas pelo mesmo motivo. A somatória dos distratos destas construtoras são de alguns bilhões de Reais, variando de um mínimo de 20% até mais de 60% cada, é estratégico? De uma certa forma, elas consideram assim, vamos falar de outros exemplos: a Tecnisa diz no seu relatório oficial, que distratar é bom, você revende mais caro (qualquer semelhança com pirâmide financeira, é mera coincidência) e a Helbor, na propaganda de seus imóveis comerciais diz que você pode comprar sem comprovar renda (se depois não puder pagar, empurra pro próximo da pirâmide, né?).

      Você disse que nunca fez cancelamentos, mas se todas as empresas acima fizeram em volume muito elevado a ponto de ter consequencias serissimas, são apenas “estatísticas” ou são FATOS que elas mesmas são obrigadas a reconhecer em seus relatórios OFICIAIS???

      Agora, se o seu amigo ou parente, vende apartamento popular “que nem água”, apesar de todos os FRACASSOS que constam acima quanto a este segmento, que constam nos relatórios OFICIAIS destas construtoras, então temos que acreditar em você e dizer que todas estas construtoras estão mentindo em seus relatórios OFICIAIS (ATENÇÃO: NÃO SÃO ESTATÍSTICAS), é isto mesmo??? Você está dizendo que as construtoras mentem tanto assim e só você fala a verdade???

      Se o seu problema é a abordagem psicologica do tema, otimista ou pessimista, se você como a Dilma e o Mantega acham que todos os problemas do Brasil são apenas o pessimismo de alguns, sigam em frente, você está bem acompanhado!!!

      • Reply barnabezinho 28 de janeiro de 2014 at 07:34

        Eu si divirto com os fatos que esmagam a argumentação alheia… A Realidade supera a ficção sempre!

    • Reply KlaudiaComK 27 de janeiro de 2014 at 20:37

      Desculpe, mas o unico Fato em seu ‘depoimento’ e’ que o Sr foi feliz e bem sucedido em suas vendas NO PASSADO. E acredito mesmo que fez bons negocios entre 2009 e 2013. ponto. ESTAMOS EM 2014 E O SR SABE QUE SEU FUTURO DO MERCADO IMOBILIARIO SERA NA BASE DO PAO COM OVO…..OU PAO COM PAO.

    • Reply Vinícius from "Bananaland" 28 de janeiro de 2014 at 08:24

      Ciente. Próximo.

  • Reply Vilmar 27 de janeiro de 2014 at 15:41

    14h15 : Crédito imobiliário da Caixa Econômica atinge recorde de R$134,9 bi em 2013

    RIO DE JANEIRO, 27 Jan (Reuters) – Depois de registrar um recorde em contratações do crédito imobiliário em 2013 e superar a previsão para o período, a Caixa Econômica Federal estima que a modalidade continue crescendo em 2014, ficando de 10 a 20 por cento acima do registrado no ano passado.

    Em 2013, o crédito imobiliário da Caixa totalizou 134,9 bilhões de reais, ante uma estimativa de 130 bilhões para o ano, informou a instituição nesta segunda-feira.

    De acordo com o banco, do montante aplicado no último ano, 65 por cento foram destinados à aquisição de imóveis novos e 35 por cento para usados.

    “No total, foram 61,64 bilhões de reais em aplicações com recursos da poupança (SBPE), mais de 50 por cento de tudo o que foi feito no mercado”, disse o banco em comunicado. Outros 41,22 bilhões foram das linhas que utilizam recursos do FGTS e 20,47 bilhões de reais de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). As demais fontes somaram 11,57 bilhões de reais.

    Os financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais corresponderam a 79,12 bilhões de reais e os financiamentos para a produção de imóveis atingiram 55,83 bilhões de reais.

    “O financiamento direto à produção vem apresentando crescimento significativo nos últimos anos, saindo de 14 por cento do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41 por cento do total aplicado em 2013”, acrescentou a Caixa.

    MINHA CASA, MINHA VIDA

    O Minha Casa Minha Vida encerrou o ano com 900 mil unidades contratadas, levando para 3,24 milhões de unidades contratadas desde o lançamento do programa, disse o banco.

    Até o final de 2013, o programa do governo entregou mais 1,5 milhão de moradias.

    (Por Juliana Schincariol)

  • Reply Ricardo 27 de janeiro de 2014 at 14:57

    e o governo segue fomentando a bolha com seus bancos públicos.

  • Reply Ricardo 26 de janeiro de 2014 at 02:22

    O negocio está tao feio que até boato de fechamento de capital apareceu recentemente para dar saida para alguns investidores.

    • Reply CA 26 de janeiro de 2014 at 09:28

      Ricardo, além do boato de fechar capital para dar uma valorizada artificial nas Ações, tem os vários programas de recompra de Ações simultâneos das construtoras, Bradesco / Ágora recomendando compra de Ações das Construtoras porque vão aumentar 80%, “especialista” da XP Investimentos falando que não há bolha e tudo isto simultaneamentece de forma desesperada, tudo para valorizar Ações via BOATOS, tirar o dinheiro deles e de clientes com um prejuízo menor e depois deixar despencar as Ações quando vierem os FATOS, dai eles apresentam algum bode expiatório.

      Todo o esquema acima é EXATAMENTE o que aconteceu com OGX, só mudam os personagens…

      É por isto que dizem: “Sobe no boato, cai no FATO”.

      • Reply CA 27 de janeiro de 2014 at 15:04

        Desespero TOTAL: 4 “matérias” seguidas da Infomoney para dizerem que “não existe bolha imobiliária”… Juntando com as ações acima, está mais do que claro que o segmento imobiliário está com uma dificuldade enorme de esconder as evidências

        Próximos passos: vão anunciar que não tem bolha em Outdoor pegando o prédio inteiro (se não me engano, o que fizeram em Dubai) e/ou aproveitarão o último capítulo da novela das 21:00 horas da Globo e fazer com que o personagem corretor, o super-herói, faça uma declaração “bombástica” para dizer que a bolha imobiliária não existe (rs)? Aliás, quanto será que custa para pagar por um personagem de novela? Haja dinheiro para tentar mascarar o óbvio…

        Se bem que a Globo é dona do Zap e quando a verdade vier a tona, como vão justificar que o FIPE ZAP não representava em nada a verdade? Como vão fazer para continuar recebendo uma grana preta pelos anúncios (no Zap, mais de 140.000 anúncios só para São Paulo, avaliando por tipologia, equivalente a anos de vendas para imóveis de 3 e 4 dormitórios, se desmascarar, muitos vão até desistir de pagar anúncio…)

        Sobre o FIPE ZAP uma curiosidade: 20 anúncios de vendas em Curitiba no Zap contra milhares de ofertas em outros sites da região, c/ isto Curitiba bate o recorde nacional de “valorização” de imóveis com base nesta “fantástica” amostra de 20 imóveis, no entanto, conforme links mais acima, imóveis novos sendo vendidos com “descontinhos” de 30% em Fev/13 que aumentaram para 35% em Nov/13 e ainda, com super-estoques INTOCADOS em 23 meses. Agora, será que os usados de Curitiba tiveram este “recorde de valorização” do ZAP, apesar de todas as evidências que o mercado imobiliário está péssimo lá? Estas e outras situações sem sentido que o mercado imobiliário insiste em fazer de conta que são reais, é que serão difíceis de serem explicadas, por isto tanto desespero em continuar mascarando…

        Lembrando que muitos falam que Governo irá segurar para que não estoure antes da eleição, mas não depende só dele… É só olhar o exemplo da bolha imobiliária americana: nos EUA, Bush tentou a todo custo postergar a explosão mais vísivel para depois das eleições, mas não conseguiu e depois de 20 anos de republicanos no poder, um democrata venceu as eleições.

        Muitos interesses em jogo, não é mesmo?

  • Reply Ricardo 26 de janeiro de 2014 at 02:20

    Investir em imoveis é um excelente negocio, tal qual o ouro, que nunca desvaloriza. O ouro é finito, assim como os terrenos para construção.
    Quanto rendeu o ouro em 2013 ? -30% APROXIMADAMENTE. Pois é, estourou a bolha do ouro.

    • Reply CA 26 de janeiro de 2014 at 09:44

      Além da falta de terreno, que já foi desmascarada acima com grande volume de evidencias, outro golpe típico é o das melhorias de infra. Veja no meu comentário acima, os links que comprovam que em Natal prometeram melhorias que não ocorreram e preços caíram 25% na entrega dos imóveis, no Noroeste de Brasília prometeram super-infra e em prédios em que cada apartamento foi vendido por mais de R$ 1 milhão, tem alagamento na região e falta de tudo quanto a infra-estrutura, lá o M2 que era vendido a mais de R$ 12,5 K em 2.012 já era vendido a menos de R$ 8 K. Na Barra afunda, região com mais de 11 pontos de alagamento, também vendendo imóveis por mais de R$ 1 milhão, assim como na CRACOLANDIA em São Paulo.

      Para parte das informações acima, vocês encontrarão links com notícias em: http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo

    • Reply Pedro 26 de janeiro de 2014 at 16:30

      Ricardo, basta pegarmos um avião em direção a qualquer parte do mundo e olharmos pra baixo. Veremos a imensidão de terrenos disponíveis no mundo. A população poderia facilmente triplicar de tamanho sem que faltasse terras.

      • Reply Ricardo 27 de janeiro de 2014 at 14:56

        Pedro, principalmente no Brasil, que tem terra que não acaba mais.
        Mesmo países minusculos, como por exemplo o Japao, em que ha falta de terreno, ocorreu uma bolha imobiliaria. Imagina no Brasil!!

        No imaginario popular, imovel e ouro nao desvalorizam.
        O ouro ja caiu uns 30%. Deu uma recuperada por que a china voltou a comprar. Imagina aqui no Brasil, com juros indo rapido acima de 12%.

        Esse país é uma piada!!

        • Reply Vilmar 27 de janeiro de 2014 at 15:00

          Nós somos o país da piada pronta, isto sim!

  • Reply Pedro 25 de janeiro de 2014 at 11:02

    Belo Horizonte é a 2ª capital que mais demitiu em 2013

    http://www.otempo.com.br/capa/economia/belo-horizonte-%C3%A9-a-2%C2%AA-capital-que-mais-demitiu-em-2013-1.778897

    Os dados da pesquisa comprovam as informações. A construção civil foi uma das áreas que registraram a maior variação nas taxas de emprego em 2013, com queda de 1,90%. A indústria de transformação também caiu 0,70% em comparação com o ano anterior. O ramo que apresentou a variação mais negativa na capital no ano passado, porém, foi a extrativa mineral, com queda de 8,85% em relação a 2012. A agropecuária também apresentou queda de 2,53%.

    • Reply CA 26 de janeiro de 2014 at 09:55

      Está é mais uma evidência do que está colocado neste trabalho: como em toda bolha imobiliaria, é gerada uma demanda ARTIFICIAL que impulsiona um conjunto ENORME de construções simultâneas e que leva os preços a níveis estratosfericos, quando vem a realidade, observamos SUPER-ESTOQUES gerados por preços completamente fora da renda no local, o desemprego na construção civil vai aumentando, com isto cada vez menos pessoas podem comprar imóveis e entram no círculo vicioso de destruição da bolha imobiliária.

      Para lembrar: em Salvador, recorde de estoque de imóveis e recorde de desemprego, ambos para o Brasil e lá, já informado em notícia acima, o recorde do desemprego foi causado pelo recorde de estoque de imóveis.

      Como toda anomalia na economia, a bolha imobiliaria se auto-destrói!!!

  • Reply Marcos Regis 24 de janeiro de 2014 at 20:39

    CA, tenho que discordar de alguns pontos de seus comentários. Quanto a sua dica do que fazer com o dinheiro quando alguem esta decidido a comprar imovel na atual conjuntura. Prefiro seguir exatamente o que o Bob Carvalho disse: Se aparecer um bom negócio tem que fechar logo. Imovel nunca perdeu valor. No maximo deixa de valorizar. Inflação no Brasil vai levar anos para ficar abaixo de 3% e normalmente essa perda acaba sendo reposta nos salários da classe média. Financiamentos pela CEF são decrecentes e normalmente se compra para pagar a longo prazo, diluindo qualquer perda possivel.
    Outro ponto que discordo é quando fala de antecipação de negócios. Imóvel não é carro. Ninguém compra imovel por impulso quando está em jogo comprometer a renda por 15, 20, 30 anos. Em média uma pessoa/família que compra o primeiro imóvel leva 6 meses pesquisando (lembre-se que trabalhei em empresa de informações imobiliárias) e o minimo que essa media caiu foi para 4 meses, devido a feirões e coisas do gênero. Quem antecipa é investidor, que não usa financiamento.

  • Reply Bob Carvalho 24 de janeiro de 2014 at 18:54

    Ok CA,

    Entendi, vc está pegando informações do mercado. Está certo. Agências de Rating são sempre negativas, engomadinhos que ficam julgando países e dando notas, inclusive uma delas já foi questionada até pelos EUA. Delfim Neto, grande economista, porém na época em que era Ministro não resolveu nada, faliu a Haspa. Hoje ele dá bastante palpite, só. Fiquem vendo, precos vão cair, promocoes vao surgir, investidores vão ganhar dinheiro com leilões de imóveis ( conheço pessoalmente vários que fazem isso ), Construtoras serão incorporadas por outras, consumidores finais vao, cada vez mais comprar melhor, Selic vai subir e cair daqui 2 anos, mas, se a Razão Social de Construtora é para construir, então elas precisam sobreviver, e dar lucro, por isso o mercado continuará, com altos e baixos, concordo, mas continuará. Boa tarde!

    • Reply CA 25 de janeiro de 2014 at 14:21

      Bob, já que insistem em comparar as fontes, mencionar experiência e títulos como se fossem fatos (sua resposta anterior), vamos lá:

      O prêmio Nobel de Economia, falando sobre a cegueira no Brasil quanto a nossa bolha imobiliaria:
      http://m.infomoney.com.br/mercados/noticia/3113345/shiller-ressalta-cegueira-brasil-com-bolha-imobiliaria-senti-nos-eua

      O guru da bolha imobiliaria americana incluindo o Brasil na lista de países com bolha imobiliaria:
      Fonte: http://www.washingtonpost.com/blogs/worldviews/wp/2013/12/03/an-alarming-map-of-the-17-countries-with-possible-housing-bubbles/

      O vencedor do prêmio brasileiro de economia, que venceu com trabalho em que defende a existência de uma bolha imobiliaria no Brasil:
      http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=15348

      Para ajudá-lo a convencer os caras acima que eles estão errados, você pode convidar o Ricardo Amorin, profissional ISENTO que já foi garoto propaganda da Cyrela e há anos ganha uma nota preta de construtoras para dar palestras motivacionais para corretores sobre o “índice de cimento”, tese “fabulosa” que ignora as diferenças entre volume de infra-estrutura e residencial que é GRITANTE entre os países comparados, dentre outras diversas falhas graves no estudo. Entre outras previsões certeiras, Amorin falou que BOVESPA chegaria a 200.000 pontos (errou por um zero a direita???) e falou também que Eike Batista era um grande empresário e exemplo para o Pais. Outro que pode ajudá-lo é o ministro Mantega, c/ suas previsões sempre tão certeiras sobre crescimento do PIB (vai crescer 4%, quem diz que vai crescer 1% é piadista, no final cresceu 1% em 2012…). Ambos afirmam, categoricamente, que não há bolha imobiliaria no Brasil…

      Moral da história: “diga-me com quem andas e direi quem és”

  • Reply CA 24 de janeiro de 2014 at 16:15

    Olá Bob,

    Não fui o primeiro a falar sobre situação crítica das construtoras. Veja esta reportagem, feita no 1T13 que já falava que das 5 empresas com maior risco de insolvência na BOVESPA, 5 eram construtoras: http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/9-empresas-listadas-com-maior-risco-de-liquidez-no-brasil

    Também não é algo “isolado” o que coloquei na parte 8, sobre situação da economia, veja informação sobre Deutche Bank, PIMCO e outros que dizem, em linhas gerais, a mesma coisa. Até Delfim Neto que é parceiro do Governo Federal, ao definir sua teoria sobre a “Tempestade Perfeita” foi na mesma linha, além de um grande volume de investidores estrangeiros e “influenciadores” no Exterior e no Brasil.

    Não é um pessimismo do tipo “fim do mundo”, “quebra total ampla e irrestrita de todo o segmento imobiliário no Brasil”, etc., etc., etc., sinceramente, desejo que impacto seja o menor possível, mas por tudo que tenho estudado e avaliado diariamente sobre o assunto há 1 ano, minha conclusão é que quanto mais forem adiados os ajustes, pior será.

    Evitei aqui usar o termo “B…. I……….” para não gerar mais discussões. O termo, a semântica, etc., é o que menos importa, o mais importante são algumas reflexões que tem sido colocadas aqui.

    Boa tarde!

  • Reply Bob Carvalho 24 de janeiro de 2014 at 15:31

    Olá CA,

    Realmente não ía voltar. Mas como vc disse que estou distorcendo, ou que eu não tenho argumetno concreto, vamos aos argumentos:
    20 anos no setor imobiliário de lançamentos como Consultor, Gerente e Diretor Comercial. Gerente de Novos Negócios.
    Campeão de Vendas em VGV por 6 meses na Brasil Brokers.
    Campeão de Vendas por Internet com mais de 150 milhoes em vendas no ano.
    Me tornei Empresário há e anos atrás e trabalho com Áreas para Incorporacao e estoque de mercado.
    Sou formado em Adm de Empresas e tenho MBA em Relações com Investidores pela Usp, que cuida exatatamente dos IPOs, etc, etc.

    Será que eu não sei o que estou dizendo? Não disse que vc está errado, só que as estatisticas suas sempre vão existir, o que não aceito é esta idéia que o mercado vai quebrar, etc, etc. Vamos ter ajustes, sim, mas o que alerta é o pessimismo geral.

    Boa tarde!

    • Reply Pedro 24 de janeiro de 2014 at 23:15

      Ah, sim, você é do ramo. Tá explicado porque você acha que não tem bolha aqui…

      Eu só queria que vocÊ apresentasse alguém que não seja ligado ao ramo (corretor, funcionário de construtora ou imobiliária, palestrante de eventos de construção, etc.) que mostre pra gente que estamos errados.

      Até o momento, prefiro ficar com a palavra de um prêmio nobel, um professor universitário vencedor do Prêmio Brasil de Economia 2013 justamente por um trabalho sobre a bolha brasileira (ou seja, o COFECON indiretamente reconheceu nosso problema de bolha – http://www.tnc-online.net/pic/20130711035510384.pdf ), dois pesquisadores do IPEA (http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=15348 ), um ex-presidente do BACEN e diversos professores universitários conhecidos. Isto sem falar de gente da área jornalística como Miriam Leitão e Alexandre Garcia.

      O que você pode alegar é que não temos uma bolha de crédito imobiliário, e eu concordo. Nossa bolha é de preços estimulada por uma demanda irresponsavelmente majorada via facilitação completa do crédito em um momento de baixíssima oferta de imóveis, mão de obra e insumos, já que temos uma copa do mundo e uma olimpíada pra dar conta. Mas abra o olho, pois dentro de alguns anos podemos ter também uma bolha de crédito, pois 5,6% (70% x 8%) do PIB está em poder da CEF e mais alguma coisinha em poder do BB.

      • Reply Vilmar 25 de janeiro de 2014 at 19:25

        Perfeito,clap,clap!!!

  • Reply CA 24 de janeiro de 2014 at 15:13

    Lamentável Bob…

    “Atrasos aumentaram, processos aumentaram…”: Bob, estou falando de P-E-R-C-E-N-T-U-A-I-S. Vou tentar explicar: Se aumentaram muito as vendas, mas os PERCENTUAIS são absurdos, completamente fora do NORMAL (cancelamentos de 20% a mais de 60% das vendas brutas), pior ainda!!! Pergunte a alguém que já tenha concluído o ensino médio sobre como funciona isto de percentual… Outro exemplo: as vendas de 2.008 a 2.013 aumentaram 2.600%??? Não??? Então porque as reclamações aumentaram neste percentual??? Ah, as construtoras tiveram novas obrigações e bla, bla, bla… Não era este o ponto que coloquei mais acima, o que foi colocado é que o SECOVI SP OMITE estoque de imóveis com mais de 36 meses e como esta quantidade aumentou astronomicamente (2.600% de aumento nas reclamações, a MAIORIA por atraso em obras), certamente esta OMISSÃO nos jornais e “notícias” é imperdoável. Por mais que você fuja do assunto principal e tente distorce-lo (tática de quem não tem argumento válido, fatos ou dados), o assunto permanece lá, ou seja, um absurdo de ATRASOS, completamente DESPROPORCIONAL quanto ao crescimento de vendas, está gerando uma grande quantidade de estoque com mais de 36 meses que CONVENIENTEMENTE está sendo OMITIDA em todos os comunicados, aliás, sem nem mesmo uma nota de rodapé nas “notícias”, este é o ponto principal…

    Sobre a bolha imobiliária dos flats e o prejuízo relevante, veja a reportagem anexa (mande em cópia para seus colegas corretores que dizem que nunca na história deste país houve bolha no Brasil, que nunca na história deste país viram preços despencarem antes, etc., etc., etc…): http://web.archive.org/web/20090322201140/http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_guia_imobiliario/p_124.shtml

    Embora o caso acima (Flats) se refira a imóveis comerciais, a “lógica” se aplica no caso de 1 dormitório em São Paulo: o que foi vendido para investidores, equivale ao TRIPLO da OFERTA atual para aluguel, de onde sairá o TRIPLO da demanda? Vai vir só do seu bla, bla, bla, de que você conhece muita gente que está ansiosa por isto, que você viu e ouviu de milhares de pessoas, que seu tio ou avô sabem, etc., etc., etc… O crescimento nos aluguéis está desacelerando a cada ano na cidade de São Paulo, veja relatórios de Dezembro de cada ano do CRECI SP e comprove. Agora, se de novo pegaram “investidores geniais” que sabem de onde virá esta “super-demanda”, como na história dos flats que consta no link acima, bem, já sabemos como termina, não é???

    Sobre o termo “saída de dólares”, para facilitar seu entendimento, veja o resultado da balança comercial… São apenas indicadores da economia, referências. Aqui o ponto é que o segmento imobiliário dizia em 2.010, que o grande crescimento nos preços era “sustentável”, tanto quanto o crescimento mais elevado do PIB, entre tantas promessas que fizeram para convencer clientes.

    “Quem tem dinheiro no bolso tem que comprar agora, imóvel sempre valoriza mais que qualquer coisa…”: prezado Buzz Lightyear (Ao infinito …e além), fale isto pro pessoal de Brasília que viu preços cairem de 30% (entrega) a 35% (lançamentos), os caras que já entraram em financiamento de R$ 1 milhão e vão pagar “só” uns R$ 300 mil a R$ 350 mil A MAIS do que os outros irão pagar… Além de diversos outros casos de QUEDA no preço REAL que tem nas notícias que constam nas referências deste tópico.

    “Eu vi um monte de gente em fila para comprar imóvel e se esgotou em 24 horas, eu sei que são todos investidores sábios e nunca terão prejuízo, você acha que alguém que compra um imóvel de R$ 800 mil não é esperto?” Ah é sim, basta olhar o caso de Brasília logo acima, ou também o caso de São José dos Campos onde OFERTA de aluguel subiu 300% depois de uma QUEDA de preços de 25% na entrega (investidores espertos, no desespero colocando todos os imóveis para alugar ao mesmo tempo), ou os investidores de Curitiba que vêem as construtoras FUGINDO da cidade e dando descontos de 35% e eles ficando com imóvel que se venderem, terá que ser no prejuízo ou ainda os geniais especuladores de Salvador que graças a um crescimento non-sense nos preços especulados, geraram quedas relevantes em vendas e SUPER-ESTOQUE, o que levou a um crescimento de quase 50% no DESEMPREGO. E agora, lá em Salvador, vão ter que vender imóveis super BOLHUDOS, completamente fora da realidade de renda da população para desempregados ou pessoas ameaçadas por desemprego???

    O mais legal, é que todos os exemplos dos corretores são assim: eu vi, meu tio, meu avô, o primo de um conhecido me disse… é assim que estão acostumados a convencer os compradores, cheios de “fatos e dados” e todos eles que podem ser facilmente comprovados, não é mesmo (rs)???

    Falei sobre construtoras que se entupiram de terrenos a partir do IPO em 2.006 e não antes disto, leia novamente.

    Você usou como referência imóveis populares, mas o que eu falei e utilizei exemplo da cidade de São Paulo, foi sobre o volume ABSURDO de imóveis com preço acima de R$ 400 mil que não encontrarão compradores, uma boa parte, se mantidos os preços, continuarão sem vender por anos. Fugiu do assunto de novo, né?

    Sobre a sua promessa de não voltar aqui, OBRIGADO!!! Infelizmente acho difícil de acreditar, já vi em vários blogs pessoas como você, que vem só com o sentido de destruir e não traz nenhum FATO comprovado (só “depoimentos” de que viu, o tio a avó viram, eu cursei isto, trabalho naquilo, mas FATOS comprováveis, NADA)…

    • Reply EngSJC 24 de janeiro de 2014 at 18:57

      Argumento “vazio” do Bob Carvalho:

      “Eu vi um monte de gente em fila para comprar imóvel e se esgotou em 24 horas, eu sei que são todos investidores sábios e nunca terão prejuízo, você acha que alguém que compra um imóvel de R$ 800 mil não é esperto?”

      Foi exatamente assim no lançamento do Alphaville de São José dos Campos,mas poucos meses depois houve uma avalanche de distratos e todas as imobiliárias da cidade lotadas destes terrenos NOVAMENTE à venda…

      Olhe no “Reclameaqui” os tais “investidores espertos” reclamando(pra não dizer chorando) da desvalorização de seus imóveis…

      “http://www.reclameaqui.com.br/6948247/alphaville-urbanismo/alphaville-sao-jose-dos-campos/

      “http://www.reclameaqui.com.br/5271592/alphaville-urbanismo/descaso-na-rescisao-de-contrato-alphaville-sao-jose-dos-camp/

      “http://www.reclameaqui.com.br/3697167/alphaville-urbanismo/enganacao-em-sao-jose-dos-campos/

      “http://www.reclameaqui.com.br/6325384/alphaville-urbanismo/cobranca-indevida/

      “http://www.reclameaqui.com.br/5330424/alphaville-urbanismo/distrato/

      • Reply CA 24 de janeiro de 2014 at 19:34

        EngSJC,

        Obrigado pela colaboração.

        Sim, também tenho um grande número de casos que presenciei.

        Vou citar só um, pois via de regra, prefiro me basear nos dados “macro” que podem ser evidenciados, no entanto, neste caso, já tiraram a “propaganda” da Internet.

        No início de 2.013, pesquisando imóveis em Jundiaí, fui até o Abitare Eco. Lá a corretora, toda orgulhosa, disse que o prédio inteiro tinha sido vendido em 4 horas!!! Ela disse que havia sido um recorde na cidade!!!

        Curioso, perguntei: se o prédio inteiro foi vendido, o que estamos fazendo aqui?

        Ela informou que o advogado que comprou o imóvel “repentinamente” havia mudado de cidade e preferia vender…

        Chegando no andar do apartamento, percebi que só o imóvel que iríamos visitar (que estava a venda) não tinha um lacre adesivo na porta, típico de construtora na entrega. Perguntei a corretora: onde estão os outros moradores? Está tudo lacrado, sequer entraram no imóvel para começar a mobiliar? Quando foi entregue?

        Ela me disse que havia sido entregue entre Ago/12 e Set/12 (estávamos em Jan/13…).

        Ao descermos para o térreo, perguntei ao porteiro sobre quantos imóveis já estavam ocupados: de um total de mais de 100 imóveis, com plantas de 2 e 3 dormitórios, tínhamos 13 apartamentos ocupados e mais uns 5 em reforma…

        No subsolo, constatei que todo o prédio havia sido feito com a técnica de Alvenaria Estrutural (tinha aquela placa de ALERTA para ninguém mudar nada na planta em hipótese alguma…), além de que, quase nenhum carro nas garagens…

        Depois, consultando pela Internet na época, achei vários outros apartamentos naquele prédio que estavam a venda, e alguns continuam aguardando um comprador final até hoje…

        Na época também localizei uma propaganda em que a construtora efusivamente comemorava o recorde de vendas em 4 horas, falando sobre o “sucesso do empreendimento”!!!

        Esta mesma situação existe em vários outros condomínios que pesquisei, em Curitiba, São Paulo e Jundiaí, além de ter ouvido diversos outros relatos.

        Quem quiser, pode fuçar mais sobre a história do condomínio acima para comprovar. Se necessário, acho que posso localizar a notícia sobre o “sucesso de vendas” em 4 horas pelo Wayback Machine, é que não perdi meu tempo com isto.

        O resumo da estratégia: construtora combinou com investidores, fazer um prédio em alvenaria estrutural, que é mais barato e rápido para construir (maior lucro para investidor, se vai gerar risco para morador e família se alguém alterar planta indevidamente no futuro, pra que eles iriam se preocupar???), já montando todo o esquema para que todos estivessem no stand para formalizar a venda ao mesmo tempo, gerando assim, uma mega propaganda sobre o “sucesso” do empreendimento.

        Até hoje, os investidores estão anunciando imóveis lá pra vender e mesmo no preço anunciado, com variação menor que a inflação (certamente aceitarão oferta por menos, até em Jundiaí a SUPER-OFERTA está ridiculamente visível).

        Este esquema é sim muito manjado, soa até estranho falar sobre isto, é só ver a propaganda sobre o “sucesso de vendas em 24 horas” no ato da venda e anos depois na entrega, tudo sendo vendido “de novo”.

        Os representantes do segmento imobiliário acham que vão continuar iludindo todo mundo, dizendo que não tem muito imóvel com investidor, que não tem muito estoque, maquiando informações de todas as formas possíveis, dizendo que são os futuros moradores que estão fazendo fila pra comprar porque a economia está bombando e todo mundo ficou rico (rsrsrsrs), etc., etc., etc…

        O que eles querem, é que o crescimento da bolha via vendas FALSAS e MEGA especulação possa ser visto até de Marte, desde que eles continuem recebendo a comissão deles, é claro… Se depois vai ficar como em Salvador (aumento de desemprego de quase 50%), aí não será problema deles, já terão embolsado sua comissão…

        Quanto aos investidores, bem, eles estão sendo utilizados como os sardinhas na BOVESPA, estão lá só para alimentar os tubarões… O pior, é que muitos são pessoas completamente inexperientes no segmento imobiliário e aliás, alguns que também sequer tem renda e condições de adquirir o imóvel. Por isto que foram obrigados a criar toda aquela SUPER explosão nos lançamentos de 1 dormitório em São Paulo no 1T13 (mais do que o triplo do recorde de 10 anos, 80% para “investidores”, pela primeira vez na história de São Paulo tivemos em um semestre, mais vendas de 1 dormitório do que de 3 dormitórios!!!), afinal, até as sardinhas que eles estão pescando já são menores a esta altura (rs)…

        Agora, o que não é nada engraçado, é que quanto mais eles inflarem a bolha com SUPER-ESTOQUES a preços ridiculamente fora da realidade de renda a custa de sardinhas e vendas falsas, pior será para economia e sociedade. Na visão deles, qual o problema? Fizeram lá nos EUA e os executivos de bancos envolvidos ficaram milionários, por que não fazer em um novo modelo, que mescla venda FALSA em alto volume, MEGA especulação e alguma forcinha do Governo???

  • Reply Bob Carvalho 24 de janeiro de 2014 at 12:41

    Bom dia.
    Acompanhei todos os comentários durante a semana, porém só hoje que vou responder e também finalizar meus cometários.
    1) A Matéria do Infomoney esclarece bem que aqui não tem bolha;
    2) É impresionante a qtde de cometários pessimistas e estatísticas lógicas para um país como o Brasil, que saiu do nada imobiliário para o que é hoje;
    3) Dicas óbvias e orientações ruins para quem quer comprar.

    Bem volto a dizer, inadimplência do subprime americano não tem nada a ver com o nosso, por isso não podemos comparar os dois mercados.
    No Brasil, em países capitalistas, que tem mais sempre vai comprar mais, esta estatística de concentração de quem compra é óbvia, qual a novidade? É só ver populacao economicamente ativa, etc, etc. O que ocorre é que o déficit habitacional é maior nas populações mais carentes, por ex. meu amigo empresário faz MCMV de “0” a “3”salários. Já fez 1200 casas e vai fazer mais 900 agora. Não vence, e se não fosse a CEF estas pessoas não teriam casa. Aí me desculpe amigo, não existe especulação nenhuma, nem com preço, nem com venda rápida, é necessidade mesmo.
    Outra coisa, preços sobem por leis de mercado, casamentos não tem nada a ver, é apenas um dos motivos de compra que eu citei, portanto seu argumento não vale.
    Quanto a vendas 24 horas, dos exemplos que eu citei, acho que o Sr. não entendeu o que eu disse: “Eu estive nos dois lançamentos e vi o que aconteceu”, não houve especulação nenhuma nem dados divulgados para mascarar, nem vendas falsas, ou você acha que todos que compraram aptos de R$ 800 mil são leigos? Foi preço e condições. E é assim que vai ser nos próximos anos, ajustes de preços.
    Não acredita em revitalizaçoes? Então você não conhece nada de “Operação Urbana”onde são pedidas contra-partidas às Construtoras para liberar obras, vide “Barra Funda”e “Nova Faria Lima”, lembra como era e como ficou? E no Centro, vc acha que com o grande número de obras não vai melhorar nada? Para.
    Quanto a número de aptos de 01 dorm, flats, unidades hoteleiras, quantos anos não lançava isso? Agora sala comercial vai parar, 01 dorm. lanca menos e hotel tem mercado. Como vc pode falar para a pessoa que o Flat teve perda “monstruosa”, aliás vc usa muito este termo nada a ver. Para vc ter uma idéia tinha Flat na Av. Ibirapuera que custava R$ 120.000,00. Vai lá procurar um para comprar neste preço hoje? Acho que vc não sabe o que está dizendo.
    Quanto a Terrenos, vc desconhece a politica de Land Banks das Construtoras, mas tem razao qdo diz que estão vendendo. Mas isso é estratégia, o mercado muda, o consumo muda e as construoras mudam o portfólio para não terem prejuízos. O que há é má administração e reitero que todas as construtoras que administrarem mal obras, compras, etc e terem prejuízos, vão sair do mercado. Qual a novidade? Lei normal de mercado! Discordo completamente que as Construtoras já tinham estoques gigantes antes do IPO. Nesta época, dos IPOs meus contatos eram as pessoas que fizeram vários IPOs inclusive o da Lopes. O que ocorreu, e isso já está mudando, é que por estas empresas, a maioria familiares, verem que o mercado estava abrindo, aproveitaram a deixa, fizeram IPO e se entupiram de terrenos sem nem ver o produto, usar uma inteligência de mercado, compraram mal e muitas foram absorvidas, outras ainda resistem. Como disse, má administração.
    Mais fatos de estatísticas óbvias: Atrasos aumentaram, processos aumentaram. Primeiro, se o mercado aumentou muito, aumenta tudo, agora se a construtora administrou mal ai tem que ser punida. Qual a novidade? Agora você sabia que, ao crescer o mercado faltou mão-de-obra especializada? Sabia que as Prefeituras demoram demais para aprovar projetos e isso atrasa a obra? Outra coisa: distrato sempre existiu, se o mercado aumenta, distrato aumenta. Desemprego aumenta, então, vamos cobrar o governo que deu sim subsídios para a cesta básica da construção civil e criou alguns mecanismos para ajudar nos financiamentos. A taxa de juros caiu muuuito, ou não se lembra como era antes para financiar? Se construtora mascara, aí é má administração, tem que ser punida. Agora se vc sabe o que é Governança Corporativa, sabe que uma Empresa S/A tem que ter boas práticas administrativas para apresentar aos sócios os lucros ( dividendos ). Outra coisa Dólares saíram do país? Quantos entraram? Foi desproporcional? Aí afeta todo mundo não é só mercado imobiliário. E, com tudo isso que vc coloca para as pessoas, como pode dar uma dica daquela que deu para a pessoa que quer comprar e tem dúvidas: “A estratégia ideal é economizar o máximo possível, seja para entrada, ou mesmo para comprar a vista, aguardando o momento ideal para que você compre seu imóvel, se e quando você verificar que chegou o momento, acompanhando de perto os preços”. Noossa gênio isso que vc disse hein? Tb fui Gerente de Banco 10 anos e vc ainda diz que Gerente de Banco pode enganar? É o pessimista mesmo. Agora eu digo para esta pessoa: amigo, quer comprar, está com dinheiro no bolso, pesquise qual o melhor empreendimento/preço/condições e compre logo. Na linha do tempo imóvel valoriza, não cai. Mesmo aplicando seu $$, muitas vezes o que você acumular não supera a valorização imobiliária. E, se vc esperar para comprar o mesmo imóvel depois de 1 ano, o fluxo de pagto fica mais apertado. Agora, só quem pode comprar a vista que pode barganhar preço, fora isso, o brasileiro que quiser adquirir um imóvel, tem que financiar, e ponto!
    Finalizando, aqui não existe este nome “Bolha”. O mercado vai se ajustar e vamos continuar vendendo. Devemos sim, tirar os pessimistas da frente! Me despeço destes comentários aqui. Abs

  • Reply Mateus 24 de janeiro de 2014 at 10:48

    Tem muita gente esperando abaixar, ou estagnar, os preços para poder efetuar a compra de um imóvel. Minha pergunta é: se todas elas resolverem comprar no momento que se tiver notícia do estouro da bolha, não vai aquecer novamente o setor imobiliário?

    • Reply Vilmar 24 de janeiro de 2014 at 11:54

      Hipoteticamente, sim!
      Agora na prática, difícil acontecer….todo mundo pensar igual desta forma.

    • Reply CA 24 de janeiro de 2014 at 12:35

      Mateus,

      Obrigado pela participação.

      Em primeiro lugar, qual a sua fonte de dados para “MUITAS pessoas aguardam a explosão da bolha”? Quando temos uma redução drástica de taxa de juros, muitas facilidades, etc., o que ocorre é o contrário, muita gente já antecipou a compra de seu imóvel, este é o impulso natural e durante os primeiros anos e em especial em 2.010, tivemos explosão de vendas. Será que tem tanta gente assim aguardando a explosão da bolha?

      De qualquer forma, avalie os seguintes pontos:

      Considere o caso de Brasília, que já aconteceu: lançamentos caíram 50% em unidades e 35,5% em preços de 2.012 para 2.013, imóveis sendo entregues com 30% de desconto. Queda em 1 ano nos preços, que demorou anos para ocorrer na explosão da bolha espanhola e mesmo assim, terminaram o ano com super-estoques (30% maior que 2 anos atrás, equivalente a 15 meses). Como isto aconteceu??? Muitos que compraram na planta no passado, desistiram na entrega do imóvel. Exemplo baseado em situação REAL que ocorreu em especial no Noroeste de Brasilia: comprou na planta por R$ 1 milhão, pagou R$ 200 mil até as chaves, portanto teria que financiar R$ 800 mil e imóvel no mesmo prédio estava sendo vendido pela construtora já pronto por R$ 700 mil. Nesta situação os investidores tiveram que fazer DISTRATO ou renegociar para reduzir o preço acordado antes.

      Em outras palavras, quando cai muito o preço, como aconteceu acima em Brasília, muitos que haviam comprado na planta irão desistir no ato da entrega do imóvel (DISTRATOS) e assim, imóveis voltam para construtoras em grande quantidade e o SUPER-ESTOQUE permanece, mesmo com reduções relevantes em preços.

      Situação similar a Brasília também já ocorreu em Curitiba: deram desconto de 30% em Fev/13 e tinham SUPER-ESTOQUE de 23 meses, aumentaram desconto para 35% e em Nov/13 continuavam com mesmo SUPER-ESTOQUE…

      Daí você poderia dizer: bem, eles reduziram lançamentos “só” em 50% e se reduzissem em 90%, não resolveria os SUPER-ESTOQUES? Neste caso, você tem que dar uma olhada no que já aconteceu em Salvador. Lá, graças a um SUPER-ESTOQUE de 25 meses, recorde no Brasil, a construção civil praticamente paralisou e isto gerou aumento de quase 50% no desemprego total da cidade, que também virou recorde do Brasil (não é mera coincidência). Com este aumento no desemprego, a economia é muito prejudicada e é dai que os imóveis venderão menos ainda (com este nível de aumento no desemprego, não é “só” o desempregado que deixa de consumir, isto contamina todos que ficam com medo de ficarem desempregados), alimentando um circulo vicioso muito danoso para economia e sociedade (menos emprego, menos consumo, menos construção civil, voltando para início do ciclo) e que também é muito doloroso para ser quebrado.

      Por isto, que quanto mais demora uma bolha imobiliária para estourar e quanto mais se formam SUPER-ESTOQUES, pior é para a sociedade e economia!!! Enquanto isto, construtoras comemorando recordes de lançamentos no 4T13, preocupadas única e exclusivamente com o “próprio umbigo” e aumentando o tamanho do problema futuro…

      IMPORTANTE:

      Há um ENORME engano das pessoas em pensarem que a explosão de uma bolha imobiliária é algo que irá fazer “apenas” com que os preços dos imóveis tenham uma queda elevada.

      Os efeitos imediatos da explosão da bolha imobiliária em maior escala e de forma mais visível são:

      1) Crédito “seca”: menos oferta de crédito, juros maiores, mais dificuldade de aprovação de crédito ;
      2) Desemprego cresce rapidamente (ver exemplo de Salvador, mas também leia sobre EUA e Espanha) ;
      3) Crise economica: em maior ou menor escala, ela ocorrerá, se for antes, atuará como “gatilho” da explosão da bolha, mas se for depois da explosão da bolha, será uma consequencia do aumento de desemprego, redução de consumo, etc.. (ver o que aconteceu em Salvador).

      No contexto acima, fica ainda mais difícil pensar numa recuperação dos preços após caírem, principalmente porque os SUPER-ESTOQUES já estão formados e já temos péssimos indicadores na economia, além de que, nossos preços cresceram de forma ainda mais ABSURDA do que ocorreu em outros países que tiveram bolha, graças a MEGA especulação demonstrada neste trabalho.

      OBSERVAÇÃO

      Existe uma situação específica e de curto prazo, chamada “Bull Trap”, que talvez venhamos a viver: pode ocorrer uma situação de queda de preço em que tenhamos um movimento inicial de maior procura, quando muitos ficarão com a impressão que vai voltar ao normal, dizendo que não existe bolha, mas este movimento é temporário, depois que as pessoas perceberem que os SUPER-ESTOQUES não reduziram, o movimento de queda e crise é retomado. Já aconteceu assim em outros países. Infelizmente, o “Bull Trap” é só uma “enganação temporária”, aquela situação em que a pessoa parece estar melhor do que nunca logo antes de morrer…

      Espero ter ajudado em sua dúvida e mais uma vez, obrigado por sua participação!!!

    • Reply Pedro 24 de janeiro de 2014 at 23:05

      Impossível.
      Num cenário de estouro de bolha a desconfiança é imensa. Ouso dizer que muitos bolhistas terão medo de comprar e da coisa toda cair ainda mais.

  • Reply Pedro 24 de janeiro de 2014 at 10:12

    Brookfield desconhece alta de 19% da ação; saída da Bolsa faria sentido, diz banco – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/brookfield/noticia/3160780/brookfield-desconhece-alta-acao-saida-bolsa-faria-sentido-diz-banco

    Dólar renova máxima desde agosto e juros futuros disparam com aversão a emergentes – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3161002/dolar-renova-maxima-desde-agosto-juros-futuros-disparam-com-aversao

    Ágora/Bradesco espera alta de até 80% para ação do setor de construção – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3159609/agora-bradesco-espera-alta-ate-para-acao-setor-construcao

    • Reply Vilmar 24 de janeiro de 2014 at 11:53

      Hoje BISA3 já começou devolver a alta de ontem, boato de OPA desmentido!!

      • Reply Pedro 24 de janeiro de 2014 at 23:24

        Até o fim deste trimestre, arrisco dizer que a cotação dos últimos 12 meses das empresas do IMOB estará 100% no vermelho. Estamos em 90% hoje, com Eztec e Tecnisa salvando o setor, mas com menos de 5% de ganhos em 12 meses rs

  • Reply CA 23 de janeiro de 2014 at 18:35

    A matéria abaixo, tem relação direta com o que consta na parte 8 deste trabalho, por isto, replico na íntegra e ao final, o link da notícia original:

    “Brasil perde US$ 285 bilhões em investimentos em três anos”

    O GLOBO

    Publicado:
    23/01/14 – 15h11
    Atualizado:
    23/01/14 – 16h01
    RIO – Nos últimos três anos, quase US$ 285 bilhões em investimentos estrangeiros “evaporaram”, enquanto o país luta para retomar o crescimento verificado no pós-crise, informou o jornal “Financial Times” (FT), numa análise crítica, citando números do Banco Central: Os fluxos de investimento estrangeiro direto e investimentos financeiros estavam acima de US$ 260 bilhões entre janeiro de 2011 e novembro de 2013. No mesmo período, o valor dos ativos em posse de estrangeiros caiu US$ 24 bilhões, implicando destruição de valor de mais de US$ 284 bilhões.
    A destruição de valor não tem precedentes,e analistas temem que o processo continuará a não ser que o crescimento global ganhe ritmo rapidamente ou haja um virada na política econômica, o que é improvável até as eleições de outubro, afirma o periódico.
    O “FT” lembra que o Brasil era o queridinho dos investidores em emergentes há quatro anos, mas patina desde a mudança no cenário global. O Deutsche Bank comenta que está recomendando aos investidores que reduzam seus portfólios no Brasil há três anos devido ao intervencionismo excessivo — e acredita que os efeitos nocivos dele ainda estão para aparecer.
    A queda no valor do dólar de investimentos estrangeiros no Brasil ocorreu pelas variações nas taxas de câmbio, que afetam o valor em dólares de ativos e variações nos preços em moeda local desses ativos, que são convertidos de volta em dólares nos dados do Banco Central. Etre janeiro de 2011 e novembro de 2013, o real perdeu quase 30% do seu valor em relação ao dólar. No mesmo período, o principal de São Paulo índice de bolsa de valores perdeu um quarto do seu valor em moeda local.
    O Brasil, diz o jornal, estava entre os que mais beneficiaram da história de crescimento dos mercados emergentes : rápido, crescimento liderado pelas exportações, o que alimentava a acumulação de reservas cambiais e o crescimento turbinado por crédito na economia doméstica.
    Como as condições globais mudaram – em queda na demanda por exportações, especialmente de commodities do Brasil, e da ameaça de retração da liquidez global – os políticos foram deixando de lado e se perdendo com um novo modelo de crescimento .
    Investidores estrangeiros podem ficar otimista sobre o valor dos fluxos de caixa futuros, especialmente nos setores de consumo, tais como saúde e educação, e os fluxos de IDE manteve-se em cerca de US $ 60 bilhões por ano. Mas até mesmo os investidores de longo prazo estão sendo afetados pela destruição de valor, diz o jornal.

    Leia mais sobre esse assunto em “http://oglobo.globo.com/economia/brasil-perde-us-285-bilhoes-em-investimentos-em-tres-anos-11382959#ixzz2rFeSJ7ZB

  • Reply Phill 23 de janeiro de 2014 at 17:43

    CA,

    Gostei muito desse artigo seu sobre a bolha. Gostei mais ainda da discussão subseqüente. Sou um profissional liberal que acabou de casar e adivinha, sofro pressão da minha esposa para contrairmos logo um divida de 30 anos (o tal do financiamento). Aparentemente esposas não suportam morar de aluguel. Minha mãe era assim (dizem que a gente casa com alguém parecida com a mãe), mas voltando ao tópico em questão. Preciso comprar um apartamento. Temos condições de contrair tal divida ou podemos continuar no aluguel e juntar dinheiro a parte. A questão é. Qual a estratégia para a casa própria dos sonhos neste atual momento? Como eu trato o meu dinheiro (onde eu enfio minha bufunfa pra protege-lá do grande estouro da boiada, digo, bolha)?

    • Reply CA 23 de janeiro de 2014 at 22:27

      Phill,

      Obrigado pela participação.

      A estratégia ideal é economizar o máximo possível, seja para entrada, ou mesmo para comprar a vista, aguardando o momento ideal para que você compre seu imóvel, se e quando você verificar que chegou o momento, acompanhando de perto os preços. O mundo ideal é se puder comprar a vista no futuro, mas cabe analisar pontos do parágrafo abaixo.

      Na Alemanha, por exemplo, não comprar imóvel é algo absolutamente normal, mas isto é quase impensável aqui, todos acham que COMPRAR é essencial e nem param para pensar sobre isto. É natural o que acontece com sua noiva, existem até MUITOS casos de conflitos entre cônjuges, uma bolha imobiliária traz consequências estranhas em muitos aspectos de nossa vida….

      Onde aplicar?

      Não é minha especialidade, mas vou tentar colaborar com o pouco que sei, mas por favor, não pare por aqui, recomendo que consulte especialistas ISENTOS no assunto. Cuidado com gerentes de bancos, tem metas por produto e vão indicar o que eles precisarem vender mais para atingir a meta, salvo exceções.

      Primeiro, não recomendo que acumule mais do que R$ 250 mil por banco. Este é o limite que possui garantia. As consequências da bolha são incertas, dependem inclusive de quanto tempo demorará a ter reconhecimento mais abrangente e qual o SUPER-ESTOQUE que será formado até lá.

      Quando dizem que bancos não seriam afetados pela explosão da bolha, esta não é uma verdade universal. Dívidas bilionárias de construtoras com bancos, provável inadimplência elevada de mutuários por saldo a financiar ser muito maior que valor real do imóvel, risco de “tempestade perfeita”, dentre outros, podem destruir balanços de alguns bancos…

      Pelo contexto acima, minha opinião é de que não é um bom momento para investimentos mais arriscados, portanto, opções abaixo via de regra são mais conservadoras…

      Eu não aplicaria em nada relacionado ao mercado imobiliário. No caso de Fundos de Investimentos Imobiliários, já está até mais claro, é só olhar o desempenho desde o início do ano passado (veja gráfico no trabalho). Para o LCI, alguns dizem que dá para apostar e que agora com menos impostos, valeria mais a pena, mas não me arriscaria.

      A aplicação de LCA (Letra de Crédito Agrícola) aparentemente poderá dar um bom resultado, em virtude de redução de impostos. O Tesouro Direto é uma opção interessante, mas você tem que conhecer bem o produto e as tendências, para saber momento de entrada e saída. Outra opção, são os títulos cambiais, atrelados ao dólar, em instituições que tenham as menores taxas administrativas e conhecendo bem as regras (a tendência no médio e longo prazo é dólar subir mais, por uma série de fatores). Naturalmente vale a pena pesquisar CDB e outras aplicações tradicionais e de menor risco. O ideal é se você puder distribuir seu dinheiro em aplicações similares a estas e em diferentes bancos (não “colocar todos os ovos em uma cesta só”), pesquisando muito para não perder dinheiro demais com taxas administrativas. Opte por bancos maiores, mesmo que perca um pouco no retorno, neste momento parece mais sensato. Esta estratégia em seu total, ajuda a mitigar os riscos.

      Para investir em Ações, o cenário é muito incerto, o risco é mais elevado, o ideal é você conhecer bem no que está investindo, particularmente não me arriscaria neste momento. Muitas vezes os pequenos investidores (sardinhas) são manipulados e tem grande prejuízo e este será um momento muito propício para estas ações se proliferarem ainda mais que o normal.

      Existe ainda a possibilidade de investir no Exterior. Procure pelo manual do Anonymous no http://www.bolhaimobiliaria.com, na aba do primeiro acesso. É uma opção de diversificação interessante, avalie se é viável e vale a pena no seu caso. Aliás, tem um pessoal lá que pode dar umas dicas também.

      Espero ter ajudado com algumas ideias para você pesquisar e cuidados a serem tomados, mas como falei, não sou especialista neste assunto e recomendo fortemente que você busque mais dicas com pessoas que tenham maior expertise no assunto. Você pode procurar pelo site de “Finanças Inteligentes” e outros similares na Internet também.

      Boa sorte!

      • Reply Phill 26 de janeiro de 2014 at 11:40

        Muito obrigado CA, ja ajudou muito.
        Abç

  • Reply Vilmar 23 de janeiro de 2014 at 10:36

    Edição do dia 22/01/2014

    23/01/2014 01h02 – Atualizado em 23/01/2014 01h02
    Cresce o número de ações contra construtoras nos últimos seis anos
    A maior reclamação é contra atrasos na entrega de imóveis.
    Em 2013 foram quase 3.800, aumento de 2.600% com relação a 2008.

    http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/01/cresce-o-numero-de-acoes-contra-construtoras-nos-ultimos-seis-anos.html

    • Reply CA 23 de janeiro de 2014 at 11:47

      Ah, quer dizer que reclamação subiu 2.600% desde o início da bolha, a maioria se refere a atrasos nas obras e o SECOVI SP OMITE estoques com mais de 36 meses nos “artigos” que ele manda publicar nos jornais, interessante né???

      OBS: já havia colocado sobre esta OMISSÃO na parte 9 do trabalho, quem quiser checar, é só acessar qualquer relatório mensal do SECOVI SP, esta informação está bem escondida, lá nas últimas páginas, no glossário…

      • Reply Vilmar 23 de janeiro de 2014 at 14:13

        Hehhheh, boa!
        E que tal esta, Eztec segue pedalando….

        Construtora | 22/01/2014 21:30
        Vendas da Eztec chegaram a recorde de R$ 1,6 bi
        Resultado representa crescimento de 84% em relação a 2012
        http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/vendas-da-eztec-chegaram-a-recorde-de-r-1-6-bi-2

        • Reply CA 23 de janeiro de 2014 at 14:55

          No 4T13, as construtoras precisavam mostrar resultado para “espantar a bolha” nos noticiários.

          Quantas das vendas totais das construtoras foram de lançamentos que poderão ser cancelados na entrega (hoje mínimo de 20% até mais de 60% de distratos = FALSAS VENDAS) e como ficou o SUPER-ESTOQUE que já existe e está comprovado em várias cidades???

          Por que a EzTec e a maioria das construtoas não divulgam os DISTRATOS, só informam vendas liquidas??? Se é algo tão grave e ANORMAL como temos visto nas que divulgam, o mínimo que deveriam fazer é divulgar, não é verdade?

          “Parece-me” que quando distorcem ou omitem MUITAS coisas importantes, como estoques, distratos, vendas sem considerar sazonalidade, especuladores, preços REAIS praticados, etc., etc., etc.., tem algo MUITO errado também, não é???

          • Vilmar 23 de janeiro de 2014 at 14:59

            Concordo, tudo isto é a famosa maquiagem dos dados apresentados.

  • Reply Pedro 22 de janeiro de 2014 at 17:40

    CA e Wilmar,

    Mais um articulista praticando a desinformação. Seria bom um comentário no artigo.

    Dados apontam para aceleração do mercado imobiliário e afastam de vez qualquer especulação sobre crise ou bolha imobiliária | InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/blogs/direito-imobiliario-em-foco/post/3157919/dados-apontam-para-aceleracao-mercado-imobiliario-afastam-vez-qualquer-especulacao

    • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 18:32

      FEITO!!!

      A propósito: não chamaria de articulista, ele não tinha nenhum argumento minimamente razoável (rs)!!!

    • Reply Vilmar 22 de janeiro de 2014 at 22:04

      Ô desespero, rsrsr, eu já tenho visto tb alguns ptistas se articularem quanto a isto….

  • Reply Marcos Regis 22 de janeiro de 2014 at 16:21

    Acaba de sair na Super Interessante matéria sobre o assunto. Muito bom por sinal.
    Tem dados que alimentam os dois lados da discussão.

    A maior bolha da história – por Super Interessante

    • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 18:41

      Valeu pela dica!!! Já li em outro site…

      Matéria interessante pelo título, mas acho que deixou um pouco a desejar no conteúdo, foi muito superficial e baseada em apelos “populistas” falando sobre casos individuais fora da curva com muita enfase, sem abordar os pontos principais.

      Talvez tenham plantado só para depois montarem uma série.

      PONTO INTERESSANTE: superamos o Japão quanto a AUMENTO nos preços dos imóveis, só que a densidade demográfica deles é 12 vezes a nossa, será que faz algum sentido (rs)??? Tem também os detalhes sobre a distribuição de renda deles ser bem melhor que a nossa, o fato de na época da bolha deles eles não terem 10% dos problemas que temos na economia, o fato do Japones ser altamente poupador (cultural deles) e vivemos um incentivo INSANO ao consumo desenfreado gerando aumentos muito relevantes no endividamento da família, etc., etc., etc… ou seja, estamos muito piores do que eles!!!

  • Reply Bob Carvalho 22 de janeiro de 2014 at 12:33

    Bom dia! Antes dos meus comentários quero dizer que estou há 20 anos no Mercado Imobiliário de lançamentos, hoje tenho uma Empresa de áreas para Incorporacao e defendi uma tese no MBA sobre Crise do Subprime X Mercado Brasileiro.

    1) O comentário que condiz melhor com a realidade é o do Marcos Regis, parabéns!
    2) Não comparem crise do Subprime dos EUA com nosso mercado – Estão cometendo erro de fundamentos, que são diferentes
    3) Concordo com super-estoques, baixas de preços, desemprego, queda de ações, etc

    Passaremos por um período de ajustes,como por exemplo nos lançamentos termos mais critérios para evitarmos vendas falsas ( que para mim, se ocorrem em algumas construtoras, é por má administração ), com super-promoções.
    Caso não saibam, um dos principais responsáveis pela alta de preço chama-se brasileiro, sim, os brasileiros que acham que ainda estamos no boom imobiliário e aumentam o preço dos terrenos/imóveis, que consequentemente aumentam o preço final. As Construtoras investem alto em inteligência de mercado para trabalhar produto e preço. Se tem muito apto compacto agora, quantos anos vocês acham que não lança isso em SP? o mesmo serve para Flat/Hotel, sala coml! Quem aqui conhece planilha de VIABIL, com TIR, para saber qual o lucro da Construtora? Pois é, hoje muitas diminuiram o lucro para colocar produto no mercado a preço compatível. Não acredito em falsa demanda não. Demanda existe sim, pela simples existência do crescimento vegetativo. Pessoas, nascem, crescem, se casam, compram imóveis, depois trocam, algumas usam comercialmente, outras investem. E a maior demanda é em segmento econômico, basta ver quantos brasileiros ainda não tem imóvel próprio. Terreno não se produz mais, por isso mesmo é que sempre os imóveis vão valorizar, sempre vão subir, coisa que meu avô falava: compre imóvel, sempre valoriza, vc nunca perde. Os prejuízos/vendas de ativos de algumas construtoras são explicáveis: má administração, e isso ocorreu na Cyrela, Trisul, Rossi, etc e ajustes foram feitos para seguirem. Ainda bem que aqui temos a Alienação fiduciária pois senão aí sim quebrariam Construtoras e Bancos. Acompanho lançamentos e apenas para exemplificar casos que “zeraram no dia do lançamento, 1 foi na Vila Carrão/SP aptos de 107 m² a R$ 800K vendeu tudo final de semana e São Caetano do Sul, apto de 02 dorm. vendeu tudo final de semana. Vocês acham que “todos”que compraram e investiram valores altos são leigos iludidos? Resposta: Não. Porque vendeu? Defendendo minha tese de que estamos passando por ajustes se trata de simplesmente comprar bem para vender bem, com preço justo. Então estamos passando por leis de mercado, leis da oferta e procura. Economia, no Brasil, tem corrupção desde quando? E o imóvel perpetuou. Vou citar: Década de 70, só tinha BNH era restrito. Década de 80 e 90: crédito escasso, pouca proteção ao empresário. Anos 2000, aceleração do mercado adequando-o melhor a realidade economica, o famoso boom. Qtos planos economicos tivemos? Tivemos juros no pé e vendia imóvel, hiperinflação e vendia imóvel. Agora estamos num momento delicado tanto politica quanto economicamente dizendo e o mercado vai se ajustar e continuaremos realizando o sonho dos brasileiros que é morar em sua própria casa. Traumas existem. Mas o mercado continua! Dêem outro nome para nossa realidade, não falem em bolha pois você confundem a cabeça dos brasileiros que pensam que irá acontecer aqui o que aconteceu lá, e não é verdade! Abs

    • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 16:14

      Bob Carvalho,

      Obrigado pela colaboração!

      Seguem ponderações para cada item que você colocou, se esqueci algum relevante, avise:

      1) “Deficit habitacional”: a maior parte do deficit é nas famílias de mais baixa renda. Sabe onde o déficit habitacional AUMENTOU no período de 2.007 a 2.012? Exatamente para as famílias de menor renda (veja pesquisa do IPEA: http://extra.globo.com/noticias/brasil/deficit-habitacional-cai-no-geral-mas-cresce-na-baixa-renda-diz-ipea-10873347.html). Isto ocorreu, apesar da CEF estar tolerando uma inadimplência de 20% para o MCMV faixa 1 (menor renda), inadimplência esta que é maior do que a do subprime americano!!! Sobre déficit habitacional, tanto o que você colocou quanto o que Marcos disse, requer muito cuidado. Vamos fazer uma analogia: na Etiópia, eles tem déficit alimentar, se abrirmos um Mac Donald´s em cada esquina, será resolvido? NÃO! Por que? Simples, eles não tem renda, os preços do Mac Donald´s seriam muito caros para a renda local e geraria SUPER-OFERTA de Mac Donald´s!!! É o que está acontecendo no Brasil com imóveis, veja este exemplo: em São Paulo, menos de 9% das famílias possuem renda suficiente para comprar 84% dos imóveis ofertados, mesmo com financiamentos de 35 anos, sendo que destes 9% das famílias, 90% delas já possuem imóvel próprio ou optaram por não ter imóvel!!! Dados do PNAD 2.010 para cidade de São Paulo versus anúncios do ZAP para São Paulo. Escolhi uma cidade “muito pobre” para os padrões do Brasil, ou, ao contrário, a situação está muito pior nas outras cidades??? Para mais detalhes, incluindo links de referências, acesse o trabalho anterior: http://www.defendaseudinheiro.com.br/desenhando-a-bolha-imobiliaria-brasileira

      2) “Casamentos, separações, etc. geram novas necessidades contínuas e ao mesmo tempo, pessoas tiveram aumento na renda”: bem, casamentos, divórcios, etc., não subiram 200% mais do que antes nos últimos anos, como subiram os preços dos imóveis, não é verdade? Aliás, o salário também não subiu. Observe no gráfico que coloquei neste trabalho e também no arquivo de referências, que utilizei como base o levantamento do DIEESE e na prática, a renda em termos reais, subiu algumas vezes menos do que os preços ANUNCIADOS dos imóveis subiram!!! Quer piorar um pouco??? Os maiores aumentos de renda foram exatamente para os menores salários, especificamente para o salário mínimo e mesmo assim, não chegaram a metade do aumento dos preços ANUNCIADOS (procure pelo Google, sobre pesquisa do IPEA a este respeito)!!! Dúvida: serão as pessoas que ganham salários mínimos quem irão comprar os 84% de imóveis anunciados no ZAP com preços acima de R$ 400 mil? Acho que nem preciso utilizar o simulador da CEF para responder, correto? Detalhe: graças a esta distorção ABSURDA entre preço e renda, tivemos as quedas de vendas que mencionei no trabalho e o volume de anúncios do ZAP equivale a MAIS DE 4 ANOS de vendas, na somatória de vendas de novos e usados de 3 e 4 dormitórios. Nada mais lógico, não é mesmo? Quer detalhes, memórias de cálculo, etc., acesse trabalho anterior: http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo

      3) “Vendas em 24 horas”: esta é uma estratégia muito manjada de vendas para especuladores, aliás, isto é combinado previamente com eles!!! Mais do que isto, eles combinam até como será a divulgação do “sucesso de vendas” para imprensa!!! Quer um exemplo claro? Veja no caso da região central de São Paulo, tivemos ampla publicidade quanto a “revitalização do centro” (que não vai ocorrer), combinada com diversas notícias sobre vendas de prédios inteiros em menos de 24 horas e por fim, uma notícia singela em jornal, de que 80% das vendas destes imóveis de 1 dormitório, foram para especuladores… Sabe qual o problema? Estas vendas de 1 dormitório foram mais que o TRIPLO do recorde de 10 anos, segundo relatório do SECOVI SP do 1S13. Segundo pesquisa da Folha, estes “investidores” compraram para alugar no futuro, quando da entrega destes imóveis, esperando rendimento de 0,60% ao mês. Seria viável, se rendimento médio do aluguel em São Paulo hoje é só 0,46% e tende a piorar muito em função desta super-oferta? A oferta de 1 dormitório para alugar irá TRIPLICAR, de onde virá a demanda TRIPLICADA??? Veja os detalhes, links e memórias de cálculo em: http://www.defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo. Procure também sobre trabalho anterior em que falo sobre especulação em São Paulo, está em referências deste link da bolha imobiliária em São Paulo.

      4) “Expertise dos investidores em imóveis”: observe que o caso acima de 1 dormitório em São Paulo, foi uma estratégia de DESINFORMAÇÃO traçada entre construtoras, prefeitura de São Paulo e especuladores. Pelos números que apresentei e podem ser confirmados no link que indiquei, sabemos quem ficará no prejuízo. Tem mais dois casos que mencionei aqui no trabalho que se enquadram na mesma situação, são os casos de Brasília e São José dos Campos (SJC). Vou falar do Noroeste de Brasília: teve altíssimo volume de DISTRATOS em 2.013, exatamente porque o preço de lançamento caiu 35,5%, o preço na entrega caiu 30% e investidores ficaram com um imóvel em um local INÓSPITO (sem muita infraestrutura BÁSICA) e onde tem alagamento, sendo que pagaram “na planta”, muito mais caro do que construtoras colocaram para vender depois!!! Em SJC, tivemos redução de preços de 25% na entrega do imóvel e “investidores” no desespero, para não ficarem no prejuízo, colocaram imóveis para alugar e OFERTA do aluguel subiu 300% !!! Nestes 3 casos que mencionei, onde está a “expertise” destes investidores??? Por favor, veja no trabalho acima: as construtoras, com fortíssima propaganda em jornais e na TV sobre a “eterna valorização dos imóveis, compre 2 e com venda antes da entrega de 1 quite o outro, etc., etc., etc…” atraíram MUITOS investidores amadores, famílias sem nenhuma experiência em investir em imóveis e o resultado, é o que vemos acima e consta em reportagens no link de referências deste trabalho (exceção para 1 dormitório em São Paulo, onde investidores em imóveis comerciais que tem bolha mais visível, partiram para investir em 1 dormitório residencial, como quem sai da Telexfree para entrar na BBom…).

      5) “Escassez de terrenos”: Por favor, consulte os balanços de Cyrela, MRV e outras, onde constam que os terrenos em estoque que ainda não tiveram lançamentos (banco de terrenos). Pelo VGV estimado, são o suficiente para anos de lançamentos e vendas!!! Se temos falta de terreno, por que a Rossi está há mais de um ano tentando vender parte do banco de terrenos dela e não consegue? Por que a Viver vendeu um MEGA terreno recentemente a “preço de banana”? Por que a Even se vangloria de ter uma boa estratégia, por comprar terrenos hoje mais baratos do que no Boom de terrenos adquiridos por construtoras (em 2.006 em função dos IPO)? Será que não vai sobrar terreno, agora que a PDG cancelou 43 empreendimentos e pode vir a cancelar mais 5 em breve (cada empreendimento com “N” prédios), o que vão fazer com terrenos? A grande parte dos terrenos já estava com construtoras desde 2.006, quando fizeram IPO!!! A super-valorização veio porque reajustaram valores, tendo como base o monstruoso volume de FALSAS vendas que realizaram, que inflacionou não só os preços de vendas, mas todos os custos, incluindo terrenos. Você sabia que o Brasil, entre os países com o maior preço do M2, é o que tem a menor densidade demográfica? Engraçado, não é? Fora a ESPECULAÇÃO pura e absurda que construtoras estão fazendo com os terrenos que retém, ainda temos uma infinidade de “investidores” que estão fazendo o mesmo… Faltam terrenos???

      6) “Nossa bolha não será tão grave e não terá mesmos efeitos que em outros países, dêem outro nome, porque não vai acontecer aqui o que aconteceu lá”: Se é verdade o que você colocou, porque o SUPER-ESTOQUE de imóveis, equivalente a 25 meses de vendas fez com que o DESEMPREGO TOTAL em Salvador aumentasse de 6,4% em Ago/12 para 9,4% em Ago/13, segundo o IBGE (pior ainda por ser do IBGE, eles desconsideram muitos desempregados que o DIEESE e outros consideram…)??? Um aumento de quase 50% no índice de desemprego, que fez com que Salvador tivesse o maior desemprego do País e 77% acima da média nacional, não é um resultado equivalente ao que ocorreu nos EUA e Espanha na explosão da bolha deles??? Como vão resolver este circulo vicioso, os desempregados vão sair comprando imóveis se derem um “pequeno descontinho” ou a tendência é piorar para o mercado imobiliário e este sofrer quedas elevadas de preços? Veja outro exemplo, em Brasília: queda de preços de 50% nos lançamentos em unidades e de 35,5% nos preços dos lançamentos (ambos comparados a 2.012) e mesmo assim, terminou com SUPER-ESTOQUE 30% maior que 2 anos atrás graças a uma AVALANCHE de distratos. Queda de preços maior que na explosão da bolha imobiliária espanhola e acontecendo muito mais rápido do que lá e não é bolha imobiliária??? Além destes, você tem links com exemplos de outras cidades na mesma situação, acesse o “.doc” que é o arquivo de referências, logo após as imagens deste tópico e comprove você mesmo. Agora, se JÁ temos resultados da nossa bolha imobiliária que são piores do que outras bolhas já reconhecidas no Mundo, qual a sua teoria para não termos bolha imobiliária aqui??? Os mecânismos sempre são diferentes, não adianta dizer que não temos bolha aqui por ser diferente dos EUA, ser diferente é um pré-requisito para que a bolha cresça!!! Bolhas de Espanha, China, Irlanda, etc., são todas diferentes entre si. Se fosse igual, ninguém deixaria crescer, por saber o quão destrutivas são. Viver em um “mundo de faz de conta”, achando que se mascararmos nossa bolha as coisas ficarão melhores, só irá piorar a situação, pois SUPER-ESTOQUES ficarão cada vez maiores e a paralisação posterior da construção civil terá impacto maior ainda sobre empregos (veja o caso de Salvador que é o recorde de SUPER-ESTOQUES e onde teve crescimento absurdo no DESEMPREGO) e por fim, os prejuízos a sociedade e economia só irão aumentar. Os links com notícias e pesquisas, constam em referências deste tópico, é só clicar e abrir o “.doc”.

      Mais uma vez, obrigado por sua colaboração!!!

  • Reply Marcos Regis 22 de janeiro de 2014 at 11:29

    Trabalhei em uma empresa do setor de informações imobiliárias e para dois grandes bancos na parte de cartões e vou comentar algumas coisas que podem ajudar a entender um pouco como enxergo o momento.
    No início do MCMV, começaram a pipocar muitos empreendimentos cujo valor dos imóveis estavam abaixo do teto estipulado pelo programa e na hora da entrega das chaves, onde o financiamento era de fato requisitado o valor havia subido tanto (valorização do M²) que não entrava mais no MCMV e para não perder a oportunidade muita gente entrou de cara nesses financiamentos com prestações iniciais maiores que a esperada. Só que isso foi há uns 4 ou 3 anos atrás. Não vi mais nada a respeito disso nos últimos 2 anos.
    Outra coisa que presenciei foi a de pessoas que estavam com dividas em cartões Private Label (cartões de loja) e requisitaram financiamento. Estas dívidas não aparecem no SCORE e a qualquer descontrole levaria fatalmente a alguma inadimplência, mas duvido que alguém deixe de pagar a prestação de seu imóvel para pagar o carnê das Casas Bahia e estas lojas já trabalham com uma margem grande de inadimplência (na verdade são bancos disfarçados de lojas).
    Bom, tendo isso como informações eu acho que há apenas medo de um efeito cascata na queda dos preços dos imóveis, pois devido ao superaquecimento do setor (artificial ou não) houve aumento de salários para funcionários do setor(mestres-de-obras com salários altíssimos), material de construção, m², etc. e isso não se reverte. Se cair o preço do m² a construtora tem prejuízo na revenda, o proprietário que comprou tem “sensação de mau negócio” e o investidor perde os cabelos de preocupação. Acho que por isso os preços não caem mais rapidamente, pois é mau negócio para todos. Como imóvel é investimento de baixíssima liquidez (a menos que se queira realizar com grandes perdas) muita gente acredita que isso é apenas uma fase.
    A maioria das pessoas que conheço e que pretendem comprar imóveis a médio e longo prazo, nem estão mais procurando, deixando para o fazer após copa do mundo tal absurdo estavam (ainda estão) os valores. No Rio, onde o cenário é até pior que São Paulo em termos de valores, provavelmente se prolongue até o fim das olimpíadas.
    Não acredito que haverá estouro de bolha com aquele efeito cascata forte no mercado financeiro. É possível que algumas empresas do setor sofram muito por não estarem preparadas para arcar com prejuízos. Algumas dessas empresas que estão no mercado de ações já estavam com queda em seus marcadores mesmo no auge do aquecimento do setor, pois o investidor não confia em empresa que se endivida muito neste setor, justamente por ser de baixa liquidez.
    Bom, na minha opinião não acontecerá a quebradeira de um estouro de bolha. Para mim a bolha apenas irá murchar até estabilizar. Estouro pode haver quando a demanda por imóveis realmente for suprimida, algo que levará décadas no Brasil.
    A demanda atual é de mais 16 milhões de moradias (algo em torno de 8%) e 2013 foi o ano com o maior numero de entregas de imóveis na história onde foram entregues 500 mil unidades. Para que o déficit termine, no ritmo atual, levará mais de 30 anos. É sabido que a renda tem subido e isso indica que se os preços caírem a patamares mais sadios (lucros menores por exemplo) e o atual nível de crédito for mantido não haverá motivos para imaginar um cenário de grande inadimplência como a dos EUA onde ninguém queria comprar os imóveis devolvidos, mesmo porque a inadimplência está em patamares muito baixo para padrões brasileiros.
    Pode ser apenas uma visão extremamente pessoal devido a não ter desemprego no ramo de atividade a qual estou ligado, ter renda adequada para adquirir imóvel e ainda não o ter feito por não querer perder a mordomia de morar em uma região considerada muito boa.

    • Reply Vinicius 22 de janeiro de 2014 at 12:39

      Vamos colocar um exemplo:

      Caso 1:
      Apartamento: 400 mil
      Entrada: 120 mil
      Financiamento 30 anos: 280 mil
      Renda Mínima Necessária: R$ 9.905,09
      Prestação: R$ 2.974,50

      Caso 2:
      Estouro da bolha: 30% OFF
      Apartamento: 280 mil
      Entrada: 120 mil
      Financiamento 30 anos: 160 mil
      Renda Mínima Necessária: R$ 5.752,81
      Prestação R$ 1.727,57

      O que acontecerá se for mantida a atual política de crédito e a bolha estourar??

      • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 13:10

        O estouro da bolha é incompatível com a manutenção da atual política de crédito, são excludentes. Um dos motivos (são vários na realidade) é que a explosão da bolha tem correlação com crise de confiança no país que obriga aumento relevante de juros e repasse para financiamentos bancários.

    • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 13:07

      Marcos,

      Excelente, achei seus comentários muito interessantes.

      Sugiro acompanhar de perto os fatos mais relevantes do segmento e confrontá-los com suas análises.

      Não subestime a situação crítica de algumas construtoras, pois PDG, Rossi, Brookfield e Viver, no mínimo, já não tem chances de continuidade no longo prazo: o endividamento monstruoso foi criado com base em vendas FALSAS e hoje, tanto dívidas quanto estoques equivalem a anos de vendas. Fizeram dívidas enormes quando eram bem maiores, totalmente incompatível com realidade atual. Não é só uma questão de preço de Ação, a realidade delas é um “beco sem saída”. Uma ou algumas delas quebrando, já irá gerar um estrago enorme em cascata, pela total perda de credibilidade para o segmento e perda muito relevante de vendas na planta e em construção de forma geral, independente do que outras construtoras tentem transmitir de confiabilidade.

      Não subestime também, o quanto já presenciamos de SUPER-ESTOQUE, não só no balanço das construtoras, mas principalmente nas cidades e considere que mesmo com reduções drásticas que já aconteceram em preços e lançamentos, ainda assim continuaram com SUPER-ESTOQUE (Brasília: lançamentos caíram 50% em unidades e 35,5% em preços NA COMPARAÇÃO COM 2.012 E NÃO “BLACK FRIDAY”, mas estoque permaneceu 30% maior que 2 anos antes). Queda de preços maior e mais rápida que na bolha espanhola.

      Não subestime, a “quebra” do setor de construção e o desemprego a ser gerado (maiores empregadores do Brasil), veja o caso de Salvador (aumento de quase 50% no desemprego por causa da bolha) e depois observe que demais casos de outras cidades citadas aqui, estão indo pelo mesmo caminho…

      Por fim, veja a parte 8 do trabalho deste tópico: infelizmente esta é a realidade de nossa economia, combine isto com FATOS acima…

  • Reply Vilmar 22 de janeiro de 2014 at 10:19

    @infomoney 2 h

    Contratos de aluguel residencial em SP cresceram 9,48% em 2013

    http://tinyurl.com/psld5pn

  • Reply Pedro 22 de janeiro de 2014 at 06:38

    TV amaricana falando da bolha Brasileira.
    http://www.youtube.com/watch?v=YQBWNmczaNc

    Entrevistam um corvo e o William Eid da FGV

  • Reply João 21 de janeiro de 2014 at 23:32

    Pessoal,

    Estou em processo de compra de um imóvel no valor de 128k, tenho uma nota promissória assinada que seu eu desistir no negocio pago 3k.
    O Imóvel, que fica em São José dos Pinhais(cidade metropolitana de Curitiba-PR) será financiado pelo minha casa minha vida, juros 4.5%, com 60m².
    A construtora não está listada na bolsa, é uma construtora pequena e o imóvel já esta pronto. Não estou comprando para investir e sim para morar.

    Na opinião de vocês, eu cancelo a venda e espero um pouco mais ou garanto a compra ?

    Valeu galera

    • Reply Pedro 22 de janeiro de 2014 at 06:32

      Me parece um preço aceitável o deste imóvel, levando em conta que o CUB médio do Brasil gira em torno de 1,1K.

      • Reply Vilmar 22 de janeiro de 2014 at 10:01

        CUB ???

        • Reply Pedro 22 de janeiro de 2014 at 17:50

          Custo Unitário Básico, é um índice de custos de construção.

          • Vilmar 22 de janeiro de 2014 at 22:03

            Ok, grato por explicar.

      • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 10:18

        João,

        Concordo com opinião de Pedro. No seu caso, parece que é mais interessante manter o negócio.

        Motivo: quando explodir a bolha, crédito seca. Como REGRA, a queda de preços é tão elevada, que compensa pagar juros maior no financiamento, pois valor de parcela e total ainda assim ficam muito menores, só que se você prever uma queda pequena no preço para um caso específico, como no seu exemplo, daí vale a pena comprar agora. Tente buscar referência do preço em 2.007 para imóvel similar e reajuste pela inflação, se ficar próximo a preço pedido, confirma esta tese.

        Pondere apenas o seguinte: o estoque de imóveis em Curitiba e região metropolitana é um dos maiores do Brasil, o preço dos imóveis em Curitiba e SJP, apesar de terem subido muito, ainda são mais baratos que em várias outras cidades do Brasil e uma explosão de bolha é tão IRRACIONAL quanto sua subida, logo, estes pontos são fatores de risco e portanto, você poderá ter prejuízo ao comprar agora, de qualquer jeito. Toda decisão envolve riscos, conheça os riscos acima, assimile-os e mesmo que no futuro não saia como o planejado, sendo imóvel para uso próprio e não especulação e com condições ainda viáveis para você continuar pagando, não trará arrependimento.

        IMPORTANTE: não se esqueça que bolha imobiliária é muito mais que redução de preços, procure criar ou manter uma reserva, pois na explosão, tendência é desemprego crescer muito e rápido, sendo que podem tomar seu imóvel depois de 3 meses sem pagar (embora apostem que CEF não faria isto com MCMV, nada é garantido, talvez Governo nem tenha grana para subsidiar um calote em tão larga escala…).

        Boa sorte!

        • Reply João 22 de janeiro de 2014 at 17:55

          Muito Obrigado CA.

          Recebi hoje o e-mail com a confirmação do dia de assinatura de contrato, suas palavras deram suporte na tomada de decisão.

          Quinta-feira vou na CEF assinar, a unica coisa ruim é ter que engolir aquele monte de seguros e serviços para eles liberarem o financiamento.

          Muito obrigado novamente.

          • CA 22 de janeiro de 2014 at 18:34

            Não tem de que!!!

            Não se esqueça das recomendações de ter alguma reserva para emergências e mais uma vez, BOA SORTE!!!

            Quando quiser dê uma passada por aqui para trocar ideias.

            Abs,

      • Reply João 22 de janeiro de 2014 at 17:56

        Valeu Pedro

  • Reply Vilmar 21 de janeiro de 2014 at 11:37

    10h39 : Financiamentos imobiliários avançam 32% em 2013 e batem recorde histórico

    SÃO PAULO, 21 Jan (Reuters) – Os financiamentos imobiliários no Brasil bateram recorde em 2013, ano em que avançaram 32 por cento sobre o ano anterior, divulgou nesta terça-feira a Abecip, associação que representa as entidades de crédito imobiliário e poupança.

    Os financiamentos imobiliários no Brasil em 2013 somaram 109,2 bilhões de reais.

    No mês de dezembro, somente, os financiamentos imobiliários subiram 17 por cento ante mesmo mês de 2012, a 10,4 bilhões de reais.

    (Por Marcela Ayres)

  • Reply CA 21 de janeiro de 2014 at 11:29

    Excelente notícia, obrigado pela informação!!!

  • Reply CA 21 de janeiro de 2014 at 11:22

    Marcos,

    Obrigado por sua participação. Vou tentar responder seus questionamentos, se sobrarem dúvidas ou discordar, avise:

    1) Sobre o financiamento e o poder de compra: além do Governo brasileiro ter reduzido os juros e estendido o prazo de financiamento, ele possibilitou que mais pessoas entrassem para comprovação de renda na aprovação dos financiamentos. Com isto, muitas vezes, são incluídas pessoas que na prática não irão colaborar com os pagamentos e daí, o percentual consumido da renda em termos reais é muito maior do que o limite oficial de 30% que levou a aprovação do crédito. Além deste ponto, hoje em dia não é apenas a renda constante em um hollerit que serve para comprovar a capacidade de compra: se a pessoa fizer várias movimentações de entrada em sua conta bancária (transferindo a partir de outro banco em que tenha conta, por exemplo), ela poderá utilizar isto como uma comprovação de renda “informal”, os bancos, em especial os públicos, tem aceito isto. Quanto a bancos públicos serem “criteriosos” e não permitirem com isto um endividamento exagerado das famílias: acho que 20% de inadimplência para MCMV faixa 1, nota de crédito reduzida pela Moody´s, alta concentração em bancos públicos (mais de 70% só na CEF) que não se preocupam com risco (se estourar, Tesouro cobre) e ainda, o fato da CEF ter relação empréstimo concedido versus capital social muito superior a outros bancos no Brasil, nos levam a crer que “talvez” não sejam tão criteriosos, não é mesmo??? Outro ponto a se considerar: a CEF e demais bancos, consideram única e exclusivamente a relação percentual entre a renda e o valor da parcela, mas não consideram os demais gastos ou dívidas da família e graças a uma política super-intensiva de incentivo ao consumo nos últimos anos, tivemos uma explosão de crédito concedido via cartões de crédito, aumento de limite de cheque especial, etc., etc., etc., que é o que estrangula a capacidade de compra das famílias, juntamente com o crédito imobiliário. Não se esqueça que, combinado com estes aspectos, se antes tínhamos bem menos famílias que faziam financiamento para compra de imóveis e o comprometimento de renda delas antes era menor para este fim (principalmente porque imóveis eram mais baratos) e ainda, se estas famílias antes já comprometiam menos de 30% da renda, com o aumento abusivo no preço dos imóveis, este comprometimento chegou ao limite. Por fim, considere, que não coloquei o aumento do gasto relacionado apenas a compra do imóvel, mencionei ainda o aluguel, que subiu muito acima da renda também.

    2) Sobre o subprime: nosso subprime não é idêntico ao americano (aliás, nenhum é nem pode ser, pois ficaria óbvio e não deixaria bolha crescer), mas é análogo, pois temos uma demanda ARTIFICIAL que gera grandes comissões e bônus para alguns, mas em contra-partida, quebra as empresas que subsidiam isto, geram super-estoques, prejudicam economia e no final, se auto-destroem. Aqui no Brasil, mudam só os personagens, quando comparamos a EUA e Espanha.

    O ponto-chave que muitos não se atentam, é que no contexto acima, não precisamos de alto nível de inadimplência nos bancos e de forma geral para que a bolha estoure, pois os SUPER-ESTOQUES a preços incompatíveis com renda já se formaram, os SUPER-DESCONTOS já acontecem há mais de 1,5 anos (Outlet Rossi com 35% de desconto, Even Day com 40% de desconto, etc.), já temos cidades como Brasília onde a redução de preços nos lançamentos de 2.012 para 2.013 já foi de 35,5%, queda maior que na explosão da bolha imobiliária na Espanha, em Salvador o aumento no desemprego de quase 50% (equivalente a de EUA e Espanha na explosão da bolha de lá) trazido por super-estoques já aconteceu e assim por diante (veja diversos outros exemplos neste tópico e as notícias / pesquisas nos links que constam em referências).

    Em outras palavras, nossa bolha imobiliária pode explodir só pela combinação de super-estoque, preços fora da realidade da renda e crise economica (em boa parte causada pela própria bolha imobiliária), sem sequer chegarmos a ter um alto índice de inadimplência gerado (se bem que isto poderá ocorrer como consequencia, de qualquer forma). Isto é possível porque o mecânismo para inflar bolha (vendas FALSAS feitas por construtoras TURBINADAS por MEGA especulação para novos e usados), são independentes do crédito bancário concedido…

    3) A bolha imobiliária e o efeito sobre padrão de vida das famílias: um dos efeitos perversos da bolha imobiliária, não só aqui como em qualquer país em que ela ocorre, é que ela “empurra” famílias para morarem em lugares muito piores do que onde estão acostumados a viver, criando algumas distorções sem sentido entre sua renda, o padrão de vida que você deveria ter e o padrão de vida que você está usufruindo na prática. Aqueles que aceitam isto, são duplamente penalizados, primeiro por se sujeitarem a um padrão de vida muito pior e segundo porque quando ocorrer a explosão da bolha mais visível na região em que vivem, se arrependerão amargamente do fortíssimo prejuízo que tiveram. Como referência, pegue um caso onde isto já aconteceu: informe-se sobre o setor Noroeste de Brasília (procure pela Internet ou veja links no trabalho anterior sobre evidências nas cidades). Lá as pessoas pagaram até R$ 12,5 K o M2 para morarem em um bairro sem nenhuma infraestrutura e que sofre com alagamentos. Este preço que mencionei é de 2.012, mas já em 2.013, os imóveis estavam sendo entregues por menos de R$ 8 K o M2. Imagine como se sentiram as pessoas que pagaram verdadeiras fortunas por estes imóveis para morarem nestas condições… O mesmo tende a acontecer com empreendimentos caríssimos em regiões como Barra Funda em São Paulo (11 pontos de alagamentos no bairro), dentre outros. Veja o tópico anterior quanto a Brasília, este é só o começo…
    link do tópico anterior: http://www.defendaseudinheiro.com.br/as-evidencias-da-bolha-imobiliaria-nas-cidades

  • Reply Marcos Regis 21 de janeiro de 2014 at 10:22

    Senhores. Venho acompanhando de perto este assunto pois assim como outro colega citou, também estou na espreita da queda de preços dos imóveis tanto novos quanto usados para que eu consiga adquirir meu primeiro imóvel. Teoricamente tenho renda suficiente para fazê-lo neste momento, porém, com poucas reservas não me atrevi ainda.
    Uma coisa que não entendo é: As parcelas dos financiamentos da CEF para os imóveis, principalmente aqueles que se utilizam de FGTS são decrescentes. Como é que uma valor já esperado no orçamento doméstico pode corroer o poder de compra destes, visto que é levando em consideração pela CEF o seu poder de compra no momento da aquisição do financiamento, sem que este tenha perdido o emprego?
    Não acredito que nossa bolha seja igual a americana pela diferença de que lá imóvel financiava consumo e aqui isso não é possível, mas sei que o mercado estava mesmo doido, com imóveis com preços inacreditáveis.
    Que as vendas caíram na cidade de São Paulo, isso é fato, pois percebe-se pela agressividade com que colocam pessoas (pseudo-corretores) nas ruas, no comércio, ou seja, onde for possível, para ver se “pescam” compradores e a quantidade de imóveis para alugar tem aumentado e o preço diminuído.
    E vocês que entendem bem mais que eu podem me dizer que não existe ainda bastante demanda reprimida? Sei que não pode ser usado como parâmetro mas muitos de meus colegas que possuem renda parecida com a minha ainda não possuem imóvel e duvido que se houvesse uma oportunidade eles não entrariam de cara num financiamento.
    O problema que os preços ainda estão altos e os que possuem valores menores estão em regiões onde ninguém quer ir morar por ser longe demais da região central da cidade. Este ainda é meu dilema. Não tenho condições de comprar um imóvel na planta na região que moro de aluguel embora tenha diversos empreendimentos ao meu redor.

  • Reply Pedro 21 de janeiro de 2014 at 08:50

    NOTICIA DE JUIZ DE FORA-MG

    20% das casas em condomínios populares do ‘Minha casa, minha vida’ são invadidas

    Além disso, há denúncias de imóveis repassados por usuários de drogas a terceiros por quantias que variam de R$ 1 mil a R$ 2.500

    http://www.tribunademinas.com.br/cidade/20-das-casas-em-condominios-populares-do-minha-casa-minha-vida-s-o-invadidas-1.1415328

    • Reply Vilmar 21 de janeiro de 2014 at 10:11

      Depressivo 🙁 !!

  • Reply Pedro 21 de janeiro de 2014 at 08:47

    Vendas da indústria de materiais de construção fecham 2013 abaixo do esperado – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/negocios/noticia/3153621/vendas-industria-materiais-construcao-fecham-2013-abaixo-esperado

  • Reply EngSJC 20 de janeiro de 2014 at 23:47

    Ótimo trabalho e pesquisa CA, parabéns!!

    Moro em são José dos campos e estou acompanhando este mercado há anos, quero comprar um terreno en condomínio e construir minha casa do meu jeito, mas ainda não está fácil, os preços dos terrenos estão resistentes 🙁

    Você já fez alguma pesquisa a respeito??

    • Reply EngSJC 21 de janeiro de 2014 at 00:09

      Apenas alguns números da evolução dos preços de terrenos em condomínio fechado numa região conhecida como Urbanova aqui em SJC. Preço de um terreno de 250m2,

      2008: R$45k
      2009: R$90k
      2010: R$135k
      2011: R$170k
      2012: R$190k
      2013: R$200k

      • Reply CA 21 de janeiro de 2014 at 10:43

        EngSJC,

        Obrigado pelo apoio e consideração.

        Não tenho pesquisa especificamente sobre terrenos em SJC.

        O que tenho observado, de forma geral quanto ao interior de São Paulo, é que fizeram uma infinidade de loteamentos para que sejam construídas casas em condomínios fechados, sendo que você vê poucas construções proporcionalmente aos lotes disponíveis (salvo algumas exceções) e tem muita gente que comprou terreno com financiamento a perder de vista e que só conseguirá começar a construir depois de terminar de pagar, enquanto vários outros estão fazendo especulação pura com os terrenos, só que estes últimos, em grande maioria, estão aguardando há anos por um tolo que aceite pagar o preço, sem sucesso…

        Neste contexto, acredito que com terrenos vai acontecer a mesma coisa que com demais imóveis, ou seja, a super-oferta, combinada com degradação da economia, vão se encarregar de trazer os preços de volta a realidade (muitos vão precisar vender para sobreviver, não vão dar conta de ter despesas recorrentes elevadas em situação de queda de renda, ou especuladores ficarão sem caixa e/ou perceberão que prejuízo será maior se adiarem venda, o famoso efeito “manada”).

        Sobre os preços que você mencionou acima para SJC, estão mais baratos que em Jundiaí, por exemplo, e isto é normal. A lógica padrão é: quanto mais longe de São Paulo – Capital, mais barato (Jundiaí = 60KM da Capital, contra SJC = 100 KM da Capital), a não ser que a cidade tenha se desenvolvido muito e ao mesmo tempo, ainda se encontre com uma “aura” de desenvolvimento crescente (exemplo: Campinas), que não deveria ser o caso de SJC, haja visto a situação da GM e falta de outras especulações convincentes…

        • Reply EngSJC 21 de janeiro de 2014 at 11:39

          CA,

          Penso exatamente da mesma forma. Há muita oferta de terrenos, os lançamentos recentes são a maioria financiados e os antigos (> 10 anos) nem tanto. Em SJC, tem acontecido com o Alphaville, as tais “vendas falsas” aconteceram todas em 1 dia, um “sucesso”(efeito manada).

          Pois bem, desde então as imobiliárias da cidade estão abarrotadas de terrenos do Alphaville, os repasses de dívidas são frequentes… Aliás, se encontram várias reclamações no reclameaqui contra o Alphaville por ter baixado o preço dos terrenos após as vendas iniciais..kkkk.

          Mas, ainda assim, os preços tem ficado maiores que em Campinas, mais caros que o Swiss Park,por exemplo.

          Não sei se vc chegou a participar de um “Hangout” com o Samy Dana no bolhaimobiliária, fiz exatamente essa mesma pergunta, e na opinião dele, a queda de preço dos terrenos tenderá a demorar um pouco mais que o de casas e apartamentos.

          • CA 21 de janeiro de 2014 at 15:17

            EngSJC,

            Não participei do hangout com SD.

            Acho que ele emitiu esta opinião que você mencionou, baseado no que seria a lógica neste caso: preço de venda de imóvel cai, cai o volume de novos lançamentos e de obras simultâneas, com isto, todos os custos de construção tendem a cair pela queda de demanda dos mesmos, por isto que cairia depois.

            A princípio, o raciocínio acima faz sentido, mas o que ele talvez não esteja considerando ou não saiba, é que já existe esta super-oferta de terrenos com especuladores e pessoas que estão pagando por terreno para construir daqui a alguns anos e é provável que grande parte deles não terá folego e interesse para se manter assim quando a bolha explodir.

            Outro ponto que talvez ele não tenha considerado: temos estoques com construtoras suficientes para anos de lançamentos e vendas de imóveis, quando a bolha estourar, muitas estarão ainda mais desesperadas para se livrarem destes terrenos, é só ver o que já está acontecendo com Rossi e Viver e que poderá ocorrer em breve com PDG também, dentre outras… Quem vai comprar os terrenos destas construtoras? Elas vão precisar vender no desespero para fazer capital a qualquer custo e pagarem o máximo que puderem de suas dívidas, que para algumas delas, são dívidas monstruosas.

            A conferir…

          • Marcel 19 de março de 2014 at 00:00

            Oi EngSJC,

            Acabei vindo parar aqui por uma busca onde apareceu seu comentário (não sei se ainda procura um lote em condomínio fechado no interior mas estou vendendo o meu), mas acabei no lucro com informação de qualidade!

            O post do CA está super explicativo e me respondeu várias dúvidas que eu tinha sobre “a bolha”.

            Parabéns pela postagem CA!

          • CA 23 de março de 2014 at 19:40

            Olá Marcel, obrigado pela participação e pela avaliação quanto ao trabalho.

  • Reply jacob 20 de janeiro de 2014 at 23:39

    Didaticamente perfeito. Parabéns. Esta vai pro meu face.

    • Reply CA 21 de janeiro de 2014 at 10:23

      Paulo, Ricardo e Jacob,

      Obrigado pela consideração e apoio!

      Fico feliz de saber que consideraram o material didático, pois o objetivo principal é que aqui seja um link permanente para que pessoas que ainda não conheceram a bolha imobiliária, possam ter uma visão completa da mesma.

      Valeu!!!

  • Reply Claudio Velasco 20 de janeiro de 2014 at 23:06

    CA,que bom eu estar do lado de gente como tu,cara! De tanto debatermos é impossível crer que alguém tem meios de refutar este arsenal pesado de argumentos que denunciam a barbárie que virou nosso mercado imobiliário!
    bolhaimobiliaria.com livrando a galera da escuridão!!!

    • Reply CA 21 de janeiro de 2014 at 15:08

      Velasco, obrigado!!! Só tenho a agradecer a vocês pelo apoio e também acho excelente poder contar com esta galera de alto nível do mesmo lado, dá mais certeza quanto a validade desta batalha!!! Vamos continuar preenchendo todos os espaços na Internet com os FATOS relacionados a nossa bolha imobiliária, é o que está ao nosso alcance, contra os “artigos” com “especialistas” que são divulgados nos jornais…

  • Reply Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 21:00

    @infomoney 2 h
    MRV dobra lançamentos no 4º trimestre; vendas sobem 1%

    http://tinyurl.com/nqcz8j2

    • Reply Pedro 21 de janeiro de 2014 at 08:47

      Pior que os caras comemoram este 1% kkkkkkkkkkk

    • Reply CA 21 de janeiro de 2014 at 09:27

      O caso acima da MRV, é curioso:

      1) Herdaram clientes da Tenda (segmento da Gafisa), Rossi e PDG em altíssimo volume, ficando como líder inconteste no segmento popular. A questão, que muitos esquecem, não sabem ou acham melhor não divulgar é: por que estas outras empresas “perderam” tantos clientes para a MRV???

      No caso da Tenda, o volume de distratos com clientes de baixa renda foi tão elevado, que chegaram a suspender lançamentos durante o ano de 2.012. A dívida gerada por estes absurdos foi tão impactante nos resultados da Gafisa, que ela foi obrigada a vender sua “galinha dos ovos de ouro” que é o segmento Alphaville.

      Para a Rossi, os distratos também em volumes absurdos, a levaram a DESISTIR do segmento economico a partir de 2.013 !!! A Rossi teve um volume de distratos de mais de R$ 1,3 bilhão em 2.012, equivalente a 42% das vendas brutas, sendo que dependendo do ano de lançamento, os distratos correspondentes ao segmento economico chegavam a mais de 80% do total cancelado e a causa declarada foi a incompatibilidade da renda com o valor a ser financiado.

      Já para a PDG, em 2.012 o prejuízo total foi superior a R$ 1,5 bilhão, tanto para o 4T12 quanto para o total do ano e a grande causa, foram os cancelamentos de vendas em proporções absurdas, sendo a grande maioria deles para o segmento popular e por falta de renda para financiar.

      Todas as empresas acima, ficaram em situação complicadíssima, enfrentando ao mesmo tempo, estoques monstruosos e dívidas impagáveis (estoques e dívidas equivalem a alguns anos de vendas liquidas TOTAIS).

      Dúvida: dentro deste cenário, será que é tão bom assim o fato da MRV ter “herdado” este alto volume de clientes que foram ABANDONADOS pelas construtoras acima???

      2) No 3T2013 a MRV bateu recorde de vendas liquidas para o período e no 4T2013, de acordo com a prévia mencionada na notícia acima, dobraram os lançamentos e tiveram aumento de 1% nas vendas. Aqui, cabem outras reflexões:

      Apesar dela ter batido recorde de vendas no 3T2013, o percentual de DISTRATOS em relação as vendas brutas, foi de 20%, se considerarmos em quantidade (por não atualizarem valor dos contratos distratados, esta é a melhor forma de avaliar).

      Tiveram recorde de vendas, mas o volume de DISTRATOS foi absolutamente fora do normal para qualquer segmento de negócio e em qualquer lugar do Mundo!!! Até que ponto, este “recorde” de vendas não é só mais um volume MONSTRUOSO de vendas FALSAS com a finalidade de mascarar os DISTRATOS, afinal, se vendas brutas fossem menores, o percentual de DISTRATOS chamaria ainda mais a atenção. Esta reflexão é importante, principalmente considerando item 1 e o histórico destas vendas quanto a DISTRATOS…

      3) O MCMV faixa 1 teve 20% de inadimplência junto a CEF (mais que no subprime americano, como ressaltado aqui) e este percentual equivaleu a mais de 50.000 imóveis que não tem sido pagos pelos “clientes” e que mesmo assim a CEF não toma, ou seja, a CEF paga integralmente a construtora, que tem um novo crescimento ARTIFICIAL baseado nesta DOAÇÃO. A principal construtora beneficiada por este esquema, é a MRV.

      Dúvida: até quando a CEF poderá sustentar um índice de inadimplência do MCMV de 20%??? O risco deste percentual aumentar ainda mais quando muitos souberem que o Governo simplesmente não toma os imóveis é muito grande (pra que pagar, se vai ficar com imóvel mesmo assim???). Com o Governo fazendo diversos malabarismos contábeis para fechar superávit e com total perda de credibilidade quanto a isto, combinado com uma séria ameaça de rebaixamento de rating, redução QE que já está acontecendo, desaceleração China que já está acontecendo, além de outros péssimos indicadores da economia brasileira mencionados neste tópico, até quando o Governo vai estar doando imóveis e enriquecendo a MRV???

      Dobrar os lançamentos no 4T2013, levando em consideração todos os aspectos acima, realmente é algo positivo para MRV e para o mercado imobiliário como um todo, ou só mais uma, dentre tantas ILUSÕES???

      CONCLUSÃO:

      Pelos FATOS acima, entendo que o “crescimento” da MRV é INSUSTENTÁVEL e pode refletir apenas a máscara que é necessária para esconder as vendas FALSAS…

  • Reply Ricardo Santis 20 de janeiro de 2014 at 16:55

    Muito obrigado pelas informações… Já estou me programando para as vacas gordas….

  • Reply Paulo Leminski 20 de janeiro de 2014 at 15:23

    Bravo!! Um material didático para dar luz e ajudar muita gente que ainda está nas trevas. Parabéns

  • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 14:27

    Pessoal,

    Muito obrigado pelo apoio!

    Como estamos vendo, um volume muito grande de notícias nos últimos tempos que apenas confirmam a existência de nossa bolha imobiliária, vamos ver como vai prosseguir durante este ano…

  • Reply Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 13:20

    12h07 : Confiança do consumidor paulistano atinge menor nível desde 2009–Fecomercio

    SÃO PAULO, 20 Jan (Reuters) – A confiança do consumidor paulistano caiu 17,9 por cento em janeiro ante igual mês do ano passado, ao menor patamar desde março de 2009, informou nesta segunda-feira a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

    Apurado pela Fecomercio junto a cerca de 2.100 consumidores em São Paulo, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chegou a 131,7 pontos no primeiro mês de 2014, queda de 3,5 por cento sobre dezembro. O indicador varia de 0 a 200 pontos, com o patamar mais baixo apontando total pessimismo.

    A entidade citou fatores como inflação crescente, elevação dos gastos com impostos, reajuste do combustível e tendência de baixa expansão da renda e economia para justificar a diminuição do otimismo das famílias.

    O ICC é formado pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que caiu 16,6 por cento em janeiro sobre o mesmo mês de 2013, e pelo Índice das Expectativas do Consumidor (IEC), que recuou 18,8 por cento na mesma base de comparação.

    (Por Marcela Ayres; Edição de Alexandre Caverni)

  • Reply Portuga 20 de janeiro de 2014 at 12:47

    Perfeito, CA!
    Acompanho seus estudos há muito no bolhaimobiliaria.com, sempre pertinentes, didáticos e bem embasados.
    Parabéns e obrigado por nos oferecer conhecimento de alto nível.

  • Reply Jonathan 20 de janeiro de 2014 at 11:45

    Parabéns pelo artigo!

    Só não enxerga a BOLHA IMOBILIÁRIA quem não quer.

    Mais informações no site BOLHA IMOBILIARIA PONTO COM.

  • Reply Diego Aquino - Lord Henry 20 de janeiro de 2014 at 11:27

    Ótimo esclarecimento como sempre, CA.

  • Reply Rogerio Saraiva 20 de janeiro de 2014 at 11:04

    Parabéns!! Até o momento estamos seguindo todos os passos que levou a Crise de 2008 no EUA, e como numa novela, chegamos ao aclamado último capitulo: As inadimplências. Uma coisa informada que nem me tinha ocorrido é a triplicação de oferta de aluguel. Cairá muito os preços do aluguel e mais ainda os preços das vendas com a insatisfação do baixo rendimento em aluguel.

    Continuem assim! Abraços.

    • Reply Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 11:07

      Tenho amigos hoje em dia, que procuraram por ofertas de aluguel ou compra de imóveis, recebendo ligações de corretores que eles contataram com muitas ofertas, bem mais amigas do que há alguns anos atrás.
      Espero que melhor ainda mais!!
      Abçs

  • Reply Pedro 20 de janeiro de 2014 at 10:56

    No quadro 2, a figura da CEF indica que a Faixa I do MCMV é pra quem tem renda a partir de 1,6K. Não seria pra quem tem renda ATÉ 1,6K?

    Sugestão: criação de um marcador chamado Bolha Imobiliária, assim facilita localização dos artigos do site.

    • Reply Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 11:05

      Já temos este marcador, nos blogs chamam geralmente de tag, veja:

      http://defendaseudinheiro.com.br/tag/bolha-imobiliaria/

    • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 11:36

      Pedro, vou revisar, assim que sobrar um tempo, obrigado pelo alerta!

    • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 12:30

      Acabei de corrigir no desenho. Obrigado mais uma vez pelo alerta.

  • Reply Rafael 20 de janeiro de 2014 at 10:54

    Olá a todos,

    Antes de qualquer coisa parabéns pelo excelente artigo, é muito esclarecedor para leigos como eu.

    Meu nome é Rafael e estou planejando a compra do meu primeiro imóvel. Venho poupando recursos nos últimos 3 anos, e desde o ultimo ano venho aguardando o desenrolar dessa questão da bolha. Gostaria de usar este espaço para expor uma duvida.

    A já citada bolha imobiliária certamente vai reduzir os preços dos apartamentos, que é o tipo de imóvel com os quais as construtoras mais trabalham hoje.

    A minha pergunta é: essa bolha vai impactar nos preços de casas? Como vocês acham que esse nicho de mercado vai reagir a bolha?

    Desde já agradeço a atenção.

    • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 11:20

      Rafael,

      A explosão da bolha imobiliária deve afetar todos os imóveis, inclusive casas. Explico:

      Temos uma combinação de super-estoques, com preços fora da realidade e também o cenário economico em franca degradação (em parte causado pela própria bolha imobiliária, veja partes 7 e 8 deste tópico).

      Pode até ser que super-estoque não esteja tão gritante para casas em algumas capitais, mas existe e é um fato. Moro no interior de São Paulo, em cidade próxima a Capital (60 KM de São Paulo) e aqui há uma infinidade de condomínios, com várias casas NÃO VENDIDAS, inclusive em condomínios que foram entregues HÁ ANOS!!!

      Mesmo com relação a Capitais, muito cuidado na sua avaliação: os preços subiram de forma SURREAL graças a demanda falsa, independente de serem preços de casas ou apartamentos, ficaram fora da realidade da RENDA e isto foi para todos os imóveis, ou seja, as famílias não conseguirão comprar e ainda, há uma correlação entre preços de apartamentos e casas, se casas ficarem com preço muito acima, não venderão enquanto não reduzirem, pois pessoas desistirão e optarão por apartamentos, considere este pontos.

      Sugestão: pesquise em site onde mais anunciam imóveis para sua região e veja o volume de anúncios publicados hoje. Estude o software “wayback machine” e depois faça consulta de como evolui esta oferta, com relação a quantidade de anúncios e preços neste site. Esta ação dará uma dimensão do quanto a bolha estaria inflada em relação ao que você procura.

    • Reply Vinicius 20 de janeiro de 2014 at 14:21

      Não quero desanimar, mas o brasileiro é um povo muito peculiar e teimoso. 99% dos bananenses gostam de pagar o triplo do que realmente valem as coisas. Seja para carros, roupas, eletronicos, viagens e agora imóveis. O importante é a prestação caber no bolso.
      Mas ai você vai rebater dizendo que o preço do imóvel descolou da renda. Sim, é verdade. Mas não esqueça que agora quem entrou nesse mercado é a nova geração, na faixa dos 25-35 anos. Nossos pais(50-65 anos) já compraram seus imóveis, eram outros tempos. A maioria desses jovens (casais) acaba recebendo ajuda de seus pais para dar entrada do bolhudo, fazendo assim que a parcela caiba no seu bolso. Eu vejo isso com muita frequencia.
      Antes de tomar sua decisão, quero que leve em conta outros fatores(voce tem filho? é casado? vai comprar a vista?), pergunte pra sua família, seus conhecidos se quem comprou imóvel nos últimos 20 anos perdeu dinheiro?

      • Reply Pedro 20 de janeiro de 2014 at 21:55

        Então agora todo mundo compra imóveis porque o papai ajuda? E, por isso, não há como estarmos desenvolvendo um cenário de bolha? rs

        • Reply Vinicius 21 de janeiro de 2014 at 08:48

          Infelizmente essa é a realidade da banania: ou compra na planta, ou financia 30 anos, ou pede ajuda pra familia, ou aluga, ou chora. Eu não consigo levar a sério um povo que compra um honda civic ou corolla por quase 80k ou um iphone de 2.5k

          • CA 21 de janeiro de 2014 at 19:42

            A eterna estória do custo Brasil…

            Custo Brasil não subiu mais de 200% nos últimos 5 anos, só os imóveis (construtoras nem pagaram 100% do ISS no caso de São Paulo, devia baixar preço, não?). Além disto, preço de carro novo está estável nos últimos 5 anos, preço de usado despencou e várias concessionárias quebraram e aí, é isto que vai acontecer com imóveis??? Óbvio que não, a situação é muito mais grave:

            A questão aqui, não é o QUERER, mas sim o PODER.

            Os FATOS, demonstrados neste tópico em ENORME quantidade, tanto de cidades com SUPER-ESTOQUES, quanto de construtoras praticamente QUEBRADAS, além de quedas em preços maiores que na bolha espanhola e que ocorreram em menor prazo (Ex: QUEDA de 35,5% no preço de imóveis lançados em Brasilia em 2.013 comparados a 2.012) e aumento no desemprego de quase 50% causado por explosão da bolha no caso de Salvador, já demonstram claramente que as famílias não estão mais conseguindo pagar estes preços, simples assim!!!

            Hoje já colocam para tentar aprovar o financiamento, o pai, a avó, o tio do sindíco do condomínio vizinho e mesmo assim, não conseguem aprovar financiamento e temos distratos de mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas!!! Estes são os FATOS, cade os pais que você mencionou??? Por que este volume absurdo de DISTRATOS se era só falar com o pai e colocar na aprovação do financiamento??? Por que tanto SUPER-ESTOQUE e tantas QUEDAS elevadas de preço, se era só falar com o pai??? Daqui a pouco os representantes do segmento imobiliário vão dizer que o volume ABSURDO de DISTRATOS, os SUPER-ESTOQUES e as quedas relevantes de preços, todos são causados por um fenômeno anormal: aumento inesperado e relevante no número de filhos órfãos de pai (kkkkkkkkkkkkk)!!!!

          • CA 21 de janeiro de 2014 at 20:06

            Opa, faltou uma parte da resposta:

            Seguindo a sugestão do Vinicius de fazer perguntas na sua família, aproveita e pergunta se alguém da sua família comprou flat há cerca de 10 anos atrás, você vai constatar que o prejuízo foi MONSTRUOSO!!! Procure por reportagem da Veja a respeito da bolha imobiliária dos flats no Brasil e comprove você mesmo. Foi aqui no Brasil e há muito menos tempo que os 20 anos que o Vinicius falou… Aliás, muito similar ao que está acontecendo com imóveis de 1 dormitório na região central de São Paulo, o mesmo tipo de especulação “non-sense”…

            Se você tiver parentes em Brasilia, pergunte sobre como está o setor Noroeste. Prometeram mundos e fundos de rendimento e hoje é só choradeira…

            Sobre quedas de preços, você tem todos os links de notícias logo acima, elas ocorreram em GRANDE quantidade, é só entrar nos links que constam no anexo logo após os desenhos e comprovar.

            A estória de falar com algum parente, se algum deles já comprou imóvel nos últimos 20 anos e teve prejuízo, não acredite em pesquisas, etc., etc., etc, é o que restou ao segmento imobiliário.

            Aliás, você já ouviu falar que “ganho passado não é garantia de ganho futuro???”. Toda especulação é baseada no fato de ludibriar as pessoas com ofertas de ganhos futuros ETERNOS (“Ao infinito… e além” – Buzz Lightyear) com base em ganhos passados, mesmo em setores que visivelmente já chegaram no topo dos preços, como aconteceu com algumas Ações e diversas pirâmides financeiras antes e agora está ocorrendo com imóveis.

            Você já reparou que a venda de Telexfree também era baseada nesta estratégia? Lembra-se do cara que aparecia de Ferrari graças ao excelente retorno da Telexfree? Esta é a tática, precisam de mais gente pra base da pirâmide e apelam de todas as formas…

            Fatos mais abrangentes e contundentes como os apresentados aqui, com todos os links que o comprovam, isto os representantes do segmento imobiliário não tem…

            Se for pra perguntar para parentes, olha aí outras questões bacanas: pergunta se algum deles investiu em fundos de investimentos imobiliários em 2.013 e ganhou alguma coisa, pergunta se algum deles comprou Ação de Construtora em 2.013 e ganhou alguma coisa, pergunta se algum deles tentou vender imóvel no último ano e qual foi o tamanho do sufoco e do desconto, pergunta se venderam por um preço sequer próximo do FIPE ZAP e assim vai…

          • Pedro 21 de janeiro de 2014 at 20:33

            Sem falar, CA, que o custo do imóvel é um empecilho pra redução de preços apenas quando o imóvel está no estoque da construtora ou ainda na planta. Aí este custo acaba impactando o tamanho do mercado, não o preço em si, eu concordo.

            Mas depois de pronto e entregue, o custo pouco importa para o mercado. É por isso que muita gente tem reclamado que entrega o AP e descobre que a construtora vende hoje pelo mesmo valor que ele comprou há 3 anos, ou seja, o INCC ficou todo pro bolso da construtora e o investidor amarga prejuízo por ter se antecipado e comprado na planta. O cara financia a construtora e não é remunerado por isso, nem via juros da construtora, nem via repasse de ágio. E ainda acha que fez um bom negócio rsss

            Custo de construção determina o preço do imóvel apenas na primeira transação. Depois, é te vira mermão!!!

          • Vinicius 22 de janeiro de 2014 at 09:49

            CA,

            Antes de mais nada, não sou inimigo. Tento apenas ter outra visão e perspectiva do que está acontecendo aqui 🙂

            1. O preço dos automóveis realmente estabilizou nos últimos anos, mas qual é a sua inflação do carro acumulada desde o plano real? Por baixo 300% com certeza!
            2. O preço dos imóveis antes do “boom” não estavam estagnados?
            Eu lembro que em 2001, um apartamento de 1 dormitório custava no máximo 50k. Um vw gol pelado custava 20k.
            3. Como eu trabalho em instituição financeira, posso te afirmar que o processo de liberação do crédito imobiliário esta cada vez mais rigoroso. A única exceção é na faixa do MCMV(questões óbvias)
            3. Vamos ser sinceros: quem compra imóvel na planta? Em 99% dos casos, quem não tem dinheiro na mão para entrada. Quem não tem dinheiro da entrada(no mínimo 50%) sequer deveria cogitar procurar imóvel para comprar, pois não tem o mínimo de educação financeira e conhecimento básico de juros.
            4. Sobre a questão da família, minhas colocações pelo visto foram um prato cheio. Para quem tem condições, é até natural que a família ajude COMO PODE na aquisição de um bem. Quando falei sobre imóveis, sempre me refiro a imóveis residenciais, para fins de moradia, então esqueça os flats…
            5. Por fim, entendo que todos os argumentos do seus estudo são válidos, mas levam mais em consideração a parte dos imóveis na planta, ou recentemente entregues, destinadas a especuladores ou pessoas que buscam seu primeiro imóvel e vao utilizar o crédito imobiliário.

            Infelizmente, este efeito manada elevou o preço de todos os imóveis para patamares fora da realidade de muitos.

            Não acredito em colapso, ploc, descontos de 35%(Metade do dobro), principalmente para imóveis bem localizados e com padrão e qualidade de construção aceitáveis ou diferenciados.

            Acredito em estagnação dos preços por no mínimo uma decada, sendo corrídos pela nossa querida inflação.

      • Reply CA 22 de janeiro de 2014 at 12:50

        Vinicius,

        Agradeço pela sua participação no site e por trazer uma visão diferente.

        Só acho que a questão dos pais auxiliarem ainda é muito limitada e não decisiva para bolha, creio que os fatos demonstram isto. Também não concordo muito sobre visões muito estreitas, só consultando família, acho que temos que olhar para a floresta e não para a árvore, além de que, jamais podemos induzir pessoas a pensarem que ganhos passados são GARANTIAS para ganhos futuros, sabemos que não é assim.

        Sobre “soft land” (bolha “murchar” pela inflação corroendo preços dos imóveis ao longo dos anos), acho difícil na medida que SUPER-ESTOQUES já estão formados e se agravando a cada dia que passa, o ABSURDO de preços já supera o de várias bolhas em outros países, comparando quanto a incompatibilidade com renda no local, já tivemos até aumento muito relevante em desemprego (Salvador) o que alimenta um circulo vicioso que leva a queda mais aguda de preços e principalmente, porque nossa economia está se degradando muito rapidamente, logo, entendo que esta combinação de fatores torna inviável o soft land que você sugeriu.

        Vamos continuar acompanhando e mais uma vez, obrigado pela participação!!!

  • Reply Pedro 20 de janeiro de 2014 at 10:22

    Vou ajudar no apanhado de notícias. Pra começar:

    Quase 80% das ações do Ibovespa estão em queda em 2014; 5 delas caem mais de 10% – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3153074/quase-das-acoes-ibovespa-estao-queda-2014-delas-caem-mais

    Entre as empresas mais “castigadas” pela maior aversão do mercado a riscos em um País que deixou de trazer as perspectivas positivas de anos atrás, aparecem BRF (BRFS3), Bradespar (BRAP4), Sabesp (SBSP3), Ecorodovias (ECOR3) e Brookfield (BISA3), com respectivas perdas acumuladas de 11,57%, 11,20%, 10,73%, 10,68% e 10,43%, denotando um contexto ainda mais preocupante: cada uma pertence a um setor distinto, o que mostra que o momento ruim na bolsa pode estar se alastrando e afetando as mais diversas companhias, independentemente de seu modelo de negócio.

    Um setor que também não tem perspectivas tão boas e vê algumas de suas empresas registrado desempenho positivo desde 2 de janeiro é o imobiliário, com destaque para Cyrela (CYRE3) e MRV (MRVE3), com respectivos ganhos de 2,64% e 1,19% no período, em meio às prévias do último trimestre do ano anterior terem visto acima do que esperava o mercado, mesmo com o receio cada vez maior do mercado com a possibilidade estar se formando, no Brasil, uma bolha semelhante àquela da crise nos Estados Unidos

    • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 10:26

      Pedro,

      Obrigado pela contínua participação e colaboração. As outras indicações já foram aproveitadas neste último trabalho…

      A informação acima é interessante: além de 90% das construtoras terem visto o valor de suas Ações caírem em 2.013, em 2.014 (estamos apenas no começo do ano), 80% delas já viram o preço da Ação cair??? Esta é mais uma das muitas confirmações de que o mercado financeiro está gritando para o segmento imobiliário, a “plenos pulmões”: temos uma BOLHA IMOBILIÁRIA!!!

      • Reply Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 10:35

        Pedro, CA, um movimento que eu não tenho visto mais nas “destrutoras” são os fortes movimentos de fusões e aquisições que vimos há um pouco mais de anos atrás(AGRE, AGRA,ABYARA,PDG,KLABIN SEGAL, GAFISA, TENDA,etc…), só para citar algumas.
        Se o negócio está feio agora, mais do que antes, por que elas não começam a fundir-se mais ainda?

        Vão esperar ordem da Dilma para tal?

        • Reply Pedro 20 de janeiro de 2014 at 11:02

          E quem se interessaria em comprar empresas com mais de 100% do patrimônio em dívidas? As que tem cacife pra comprar também estão pela hora da morte… Senão, vejamos, Gafisa, Cyrela, PDG, Rossi e Brookfield, as 5 maiores… Acho que só a Cyrela está melhorzinha, não?

          CA, sim, no ano de 2014, apenas 5 empresas estão apresentando alta em suas cotações. 75% do índice no vermelho em 2014 até o momento. Acredito que é questão de tempo pra vermos 100% do IMOB no vermelho. E ainda tem a Viver que está fora do índice, mas continua na pindaíba.

          No acumulado dos 12 meses últimos, Eztec e Tecnisa vem se aproximando do zero em valorização. As duas com menos de 3% de ganhos neste ano, e caindo. Fecharam 2013 com ganhos de 15% e 11%, respectivamente.

          • Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 11:13

            Verdade, faz sentido…nos resta esperar para ver se a Dilma tem como fazer algumas bondades há mais no setor quando o “bicho pegar” para sua reeleição!!
            []´s

          • Bernardo 22 de janeiro de 2014 at 14:10

            O que vocês esperam de D. Dilma que foi capaz até de falir uma lojinha de R$ 1,99???

  • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 07:54

    Como de praxe, utilizarei os comentários para atualizar informações semanalmente, pelo menos até o momento em que seja lançado um novo trabalho.

    • Reply Vilmar 20 de janeiro de 2014 at 08:52

      Ótimo, vamos acompanhando os resultados.
      Os últimos posts foram um tremendo sucesso.
      Meus parabéns.

      • Reply CA 20 de janeiro de 2014 at 10:23

        Vilmar,

        Obrigado e valeu pelo apoio!!!

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